Educacao especial resumo

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Resumo e analise do texto retirado do site Scielo. Inclusão escolar: um estudo acerca da implantação da proposta em escolas de ensino básico. Autoras: Nilza Sanches Tessaro Leonardo; Cristiane Toller gray; Solange pereira Marques Rossato. Rev. bras. colar educ. espec. vol. 15 no. 2 Marília maio/ago. 2009 Resumo e analise. Na sociedade contemporânea, as pessoas com deficiência são excluídas no âmbito profissional, familiar, educacional, entre tantos outros espaços, por isso, muito se discute formas de inclusão destes sujeitos, já que, naturalmente, eles são deixados de lado.

A Declaração de Sala nc PACE 1 orfi pollticas e praticas re i’u’L_E- a ideia da inclusão es principio norteador d e princípios, especiais, alavancou ficiências. O em que as escolas reconheçam as diversas necessidades dos alunos e a elas respondam, assegurando-lhes uma educação de qualidade, que lhes proporcione aprendizagem por meio de currículo apropriado e promova modificações organizacionais, estratégias de ensino e uso de recursos, dentre outros quesitos (UNESCO, apud MENDES, 2002).

O Brasil não fol signatário da Declaração de Salamanca, todavia anda na mesma direção desta ao assumir o compromisso politico financeiro de aprimorar o sistema educacional, de forma que inclua todas as crianças, independentemente de suas dificuldades ou diferenças. Todavia, compromisso não eh cumprimento, e atualmente, pouco investimento tem o Brasil depositado no sistema educ educacional como um todo, quem dera então para a inclusão dos diferentes.

Como ensina Vygotsky, para que a criança com deficiência venha a se desenvolver, eh necessário que a sociedade lhe ofereça condições materiais e instrumentais. Em outras palavras, deve- se oportunizar uma educação inclusiva. A inclusão não se refere ao somente ao acesso e a permanência no espaço físico, mas também a conscientização do direito a cidadania em relação as pessoas com deficiência, a competências técnicas para lidar com questões impostas na inclusão e, ainda, questões de ordem politica, econômica, social e cultural.

Diante disto, varias indagações podem ser colocadas: a escola atual esta estruturada para a inclusão de alunos com necessidades especiais? Os professores estão baseados cientificamente para lidar com as singularidades de cada aprendiz? Na escola inclusiva, os alunos tem tido um bom esenvolvimento? Foi no pensar desta problematização que as autoras do texto em questão realizaram um estudo que teve como intuito verificar a implantação de propostas de Educação Inclusiva no ensino básico, em escolas publicas e privadas, localizadas no interior do paraná.

Esta pesquisa fol desenvolvida na Universidade Estadual de Maringa em 2006/2007 e teve 26 participantes, divididos em 2 grupos (grupo 1 (Cl): 13 professores que trabalhavam em 2 escolas publicas de ensino básico e que em sala possuíam alunos com deficiência incluídos; grupo 2 (G2): 13 professores ue lecionavam em 2 escolas privadas de ensino básico e que também possuíam em sala de aula alunos com deficiência inclu[dos). A pesquisa se deu por mei inclu(dos).

A pesquisa se deu por meio de questionários. A primeira pergunta foi sobre as mudanças que as escolas sofreram para a implantação do projeto inclusivo, tendo 53% dos participantes do Gl e 69,2% do G2 respondido que houveram mudanças, como ,por exemplo, rampas de acesso a deficientes físicos. 38,5% dos grupos não observaram nenhuma reestruturação nas escolas, (por a escola já ter sida, ou não, onstruída com adaptações para a inclusão).

Tal resultado se torna incoerente quando se considera que a inclusão escolar, de acordo com as leis que a regem, prevê uma escola e uma educação de qualidade, com atendimento de todas as necessidades e especificidades do educando. A Declaração de Salamanca, que trata dos princípios de inclusão, entre outros aspectos, preconiza a prioridade orçamentária e política quanto à melhoria dos sistemas educativos, visando abranger todas as crianças (UNESCO apud MENDES, 2002).

Nos dados da tabela 2, pode-se verificar que as mudanças mais revalecentes foram quanto as alterações do espaço físico (42,8%); e escola ao ser construída fez as adaptações físicas necessárias (33,3%). Isso significa que nas escolas publicas e particulares (esta com um percentual um pouco menor), as mudanças se relacionam quase exclusivamente ao aspecto físico das escolas, ficando inerte as estratégias, metodologias de ensino e a capacitação dos professores.

