Saude publica

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2. DESCRIÇAO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA ETAPA DE ESTÁGIO DE ENFERMAGEM EM SAÚDE PÚBLICA MÓDULO IV. No primeiro dia de estágio, foi realizada a apresentação da enfermeira supervisora à equipe multidisciplinar, foi feito o reconhecimento da unidade e um plano de desenvolvimento das atividades. A seguir, estão dlspostas as atividades realizadas: 2. 1 VERIFICAÇÃO DOS SINAIS VITAIS Conforme destacam Guyton e Hall (1997) os sinais vitais indicam o funcionamento básico do organismo.

Sua medida fornece dados que podem ser utilizados para determinar um estado de saúde normal ou não. São designados sinais vitais: a temperatura T), o pulso (P), a resp 2. 1. 1 Tempera ra to view nut*ge Para Santos e Via temperatura corpóre emperatura revela a é o instrumento que mede a temperatura do corpo; pode ser de mercúrio ou digital, sendo o termômetro de mercúrio, mais utilizado em hospitais e postos de saúde.

Os pontos de verificação da temperatura são: oral, axilar ou retal. No entanto, é mais comum checar a temperatura axilar. De acordo com esses mesmos autores as variações da temperatura podem ser assim classificadas: Normotermia ou apirexia: 36 a 37 C. Febrícula: 37,2 a 37,7 C. Hipertermia – febre – pirexia: 37,8 a 39,9 C. Hiperpirexia: acima de 40 c. A seguir descreve-se a técnica para verificação da temperatura axilar segundo Figueiredo; Viana; Machado (2010).

Lavar as mãos; providenciar termômetro, algodão embebido em àlcool 70%, bloco de papel e caneta, caneta, relógio com ponteiro de segundos; explicar o procedimento ao paciente; fazer a desinfecção do termômetro utilizando o algodão; agitar o termômetro para baixo com flrmeza, para que a coluna de mercúrio desça ao bulbo; colocar o termômetro na axila do paciente; mantê-lo na região por 3 a 5 minutos; retirar o termômetro e verificar o valor obtido, anotando o bloco de papel; agitar novamente o termômetro para que o mercurio desça ao bulbo; limpar novamente o termômetro da (haste para o bulbo) utilizando o algodão; guardar o material e deixar o paciente confortável; lavar as mãos; proceder à anotação no prontuário do paciente. 2. 1. 2 pulso Pulso arterial são os batimentos cardíacos resultantes da contração e dilatação de uma artéria. O controle de pulso pode ser feito nas artérias radial (fig. 2), temporal, carótida, femoral ou apical — pulso observado entre o segundo e o quinto espaço intercostal, com auxílio do estetoscópio, na detecção das bulhas ardíacas. Indicado principalmente para recém-nascidos e crianças. Santos e Viana consideram os seguintes limites como normais: Até 2 anos de idade: 120 a 140 batimentos por minuto (bpm). 2a 9 anos: 90 a 120 bpm. 10 a 19 anos: 70 a 90 bpm. 20 a 59 anos: 60 a 80 bpm. Acima de 60 anos: 70 bpm.

