Punçao venosa

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RESUMO A preservação da rede venosa faz-se indispensável na assistência de enfermagem, pois o uso constante dessa via, para aplicação dos mais variados medicamentos, soros, antibióticos, sangue e seus derivados e para a coleta destinada à realização de exames laboratoriais leva a problemas cada vez mais sérios de visualização e acesso ao vaso. ? competência e responsabilidade do enfermeiro a administração de medicação por via endovenosa, o que lhe confere autonomia profissional e exige conhecimento técnico-científico com relação aos cuidados com infusão venosa. Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o tempo de troca da identificando os agen intravenosa. intercor intravenosa, evitando traduzem a necessid Swip view nent page oentes adultos, upção da terapia terrupção da terapia ções e flebites que ao da assistência mais apurada visando à prevenção de tais ocorrências.

Palavras-chave: Terapia intravenosa, assistência de enfermagem. INTRODUÇAO A infusão de medicação endovenosa proporciona um acesso direto ao sistema circulatório para administração de fluidos e drogas a pacientes que não podem tolerar medicações orais ou ue precisam da ação instantânea de drogas e finalização de administração de medicamento. l ) As vantagens da Infusão intravenosa sobre os acessos orais, intramusculares e subcutâneos são claras e se aplicam pr principalmente sobre as drogas que não podem ser absorvidas por outros acessos devido ao seu grande tamanho molecular ou por sua destruição pelos sucos gástricos; para as drogas com propriedades irritantes que podem causar trauma e dor, quando administradas por acessos subcutâneos ou intramusculares; para a necessidade de ação instantânea da droga em situações de mergência, na suspensão imediata da administração da droga frente a reações adversas ou de sensibilidade e no controle sobre a velocidade e a diluição em que as drogas são administradas. 2) Apesar destas vantagens, há desvantagens associadas à infusão intravenosa, as quais não são identificadas em outras terapias medicamentosas e que se agravam à medida que aumenta- se o número de combinação e associação de drogas, devido ? crescente produção de novas drogas e fluidos parenterais. As desvantagens específicas à administração de drogas venosas incluem: Interação medicamentosa, perda de drogas devido ? bsorção em frascos e sistemas de administração endovenosa, erros em técnicas de associação, complicações do choque por hipervolemia, extravasamento de drogas vesicantes, flebites e dificuldades de prevenir erros. 2) Há também as dificuldades inerentes aos dispositivos utilizados e execução da técnica de instalação e manutenção de acesso venoso, bem como as desordens locais, como rompimento de vasos com hemorragias, infiltrações e flebites. Em se tratando da via endovenosa, é necessário que o enfermeiro possua habilidade para o acesso ao sistema venoso, possibilitando sua utili ecessário que o enfermeiro possua habilidade para o acesso ao sistema venoso, possibilitando sua utilização para ministrar soluções e medicamentos. Esta habilidade é uma aptidão esperada principalmente em setores específicos do campo de trabalho da enfermagem. ? uma responsabilidade que engloba não só a realização da punção venosa com habilidade e técnica, mas também a seleção do local adequado para a punção e escolha do tipo de dispositivo a ser usado. Nestas escolhas há fatores que influenciam a decisão, como por exemplo o tipo de solução, o tempo de permanência provável da terapia ndovenosa, as condições gerais do doente e a disponibilidade de veias. (l) visualização e acesso ao vaso. Associadas a isso, a fragilidade capilar, a desnutrição e a esclerose venosa decorrentes da própria doença ou do tratamento agravam o problema de acesso vascular. Mesmo no caso de pacientes com boa rede venosa periférica, pode haver prejuízo com o tratamento prolongado. 3) É competência e responsabilidade do enfermeiro a administração de medicação por via endovenosa, o que lhe confere autonomia profissional e leva à necessidade de obter conhecimento técnico- ientífico sobre os mecanismos de administração de drogas utilizando esta via; con 3 técnico-científico sobre os mecanismos de administração de drogas utilizando esta via; conhecer as vias mais adequadas para obter um bom acesso venoso, adequado às necessidades da terapia prescrita pelo médico; utilizar fixações corretas para que haja uma vida mais longa do acesso venoso; identificar alterações locais decorrentes da infusão venosa e conhecer os efeitos adversos dos extravasamentos para garantir uma administração segura de medicamentos. Desse modo, fica evidente a importância do conhecimento, or parte do enfermeiro e equipe, acerca dos mecanismos que envolvem a instalação e manutenção do acesso venoso que possibilite segurança ao doente e a prevenção e detecção precoce de possíveis complicações e intercorrências.

