Psicologia positiva

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Segundo Paludo e Koller (2007, p. 6): O movimento pela Psicologia Positiva teve início em 1998, quando o psicólogo Martin Seligman assumiu a presidência a American Psychological Association (APA). Segundo ele, a ciência psicológica vinha negligenciando o estudo dos aspectos virtuosos da natureza humana, o que pode ser confirmado por uma simples pesquisa no banco de dados da Psyclnfo.

Ao utilizar a palavra-chave “depressão” são encontrados 1 10382 artigos entre os anos de 1970 e 2006, por outro lado, a palavra-chave “felicidade” indica apenas 4711 artigos publicados no mesmo período, ou seja, menos da metade. Segundo Seligman, houve um esquecimento das ciências Psicológicas quando a visão positiva das ações do ser humano, endo apenas evidenciado os aspectos que lhe causam sofrimento, ou seja, aquilo que é visto de uma forma negativa. (apud. PALUDO; KOLLER, 2007, p. 3).

A Psicologia Positiva se objetiva em fazer florescer e funcionar o que o ser humano tem de Swipe to view next page positivo, causando um aspecto saudável no meio institucional, grupal e pessoal (PALUDO; KOLLER, 2007, p. 4). Para Sheldon e King (2001 a Psicologia Positiva é “o estudo científico dos aspectos virtuosos usuais presentes nos indivíduos, o que demonstra a preocupação central desse movimento, que seria estudar o que é típico, ordinário e usual na maioria os indivíduos” (apud PALUDO; KOLLER, 2007, p. 4).

Para Seligman (2002) o momento está propício para que os profissionais de Psicologia se insiram nos estudos da Psicologia Positiva e que o foco no conhecimento do ser humano seja modificado,” a Psicologia não deve estar restrita apenas a reparar o que está errado ou ruim, mas (re)construir qualidades positivas” (apud PALUDO; KOLLER, 2007, p. 4). Como na psicologia positiva se propõe reconstruir qualidades positivas, a psicoterapia breve também tem um trabalho de ressignificação dos comportamento concretos recodificados do mundo do paciente.

Assim como a psicoterapia breve, a psicologia positiva também se propõe a trabalhar o foco da demanda do sujeito, ou seja, tudo que o sujeito vivenciou não é abandonado, porém o trabalho terapêutico consiste em fazer florescer os aspectos positivos que o sujeito possa ter frente a sua realidade. Segundo o psicólogo entrevistado pelo grupo, a psicologia positiva busca um foco central, trabalhasse para que o sujeito encontre sua felicidade e seu propósito de vida.

Como por exemplo, ele cita uma mulher que queira ser livre, não tenha v felicidade e seu propósito de vida. Como por exemplo, ele cita uma mulher que queira ser livre, não tenha vontade de dar satisfações aos outros, mas ao mesmo tempo queira casar com um homem de uma outra cultura onde a mulher tem que estar sub os cuidados do homem. É importante que ela faça uma escolha consciente das consequências. Segundo Passareli e Silva (2007, p. 51 4): O bem-estar subjetivo é um importante componente da Psicologia Positiva. ? um aspecto que pode favorecer a maneira como vemos a nós mesmos e as outras pessoas, o que pode resultar em maior prazer em vivenciar as situações cotidianas e o relacionamento com nossos pares. Torna-se importante, cada vez mais, conhecer os aspectos relacionados a esse tema. Para Selifman e Csikszentmihalyi 2000): A Psicologia não deve se ater apenas ao estudo da doença, da fraqueza e das perdas; semelhante atenção deve ser dada ao estudo de forças e virtudes humanas. O tratamento psicológico não envolve apenas um reparo de algo que está quebrado, mas o cultivo do que há de melhor em cada indivíduo.

A Psicologia não deve ser concebida apenas como uma filial da Medicina preocupada com a doença ou a saúde, ela é muito mais abrangente, pois envolve o rabalho, a educação, a introspecção, o amor e o crescimento. No ano de 2002, Seligman publicou o livro Authentic Happiness – traduzido para o português no ano de 2004 -, onde há uma exposição de suas ideias de uma reflexões sobre a Psicologia Positiva e sua rel uma exposição de suas ideias de uma reflexões sobre a Psicologia Positiva e sua relação com a felicidade.

Para esse autor, a Psicologia Positiva teria três pilares. O primeiro seria o estudo da emoção positiva; o segundo, o estudo dos traços positivos, “principalmente as forças e as virtudes, mas também as habilidades, como a inteligência e a capacidade tlética”, e o terceiro, “o estudo das instituições positivas, como a democracia, a família e a liberdade, que dão suporte às virtudes que, por sua vez, apóiam as emoções positivas” (PASSARELI; SILVA, 2000, p. 14). Segundo nosso entrevistado, a psicologia positiva, mesmo objetivando olhar o sujeito como alguém com aspectos positivos no aqui e agora, ela poder ter sessões onde se busca conhecer a história do sujeito, o que lhe dá prazer, algo que tenha acontecido em sua infância que seja relevante para eles. Assim como a psicoterapia breve que tem por bjetivos estabelecer o foco em fatos presentes, mas sem se desvincular de fatos passados da história do sujeito.

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