Estes resultados explicitam que a inclusão escolar implantada não vem atendendo o aluno com deficiência e certamente esta sendo proporcionado pouco prendizado e des PAGF3rl(F6 atendendo o aluno com deficiência e certamente esta sendo proporcionado pouco aprendizado e desenvolvimento para eles, uma vez que o espaço físico não eh a única modificação necessária para a devida inclusão. Os resultados da tabela 3 explicitam que a maioria dos professores se sentem despreparados para receber e atender alunos com algum tipo de deficiência, pois não receberam formação/capacitação para tanto.

O que se ve eh que as escolas não estão estruturadas para a inclusão, da mais básica estrutura a formação dos docentes. Os dados da tabela 4 mostram que tanto os profissionais participantes da rede publica como da privada, possuem pouco conhecimento a respeito das deficiências e da inclusão, que na maioria das vezes são extraídos de palestras, seguidos daqueles que não possuem nenhum conhecimento. Questiona-se: como o conhecimento fundamentado no senso comum pode respaldar o trabalho do professor na sala de aula? E os demais profissionais que nadam sabem das necessidades de seus alunos?

Como estão trabalhando de maneira efetiva com eles? Já a tabela 6 mostra que os profissionais não acreditam que a nclusão tem sido positiva, pois não veem identificando progresso dos alunos em sala de aula. Alguns acreditam no beneficio estrito da socialização dos alunos com necessidades especiais com os alunos ditos normais. Outros afirmam que em muitos casos os alunos tem mais prejuízo do ue benefícios, uma vez que são discriminados e segregado os sustentam que a inclusão, nos moldes de hoje, pouco ou nada tem contribuído para o desenvolvimento e bem-estar da pessoa com deficiência.

Para Glat e Nogueira (2002), a inclusão, da forma como vem sendo implantada, concorre muitas vezes para a segregação essas crianças. Ela pode não lhes trazer benefícios em termos de aprendizado escolar, embora muito se discutam as “vantagens” da socialização que a “convivência” escolar poderia propiciar. É “utópico” acreditar que a colocação de todos os alunos em um espaço comum, onde eles aprendam e participem juntos, possa se converter simplesmente em socialização, e que por si so essa estratégia seja suficiente para que não haja discriminação.

Isso significa dizer que essas crianças podem continuar sofrendo práticas segregacionistas num ambiente em que ‘ninguem está de fora”. Este estudo nos faz refletir que as pessoas com algum tipo de deficiência, ate o presente momento, conseguiram somente o direito ao acesso escolar regular, mas, sem sombra de duvidas, não compartilham um ensino adequado e de qualidade. Em outras palavras, as leis de inclusão existem, mas não são aplicadas de forma a cumprir por completo sua determinação. Os indivíduos possuem direitos mas não podem usufrui-los de fato.

Neste aspecto, uma politica de educação Incluslva não se faz sozinha; paralela e concomitantemente a ela requer-se uma polltica nacional de inclusão social. O que vemos na realidade rasileira é a implantação de políticas estanques e fragmentárias, em que há preocupação em suprir algumas partes ou esferas da inclusão sem, no entanto, considerar que, para a efetivação dessa parte, partes ou esferas da inclusão sem, no entanto, considerar que, para a efetivação dessa parte, deveriam funcionar, pelo menos, algumas outras partes, para não dizer o todo.

Compartilhando dos argumentos de Veiga Neto (2005), acreditamos que as políticas de educação inclusiva propostas parecem incluir para manter a exclusão. Os profissionais se mostram despreparados para lidar com estas iversidades dentro da sala de aula, nas escolas não estão sendo aplicadas metodologias ou desenvolvidos recursos didático- pedagógicos e pouco se ve recursos físicos adequados as necessidades dos alunos ditos especiais.

Desta forma, a escola inclusiva negligencia os direitos dos alunos com deficiência a aprendizagem, ao desenvolvmento e a partlcpaç¿o efetiva na sociedade. O que se faz são ações de acordo com os recursos disponlVeis e não necessariamente, conforme as necessidades individuais pedem. Neste sentido, as escolas devem conhecer as diversas ecessidades dos alunos e a elas responder, assegurando-lhes uma educação que lhes proporcione aprendizagem por meio de currículo apropriado, modificações organizacionais, estratégias de ensino, uso de recursos, etc.

Deve ser garantida as crianças com necessidades educativas especiais uma educação efetiva, na qual recebam atendimento de acordo com suas especificidades (UNESCO apud MENDES, 2002). A incoerência esta justamente no fato de que a falta de preparo, entre outras questões, impossibilita realizar a educação de qualidade recomendada pela Declaração de Salamanca.

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