Inclusao social

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A inclusão do Portador de Necessidades Especiais em Âmbito Social e Escolar Este trabalho aborda o tema inclusão do portador de necessidades como um dos novos paradigmas da educação brasileira, legalmente amparado pela Lei no 9394/96, o qual delega à família, à escola e à sociedade o compromisso para a efetivação de uma proposta da escola para todos. A história revela para a humanidade o caminho da exclusão social e humana do homem. Se, no passado, o individuo com algum comprometimento era banido da sociedade através da morte, hoje, este tipo de eli exclusão sutil aconte silos e tantas outras segregar o “diferente (1 997, p. 0) diz i’enq to view next*ge icado, porem, uma s, como cadeias, este objetivo: in MANTOAN uada às normas, no anonimato, ela é socialmente aceita. Basta, no entanto, que ela cometa qualquer infração ou adquira qualquer traço de anormalidade para que seja denunciada como desviante”. “A década de 60, por exemplo, testemunhou o boom de instituições especializadas, tais como: escolas especiais, dentro de habilitação, oficinas protegidas de trabalho, clubes sociais especiais, associações desportivas especiais” SASSAKI 1 997, P. 31), criadas concebendo a ideia de proteger o diferente e, apos, reintegra-lo ao convívio social.

Na realidade, estavam considerando muito mais a questão social do que o desenvolvimento como um todo. O próprio termo reintegração já traz impl[c Swlpe to vlew next page implícita a ideia da desintegração. “Só é possível reintegrar alguém que foi desintegrado do contexto social e esta sendo novamente integrado” Marques in MANTOAN (1997, p. 20). A pessoa portadora de alguma deficiência convive socialmente com sua família, porem este convívio não se estende na escola, o clube, na igreja e nas outras áreas da sociedade porque é colocada como um ser diferente.

Made in MANTOAN (1997, p. 45) aponta como causa os seguintes conceitos básicos: – Pessoas portadoras de deficiência não correspondem às expectativas, são anormais, diferentes (estigmatização). Pessoas portadores de deficiência não são muito capazes, são pouco produtiva (“apêndice inúteis da sociedade”), (Fernandes, 1995); – Pessoas portadores de deficiência são estigmatizadas, o estigma cria preconceitos que, por si, gera medo, e o medo provoca ignorância e afastamento; Pessoas portadores de deficiência não se encaixam nos valores da sociedade.

Com essas ideias, buscou-se a educação individual no P. N. E como forma de aproximação com os seres normais, a fim de desenvolver sua normalidade para melhor integra-los através de sua aprendizagem. “A Ideia inicial foi, então, a de normalizar estilo ou padrões de vida, mas isto foi confundido com a noção de ‘tornar normais às pessoas deficientes” SASSAKI (1997, p. 32) Foram pelas lutas pelos direitos das pessoas portadores de deficiência, na década de 80, que a pratica da integração social se torna mais presente.

Porem foi os novos conhecimentos avançados na comunidade cientifica que perceberam a integração insuficiente para o contexto, co insuficiente para o contexto, considerando que esta população não participava de maneira plena e igual aos demais. Considerando que a diferença é inerente ao ser humano, e reconhecendo a diversidade como algo natural, em que cada ser poder usar de seus direitos coletivos na sociedade, um novo conceito surge, denominado inclusão. “Este é o termo que se encontrou para definir uma sociedade que considera todos os seus membros como cidadãos legítimos” Mader in MANTOAN 1 997, p. 7). “Conceitua-se na inclusão social como o processo pelo qual a sociedade se adapta para poder incluir, em seus sistemas sociais gerais, pessoas com necessidades especiais e, simultaneamente, estas se preparam para assumir seus papeis na sociedade” SASSAKI (1997, p. 41). Assim, a pessoa com necessidades especiais deve encontrar, na sociedade, caminho propicia par o seu desenvolvimento através de sua educação e qualificação para o trabalho. Estando ele já inserido no processo, a sociedade se adapta a suas limitações. Em relação a esta questão SASSAKI (1 997, p. 7) diz: A inclusão social, portanto, é um processo que contribui para a construção de um novo tipo de sociedade através de transformações, pequenas e grandes, nos ambientes físicos (espaços interno e externo, equipamentos, aparelho e utensilio, mobiliário e meios de transporte) e na mentalidade de todas as pessoas, portanto do próprio portador de necessidades especiais. O capitulo V- da Educação Especial, da lei de Diretrizes e gases da Educação Nacional? Lança, tanto para a esc Especial, da lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional?

Lança, tanto para a escola como para toda sociedade, um desafio muito rande no que se refere a inclusão. Falamos em sociedade, pois a escola esta inserida em um contexto social o qual se modifica com o desenvolvimento de sua gente, de sua tecnologia, de sua ciência, envolvidos em uma estrutura globalizada. A escola, como uma instituição mediadora na construção do conhecimento, tendo como objetivo levar cultura para um número cada vez maior de pessoas, leva para si uma gama de responsabilidade muito grande. “É através da escola que a sociedade adquire, fundamenta e modifica conceitos de participação, colaboração e adaptação.

