A condição humana – hanna arendt

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A Condição Humana Hannah Arendt “O que torna tão difícil suportar a sociedade da massa não é o número de pessoas que ela abrange, ou pelo menos não é este o fator fundamental. Antes, é o fato de que o mundo entre elas perdeu a força de mantê-las juntas, de relacioná- las umas às outras e de separá-las”. A Condição Humana (Hannah Arendt) Sumário 1. Introdução . Swipe to page 04 2. Biografia • • 3. Livros de Hannah Arendt . 4. A condição humana — 5. Filme “Os escritores da liberdade” — — 6. Conclusão 7. Bibliografia l. INTRODUÇAO

O presente trabalho foi elaborado com o objetivo de mostrar Johanna Arendt, em Linden-l_immer, hoje bairro de Hanôver, Alemanha, 14 de outubro de 1 906, foi uma filósofa politicaalemã de origem judaica, uma das mais influentes do século XX. A privação de direitos e perseguição na Alemanha de pessoas de origem judaica a partir de 1933, assim como o seu breve encarceramento nesse mesmo ano, fizeram-na decidir a emigrar. O regime nacional-socialista retirou a nacionalidade dela em 1937, o que lhe tornou apátrida até conseguir a nacionalidade estadunidense em 1951.

Trabalhou como jornalista e professora universitária e publicou obras importantes sobre filosofia politica. Contudo, rechaçava ser classificada como “filósofa” e também se distanciava do termo “filosofia pol(tlca”; prefena que suas publicações fossem classificadas dentro da “teoria política”. Arendt defendia um conceito de “pluralismo” no âmbito polltico. Graças ao pluralismo, o potencial de uma liberdade e igualdade politica seria gerado entre as pessoas.

Importante é a perspectiva da inclusão do Outro. Em acordos políticos, convênios e leis, devem trabalhar em níveis práticos pessoas adequadas e ispostas. Como frutos desses pensamentos, Arendt se situava de forma crítica ante a democracia representativa e preferia um sistema de conselhos ou formas de democracia direta. Entretanto, ela continua sendo estudada como filósofa, em grande parte devido a suas discussões críticas de filósofos como Sócrates, Platão, Aristóteles,entre outros.

Justamente graças ao seu pensamento independente, a teoria do totalitarismo (Theorie der totalen Herrschaft), seus trabalhos sobre filosofia existencial e sua reivindica 33 (Theorie der totalen Herrschaft), seus trabalhos sobre filosofia xistencial e sua reivindicação da discussão política livre, Arendt tem um papel central nos debates contemporâneos. Como fontes de suas investigações Arendt usa, além de documentos filosóficos, políticos e históricos, biografias e obras literárias. Em 1924, começou seus estudos na universidade de Marburg e durante um ano assistiu às aulas de filosofia.

Heidegger, pai de fam(lia de 35 anos (um de seus professores de Filosofia), e Arendt, estudante, dezessete anos mais jovem que ele, foram amantes, ainda que tivessem de manter em segredo a relação por causa das aparências. No começo de 1926, ela ão aguentava mais a situação e decidir trocar de universidade, indo para a universidade Albert Ludwig de Freiburg. Ela também estudou filosofia na universidade de Heidelberg e se formou em 1928 sob a tutoria de Karl Jaspers, com a tese O conceito de amor em Santo Agostinho.

Arendt havia levado uma vida muito recatada em Marburg como consequência do segredo de sua relação com Heidegger; mantinha amizade apenas com outros alunos. Em Heidelberg, ampliou seu círculo de amigos. Em 1933 (ano da tomada do poder de Hitler) Arendt foi proibida de escrever uma segunda dissertação que lhe daria o acesso o ensino nas universidades alemãs por causa da sua condição de judia. Conseguiu escapar da Alemanha e passou por Praga e Genebra antes de se mudar para Paris, onde trabalhou pelos 6 anos seguintes com crianças judias expatriadas.

Foi presa (uma segunda vez) na França conjuntamente com o marido, o operário e “marxista crítico” Heinrich Blutcher, e aca França conjuntamente com o marido, o operário e “marxista critico” Heinrich Blutcher, e acabaria em 1941 por partir para os Estados Unidos, com a ajuda do jornalista americano Varian Fry. Em 1953 é contratada como professora da Universidade de Chicago onde ensina até 1967, ano em que se muda para Nova York e passa a lecionar na New School of Social Research, instituição onde se manterá até à sua morte em 1975.

O trabalho filosófico de Hannah Arendt abarca temas como a política, a autoridade, o totalitarismo, a educação, a condição laboral, a violência, e a condição de mulher. Uma filosofa critica-reflexiva que buscava a harmonia social, enxergava a humanidade como um corpo que precisa unir seus membros(povos) para se manter vivo,e via a necessidade de um mundo sem fronteiras sociais e culturais,onde as divisões oliticas não dividam os povos,onde os valores étnicos estejam Acima políticos,onde o ser humano deve ser mais valorizado que o sistema sócio-econômico-político.

