Manoal de boas praticas

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Controle de Pragas Módulo Especial III Núcleo de Atividades Gerais Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar HRT, Revisão 2007 DGST / HRT / NAG / NCIH 2 Comissão de atualização do Programa de Controle de Pragas do HRT: Júlio César de Oliveira Carneiro – chefe do Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar (NCIH) Eládio Homero da Silva – chefe do Núcleo de Macedo – chefe do N Casarotto pessoa LI Swipe to r. page Borges – Diretoria Ad irie”‘ técnico de segurança Isela Mishima de ética Irene Maria gem Neuber Galeno rL’ins Santana — a, Higiene e Medicina o Trabalho Participação especial: Luiz C sar Kenupp Rodrigues de Souza — químico da Empresa Ipanema Revisão: Raziran Temporim de Almeida Alencar – Diretora Administrativa Leopoldo de Siqueira Ribeiro – Diretoria Administrativa Maria Terezinha Mendes Gama – chefe do Núcleo de Educação Permanente em Saúde (NEPS) Wylliene Barros Cavalcante – enfermeira / NCIH Adriana Magalhães – enfermeira / NCIH José Nilson Simplício chefe do Núcleo de Manutenção e Reparo Antônia Pinheiro da Costa – encarregada de limpeza da empresa Ipanema Jussara Ouverney Medeiros Pontes – nutricionista da empresa Sanoli Agradecimento: Ao Dr. José Aldo Gomes Alves, instrutor do curso de “Manejo Integrado das Pragas Urbanas” realizado no HRT, entre março e junho de 2000, pelo incentivo e participação na implantação inicial do Programa de Controle de Pragas no HRT. moscas, mosquitos, ratos e camundongos) podem se constituir em vetores de agentes infecciosos, além de prejudicar o conforto de usuários e profissionais e causar danos em equipamentos e na rede elétrica. m conjunto de situações favorece a entrada, instalação, reprodução e proliferação desses agentes nos hospitais: o Elevado fluxo de pessoal (pacientes, visitantes, quipe de saúde, estudantes, funcionários em geral); o Entrada de alimentos e de materiais diversos, geralmente embalados em caixas de papelão, forma que também muitas vezes são armazenados; o Janelas e portas sem a devida proteção ou permanentemente abertas; o Práticas de alimentação inadequadas, com geração de resíduos mal acondicionados e em vários locais do hospital; o presença de goteiras, infiltrações, águas empoçadas, além de tubulação de águas pluviais e bueiros mal conservados; o Má conservação ou manutenção de ralos permanentemente abertos; o Déficit de manutenção e superfícies com pintura danificada, frestas, rachaduras; o Espelho de interruptores e tomadas ausentes ou danificados; o Manutenção inadequada de ambientes e compartimentos em geral, (galerias, shafts, caixas de força, depósitos, arquivos); o Depósito de material, inservfi,’el ou não, de forma inadequada e desnecessária; o Acondlcionamento, transporte e destinação de resíduos inadequados; o Limpeza ou higienização insuficientes; o Proximidade de áreas verdes, com vegetação atrativa às pragas e criadouros de insetos. O manejo integrado de pragas.

O manejo ntegrado de pragas reforça um conjunto de medidas que atuam também nos fatores favoráveis de instalação e manutenção desses agentes nos ambientes. As medidas preventivas e corretivas diminuem o foco na utilização de a agentes nos ambientes. As medidas preventivas e corretivas diminuem o foco na utilização de agentes quimicos (inseticidas e raticidas). A Secretaria de Estado de Saúde do DF, por meio da portaria NO 27/94 – SES, de 28 de setembro de 1994, aprovou o Manual de Controle de Pragas Urbanas em Área Hospitalar e estabeleceu a necessidade de cada hospital possuir um Programa e Controle de Pragas apoiado no manejo integrado, conforme as orientações contidas no Manual.