Embora outras instituições como famnia ou igreja tenha papel muito importante, é da escola a maior parcela” Mello in MANTOAN (1997, p. 13). Nosso desafio como profissionais da educação será o de trabalhar por uma escola inclusiva, com qualidade de ensino, pois se sabe da importância da educação básica. A educação básica é a mola mestra do desenvolvimento econômico e social de um país. É claro que ela não está só neste desafio. Necessitamos de uma justiça que funcione, de uma saúde que abrigue a todos e de uma polltica comprometida com o cidadão. Quanto mais sistemas omuns da sociedade adotar a inclusão, mais cedo se completará a construção de uma verdadeira sociedade para todos? a sociedade exclususta” SASSAKI (1 997, p. 42). Porém, a escola com seus profissionais deve assumir este compromisso, acreditando que as mudanças são possíveis desde que haja uma transformação nos atuais moldes acreditando que as mudanças são possíveis desde que haja uma transformação nos atuais moldes do ensino, sendo “a escola uma das instituições (senão a principal) responsável pela construção desta sociedade, atendendo a todos Indiscriminadamente” THOMA (1998, p. 0). Acreditamos, que ao incluir o aluno com deficiência mental na escola regular, estamos exigindo desta instituição novos posicionamentos diante dos processos de ensino e de aprendizagem, à luz de concepções e práticas pedagógicas mais evoluídas” MANTOAN (1997, p. 120). O Estatuto da Cnança e do Adolescente recomenda, em seu Art. 15 “A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como seres humanos em processo de desenvolvimento… ” E continua, no Art. 3 “A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa… ssegurando-se lhes igualdade de condições para o acesso e permanência na escola.. ” “A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional na 9394/96, em seu Capítulo V Da Educação Especial, diz que: Art. 58. ” Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais”.

Considerando o aspecto legal inserido na lei, e o científico em que de acordo com Vygotsky apud CARNEIRO (1991, p. 101) “o ser humano cresce num ambiente social e a interação com outras essoas é essencial a seu desenvolvimento’ , estas exigências requererem da escola uma nova estrutura, um novo conceito em relação à forma desenvolvimento”, estas exigências requererem da escola uma nova estrutura, um novo conceito em relação à formação do futuro cidadão e uma visão renovada de seus conceitos e pré- conceitos com relação ao diferente. A questão da integração representa um movimento de inovação do sistema de ensino que, em princípio, já deveria existir, abrangendo as diferenças existente mesmo entre os não deficientes” CARNEIRO (1997, p. 33). Agora, pensamos sobre a Inclusão refletindo sobre o seguinte: “O que imaginamos, ao ver um ser que não se assemelha com os demais em sua aparência física, ou destoa dos demais por ser agitado, apresentar comportamento inadequado para as situações, ter problemas na fala ou até mesmo fala com as mãos? *como reconhecer que este ser poderá construir algum conhecimento, sendo respeitado as suas diferenças? como se relacionar com uma pessoa tão dlferente em sua aparência, mas tão igual na sua essência de humano? A questão está no eu em relação ao outro. O problema nao é ele, as, sim, a ideia que formulamos a partir de nossos conceitos que são estabelecidos num dado momento sócio histórico ultural, em que esses interferem em nossos pensamentos e ações com relação ao “diferente” porém, refletir o direito que assiste a todo ser humano, decidlr qual a melhor maneira de viver e de conviver com o outro, sem que para isso se tenha que ser igual ao outro, é direito e deveria ser respeitado por todos sem exceção.

PAGF Ig Talvez porque ficaria mais fácil ou acessível conviver com o igual, não me incomodaria e não haveria necessidade de me auto reconhecer perante a diversidade. Na verdade, o que o homem vê e teme é a sua própria fragilidade perante a vida, a sua própria finitude. O conflito originado do confronto do que ele é com o que ele pode vir a ser provoca no homem toda repulsa em relaçao à diferença” Marques in MANTOAN (1997, p. 19).

Reconhecer as diferenças é essencial no caminho da integração e, principalmente, da inclusão, onde se espera que o professor não faça da turma uma homogeneidade, trabalhando como se todos tivessem a mesma capacidade na sua construção do conhecmento. Oferecer um ambiente favorável à inclusão, não é só ter onhecimento das mais variadas diversidades, o que é possível ser trabalhado, ou o que a criança já possui de conhecimento, como também e principalmente, respeitar suas limitações, reconhecendo suas diferenças e ressaltando suas potencialidades.

