Drogas

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Entende-se que a adolescência é uma fase conflituosa da vida devido às transformações biológicas e psicológicas vividas. Surgem as curiosidades, os questionamentos, à vontade de conhecer, de experimentar o novo mesmo sabendo dos riscos, e um sentimento de ser capaz de tomar as suas próprias decisões. É o momento em que o adolescente procura a sua identidade, não mais se baseando apenas nas orientações dos pais, mas também, nas relações que constrói com o grupo social no qual está inserido, principalmente o grupo de amigos A família nuclear bur conhecidos de estrut categoricamente be a casa e a mãe assu ar 8 Sv. pe to view nut*ge Ides mais apeis são o provedor e chefe a ela é designada a educação dos filhos e organização do lar. Aquela família que não fosse composta de tal maneira era estigmatizada como desestruturada ou incompleta. O processo de modernização dos modelos de família é estigmatizado com a entrada da mulher no mercado de trabalho e na complementação da renda doméstica. A partir dai, as mudanças na família ), relacionam-se com a perda do sentido da tradição.

Este processo foi impulsionado basicamente pelas mulheres, a partir de um fato histórico fundamental: a ossibilidade de controle da reprodução que permitiu à mulher a reformulação do seu lugar na esfera privada e s Swlpe to vlew next page sua participação na esfera pública. Atualmente, podemos observar as mais diversas formas de organização famlliar, onde existem os recasamentos e a união de homossexuais. Os casamentos são motivados não mais pela união das famílias e sim pelo afeto, a mulher conquistou sua liberdade de expressão sexual, não há mais a exigência de virgindade para que haja o enlace matrimonial, etc.

Há alguns casos em que se torna comum às famílias terem em asa uma “farmacinha” com analgésicos, calmantes, na qual as pessoas vão tomando, muitas vezes sem prescrição médica, pensando numa solução química para os seus problemas ou simplesmente para relaxar. Há ainda o álcool que costuma ser usado no diminutivo como cervejinha, uisquinho entre outros, como forma de amenizarem os seus males. Esses elementos não são encarados como drogas. E para o filho ver o pai se embriagar e a mãe se dopar com calmantes se torna normal.

Quando a família busca orientação, informa-se e desmistifica conceitos estigmatizados pelo senso comum, as possibilidades e avanço no processo de tratamento do adolescente são consideráveis, Compreendemos que tal fato compromete as possibilidades de avanço no tratamento do adolescente, que diferente do adulto está em pleno processo de desenvolvimento tanto orgânico como social. Assim, perce cessidade de avanços no tratamento da dependência química na adolescência, no qual atualmente é visto como um caso de saúde pública.

O adolescente é um viajante que deixou um lugar e ainda não chegou no seguinte. Vive um intervalo entre liberdades anteriores e responsabilidades/compromissos subsequentes; vive uma ?ltima hesitação antes dos sérios compromissos da fase adulta (LOSACCO, 2005 p. 69). Um momento crucial da vida do homem e constitui a etapa decisiva de um processo de desprendimento que começou com o nascmento. As modificações pslcológlcas que produzem neste período, e que são o correlato de modificações corporais, levam a uma nova relação com os pais e o mundo.

Isso só é posslVel se se elabora, lenta e dolorosamente, o luto pelo corpo infantil, pela identidade infantil e pela relação com os pais na infância. Por isso, a criança que há pouco tempo recebia sem questionar s repreensões de seus pais, obedecia a seus preceitos e desfrutava sua companhia, transforma-se de repente em um jovem insubordlnado e respondão, que rechaça suas orientações, infringe suas normas disciplinares e prefere andar só ou com os amigos, a compartilhar com seus pais as atividades familiares. Uma questão fundamental na adolescência é a separação e a individualização do adolescente em relação à família.

O estresse e a ansiedade advindos dessa fase aumentam a vulnerabilidade dos adolescentes à pressão dos amigos. Se por um lado ganham autonomia em relação a seus pais, por outro lado PAGF3rl(F8 adolescentes à pressão dos amigos. Se por um lado ganham autonomia em relação a seus pais, por outro lado adquirem uma forte aliança com seus colegas. Nesse movimento, a influência do grupo e a “modelagem”, isto é, a imitação de determinados comportamentos a partir de um ídolo, que em geral é o líder do grupo, tornam-se especialmente importantes.

O controle social exercido pela família, em algumas situações abarca sérios conflitos de gerações entre pais e filhos, na qual estes não conseguem absorver as heranças de costumes, crenças, valores e relações sociais da estrutura familiar. Em casa, pais e filhos de repente tornam-se estranhos. Da noite para o dia, a distância entre as gerações se torna aguda. Esquecido de sua própria adolescência, e das expectativas que adormeceram dentro de si, o pai de hoje, adolescente de ontem, não se reconhece no próprio filho.

Mesmo com a existência de inúmeros aparelhos ideológicos presentes no nosso cotidiano (escola, igreja, trabalho, comunidade e mídia), a família surge como principal aparelho na reprodução ideológica dos indivíduos. A ideologia está presente até mesmo na representação social construída pela sociedade acerca do grupo familiar. A família é ompreendida como algo natural e imutável onde os aspectos ideológicos não permitem que os indivíduos percebam que ela é uma instituição criada que atende as necessidades sociais em um dado momento histórico (CALDERÓN e GUIMARÃES, 1994 p. 1). PAGF necessidades sociais em um dado momento histórico (CALDERÓN e GUIMARÃES, 1994 p. 21). O grande desafio é mostrar aos pais, que tais princípios não haviam deixado de existir, eles apenas estavam com uma nova roupagem e novos significados. O momento objetivo da vivência e da experiência dos valores; consiste, assim, no conjunto de valores que são criados por determinada comunidade.