A pulsação cardíaca pode ser caracterizada da seguinte forma: * Em relação à freqüência, referente ao número de pulsações por minuto, pode ser: – bradicárdico: significa uma freqüência cardíaca diminuída, definida usualmente como sendo menor que 50 bat/min – taquicárdico: Significa uma freqüência cardíaca rápida, definida sualmente como acima de 100 bat/min. * Tratando-se d 15 freqüência cardíaca rápida, definida usualmente como acima de 100 bat/min. * Tratando-se de volume, que se refere ao maior ou menor enchimento da artéria, pode ser: – cheio: quando há dificuldade de suprimir a artéria ao exercer pressão moderada sobre ela. – filiforme ou fina: quando o volume é pequeno e a artéria é facilmente suprimida. * Quanto ao ritmo, que é a regularidade entre uma batida e outra, pode ser: – ritmica: quando bate com regularidade. arrítmica: quando bate sem regularidade (FIGUEIREDO; VIANA; MACHADO; 2010). Procedimentos para verificação do pulso: Lavar as mãos; explicar o procedimento e a finalidade ao paciente; colocar o paciente em posição confortável, deitado ou sentado; colocar a polpa dos dedos indicador e médio juntos sobre a artéria escolhida, fazendo leve pressão sobre a mesma; sentir a pulsação e iniciar a contagem do número de batimentos durante um minuto; lavar as mãos; proceder às anotações no prontuário (AMAZONAS, 2010). 2. 1. 3 Respiração A respiração tem por objetivo o fornecimento de oxigênio aos tecidos e a remoção de dióxido de carbono. ? verificada pelos ovimentos respiratórios de inspiração e expiração (GIJHON; HALL, 1997). Segundo Figueiredo, Viana e Machado (2010) os limites de normalidade são os seguintes: Homem: 15 a 20 movimentos respiratórios por minuto (mrpm). Mulher: 18 a 20 mrpm. Criança: 20 a 24 mrpm. Lactente: 30 a 40 mrpm. Conforme os mesmos autores, a freqüência respiratória pode apresentar as seguintes características: – eupnéia: respiração nor da freqüência respiratória. – taquipneia: aumento da frequência respiratória. – ortopneia: respiração facilitada em posição vertical. dispnéia: dificuldade respiratória. apneia: ausência de movimentos respiratórios. ara Santos e Viana a aferição da frequência respiratória deve seguir a seguinte sequência: Lavar as mãos; colocar o paciente sentado ou deitado; simular que se está verificando o pulso e observar os movimentos do tórax e do abdome durante um minuto; observar os movimentos de inspiração e expiração, os dois movimentos somam um ciclo respiratório, observando o ritmo, profundidade e frequência da respiração; lavar as mãos; proceder às anotações no prontuário. 2. 1. 4 Pressão Arterial Como já havia treinado bastante, não tive dificuldade em aferir PA. Realizei esse procedimento inúmeras vezes durante os estágios anteriores. Figueiredo, Viana e Machado (2010), afirmam que pressão arterial é a força exercida pelo sangue circulante sobre as paredes das artérias, que depende da força de contração do coração, da quantidade de sangue clrculante e da resistência das paredes dos vasos. Essa pressão é obtida Por meio de dois valores: pressão sistólica ou máxima e pressão diastólica ou mínima.

Segundo Souza e Mozachi os procedimentos para verificação da PA são os seguintes: Lavar as mãos; providenciar o material necessário: sfignomanômetro, estetoscópio, algodão embebido em álcool, bloco de papel e caneta; explicar o procedimento e a finalidade ao paciente; deixar o paciente deitado ou sentado, com o braço ao nível do coração apoiado e exposto e a palma da mão voltada para cima; colocar o manguito ao redor do braço do pacient apoiado e exposto e a palma da mão voltada para cima; colocar o manguito ao redor do braço do paciente 3 cm acima da dobra do cotovelo ajustando-o sem apertar; observar para que os prolongamentos das borrachas não se cruzem, devido ao ruido que produzem; localizar com os dedos a pulsação da artéria raquial na fossa cubital colocar as olivas do estetoscópio nos ouvidos, observando a curvatura das biauriculares para frente e segurar o diafragma do estetoscópio sobre a mesma, com leve pressão no local; fechar a válvula da pera e insuflar o ar no manguito rapidamente até 30mmHg acima da pressão arterial do paciente se esta for conhecida, caso não se conheça a pressão insuflar até 200mmHg; abrir a válvula vagarosamente e observar no manômetro a descida gradual do ponteiro, quando se auscultar o primeiro batimento, este indicará o número correspondente à pressão sistólica; manter a válvula aberta, bservando no manômetro o número correspondente ao último som ouvido ou que sofreu mudança nítida, este indicará a pressão diastólica; abrir totalmente a válvula da pera de borracha e deixar sair todo o ar do manguito, em caso de dúvida esperar cinco minutos e repetir toda a operação; anotar os valores obtidos no bloco de papel; retirar o estetoscópio e em seguida, o manguito do braço do paciente; limpar as olivas e o diafragma do estetoscópio, com algodão embebido com álcool; deixar o paciente confortável e a unidade em ordem; guardar os materiais; lavar as mãos; proceder às anotações no prontuário. 2. . ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO INTRAMUSCULAR(IM) Observei os técnicos da unidade e tive a oportunidade de realizar o preparo e a administração os técnicos da unidade e tive a oportunidade de realizar o preparo e a administração de medicamentos intramusculares. Administração de medicamentos é o processo de preparo e introdução de medicamentos no organismo humano.

