Ambiente e desporto

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Impactes dos Desportos Radicais no Meio Ambiente 30 Ano Ciências do Desporto Ambiente e Desporto André Santos Ayrton Antunes Bruno Vieira Flávio Soares júlio Silva Janeiro 2011 Índice 1. 1 ntroduça04 1 0 Swipe to page 2. Definição Desportos Radicais 5 NO ar: 5 Na água:6 Na terra: 7 3. Definição Impacte Ambiental 10 5. Orientação 11 5. 1. Definição e História da Orientação 11 maioria dos elementos praticar este tipo de desportos, e visto serem desportos que a primeira vista não causam grandes danos no ambiente, estando associados a uma pratica desportiva cologlca.

O objectivo deste trabalho é tentar esclarecer e verificar quais são os efeitos provocados no ambiente por estes desportos e tentar transmitir aos leitores o que poderão fazer para os praticar de maneira a interferir o mínimo possível no ecossistema em que se encontram. 2. Definição Desportos Radicais Os Desportos Radicais são actividades que têm o objectivo de proporcionar a todos quantos procuram a evasão, a vertigem, a fuga ao dia-a-dia, a prática de uma actividade em contacto com a natureza, no absoluto respeito pelo ambiente e pelas normas de segurança.

Existem três tipos de meios em que se pode praticar desportos radicais, são eles através do ar, da terra e da água. No ar: • Parapente: semelhante a um planador, a “máquina” do parapente é constituída por uma asa em material flexível de onde provêm uma série de linhas de alta resistência às quais se suspende uma cadeira onde opera o piloto. Tem maior velocidade horizontal do que vertical e pode atingir, dependendo do modelo, pelo menos 55km/h. • Asa Delta: equipamento que descola e aterra utilizando unicamente a força motriz das pernas do piloto.

Necessita para descolar de um local elevado, com um bom desnível. ?? Balonismo: é possível distin uir dois tipos voo em balão: o voo cativo (a subida e descida lizada na presença de um faz-se através do arremesso do lastro (normalmente sacos de areia) ou então, aquecendo o ar contido no balão de maneira a fazê-lo subir até à altura de uma corrente de ar que se desloque na dlrecção desejada. • Pára-quedismo Na água: • Rafting: expressão que vem do termo Inglês “Rafts”, jangadas que os lenhadores norte-americanos utilizavam para acompanhar os troncos ao longo do rio.

Tornou-se conhecido na Europa e Estados Unidos nos anos 70, quando alguns aventureiros esolveram radicalizar e descer rios usando botes salva vidas. Consiste na descida de um no, ou parte deste, em águas bravas, nas quais um grupo, geralmente de seis pessoas, conduz um barco pneumático (o RAFT) por rápidos. O equipamento consiste num colete salva vidas, capacete e os remos. • Hidrospeed: trata-se da descida de rios rápidos, ou de águas bravas, com o aux[lio de uma pequena prancha.

Deitados de barriga para baixo, controla-se a pequena embarcação com o bater das pernas e pés, munidos de barbatanas. Pode-se, desta forma, conduzir a pequena prancha através dos remoinhos que e formam e dos obstáculos que vão surgindo ao longo do trajecto. • Skimming: actividade que consiste em deslizar sobre uma fina camada de água à beira-mar, com o auxílio de uma prancha de madeira (contraplacado) ou, de foam e fibra de vidro (como as pranchas de surf). • Kitesurf: trata-se de uma mistura entre o windsurf e o wakeboard.

Consiste numa espécie de prancha de windsurf puxada por um pequeno parapente (kite) que possibilita velocidade e efectuar muitas manobras na água. • Wakeboard: actividade semelhante ao snowboard, só que é praticada no mar. um barco puxa e o desportista pode “es ctividade semelhante ao snowboard, só que é praticada no mar. Um barco puxa e o desportista pode “esquiar” a grande velocidade sobre a água. • Windsurf: desporto indlvidual que necessita de vento e ondas, consiste em velejar sobre uma prancha de surf com uma vela. ?? Surf: consiste em deslizar na crista de uma ondas em pé sobre uma prancha. • Jet-ski: semelhante à mota de água mas mais rápido e mais manobrável do que a esta. • Bodyboard: consiste em “apanhar” as ondas deitado sobre uma prancha. • Canoagem: desporto praticado em canoas e caiaques, em mar, rios, lagos, águas calmas ou agitadas. ?? Mergulho Na terra: • Paintball: é um jogo de equipa que exige reacções rápidas e pensamento estratégico. Usualmente é praticado entre duas equipas que competem por atingir um objectivo que é comum.

Teve origem nos USA e pode ser encarado como uma actividade de descontracção, anti-stress, em que o contacto pessoal e com a natureza sai privilegiado. O paintball é essencialmente um jogo de estratégia onde duas equipas disputam a vitória ao ar livre ou em recintos fechados. Com a utilização de marcadores (armas) que atiram bolas de tinta, os jogadores protegidos com máscara e amuflado têm por objectivo alcançar o campo do inimigo. • Rappel: actividade que permite a descida de paredes íngremes com recurso a equipamentos de escalada ou espeleologia.

