Análise ergonômica de uma sala de aula

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SENAC-RN Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial Curso écnico de Segurança do Trabalho ANÁLISE ERGONÔMICA DE UMA SALA DE AULA (Levantamento Bibliográfico e Estudo de Casos) Natal/RN 2012 Ana Karolina Bezerra de Souza Carlos Castilho Maia Lylianna Nunes or6 Nara Rayanne to view nut*ge ANÁLISE ERGONÔMI (Levantamento Biblio Relatório de pesquisa apresentado ao Componente Curricular: Ergonomia sob a orientação da Instrutora: Najara Cândido, como requisito parcial para obtenção de nota no referido Componente Curricular e do Curso Técnico em Segurança do Trabalho. Introdução A Análise Ergonômica do Trabalho tem por objetivo investigar com maior amplitude e profundidade o contexto da Ergonomia dentro do trabalho, englobando o trabalhador ou usuário do social, no qual envolve os fatores que poderiam interferir na concentração do sujeito, até elementos como a existência de um mobiliário inadequado e desconfortável, salas com iluminação e ventilação pouco eficientes, professores autoritários e vários outros fatores que possam vir a interferir na relação do aluno + mobiliário.

A partir do momento que considera cadeiras e mesas como máquinas elou ferramentas no qual o sujeito/aluno virá a er um contado direto para executar seu trabalho real (atividade) [CURSO e PAOLIELLO]. O objetivo deste trabalho é sintetizar algumas metodologias de Análise Ergonômica de Salas de Aulas encontradas na literatura e levantar os aspectos mais relevantes desses estudos. Desenvolvimento Neste item serão discutidos os aspectos metodológicos da literatura consultada. O trabalho de CURSO e PAOLIELLO trata de uma pesquisa exploratória e especulativa a partir do levantamento de dados e da análise e confrontação das atividades desenvolvidas nas escolas públicas no Vale do Aço. A avaliação foi baseada través da observação da atividade de estudar, em conjunto com o comportamento do aluno (sujeito).

Foram explorados os determinantes da tarefa do trabalho, como: aluno, professor, a organização e meio e ainda os fatores que contribuem para a depredação do mobiliário das salas de aula, que são: interação aluno e professor, interação aluno e aluno, layout das salas, fatores externos, mobiliários inadequados, etc. Durante o trabalho de campo nas escolas da região constatou-se que o mobiliário é inadequado para a maior parte dos alunos. Ex escolas da região constatou-se que o mobiliário é inadequado ara a maior parte dos alunos.

Existe apenas um tipo de mobiliário, com uma mesma dimensão e é usado por pessoas com variadas estaturas, abrangendo alunos que variam de sete anos até a idade adulta, em determinadas escolas quando se tem o ensino noturno. Acredita se um dos motivos responsáveis pela quebra deste mobiliário, seja a sua não adequação ao usuário. É importante perceber que não é o aluno que é alto ou baixo demais e sim o mobiliário que é inadequado para aquele sujeito.

Na maior parte das escolas o mobiliário encontrava-se em péssimas condições de uso, resultado da depredação, da quebra do desgaste natural do material. Esse desgaste influencia o comportamento do sujeito, a politica organizaclonal existente na escola, a sala de aula, o corpo que não corresponde às medidas do móvel, o uso incorreto que faz com que ele quebre. [CURSO e PAOLIELLO] Já em um trabalho desenvolvido por Antônio Renato Pereira Moro, da Universidade Federal de santa Catarina, mostra como no ambiente escolar tem-se observado uma grande lacuna de aplicações e adequações ergonômicas.

A atividade escolar por não tratar-se de uma situação de trabalho, muitas vezes fica a mercê da “causalidade”, ou seja, ainda não existe um ritério que lhes atenda nos requisitos de saúde e segurança para a concepção do mobiliário escolar. Portanto, informar-se e conhecer o assunto é uma necessidade urgente para que cresça a consciência social sobre este tema. Esse trabalho citado foi dividido em duas partes, uma refere-se a um estudo de campo, PAGF3rl(F6 sobre este tema.