As injeções intramusculares depositam a medicação profundamente no tecido muscular, o qual é bastante vascularizado, podendo absorver rapidamente. Esta via de administração fornece uma ação sistêmica rápida e absorção de doses relativamente randes. Dependendo da região na qual será administrada a medicação, existe um volume máximo: Região deltóidea: 2 ml; Região dorsoglutea: 4 ml; Região ventroglutea: 4 ml; Região anterolateral da coxa: 3 ml.. Para administrar medicamentos de maneira segura, a enfermagem deve utilizar a regra dos 7 certos: * Prescrição certa, leito certo, cliente certo, medicamento certo, via certa, dose certa e hora certa.

As medidas de organização e de assepsia que visam auxiliar o profissional durante a preparação e administração de medicamentos são as seguintes: Lavar as mãos antes e após o preparo e administração de edicamentos; preparar o medicamento em ambiente com boa iluminação; evitar distração; realizar o preparo somente quando tiver certeza do medicamento prescrlto, dose e Vla de administração; verificar a data de validade, alterações no seu aspecto e informações do fabricante para preparar o medicamento; observar no preparo a dose correta, técnica asséptica e diluição; ler e conferir o rótulo do medicamento três vezes: Ao pegar o frasco ou ampola; antes de colocá-lo no recipiente próprio para administração e ao recolocar o frasco/ ampola na prateleira ou descartar; verificar a integridad PAGF 15 ara administração e ao recolocar o frasco/ampola na prateleira ou descartar; verificar a integridade da seringa e agulha; colocar a agulha na seringa, evitando contaminar a agulha ou o êmbolo; desinfetar toda a ampola com algodão embebido em álcool a 70%; proteger os dedos com algodão ao destacar o gargalo da ampola; aspirar a solução da ampola para a seringa; proteger a agulha com protetor próprio; as medicações devem ser administradas sob prescrição médica, mas em casos de emergência é aceitável fazê-la sob ordem verbal; deixar o local de preparo limpo e em ordem; quando se prepara medicamento ara mais de um paciente, é aconselhável organizar a bandeja dispondo-os na sequência de administração; manter a bandeja de medicações sempre à vista durante a administração, nunca deixando-os a sós com o paciente; verificar o nome do paciente no receituário; esclarecer ao paciente sobre o medicamento que irá receber; efetuar o registro do medicamento administrado, com a hora da administração; não permitir que terceiros administrem; utilizar luvas sempre que houver a possibilidade de entrar em contato com secreções ou sangue do paciente (SOUZA; MOZACHI, 2009). 2. 3 CURATIVOS Tive a oportunidade de realizar vános curatlvos oclusivos e abertos durante o período de estágio no posto de saúde Curumim, mas um em particular me chamou bastante atenção; no dia 29 de março eu e mais dois colegas de estágio fomos para o hospital Eduardo Braga para auxiliar em um curativo onde devido a um acidente o paciente está impossibilitado de deambular e por essa razão desenvolveu em sua forma mais grave ulcera de pressão. É uma ferida contaminada na região glútea desenvolveu em sua forma mais grave ulcera de pressão. ? uma fenda contaminada na região glútea, com aproximadamente 5 cm de diâmetro e profundidade cavitária, apresenta tecido necrosado, secreção purulenta, tecldo de granulação e a cabeça do fêmur está exposta, além disso o paciente não é colaborativo o que aumenta bastante o grau de dificuldade na hora de fazer o curativo. Esse paciente está com sonda vesical de demora e colostomizado. Primeiramente encaminhamos esse paciente ao banho, em seguida colocamos os EPIS e preparamos o carrinho de curativo, e começamos a realizar o curativo, onde foi utilizado degermante, soro fisiológico, colagenase e nos locais que apresentavam sinais de irritação foi utilizado dexametazona.