CARNEIRO (1997, p. 33) cita que “os portadores de deficiência precisam ser considerados, a partir de suas potencialidades de aprendizagem. Sobre esse aspecto é facilmente compreensível que a escola não tenha de consertar o defeito, valorizado as habilidades que o deficiente não possui, mas ao contrário, trabalhar sua potencialidade, com vistas em seu esenvolvimento”. A escola traz consigo toda uma bagagem de cultura e de saberes que atendiam às necessidades de uma determinada época e clientela.

Se antes o excepcional era eliminado da sociedade, hoje ele tem seu direito adquirido por uma lel, a qual o coloc excepcional era eliminado da sociedade, hoje ele tem seu direito adquirido por uma lei, a qual o coloca como um ser igual às outras crianças, vivendo como as outras e recebendo dentro de um estabelecimento de ensino sua formação educacional. Para isso, há de (re) pensar com muita cautela sobre a estrutura scolar, nossa avaliação, nossa interação com as famílias e os conhecimentos adquiridos pelos professores para atender a este aluno.

As inovações que ocorrerão daqui para frente diz respeito ? escola, ao aluno especial, à família, ao professor e a todas as pessoas que fazem parte deste processo. Por isso, muito já se discutiu e muito há o que discutir, pois a sociedade, de certa forma, custa a perceber as mudanças que estão ocorrendo e a processá-las em sua prática social. Tudo é uma caminhada, tudo é uma construção que é elaborada em cima de estudos e pesquisas que através de um onhecimento mais amplo e aprofundado, traçam o caminho da sensibilidade. ? na formação diferenciada do profissional da educação, que hoje se faz necessário, que irá acontecer a inclusão do P. N. E. um dos fatores principais dessa formação está relacionado à capacidade de o professor reconhecer e proporcionar o desenvolvimento das potencialidades do P. N. E. Por vezes, não se aposta na Inclusão, por ser ela algo que ainda não aconteceu, os professores terão que inovar sua própria prática, seu proprio conceito, e isso mexe com muitas estruturas que já estão de certa forma enraizadas.

Conforme MANTOAN (1 997, p. 44) “as grandes inovações estão, muitas vezes, na concretização do óbvio, do simpl p. 44) “as grandes inovações estão, muitas vezes, na concretização do óbvio, do simples, do que é possível fazer, mas que precisa ser desvelado, para que possa ser compreendido por todos e aceito sem outras resistências, senão aquelas que dão brilho e vigor ao debate das novidades’ .

Quando se fala “todos”, fala? Se do aluno portador de necessidades educativas especiais e o aluno sem necessidades educativas especiais. Entretanto deve? Se ter a clareza desses ermos, onde “necessidades especiais” não deve ser tomado como sinônimo de “deficiência” (mentais, auditivas, visuais, física ou múltiplas). ” Apostar nessas inovações será o caminho mais seguro para a efetivação da escola inclusiva.

Quando professores das mais variadas diversidades (re) descobrirem o valor de ensinar através da troca, reconhecendo seus alunos como seres capazes de realizações, interagindo com as famílias na busca por soluções de seus problemas familiares, os quais interferem diretamente na sala de aula, procurando apoio em todos os setores da escola na ealização de tarefas conjuntas e garantindo a participação dos alunos nas decisões de sala de aula, estaremos construindo não apenas a escola que irá atender ao portador de necessidades educativas especlais, ma construindo não apenas a escola que irá atender ao portador de necessidades educativas especiais, mas a escola que atenderá a todos, ou seja, a escola inclusiva. é de suma importância ressaltar as vantagens que a integração representa, tanto para os portadores de deficiência quanto para aqueles alunos considerados normais, pelas necessárias modificações do sistema de ensino no sentido de sua obilização” CARNEIRO (1997, p. 34). SASSAKI (1997, p. 14). A maioria das necessidades especiais é o resultado de condições atípicas, tais como: Deficiência mental, física, auditiva, visual e múltipla; autismo (Gauderer, 1993); dificuldades de aprendizagem; insuficiência orgânica; superdotação (Taylor et al, 1990; Machado et al. , 1989); problemas de conduta; distúrbio de déficit de atenção com hiperatividade; distúrbio obsessivo compulsivo, síndrome de Tourette (Santos, 1 gg4; Sassaki, 1995); distúrbio emocionais; transtorno mentais (MINO, p. 4? ) SASSAKI (1997, p. 16). Porém, a realidade de nosso país e de outros tatos dá conta de uma exclusão que se agrava cada vez mais em detrimento de uma política social inexistente. A falta de emprego, por exemplo, poderá levar ao rompimento da estrutura familiar, apresentado em seus meio vários problemas de: alcoolismo, drogas, prostituição infantil, trabalho infantil e escravo, a falta de alimentação adequada ao crescimento da criança e a falta total de conhecimento dos pais em estimular seus filhos, oferecendo um ambiente favorável e sadio na busca por uma escola com qualidade de ensino. Com relação a isso SKLIAR ( 1999, p. 26-27) diz que

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