Esse trabalho citado foi dividido em duas partes, uma refere-se a um estudo de campo, com aplicação de um questionário, e a outra, ao estudo experimental, no Laboratório de Biomecânica. O questionário foi elaborado com o objetivo de saber, por parte os alunos, da sua relação com a carteira escolar utilizada pelo colégio. Para o estudo experimental, foram escolhidos quatro alunos, com idade média de 11 anos, da rede pública de ensino, que não apresentavam relato de desordens posturais.

Estes alunos eram convidados a executarem uma tarefa de escrever sentados, respectivamente, em dois conjuntos diferentes de mobiliário escolar, um era do tipo tradicional (utilizado pelas escolas) e o outro regulável (fornecido pela Empresa CEQUIPEL). Ao fim de toda essa pesquisa foi constatado que crianças são atualmente acomodadas em carteiras escolares que deixam e cumprir exigências médicas, biomecânicas, de segurança, de conforto e funcionalidade.

Mesas de superfície plana, desprovidas de qualquer angulação, estão associadas a queixas de dores lombares e cefaleias ao final da jornada de trabalho. Da mesma forma a ausência de inclinação no tampo da carteira escolar constitui-se em fator de distorção no tamanho dos caracteres (Dul, 1981), o que pode contribuir para problemas de desempenho do aluno na atividade de leitura. Atualmente, já é crescente o número de escolas que buscam mobiliários alternativos para equacionar os problemas advindos a questão antropométrica.

Conforme se observou, essas novas mobílias possuem sistemas de regulagem tanto da carteira PAGF Conforme se observou, essas novas mobílias possuem sistemas de regulagem tanto da carteira como da cadeira do mobiliário, onde o próprio aluno, com o tempo, irá encontrar o ajuste ideal para si. Observa-se na Figura 01, inserida no anexo deste trabalho, o modelo regulável de mobiliário escolar que foi utilizado no estudo.

O fato positivo é que este mobiliário, através deste dispositivo inovador, proporcionou ao aluno a utilização do melhor ajuste para sua respectiva estatura. O ângulo de inclinação do pescoço em aproximadamente 29 graus obedece ao limite natural do eixo de visão, que vai até 30 graus abaixo da linha horizontal, segundo Bendix (1984). Da mesma forma, esta postura foi facilitada devido aos 5 graus de inclinação da superfície da mesa.

Portanto, um mobiliário escolar do tipo regulável, como foi mostrado, é a mais importante adequação ergonômica apresentada até o presente momento, para superar os velhos conceitos de sala de aula. (Antônio Renato Pereira Moro) 3 Considerações Finais CURSO e PAOLIELLO perceberam a complexidade existente ara definição de um padrão de mobiliário para crianças e adolescentes, capaz de adaptar ao seu corpo e reduzir as causas da destruição e depredação.

Foi detectado ainda que uma das principais causas que influenciam na situação atual dos móveis escolares é a quantidade de constrangimentos e variáveis que fazem com que o aluno mude constantemente de postura e movimente-se constantemente quando assentado. No entanto, deve se ficar atento para que o desgn do mobiliário escolar não seja improvisado. Desde o antep deve se ficar atento para que o des’gn do mobiliário escolar não seja improvisado. Desde o anteprojeto ele deve ser correlacionado com a saúde dos usuários, principalmente quando se trata de crianças em estado de formação.

MORO sugere antes de tudo uma mudança no design da mobília atual para reduzir custos humanos nos alunos. Essa humanização do posto de trabalho do estudante exigiria, também, a revisão crítica de procedimentos associados às práticas antigas de concepção. As práticas atuais de manejo do comportamento, para manter o estudante na posição sentada, devem paulatinamente ser substituídas por consequências reforçadoras presentes no próprio conjunto cadeira-mesa.

Sugere ainda à Associação Brasileira dos Fabricantes de Móveis Escolares, dada a necessidade de uma maior aproximação entre a teoria e prática, para que elaborem critérios mínimos voltados à proteção e saúde dos seus usuários e, serem considerados nos projetos de concepção industrial. 4 Referências CURSO, Leila Seixas Figueiredo; PAOLIELLO, Carla. Análise Ergonômica do Trabalho. Estudo de Caso do Mobiliário existente nas escolas públicas do Vale do Aço. Disponível em: http://www. unilestemg. br/revistaonline/volumes/02/downloads lartigo_22. pdf MORO, Antônio Renato pe mia da sala de aula:

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