O acesso da classe c aos bens de consumo

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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTANA BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS ORIGEM DA CULTURA Boa vista, Roraima Março de 2012 Arthur Andrade Francisco Farllen Firmino Eugênio Halina Alves Ivelda Costa ar 8 José Ricardo to view nut*ge Lisânia Pascoal Luciene Miranda Maria José Vânia Mourão Wesley Barros Trabalho de pesquisa apresentado na UNIP – Universidade Paulistana, para obtenção de nota na disciplina de Homem e Sociedade, orientado pelo professor especialista e Administrador Waldmer P. de Alencar. Um músico deve compor, um artista deve pintar, um poeta deve nstrumentos, que por vez determinava a posição de poder de um grupo em relação a outros, os regimes alimentares, as vestimentas e modo de moradia ou abrigo eram determinados de acordo com a região de cada grupo. A partir da dispeção da espécie humana para mas variadas regiões, os indivíduos tendiam a adaptação com relação ao meio que se instalava. Tal fato resultou nas grandes variações culturais entre povos de diferentes regiões.

Como será relatado posteriormente, a cultura nasce do trabalho do homem em coletividade, transformando a natureza para atender as suas necessidades. E importante frisar, que a cultura não e apenas a construção da vida material do homem, mais também o seu arcabouço não-material, como, valores idéias, costumes, crenças, religião, modo de agir, surge, então, a questão: uma cultura pode proporcionar muito conforto material e ser ao mesmo tempo pouco adequado ao bem estar psíquico dos indivíduos na qual se refere as formas estabelecidas para a convivência humana. . ORIGEM DA CULTURA 1. 2 0 surgimento do Homo Spiens Para os evolucionistas, todas as espécies vivas foram surgindo das transformações de outras já existentes, dando origem a ovas espécies, enquanto outras se extinguiram. os primeiros humanos, chamados cientificamente de hominídeos, surgiram das transformaçóes de algumas famílias de símios que fazem parte dos chimpanzés. Nossa espécie surgiu devido às mudanças biológicas e ao surgimento da cultura. Que mudanças biológicas são essas que nos diferenciam dos símios?

O aumento da caixa craniana que nos dotou de um volume cerebral muitas vezes maior que o de um macaco. A postura ereta, que possibilita utilizarmos apenas os membros inf maior que o de um macaco. A postura ereta, que possibilita tilizarmos apenas os membros inferiores para nos locomover. E o surgimento do polegar opositor, que possibilita à nossa espécie a capacidade do chamado “movimento de pinça”. É a partlr dessas três características básicas que desenvolvemos inúmeras outras características fascinantes como a capacidade da fala ou, ainda, de fabricar instrumentos para nossa sobrevivência.

Mas essas caracter[sticas como inteligência, fala e indústria não teriam surgido em nossos ancestrais se não fosse a presença de um tipo de comportamento que ajudou a modelar o corpo de nossos ancestrais, que é o comportamento baseado na cultura. Ou seja, a necessidade de comunicação, cooperação e divisão de tarefas facilitou o desenvolvimento dessas características biológicas. Características biológicas: forma, funcionamento e estrutura do corpo. É a nossa anatomia, características herdadas biologicamente e que não são resultado da nossa escolha pessoal.

Características culturais: todo comportamento que não é baseado nos instintos, mas nas regras de comportamento em grupo que nos permite transformar a natureza para a sobrevivência (trabalho), e nos permite atribuir significados e sentidos ao mundo por meio dos símbolos (a cor branca, por exemplo, imboliza a paz, ou um tipo de vestimenta que simboliza status). Durante muito tempo pensou-se que o ser humano já teria surgido plenamente dotado dessas características em conjunto. Hoje sabemos que nossa cultura foi determinante para modelar nossas características biológicas ao longo do tempo, e vice- versa.