No HRT, ao longo do curso de “Manejo Integrado das Pragas Urbanas”, realizado no período de março a junho de 2000, foi elaborado o Programa de Controle de Pragas no HRT, que agora está sendo atualizado e implementado, fruto do trabalho desenvolvido pela comissão especial criada pela Ordem de Serviço DRST de 31 de março de 2006. Estas orientações devem ser utilizadas também nas unidades básicas e mistas de saúde da DRST. DGST / NAG / NCIH 4 Diretrizes do programa de controle de pragas 1. 1 Manipulação mbiental São medidas preventivas e corretivas que evitam ou dificultam o abrigo e as fontes de alimentação e água de roedores e insetos sinantrópicos. Essas ações dependem diretamente da implantação e manutenção das Normas e Rotinas de Limpeza e Higienização Hospitalar, do Programa de Gerenciamento de Resíduos em Serviços de Saúde (PGRSS) e de atividades programáticas de manutenção predial. 1. 1. Remoção ou limitação das fontes de alimentos (resíduos alimentares) o o Manutenção da limpeza das áreas hospitalares, sobretudo cozinha, copas e os ambientes utilizados para o lanche das quipes; Criar espaços especiais (copa) para o lanche dos servidores, limitando os pontos de lanche inapropriados, sobretudo em ambientes sobretudo em ambientes de atenção aos pacientes (posto de enfermagem, sala de prescrição); Em algumas situações, onde não for possivel constituir copas, é necessário estabelecer horário para refeição, de forma a permitir a limpeza sistemática do ambiente; Recolhimento, acondicionamento e destinação de resíduos alimentares de forma adequada; Controlar a entrada de alimentos e evitar a guarda de alimentos por parte de pacientes, visitantes e acompanhantes. . 1. 2 Diminuição ou eliminação das fontes de água o o o Manter áreas e superfícies secas; Conserto de goteiras, infiltrações e de instalações hidráulicas com vazamento; Manutenção de rede pluvial desobstruída e em bom estado, evitando eliminando águas empoçadas. 1 . 1. Eliminação de abrigos 0 0 0 0 00 0 0 0 Elaborar, implantar e manter um programa de manutenção predial e realizar o monitoramento e reparos de áreas, superffcies e instalações; Bloqueio dos pontos de acesso das pragas através de telas e vedação de orifícios desnecessários em paredes e pisos; Vedação e ralos desnecessários; Manter sempre fechados os ralos, trocando os ralos que não possuam sistema de vedação por aqueles com grelha rotativa; Evitar armazenagem de materiais e medicamentos em caixas de papelão (substituir por recipientes de plástico); Armazenamento sobre pallets deve permitir a limpeza do ambiente (afastados da parede e com altura de, no mínimo, 40cm); Manter área verde desmatada e com gramado aparado; Remover entulho e material desnecessário, evitando depósitos de materiais, equipamentos, móveis e papéis dentro e fora do hospital; Manter conservadas camas, cadeiras, outros óveis e equipamentos que sirvam de abri Manter conservadas camas, cadeiras, outros móveis e equipamentos que sirvam de abrigos a animais sinantrópicos. DGST / NAG NCIH 1. 2 Educação em saúde Incentivar o conhecimento sobre as pragas e as consequências de sua presença e propagação, assim como a participação das equipes nas medidas de prevenção.

As medidas educativas devem ser desenvolvidas junto às várias equipes profissionais e também junto aos alunos, pacientes, acompanhantes e visitantes. o Cada equipe profissional deve desenvolver um programa de educação permanente, que também inclua os temas: manejo ntegrado de pragas e acondicionamento de resíduos (PGRSS); Os usuários devem receber orientações básicas sobre higiene e os cuidados com alimentos no hospital. 1. 3 Monitoramento de pragas Comunicar a ocorrência de pragas no ambiente hospitalar, conforme o fluxograma (Anexo 1), é uma responsabilldade de todos. Independentemente deste fato, uma equipe treinada pelo NAG deve cuidar do monitoramento periódico e sistemático.

