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Faculdade SENAC – MG RELATÓRIO SETORIAL COM ANÁLISE HORIZONTAL, VERTICAL E ANÁLISE DOS ÍNDICES DE LIQUIDEZ Daniel da Mata Janaina Graciela Leonardo Silva Marco Túlio Michelle da Mata Professor Orientador Contagem -MG Maio,’2011 to view nut*ge ANALISE DOS INDICES DE LIQUIDEZ Trabalho Interdisciplinar apresentados pelos alunos do curso de graduação em administração de empresas do 50 período da faculdade Senac-MG orientados pela professora Simone Demolinari.

Contagem-MG Maio/2011 4. Análise Horizontal, Vertical e índices de Liquidez . 4. 1 Análise Horizontal 4. 2 Análise Vertical . 4. 3 Análise dos índices de Liquidez 5. Análise de Evoluções e Tendências do Setor 6. Conclusão Referências Apêndice — Anexos — 1 . INTRODUÇÃO O mundo mergulhou profundamente na era do conhecimento, graças à inteligência, às idéias e a criatividade do ser humano.

Utilizando-se os mais sofisticados processos permitidos pela contabilidade, o homem, a mercê da velocidade com que obtém informações precisas e adequadas, conquista, planeja e controla o direcionamento das organizações, voltados a oferecer integral satisfação aos seus proprietários, acionistas, trabalhadores, fornecedores e clientes. A disputa por maiores fatias do mercado consumidor, o nfrentamento da concorrência, o volume dos investimentos e sua adequada remuneração. É uma das principais tarefas do administrador.

A quem com PAGF 30 investimentos e sua adequada remuneração. É uma das principais tarefas do administrador. A quem compete demonstrar a melhor maneira de solucionar aqueles eventos. Identificados com esta realidade, de que, os administradores precisam maximizar resultados e minimizar dispêndios, mas que é algo visto como verdadeiro fantasma por muitos, elaboramos este trabalho para desmistificar e mostrar a enorme importância da aplicabilidade da contabilidade como área estratégica de uma rganização para tomada de decisão.

Com isto, escolhemos a empresa MRV Engenharia, para demonstrar de forma sucinta toda teoria ensinada pelos mestres da instituição SENAC Minas e, demonstrar com números reais, o porquê do crescimento desta organização. 1 . 1 Caracterização da Empresa Fundada em Outubro de 1979 e sediada em Belo Horizonte, na Avenida Raja Gabaglia 2720, São Bento no Estado de Minas Gerais; a MRV Engenharia e Participações SIA, é uma empresa mineira e atualmente a maior construtora e Incorporadora do país em seu segmento, além de ser a única que oferece casas apartamentos em mais de 90 cidades do Brasil.

Sua larga experiência permite o planejamento do processo construtivo, a antecipação de tendências e a melhor relação custo/benefício do mercado. Seu presidente e acionista majoritário é Rubens Menin Teixeira de Souza que possui 34,7% das ações, sendo que, 7,1% são dos executivos e colaboradores e 58,2% são dos outros acionistas desta empresa de capta’ aberto. No ano de 2007 a MRV Engenharia, se abre ao Mercado de Capitais, como forma estratégica de expansão do seu negocio. Para se ter uma idéia, no ano de 2007, a empresa completava 28 anos de existência e com amílias beneficiadas PAGF 3 0 empreendimentos.

Já em 2010, a empresa chegou ao número de 14 milhões de famllias beneficiadas, e tudo isto logo após três anos de Capital Aberto, aumentando em mais de 100% os números de seu potencial, e almeja chegar em 201 5 ao número de 21 milhões de famílias beneficiadas. Com à estratégia adotada pela empresa de abrir o seu capital para o Mercado Financeiro, permitiu a ela um cenário Macro Econômico muito favorável como: Menores taxas de juros, Mais disponibilidade de credito e Mais crescimento econômico. Uma empresa quando abre seu capital para o Mercado Financeiro, o intuito é acelerar o crescimento de acordo com a demanda do mercado.