Nossos ancestrais foram lentamente se transformando em humanos, e essa espécie que som PAGF3rl(F8 vice-versa. Nossos ancestrais foram lentamente se transformando em humanos, e essa espécie que somos agora, foi aos poucos sofrendo pequenas transformações que ao longo e milhões de anos nos diferenciaram totalmente de qualquer ancestral símio. 1. 3 Teoria da evolução No séc. XIX Charles Darwin (biólogo), afirmou que todas as espécies vivas resultam de uma evolução ao longo do tempo.

Isso significa, que se retornássemos em nosso planeta milhões de anos atrás não encontraríamos as espécies conforme as vemos hoje. Cada ser vivo, para chegar até hoje, passou por sucessivas e pequenas transformações que possibilitaram sua sobrevivência; esse processo de mudanças orgânicas ocorre por necessidade de adaptação ao meio. Essas mudanças ocorrem em conjuntos, m populações de uma espécie, então é necessário considerar cada uma delas como grupo, e não apenas as características individuais.

Junto com a necessidade de adaptação ao meio vem a outra exigência para uma espécie evoluir, que é a seleção natural. A seleção natural significa que sobrevivem por mais tempo os indivíduos mais aptos a sobreviver. Como são mais aptos, por estarem mais adaptados, eles têm mais chances de reproduzir e deixar essa carga genética para a próxima geração. Assim, os indivíduos gerados pelos que passaram por essa seleção, erão ainda mais privilegiados a sobreviver, pois já nascem com “vantagens genéticas” e passam mais uma geração adiante essa vantagem adaptativa. . 4 Evoluçao Sobreviveram lascando uma pedra na outra para conseguir objetos pontiagudos e cortantes ue serviam como arma de caça, como raspador de aliment er utilidade para a vida raspador de alimentos ou qualquer utilidade para a vida humana. Dormiam em cavernas, ao invés de fabricar abrigos. Durante muito tempo o domínio do fogo era um mistério, portanto, não comiam muitos almentos cozidos. Nessa época não havia escrita, e os únicos vestígios de omunicação encontrados são as pinturas em cavernas (arte rupestre) e pequenas estatuetas representando figuras femininas.

Eram organizados em bandos que praticavam caça e coleta, por isso, dependiam de deslocamentos constantes em busca de alimento. Durante quase quatro milhões de anos sobreviveram dessa forma, e nesse período de tempo a forma física foi se alterando, até que no chamado período “neolítico” (Idade da pedra polida) houve uma revolução. A “revolução neolítica” foi um período marcante em nossa evolução, durante o qual o ser humano desenvolveu técnicas eterminantes para a história de nossa espécie: • a agricultura; • a domesticação de animais.

Essas mudanças no estilo de vida permitiram o sedentarismo; nosso ancestral humano começou a construir abrigos e povoados ao invés de habitar em abrigos naturais como cavernas e rochas. A agricultura e a domesticação de animais significaram a garantia de alimentação dos grupos humanos, independentemente do sucesso na caça e na coleta. Isso permitiu à nossa espécie se fixar por periodos prolongados em determinados lugares, formando aldeias, o que colaborou para o crescimento demográfico. ?? nesse momento que o ser humano começa a trabalhar, e não mais viver da caça/coleta que o tornava dependente dos recursos nos territórios habitados. A introdução do trabalho como estratégia de sobrevivência depende de um padrão estabelecido em nossa evol trabalho como estratégia de sobrevivência depende de um padrão estabelecido em nossa evolução, que se baseia em: • divisão de tarefas, • cooperação com o grupo; • especialização. Trabalhar dessa forma permite produzir mais do que o necessário para a sobrevivência, pois pode estabelecer troca com outras comunidades humanas.

Surge, então, a produção de excedentes. Essas características são importantes, uma vez que possibilita que cada um de nós realize apenas um tipo de tarefa. Não é possível produzir sozinho tudo o que necessitamos em nossa vida. Se a capacidade de trabalho, baseada nos princípios acima, não tivesse sido desenvolvida, provavelmente nossos ancestrais não teriam tido sucesso em sua evolução e nenhum de nós estaria aqui hoje, compartilhando a condição de seres humanos. Até os dias de hoje utilizamos essas habilidades de trabalho em grupo para viabilizar nossa existência social.