Todas as dependências do hospital, inclusive a parte externa, devem ser monitoradas conforme um programa de monitoramento de pra [vos, métodos, recursos a desinsetização) é indicado quando as ações preventivas e corretivas mostram-se ineficazes para controlar a infestação. O controle químico exige conhecimento técnico e somente deve ser indlcado por profissional especializado na qualidade de responsável técnico. Devem ser utilizados produtos domissanitários registrados e aprovados para a finalidade. A preparação e aplicação exigem cautela e somente podem ser feitas por técnicos legalmente habilitados. O Anexo 2 contém instruções para o controle químico de pragas. A desratização e a desinsetização periódicas nos estabelecimentos de saúde a SES-DF foram definidas na Portaria SES-DF na 150, de 18 de dezembro de 2003. Programa de controle de pragas do HRT 1. Gerenciamento do programa O Programa de Controle de pragas no HRT é coordenado pela Diretoria Administrativa que conta com a colaboração do grupo de trabalho composto por representantes dos seguintes setores: Núcleo de Atividades Gerais Núcleo de Manutenção e Reparo Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar DGST NAG / NCIH 6 Núcleo de Nutrição e Dietética Núcleo de Educação e Treinamento em Saúde Responsável pelo PGRSS Núcleo de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho Sempre que ecessário, entrar em contato com a Gerência de Controle de Zoonose da SES-DF. As empresas contratadas de alimentação e limpeza devem colaborar com as ações próprias do serviço contratado e em tarefas específicas indlcadas pelo grupo de trabalho. 1. Plano de ação (2007) Atividade Elaborar subprogramas específicos: Programa de monitoramento de pragas Programa de educação em manejo integrado de pragas e PGRSS Programa de manuten ao redial Instituir medidas educativas, conforme o su e educação p pnGF g Programa de manutenção predial Instituir medidas educativas, onforme o subprograma de educação permanente alcançando todas as equipes profissionais Visitar e inspecionar as áreas hospitalares interna e externa, identificando os focos das pragas e as dificuldades de higiene, acondicionamento de lixo e manutenção da estrutura física Realizar manutenção corretiva em todas as áreas, em especial nas áreas com presença de pragas Diminuir progressivamente os pontos de alimentação inadequados Implantar o PGRSS em cada setor Competências DA/ Grupo de trabalho Prazo 90 dias Chefia dos setores / NETS / DA / NCIH DA / NAG 180 dias 60 dias e depois mensalmente DA/ Manutenção DA/ Nutrição DA / Gestor do PGRSS Realizar limpeza e desinfecção em todas as áreas, Empresa de conforme rotinas estabelecidas limpeza / NAG Controlar as pragas existentes usando os métodos necessarios (em geral químico) de acordo com a área e o tipo de praga Realizar a desratização e a desinsetização periódicas conforme a Portaria SES-DF no 150 (Este serviço deve ser acompanhado e certificado) Elaborar relatórios gerais de monitoramento e controle Elaborar relatórios sobre sltuações específicas: dificuldades para eliminação de pragas, descoberta de focos, etc.

Manter cronograma de monitoramento ue deve ser aprazado de acordo com o local e a incidência de pragas Empresa de limpeza NAG Empresa de limpeza / NAG NAG NAG NAG / NCIH 7 Anexo 1- Fluxo de informações no controle de pragas Qualquer servidor ou usuário Chefe do setor / unidade ou Supervisor de enfermagem NCIH Diretoria Administrativa / DGST Núcleo de Atividades Gerais Serviço de limpeza Núcleo de manutenção Responsável técnico pelo controle químico DGST HRT / NAG / NCIH 8 Anexo 2: Formulário de Monitoramento de pragas Setor: Hora: Data: Pragas Identificadas: Ratos: Baratas: Formigas: Percevejos: Pulgas: Aranhas: Moscas: Mosquitos: Pombos: Escorpiões: Outros: Amarelo Preto Ratazana Grande Pequenas Rato preto Pequena Cortadeiras Camundongo Tipo: Observações (Descrever o local, foco, dificuldade para o controle): eliminação das infestações já existentes, mas também requer paralelamente a adoção de medidas preventivas da penetração e instalação de pragas, bem como, medidas corretivas do meio ambiente, buscando eliminar os fatores que estão facilitando a vida dessas pragas. (Elaborado por Luiz César Kenupp Rodrigues de Souza, RT Químico da Empresa Ipanema) Instruções Gerais: Para o bom êxito e segurança do processo e controle químico, é necessário observar: Ações de controle químico devem ser do conhecimento da Diretoria Administrativa, que por sua vez informará os setores/unidades o horário e os locais a serem desinsetizados e ou desratizados. Seguir sempre orientações de responsável técnico legalmente habilltado disponibilizado por meio do contrato com empresa de limpeza e higienização que definirá o melhor produto dentro do princípio de evitar qualquer dano à saúde das pessoas, usuários ou profissionais.

Qualquer ação de controle químico deve estar respaldada em normas e rotinas técnicas, inclusive consultando Gerência de Controle de Zoonose da SES-DF, em caso de dúvidas. É indispensável a prescrição do produto em formulário próprio com o devido detalhamento do processo de aplicação pelo referido responsável técnico. O profissional que faz a preparação e a aplicação do produto deve estar habilitado por meio de treinamentos e certificações legalmente definidos. Os produtos devem ser manipulados e ou aplicados com uso de equipamentos de proteção individual adequados para o processo químico empregado. (Rotina detalhada e produtos qu[micos utilizados no HRT complementam o Anexo 2 e estão disponíveis no NAG e NCIH)

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