Os sistemas existirem para o homem e não o homem para os sistemas. um mundo onde o homem seja livre para refletir o que é melhor para todos. trazendo a responsabilidade social para os povos,e assim produzirem as tão sonhadas soluções. Contrário ao que vivemos hoje onde lideres decidem por nações. Hanna foi uma mulher afrente de seu tempo. 2. 1 LIVROS QUE HANNAH ARENDT PUBLICOU Hannah Arendt lançou seu primeiro livro em 1951, “As origens do otalitarismo”, consolidando seu prest[gio como uma das maiores figuras do pensamento político ocidental.

Sete anos depois lança o livro “A condição humana”, mais que uma resposta ? político ocidental. Sete anos depois lança o livro “A condição humana”, mais que uma resposta à pergunta sobre como e por que foi possível o totalitarismo, e mais que um exame da relação entre totalitarismo e tradição, converteu-se em uma fenomenologia das atividades humanas fundamentais no âmbito da vida ativa – o trabalho, a obra ou fabricação e a ação, sendo o 4 livro da sua carreira. Hannah publicou ao todo 38 livros.

SOBRE A REVOLUÇAO Desde 1789, numerosas revoluções têm seguido o script trágico de sectarismo e autoritarismo em que um grupo de radicais políticos toma o poder violentamente em nome da libertação dos oprimidos e da promoção do bem comum, mas, uma vez no comando, eles começam a aniquilar-se e a perseguir os ditos “inimigos da revolução”. A partir das grandes transformações politicas do século XVIII, Hannah Arendt identifica as principais linhas de força das revoluções modernas, apontando suas contradições e analisando as motivações de seus protagonistas.

EICHMANN EM JERUSALEM Em 1960, seqüestrado num subúrbio de Buenos Aires por um comando israelense, Adolf Eichmann é levado para Jerusalém, para o que deveria ser o maior julgamento de um carrasco nazista depois do tribunal de Nuremberga Mas, durante o processo, em vez do monstro sanguinário que todos esperavam ver, surge um funcionário medíocre, um arrivista incapaz de refletir sobre seus atos ou de fugir aos clichês burocráticos. É justamente ar que o olhar lúcido de Hannah Arendt descobre a “banalidade do mal”, ameaça maior às sociedades democráticas.

Numa mescla rilhante de jornalismo político e reflexão filosófica, Arend sociedades democráticas. Numa mescla brilhante de jornalismo politico e reflexão filosófica, Arendt investiga questões sempre atuais, como a capacidade do Estado de transformar o exercício da violência homicida em mero cumprmento de metas e organogramas. HOMENS EM TEMPOS SOMBRIOS (ED. DE BOLSO) Este livro reúne ensaios biográficos de homens e mulheres que viveram os “tempos sombrios” da primeira metade do século XX, marcados pela emergência do totalitarismo na forma do nazismo e do stalinismo.

Mergulhando em mundos internos tão díspares como os de Hermann Broch e João XXIII, Rosa Luxemburgo e Jaspers, Isak Dinesen e Bertold Brecht, Heidegger e Walter Benjamin, Hannah Arendt submete a uma reflexão apaixonada, e por vezes implacável, os erros e acertos dessas personalidades, suas culpas e vitórias, responsabilidades e irresponsabilidades perante a realidade que enfrentaram. A beleza destes relatos reside na sólida crença de Arendt na solidariedade e dignidade humanas, valores morais capazes de impedir o triunfo do niilismo e do totalitarismo numa época de experiências catastróficas.

Esta reedição em versão econômica traz também o posfácio de Celso Cafer com um perfil da autora, presente na edição anterior. A CONDIÇÃO HUMANA A versão definitiva de A condição humana, mais que uma resposta à pergunta sobre como e por que foi possível o totalitarismo, e mais que um exame da relação entre totalitarismo e tradição, converteu-se em uma fenomenologia das atividades humanas fundamentais no âmbito da vida ativa – o trabalho, a obra ou fabricação e a ação.

Arendt principia sua investigação com o exame d trabalho, a obra ou fabricação e a ação. Arendt principia sua investigação com o exame da relação entre a condição humana e a vita activa, definida em contraposição à vita contemplativa, mas visa antes de tudo a transcender a caracterização tradicional das atividades e da relação entre elas com vistas a uma indagação sobre o significado das próprias atividades e das transformações em seu caráter na era moderna.