A capacidade de ividir tarefas cooperar e se especlalizar permite atingir objetivos com resultados mais efetivos e também possibilita um conjunto social com melhor qualidade de vida. 1. 5 0 homem e a cultura Um antropólogo francês muito famoso, Claude Lévi-Strauss, defende que a proibição do incesto (relações sexuais entre indivíduos com parentesco próximo) foi a primeira “atitude cultural” do ser humano, e que permitiu uma mudança fundamental no comportamento do animal humano: as trocas. ois bem, as trocas foram determinantes na evolução de nossa espécie. Pense que antes de vivermos em sociedade, éramos ada mais do que um “bando” de humanos. O bando tem como característica o fato de ser ade, um ajuntamento característica o fato de ser uma coletividade, um ajuntamento sem grande organização e carente de laços que o torne definitivo. Vamos refletir sobre outras formas de troca para chegar ? origem delas. Quando presenteamos alguém, estamos fazendo uma “troca simbólica”: damos algo e recebemos amizade, consideração, carinho.

Muitas vezes, ao dar estamos sinalizando que esses sentimentos são mútuos. As trocas simbólicas estão muito presentes em nosso dia a dia. Além dos presentes, odemos nos lembrar dos cumprimentos que trocamos, das orações seguidas de pedidos, dos grandes e pequenos favores, entre tantas outras. 1. 6 cultura para Edward -rylor, 1871 : Cultura é o todo complexo que inclui conhecimentos, crenças, arte, moral, leis, costumes ou qualquer outra capacidade ou hábitos adquiridos pelo homem enquanto membro de uma sociedade.

Tylor foi o primeiro a formular o conceito de cultura do ponto de vista antropológico da forma como é utilizado atualmente. Na verdade, ele formalizou uma idéia que vinha crescendo desde o iluminismo. John Locke, em 1690, afirmou que a mente humana ra uma caixa vazia no nascimento, dotada de capacidade ilimitada de obter conhecimento, através do que hoje chamamos de endoculturação. O homem é um ser predominantemente cultural.

Graças ? cultura, ele superou suas limitações orgânicas. O homem conseguiu sobreviver através dos tempos com um equipamento biológico relativamente simples. A cultura é um processo a homem recebe criativamente manipuladas, permitirão inovações e invenções. Assim, estas não são o resultado da ação isolada de um gênio, mas o esforço de toda uma comunidade. CONCLUSÃO O ser humano não nasce ser social, ele torna-se ser social a artir do contato com outra pessoas.

Humanidade é uma soma de características que unem habilidades físicas, comportamento coletivo, valores e ética de mundo, e, enfim, a história de uma espécie. Cada uma dessas características depende da existência das outras. São inseparáveis. Entretanto, nenhuma dessas caracteristlcas nos valeria multa colsa se não tivéssemos desenvolvido um tipo de comportamento baseado em regras de convivência social, divisão de grupos em parentesco, divisão do trabalho e uma mente dotada de raciocínio lógico e abstrato ligado à criatividade e imaginação.

Foram nossas capacidades de organização e comunicação que definiram tal resultado,afastando nossa espécie do comportamento instintivo e determinando essa longa e rica viagem chamada humanidade. REFERENCIAS http://pt. wikipedia. org/wiki/Evolu%C3%A7%C3%A30_humana (acesso dia 13/03/2012, às 14:03) http://www. scribd. com/doc/6454529/Evolucao-Humana (acesso dia 13/03/2012, ás 14:26) http://v,mw. notapositiva. com/trab_professores/textos_apoio /historia/dopaleoaoneol. htm (acesso dia 13/03/2012, és 1 538) http://pedagogia. incubadora. fapesp. br/portal 830carIosR0dnguesopro saberAEduca c3 a7

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