Segundo Santos e Viana (2009) curativo é o conjunto de medidas destinado a tratar de uma ferida. Quando utilizado, pode servir a um ou mais objetivos: manter a ferida limpa; absorver drenagens; controlar sangramentos; proteger a ferida contra danos; manter medicamentos no local; manter o local umedecido. De acordo com os mesmos autores, existem vários tipos de curativo, sendo feitos de acordo com as características da lesão. Podem ser: * Curativo aberto: feito em feridas sem infecção, que após o tratamento permanecem abertas (sem proteção de gaze). Exemplo: ferida cirúrgica limpa. k Curativo oclusivo: curativo que, após a limpeza da ferida e aplicação do medicamento, é fechado ou oclu[do com gaze ou atadura. Curativo compressivo: curativo que faz compressão para controlar hemorragia e vedar bem uma incisão. * Curativo com irrigação: feito nos ferimentos com infecção dentro da cavidade ou fístula, Curativo com irrigação: feito nos ferimentos com infecção dentro da cavidade ou fístula, com indicação de irrigação com soluções salinas ou antissépticas. A irrigação é feita com seringa. Curativo com drenagem: aplicado nos ferimentos com grande quantidade de exsudato. Colocam-se drenos, tubos, cateteres ou bolsa de colostomia. Os curativos são trocados quando a ferida requer avaliação ou cuidados, quando se soltam ou quando ficam saturados pela drenagem.

De acordo com Amazonas (2010), cabe a enfermagem os seguintes cuidados: Lavar as mãos antes e depois dc cuidado com a ferida; utilizar pnnc(pios básicos de técnicas assépticas, não tocar a lesão com material não estéril; quando houver mais de uma ferida, o curativo deve ser iniciado pela incisão mais limpa e fechada, seguida das feridas abertas e não infectadas e, em seguida, as infectadas; utilizar somente material estéril, sempre com ux[lio de luva ou pinças esterilizadas, bem como papel cirúrgico e campos estéreis; o curativo deve ser realizado em ambiente claro e com luminosidade suficiente para favorecer a avaliação da lesão; o paciente deve ser orientado quanto a não tocar diretamente a ferida com a mão e não tocar nos materiais esterilizados; preparar o ambiente (caso ocorra em uma enfermaria, providencie um biombo, para privacidade do paciente); o material a ser utilizado deve ser disposto a fim de favorecer o profissional e o paciente, evitando contaminação; as feridas com excesso de exsudato e que drenam exigem a roca de curativos com mais frequência. eve-se realizar uma troca cuidadosa e manter o exterior seco, devido ao risco de contaminação; caso haja contraindi uma troca cuidadosa e manter o exterior seco, devido ao risco de contaminação; caso haja contraindicação em mudar frequentemente o curativo que drena, este deverá ser reforçado com gazes estéreis, que evitarão a entrada de microorganlsmos, a área de maior contaminação de uma ferida que drena localiza- se em sua parte inferior, por isso, os curativos com drenos devem ser reforçados nessa parte, observa-se a ação da gravidade; vitar substâncias que lesam os tecidos; colocar somente material estéril como proteção da ferida, mesmo nos pontos que não estão em contato direto com a lesão; remover secreções; desprezar o material em local adequado, evitando contaminação; lavar as mãos e fazer anotações no prontuário. 2. 4 VISITAS DOMICILIARES Durante esse estágio realizamos visitas domiciliares acompanhados das agentes comunitárias de saúde (ACS), onde visitamos diabéticos, hipertensos e grávidas, fizemos orientações sobre alimentação, higiene entre outros.

Fizemos também pequenas palestras no posto de saúde dando orientação sobre omo mesmo tendo doenças como diabetes e hipertensão podemos também ter uma boa qualidade de vida. 2. 5. 1 Diabetes O Diabetes é uma sindrome metabólica de origem múltipla, decorrente da falta de insulina elou da incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos. A insulina é produzida pelo pâncreas e é responsável pela manutenção do metabolismo da glicose. A falta desse hormônio provoca déficit na metabolização da glicose e, consequentemente, diabetes. Caracteriza-se por altas taxas de açúcar no sangue (hiperglicemia) de forma permanente. Tipo 1: causado pela destruição das células produtoras d

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