Existem várias tecnicas de rappel: invertido, suspenso e apoiado. Fazer rappel é fazer uma descida de uma encosta através de uma corda, a qual está segura ao topo dessa encosta. • Escalada: a escalada consiste em subir paredes naturais ou artificiais íngremes, com o objectivo de alcançar determinado pont subir paredes naturais ou artificiais íngremes, com o objectivo de alcançar determinado ponto mais elevado em relação ao ponto e partida. Para a prática segura desta actividade utilizam-se normalmente equpamentos adequados como cordas, arnêses, mosquetões, presas. ?? Canyoning: mistura de alpinismo com espeleologia, praticada em rios de montanha escarpados com desníveis acentuados e baixos caudais. Consiste na descida de cursos de água através de diversas técnicas de progressão. • Slide: actividade que consiste em atravessar vales, por cima de rios ou de outros locais inóspitos, deslizando com uma roldana, por um cabo de aço. • Tlrolesa: actividade que consiste em passar por cma de um bstáculo natural, em que apenas é necessário deslizar suspenso sobre um cabo horizontal, fazendo-se deslizar com o auxilio da tracção das mãos. ?? Cordas paralelas: atravessar obstáculos utilizando para o efeito duas cordas paralelas sobrepostas, uma para apoio dos pés e outra das mãos, deslocando-se a passos laterais para o destino pretendido. • Provas de orientação: esta actividade pode ser praticada a pé, de bicicleta, de carro, em todo o terreno ou mesmo em canoa. Consiste em percorrer uma determinada distância, individualmente ou em grupo, num tempo limite de realização. Poderão ser utilizados alguns meios auxiliares como mapas, bússola, escalímetro, GPS, conforme o nível pretendido.

A escolha do percurso e a capacidade de se orientar através da floresta, mata ou ambiente urbano, são a essência da orientação. • Trekking: marcha na montanha em que se fazem passagens em rios e também escaladas. • BTT: a bicicleta todo-o-terreno é dotada de uma enorm passagens em rios e também escaladas. • BTT: a bicicleta todo-o-terreno é dotada de uma enorme versatilidade e robustez, permitindo explorar extensas regiões. • Espeleologia: para muitos esta ciência é também um desporto.

A exploração de uma cavidade implica grande esforço físico. Descer a grandes profundidades, percorrer grandes distâncias, ultrapassar obstáculos quase intransponíveis ou rastejar na lama. • Todo-Terreno: tal como o nome indica este desporto é praticado em caminhos que um carro normal não poderia passar, com subidas e descidas a pique, passagens de pontes, obstáculos, lamas pedras, e areia. • SnowBoard: consiste em deslizar em cima de uma prancha sobre a neve. ?? Montanhismo • Skate • Karting um pequeno carro designado Kart consegue atingir velocidades na ordem dos 1 SOkm/h. O piloto vai sentado a cerca de 5 cm do chão. Estas actividades, que têm por natureza um elevado grau de risco para a saúde e segurança dos consumidores, devem ser praticadas com cautela, devendo ser facultada toda a informação de segurança para o efeito e deve também o consumidor assegurar-se que o formador que habitualmente acompanha os praticantes destas actividades tem os devidos conhecimentos técnicos. 3.

Definição Impacte Ambiental O termo “impacto ambiental” é definido como toda alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, ausada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das actividades humanas que directa ou indirectamente, afectam a saúde, o bem-estar da p ualidade do meio Segundo Medeiros (1995), a avaliação de impacto ambiental (AIA) deve ser concebida antes de tudo como um instrumento preventivo de política pública e só se torna eficiente quando possa se constituir num elemento de auxílio à decisão, uma ferramenta de planeamento e concepção de projectos para que se efective um desenvolvimento sustentável como forma de se sobrepor ao viés economicista do processo de desenvolvimento, ue aparecendo como sinónimo de crescimento económico, ignora os aspectos ambientais, culturais, políticos e sociais.

Assim sendo, os grandes empreendimentos, sejam eles económicos, turísticos, industriais ou imobiliários, que em maior ou menor escala foram ou irão ser implantados na área de análise desse estudo, podem ser avaliados, ainda que qualitativamente, através dos danos causados ou dos benefícios auferidos pela implantação dos mesmos. Além dos impactos ao ambiente natural, não há como implantar empreendimentos sem promover a desorganização da vida social e cultural da localidade, traduzida specialmente por novos hábitos de consumo e necessidades monetárias e o abandono das actividades produtivas tradicionais. 5. Orientação 5. 1. Definição e História da Orientação A Orientação é um Desporto recente em Portugal, mas tem já 100 anos de existência enquanto desporto organizado.