Em nosso dia-a-dia da prática da assistência de enfermagem a doentes adultos, temos percebido falhas na administração do volume prescrito devido à interrupção da terapia por intercorrências, além de evidenciar lesões como flebites, infiltrações e hematomas, característicos de manejo inadequado de enfermagem nas situações de assistência durante infusão venosa. (4) Esse fato motiva este trabalho pela necessidade de avaliar a assistência prestada aos doentes em terapia endovenosa, visando à implementação de protocolos de enfermagem para essa necessidade. OBJETIVO Estabelecer protocolo de troca de acesso venoso periférico em adulto no prazo máximo de 72 horas pelo perfodo vespertino. METODOLOGIA Para o presente estudo foi realizada uma pesquisa bibliográfica. A construção do projeto fo 4 estudo foi realizada uma pesquisa bibliográfica.

A construção do projeto foi feito a partir de levantamento de material já publicado, constituído principalmente de artigos cientiTicos que e relacionem com o tema punção venosa periférica, No processo inicial de pesquisa, o intuito foi o levantamento de artigos que descrevessem os riscos de uma punção venosa periférica mal preservada, tais como flebites, hematomas, edemas entre outros. DESENVOLVIMENTOA flebite caracteriza-se por uma Inflamação na veia, em que as células endoteliais da parede venosa tornam- se inflamadas e ásperas, permitindo que as plaquetas alojem-se e fiquem aderidas na região, facilitando a formação de um processo inflamatório, que se denomina flebite. Aérea lesada fica sensivel ao toque e pode ficar dolorida. Portanto, ao primeiro sinal de ermelhidão ou queixa de sensibilidade, o local da inserção deve ser checado. Caso não seja tratada precocemente, a flebite pode prolongar a flebites, por sua vez, aparecem após 48 horas do início da infusão.

A formação da flebite é um processo que envolve um aumento na permeabilidade capilar, assim permitindo que as proteínas e fluidos extravasem para o espaço Intersticial. O tecido traumatizado continua a ficar inflamado mecânica ou quimicamente. O sistema imunológico causa acúmulo de leucócitos no local inflamado. Quando os leucócitos estão diminuídos, pirógenos estimulam o hipotálamo a umentar a temperatura corporal e também estimulam a medula óssea a liberar mais leucócitos. Dessa maneira, a vermelhidão e S corporal e também estimulam a medula óssea a liberar mais leucócitos. Dessa maneira, a vermelhidão e sensibilidade se intensificam em cada fase da flebite.

Ao microscópio, quando uma inflamação local for identificada, mudanças histológicas são observadas, com perda de células endoteliais, edema e presença de neutrófilos na parede da veia. (2) A tromboflebite por infusão é provavelmente a condição iatrogênica mais comum em pacientes hospitalizados e o esconforto que causa pode ser tão severo que alguns doentes sofrem mais da dor local da infusão do que a dor de uma intervenção cirúrgica. Além disso, o doente pode virtualmente perder todas as veias superficiais e isto pode trazer transtornos para outras terapias endovenosas que porventura anda se fazem infiltração ou extravasamento se constitui num dos principais motivos que induzem a interrupção da terapia venosa. 6) O tempo de manutenção da terapia intravenosa também depende das condições clinicas do paciente, tempo excedido a um período de 24 horas, na maioria dos casos. Durante a manutenção da terapia intravenosa, periférica, podem ocorrer falhas na infusão, impedindo que a terapia tenha continuidade numa mesma veia, sendo necessárianova inserção(7). Nesse contexto, é imprescindível que a equipe de enfermagem dispense cuidado de enfermagem satisfatório a todos os pacientes submetidos à terapia intravenosa, a fim de poupá-los de sucessivas punções e das conseqüências associadas. CONSIDERAÇOES GERAIS Estes dados confirmam a necessidade de organizar protocolos associadas.

CONSIDERAÇÕES GERAIS de assistência de enfermagem para inserções venosas e ostram a importância de se instituir um programa de educação continuada nesse item da assistência tanto para os profissionais pertencentes ao quadro quanto para os novos profissionais da equipe de enfermagem, estabelecendo a principio que a rotina de troca seje feita em até 72 horas da punção anterior pelo período vespertino.. REFERENCIAS 1. Smeltzer SC, Bare BG. Brunner e Suddarth: tratado de enfermagem médico-cirúrgica. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan. 2002. v. l,cap. 14, p. 203 211. 2. Phillips LD. Manual de terapia intravenosa 2. ed. , Porto Alegre: Artmed, 2001. 3.

Bonassa EMA. Enfermagem em quimioterapia. a reimpressão da 1 a ed. , São Paulo: Atheneu, 1996. 4. Triviños ANS. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987. 5. Thiollent M. Metodologia da pesquisa-ação. 6a ed. São Paulo: Cortez, 1994. 6. Feldstein A. Detect phlebitis and infiltration before they harm your patient. Nursing, 7 – NASCIMENTO E. Inserções intravenosas periféricas com catéter plástico. Análise do tempo de sobrevida em função do emprego de padrões e inovações tecnológicas. Tese de Doutorado, Escola paulista de Medicina da UNIFESP- sao Paulo, p. 1-137, 1999. |

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