A PROMESSA DA POLÍTICA A promessa da politica reúne textos inéditos da teórica política Hannah Arendt (1906-1975), uma das mais importantes pensadoras do século 20. O volume, que tem como base dois rojetos iniciados pela autora na década de 1950, época em se dedicou à investigação do marxismo, é dividido em seis partes: “Sócrates”, “A tradição do pensamento político”, “A revisão da tradição em Monstesquieu”, “De Hegel a Marx”, “O fim da tradição” e “Introdução na política”. ? um exame cr[tico de todo o pensamento político ocidental, mostrando como Arendt compreende o fracasso dessa tradição em explicar a ação humana. “A promessa da politica convida os leitores a se juntar a Arendt e aos companheiros de sua predileção numa viagem abrangendo uitas terras e séculos”, afirma o organizador Jerome Kohn, que foi assistente da autora e hoje é diretor da Biblioteca Hannah Arendt. “Durante a viagem, muitos leitores poderão se deparar com julgamentos de que discordam, mas encontrarão certamente muita coisa que diz respeito ao seu país e sua época. … ) Tenho a esperança de que este volume de escritos de Arendt instigará os leitores a levá-la tão a sério quanto ela os leva, pois no final das contas su Arendt instigará os leitores a levá-la tão a sério quanto ela os leva, pois no final das contas sua necessidade de compreender por si esma não pode ser separada da nossa necessidade de pensar e julgar por nós mesmos. Seus alunos são testemunhas de que ela acolhia as discordâncias refletidas de seus julgamentos como signos de uma concordância mais geral em renovar a promessa que bate no coração da vida política. Para Dana Villa, autora de Arendt and Heidegger e Socratic citizenship, “os ensaios e textos reunidos em A promessa da política iluminam as conexões entre as duas grandes obras de Hannah Arendt, Origens do totalitarismo e A condição humana. Suas investigações sobre a tradição da filosofia política ocidental de seus primórdlos em Sócrates e Platão até sua conclusão em Marx — revelam a profundidade dos preconceitos antipolíticos dessa tradição, sua persistente identificação da liberdade com algum propósito ou fim situado além do autogoverno e da liberdade pública.

Arendt demonstra, brilhantemente, como a nossa visão habitual da política como um instrumento a serviço da liberdade privada, do ganho material e da prosperidade social, na verdade, faz aumentar os perigos apresentados pelo mundo moderno. ” para Arendt, a politica não tem “fim” algum; em vez disso, ela foi, m determinados momentos – e talvez possa voltar a ser —, o interminável intento da grande pluralidade dos seres humanos de conviver e compartilhar a Terra numa liberdade mutuamente garantida.

Embora escritas há cinquenta anos, as palavras de Hannah Arendt, em A promessa da política, ainda são absolutamente relevantes para a nossa de Hannah Arendt, em A promessa da política, ainda são absolutamente relevantes para a nossa época. ORIGENS DO TOTALITARISMO “Neste livro, concebido na década de 40 e publicado em 1951, Hannah Arendt realça a singularidade do totalitarismo, como uma ova forma de governo baseada na organização burocrática de massas e apoiada no emprego do terror e da ideologia.

Sublinha como a ubiqüidade do medo e a descartabilidade generalizada das pessoas, que permitiu, com o nazismo na Alemanha e o stalinismo na URSS, a dominação total, não é um despotismo oriental – sempre visto pela teoria politica clássica e moderna como algo que se origina de fora mas sim a inesperada terrível outra face da modernidade ocidental, que também ensejou a democracia, a prosperidade econômica e os direitos humanos.

A incisiva e inesgotável sugestividade do abrangente pensamento e Hannah Arendt torna este livro – um marco da sua obra, que vem, com os anos, alcançando repercussão crescente – ponto de referência indispensável para a reflexão político-filosófica no mundo contemporâneo. “Celso Lafer “Origens do totalitarismo é um formidável Instrumento de análise, aqui e agora, para desvendar os elementos de autoritarismo, de opressão, que sobrevivem no liberalismo dos regimes democráticos ou no socialismo que se liberaliza. “Paulo Sérgio Pinheiro.

CRISES DA REPUBLICA Hannah Arendt, ao longo de sua obra, sempre destacou como um elemento central da vida dos homens o fato político. Este livro contém quatro estudos de grande interesse vinculados diretamente aos acontecmentos da história politica deste século, tais como, por exemplo, o vinculados diretamente aos acontecimentos da história política deste século, tais como, por exemplo, os documentos secretos do Pentágono, divulgados com grande repercussão pela imprensa americana e internacional, que são aqui examnados em pormenor.

SOBRE A VIOLÊNCIA Vivemos em meio a uma escalada mundial de destruição e guerras. Como compreender esse momento? Neste livro, Arendt mostra que a glorificação da violência não está restrita a uma equena minoria de militantes e extremistas. A súbita reação pública à violência que se seguiu à Segunda Guerra Mundial disslpou-se, assim como as filosofias de não-violência do começo dos movimentos pelos direitos civis. Como essa inversão aconteceu?

E aonde irá nos levar? para responder a essas questões, a autora examina a relação entre guerra e política, violência e poder e questiona a natureza do comportamento violento. COMPREENDER: FORMAÇÃO, EXÍLIO E TOTALITARISMO Célebre por obras de fôlego, como Origens do totalitarismo e a reportagem Eichmann em Jerusalém, Hannah Arendt não esdenhou as formas mais breves de escrita e reflexão. Em suas mãos, o ensaísmo literário ganha uma dimensão polltica cortante.

Os textos de Compreender traçam uma espécie de biografia intelectual da pensadora alemã. O percurso começa em Berlim, no in[cio dos anos 30,quando a jovem doutora em filosofia se dedica a temas como santo Agostinho, Kierkegaard e a filosofia existencial, mesmo quando se vê impedida, por ser judia, de seguir carreira universitária. A história contemporânea se impôs como desafio à reflexão, e Arendt respondeu à altura: ao mesmo tempo que se via obrigada PAGF 33

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