Com efeito, terá sido em Bergen – Noruega , no ano de 1897, que se organizou a primeira actividade desportiva de Orientação. Os países nórdicos são ainda hoje, aqueles onde a modalidade tem maior implantação, mobilizando um número de praticantes que coloca a Orientação entre os cinco desportos mais praticados na Escandinávia. A maior prova do mundo r Orientação entre os cinco desportos mais praticados na Escandinávia. A maior prova do mundo realiza-se anualmente na Suécia, “5 dias da Suécia”, com um número record de 25 000 participantes. A Orientação é uma das modalidades desportivas que mais tem crescido nos últimos anos em Portugal!

A competição concilia-se com o lazer, num espaço que proporciona um permanente contacto com a Natureza. Cada pessoa escolhe o seu ritmo em função dos desafios que determinou, encontrando-se consigo mesma e, simultaneamente, permitindo conhecer novas pessoas, azer novos amigos. Na partida, cada praticante recebe um mapa onde estão marcados pequenos círculos que correspondem a pontos de controlo, materializados no terreno pelas “balizas” (prismas de cores laranja e branca), que estão acompanhadas de uma estação electrónica (elou um pequeno picotador). Introduzindo o seu identificador (ou picotando o seu cartão de controlo) o praticante comprova a passagem por cada ponto.

A escolha do itinerário entre cada ponto de controlo é uma opção do próprio praticante! Cada ponto é uma meta e, simultaneamente, a partida para um novo desafio. Cruzando rados, ribeiros e florestas, o praticante sente-se parte integrante do espaço que percorre… A velocidade de movimento tem que ser acompanhada pela velocidade de raciocínio para ler o mapa e interpretar a relação mapa / terreno, ponderar sobre as várias opções de itinerario, decidir! A Orientação é praticada, em Portugal, nas seguintes disciplinas diferentes: Orientação Pedestre, Orientação em BIT, Corridas de Aventura e Trail Orienteering, este último prioritariamente para deficientes motores. Todavia, para deficientes motores.

Todavia, para além destas disciplinas com uadros competitivos nacionais e internacionais, são também organizadas provas de Orientação a cavalo, em canoa, etc.. As provas de Orientação são regra geral realizadas durante o dia. Contudo, há também provas nocturnas com grande adesão de As provas do calendário da Federação Portuguesa de Orientação são abertas a todas as pessoas de qualquer idade, havendo sempre percursos para principiantes (fácil curto e fácil longo). A distância e a dificuldade dos percursos de Orientação variam em função da idade e do nível técnico dos praticantes, possibilitando participação dos sete aos noventa e sete anos… para participar solicite informações detalhadas aos Clubes organizadores ou ? própria Federação.

Os mapas de Orientação são elaborados de acordo com as normas internacionais da modalidade. Para a competição, os mapas usados são normalmente com escalas de 1/10 000 ou 1/1 5 000, usando-se, contudo, escalas maiores, entre 1/2 000 e 1/5 000, para actividades de iniciação e / ou promoção. O terreno “tradicional” para a prática da modalidade deverá ter muitos pormenores do relevo, ter floresta limpa e pouca vegetação rasteira. No entanto, a Orientação pode ser praticada em qualquer lugar desde que exista um mapa dessa área. As provas em parques / jardins e mesmo em áreas urbanas das cidades são cada vez em maior número e com grande adesão. 5. 2.

Impactes da Orientação no Meio Ambiente Os impactes ambientais causados pela Orientação são provocados pela exploração desordenada e mal planejada, des ambientais causados pela Orientação são provocados pela exploração desordenada e mal planejada, destacam-se três, sob a acção directa da sua utilização: • Fauna – Os impactos em relação à fauna ainda não são bem onhecidos, mas sabe-se que existe uma alteração quanto ao número de espécies, tendo um aumento das espécies mais tolerante a presença do homem, uma diminuição aos mais senswels. • Solo – Os principais impactos causados ao solo são: a compactação e a redução da capacidade de retenção de água pelo solo, alterando assim a capacidade de sustentar a vida vegetal e animal do ambiente, seguido pela erosão. ?? Vegetação – Os impactos causados levam a extinção local de plantas por choque mecânico directamente e indirectamente causado pela compactação do solo, a erosão deixa de maneira xposta às raízes das plantas comprometendo sua sustentação e tornando – as vulneráveis a contaminação de suas raízes por pragas, além das alterações que ocorrem no ambiente. 5. 3. Formas de Reduzir o Impacto Ambiental da Orientação Uma análise à literatura permite verificar que, tendo em conta a possível ocorrência de impactes negativos decorrentes da prática dos DN ‘ s, têm sido propostas, e postas em prática, formas de os minimizar. Assim, Limón e Múgica (2002) referem que, com o intuito de garantir que os impactes ne ativos sejam minimizados, é prefer[vel aumentar os antes, de forma a PAGF 30

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