Porém existem as vantagens e desvantagens. As vantagens de crescer com recursos próprios é que, as decisões e estratégias são protegidas, existe um menor custo de gestão, a decisão é concentrada e a autonomia é total. Maior exposição dos profissionais de mercado, alavancagem da operação, existindo ainda maior valor da Governança Corporativa e o Ganho de Escala. Contudo as desvantagens são nltidas como, menor escala dos negócios, menor taxa de crescimento e crédito mais caro e restrito e dependendo da demanda esta é uma boa oportunidade e uma empresa sair do mercado, pois será engolida pela concorrência.

Atualmente a MRV Engenharia é constituída por 18. 000 funcionários e conta com algumas parcerias também, ela aposta em uma estrutura consolidada de alinhamento entre sócios, administração e colaboradores. Há mais de 10 anos foi implementado um modelo de sociedade que visa reter talentos e gerar uma cultura interna de adronização de interesses entre os gados. acionistas, principais exec 0 própria de 514 corretores sendo 186 corretores online que trabalham na loja virtual da empresa (sistema de vendas pela internet).

Trabalham ainda com imobiliárias parceiras, que possuem 1 . 159 corretores terceirizados, com equipes dedicadas e preparadas para venda dos empreendimentos da MRV. Acreditam também que manter uma equipe própria de vendas focada exclusivamente em seus próprios empreendimentos proporciona maior eficiência em relação a este tipo de tarefa, além de desenvolver relacionamentos saudáveis com clientes atuais e novos clientes. Dentre as suas várias estratégias de crescimento, a empresa tem seu foco na redução de custos, inovação e ética.

Ela investe em projetos sociais, ações ambientais e de incentivo ao esporte, roporcionando novas perspectivas de futuro para todos. por ter como estratégia de posicionamento no mercado a liderança total em custos, a MRV se preocupa com todos os fatores que possam colaborar para sua confirmação nesta estratégia. Uma forma muito interessante para que haja de fato redução de custos, é a construção em escala, apesar de ser algo ousado, mas que não é impróprio, pois instituir construção em série é algo que a MRV já faz.

Todos os apartamentos são iguais. O piso salmão da sala é o mesmo em São Paulo e Porto Alegre, as 135 mil janelas encomendadas em 2009 não diferem em nada umas das utras. Para ter escala a MRV aumenta o máximo o numero de unidades por canteiro de obra, sem ter de multiplicar o número de empreendimentos. Como o lema é cortar custos, a MRV se consolidou como uma máquina de construir, obtendo o valor de mercado em torno de R$ 5, 7 bilhões. Ela disputa com a PDG Realty S.

A Empreendimentos e Participações, o posto de segunda empresa imobiliária mais valiosa da Bovespa, atrás da Cyrela Brazil Realty S. A. Empreendimentos e Partici a ões. T PAGF s 0 mais valiosa da govespa, atrás da Cyrela grazil Realty S. A. Empreendimentos e Participações. Todas com o foco nas classes Sendo assim, ficam bem pragmáticos os valores estabelecidos dentro da MRV, como as principais atividades dentro da organização para o pleno exercício da mesma, que é o foco na Redução de Custos, Comprometimento dos funcionários, Ética, Empreendedorismo, Inovação e Eficiência.

A MRV tem como visão, manter-se como a maior empresa de incorporação, construção e vendas de empreendimentos econômcos do Brasil, com a maior rentabllidade do mercado. por último e não menos importante, o que a empresa se propõe a fazer, ou seja, sua missão, que é diminuir o déficit abitacional, oferecendo imóveis com a melhor relação custo/ benefício do mercado. Gerar resultados crescentes e sólidos para os acionistas. Promover o desenvolvimento constante dos colaboradores e das comunidades, contribuindo para a preservação do meio ambiente.