Neste sentido, a moral expressaria o momento subjetivo de um comportamento ético; em outras palavras, moral seria a capacidade do indivíduo formular suas próprias opiniões e pautas de comportamento e optar por aquele que considerar mais correto e justo. Assim, como no mundo do casal estigmatizado pelo afeto, o homem e a mulher tornam-se iguais, tanto no mundo doméstico quanto no mundo do trabalho, na qual ambos são responsáveis pela educação dos filhos e na manutenção da casa. Nesse sentido, a mulher não mais aceita a marca de dependência e passividade, construindo sua independência trabalhando desde edo.

Neste modelo de transição, os papéis sociais exercidos, não são mais distintos por sexo, como no modelo tradicional (nuclear burguês), na qual gênero era distinguido por sexo feminino e masculino. Com as mudanças societárias, o homem passou a participar das atividades domésticas, como a educação dos filhos, e por sua vez a mulher teve que exercer uma profissão (MEDINA 1997, p. 20). Outro aspecto importante analisado por Medina (1997, p. 23) é em relação p. 20). Outro aspecto importante analisado por Medina (1997, p. 23) é em relação à vida sexual, na qual este se torna mantenedor do onvívio afetivo do casal.

A fidelidade de um com o outro, passa a ser um valor, algo exercido por ambos em uma dimensão igualitária. Não se exige mais a virgindade da mulher para que a união se consuma e a possibilidade do controle da natalidade e a aceitação da vida sexual fora do casamento, colocaram o homem e a mulher num pé de igualdade. A decisão de ter filhos é algo compartilhado pelo casal, que podem controlar ou não esse ter, sendo de responsabilidade de ambos cuidar dos filhos desde o seu nascimento. Em suma, não há mais distinção por sexo, todos fazem à mesma coisa e se substituem com facilidade.

Uma flexibilidade crescente á medida em que vão crescendo até que o mundo externo ganhe mais relevância do que o mundo doméstico. Medina conclui sua reflexão afirmando que nesta direção, há possibilidades do surgimento de alternativas, da flexibilização dos papéis, dos padrões e da organização social. Observadas por exemplo em casais homossexuais que adotam legalmente filhos; casamentos sucessivos com parceiros distintos e filhos de cada aliança; no avanço do individualismo, no reconhecimento da infância como instancia importante, e na valorização da intimidade conjugal dentro de uma esfera pessoal e privada.

Pode-se afirmar que atualmente é possivel vivenciar com facilidade quatro gerações: Filho-Pai-Avô-Bisavô afirmar que atualmente é possível vivenciar com facilidade quatro gerações: Filho-Pai-Avô-Bisavô, então a ruptura da família nucelar que estamos vivenciando não é devido ao fato da união ou da famllia ter perdldo valor. Tanto não é que há o re-casamento dos membros da união desfeita, embora com outro parceiro.

O fato é que, na sociedade atual, a aceitação de pessoas que desejam permanecer solteiras ou que preferem estabelecer relações, como casal de caráter emporário e sem ter filhos, é melhor reconhecida e tais situações não são a recusa ou desaparecimento da constituição da família, ela apenas surge com uma nova moldagem e com novos aspectos a serem construídos.

Em alguns casos, os avós acabam assumindo de fato a guarda dos netos, sendo estes motivados, muitas vezes pela pobreza, desemprego, aumento das desigualdades sociais, precárias condições em que vivem os netos tende, a mobilizá-los na direção de lhes prestar atendimento. Uso de Drogas na Adolescência e as Relações no Ambiente Famillar Não existe resposta única ou homogênea. Podemos encontrar diferentes tipos de produtos, com variados efeitos procurados e desejados, bem como diferentes motivações que levam um indivíduo a usar, eventualmente ou de forma cont[nua e intensa, determinada substância psicoativa.

Os autores ainda afirmam que o uso emerge como um protesto a sua impotêncla de lidar com a realidade e com as forças que se movimentam dentro de si próprio, ao mesmo tempo. com a realidade e com as forças que se movimentam dentro de si próprio, ao mesmo tempo. O jovem precisa encontrar um ambiente famillar capaz de suportar as crises que vivencia, onde este não seja propício a esistências excessivas ás suas proporções e impulsos ainda tão desordenados.

Por ser um perfodo de transformações, o adolescente, por vezes, se sente inferior incompreendido pela família ou pela sociedade. Isso faz com que muitos desejem sumir do mundo, que se torna para eles cruel. Neste sentido, a partir de uma experimentação, o jovem vê nas drogas algo prazeroso, capaz de solucionar problemas, eliminar angústias, dando uma sensação de força, potência e realização pessoal. Porém, sabemos que esta sensação de poder é ilusória. É uma forma de vencer suas fragilidades no momento em que e consome.

Ainda citando os autores, o consumo de drogas aparece entre alguns adolescentes como uma marca inscrita nessa travessia, caracterizando-se como um uso adolescente. para esses jovens, as drogas permitem o estabelecimento de laços sociais, propiciando ao indivíduo o pertencimento a um grupo. De acordo com os estudos de Caldeira (1999 p. 15), o desafio da transgressão às normas estabelecidas pelo mundo dos adultos, a curiosidade pelo novo e pelo proibido, a pressão de seu grupo para determinados comportamentos, são alguns dos fenômenos típicos da adolescência. PAGF8rl(F8

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