Outro fator que mostra bem a questão da inovação é que, a MRV Engenharia aposta na internet como uma ferramenta de informações, vendas e relacionamento transparente com seus clientes, e por isso disponibiliza, 24 horas por dia, atendimento online transparente e eficaz através do site. Por tudo isso, a companhia é sinônima de excelência. Transformando cada projeto em uma história de sucesso. 1. 2 Objetivo O objetivo principal deste trabalho consiste em elaborar um Relatório Setorial com Analise Horizontal, Vertical e Analise dos índices de Liquidez da empresa MRV E-ngenharia e Participações SIA.

Baseados nos três últi seus Relatórios de PAGF 6 30 Esta pesquisa se faz necessária para valorizar e nivelar as informações entre os empresários, investidores e acadêmicos que normalmente sentem a necessidade de conhecer este tipo de informação contábil, para esclarecimento e análise dos dados contábeis, isto a longo e curto prazo, principalmente quando stas informações acrescentam de forma significativa a todos.

Já que a Construção Civil é uma atividade econômica baseada em projetos e seus empreendimentos possuem algumas características (o ineditismo e a longa duração de cada projeto, o alto custo unitário de cada obra, a grande rotatividade da mão-de- obra, o canteiro de obras fisicamente afastado da empresa, etc. ) que tornam a programação uma das tarefas potencialmente mais importantes para a sobrevivência nesta indústria.

Este fato é ampliado na medida em que o ambiente se torna mais competitivo, face às mudanças decorrentes dos fenômenos a globalização e da abertura dos mercados. Em geral quando uma empresa abre seu capital para o Mercado Financeiro, ela trás consigo uma quantidade enorme de beneficios sociais, empresariais e acadêmicos, e todo o seu contexto empresarial pode ser avaliado.

Considerando estes fatos, colocamos em evidência uma empresa que chama atenção pelas suas estratégias de mercado que vão desde manter a liderança no segmento de Empreendimentos Residenciais Populares e explorar oportunidades de maior disponibilidade de crédito, até manter a diversificação geográfica e ritmo de expansão com o foco na estrutura de capital e isciplina financeira, com o intuito de chamar a atenção de seus investldores. 2.

CONTEXTUALIZAÇÃO DO SETOR EM ANÁLISE A partir do ciclo de crescimento e desenvolvimento econômico do pa[s, iniciado na décad trucao civil ganhou PAGF 7 30 década de 50, a construção civil ganhou importância e começou a se destacar como atividade industrial, conduzindo o setor ? inevitável busca pela sua organização em torno de uma entidade nacional que o representasse, defendesse seus interesses e proporcionasse a sua participação ativa no desenvolvimento do Brasil. Foi, então, que surgiu a Câmara Brasileira da Indústria da

Construção – CBIC, fundada no Rio de Janeiro em 20 de janeiro de 1957, por decisão dos Sindicatos da Indústria da Construção Civil do Rio de Janeiro, Recife, Belo Horizonte, Rio Grande do Sul, Joinville, Espírito Santo, Salvador, Paraná e São Paulo. Conforme dados da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) — 2011, hoje a Indústria da construção congrega mais de 205 mil empresas em todo o país, desde grandes expoentes da engenharia mundial até as milhares de pequenas empresas que promovem a interiorização do desenvolvimento, proporcionando os mais diversos e preciosos benefícios ? ociedade.

O setor da construção civil no Brasil vem sofrendo crescimentos consideráveis chegando a atingir por volta 5% do PIB brasileiro, devido à grande demanda nos últmos anos para este mercado. Com a concorrência cada vez mais equilibrada entre grandes e pequenos empreendedores, o setor estratégico destas empresas passou a dar uma maior importância para as técnicas de planejamento, controle da produção e também a qualidade dos bens e serviços oferecidos. As atuações na área de controle da produção vem exigindo mudanças estruturais e de comportamento, tanto nos processos e produção como nos procedmentos administrativos e gerenciais, como modo de alcançar soluções para modernizar processos, melhorar a qualidade e reduzir o preço os produtos” (ASSUMPÇÃO, 1996; TRIGUNARSYAH e ABIDIN, 1997). Dentro deste contexto é saltar q PAGF 8 0 Dentro deste contexto é importante ressaltar que o Brasil possui duas empresas do setor de construção civil entre as dez maiores da América Latina e Estados Unidos em valor de mercado, segundo estudo na Economática.

O estudo considera os valores do fechamento de 27 de agosto de 2010. A MRV Engenharia ocupa a 33a colocação segundo levantamento a consultoria Brand Analytics, feito para revista Isto é Dinheiro, com sua marca atingindo o valor de R$257,8 milhões. Segundo a consultoria Economática, a MRV é a segunda maior construtora brasileira, com valor de mercado de US$ 3,120 bilhões. Segundo o ranking da Câmara Brasileira da Indútria da Construção para o ano de 2009. A MRV é a décima-nona maior empresa de construção do Brasil, com um faturamento de aproximadamente 564 milhões de reais.

A expansão da empresa começa em 1981 em Contagem, na Grande Belo Horizonte. No ano de 1995, a MRV Engenharia chegou em Uberaba e Uberlândia, no Triângulo Mineiro, além de xpandir sua atuação à cidade de Americana em São Paulo. No período de 1996 a 1998, a companhia passou a construir em mais de oito cidades paulistas. Em 1999, a empresa começou a atuar no Paraná, nas cidades de Curitiba e Londrina. Em 2000, a MRV Engenharia chegou à Santa Catarina, na cidade de Florianópolis, além de mais cinco cidades dos estados paulista e paranaense.

Em 2001, a Companhia expandiu seus recursos à Brasília (DE), à capital Rio de Janeiro e a São Bernardo (SP). Em 2003 e 2004, mais três cidades paulistas foram Incluídas pelo processo de expansão da MRV. Em 2006, Goiás passou a fazer arte da lista de estados com atuação da Empresa. Em 2007, com a abertura de ca ital 28 cidades brasileiras passaram a receber os rec trutora, inclusive, em brasileiras passaram a receber os recursos da Construtora, inclusive, em estados que antes a Companhia não atuava, como Bahia, Espírito Santo, Ceará, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul.

No ano de 2008, a Empresa já alcançou três novas cidades nos Estados do Rio de Janeiro, Bahia e Paraná. Em 2009 a construtora inicia seus lançamentos também em Pernambuco. A MRV Engenharia tem conseguido cada vez mais expandir seus negócios dentro do cenário nacional, é importante estacar também que é a organização na área de construção habitacional que mais fatura com o programa Minha Casa Minha Vida do governo federal, este programa tem como foco fazer o atendimento da moradia onde o déficit é mais significativo segundo os dados de mercado.

No âmbito social, as vantagens são as criações de novos empregos e maior facilidade do cidadão em adquirir o seu próprio imóvel, segundo levantamento realizado pela empresa de pesquisa imobiliária Geoimovel. Os imoveis de até 55 metros quadrados, chamados de “compactos”, vêm ganhando espaço entre os lançamentos. Impulsionados pelo crescimento do crédito da massa salarial, tiveram a partlcipação ampliada de 24%, em 2005, para em 2010. Somente nos primeiros sete meses do ano (até 23 de julho), as construtoras já colocaram no mercado 6. 33 unidades “compactas” mais que o total em 2005 (5. 801). Em geral, foram lançadas 15. 658 unidades em 2010. Desta forma, a economia do país consegue fluir de forma independente e dinâmica, obtendo mais recursos para investimentos em outras áreas como saúde, educação e saneamento básico. Enquanto as empresas por medida da lei que rege o país, adotam a Responsabilidade Social, interagindo de forma conjunta com a sociedade da ual está inserida.