Petróleo

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PETRÓLEO O petróleo é um produto da natureza de grande importância para a nossa vida de todos os dias. A palavra quer dizer “óleo de pedra”. Este começou a ser usado há mais de 3000 anos, por povos antigos que utilizavam uma massa espessa que aparecia à superfície da Terra, para a construção dos seus palácios e até para reparar os seus barcos. No Egito, era usado para preparar múmias, para curar doenças de pele e mais tarde para iluminação. Foi tirado pela primeira vez do fundo de um poço em 1859, em Titusville, uma cidade dos Estados Unidos da América, pelo Coronel Drake.

Mas foi mesmo quando apareceram os rimeiros automoveis que o petróleo começou a ser uma fonte Swipe to page muito importante. Há milhões de anos, PACE 1 ar 17 depositando uns sob os to view next*ge ao longo do tempo a bactérias. Através da lantas foram se amadas, e sofreram núsculos, as uzidos ao longo de milhões de anos que se formou o petr leo bruto e o gás natural. O petróleo é um importante recurso natural. Em suas formas refinadas é usado para produção de energia e para a manufatura de materiais sintéticos como plásticos, enquanto seus resíduos asfálticos são usados para queima, construção e estradas.

A rodução de energia é sem dúvida a maior utilização de petróleo, responsável por 39% da energia produzlda. Porque a maioria do petróleo é extraído em locais distantes do seu consumo é normal que este seja transportado em grandes quantidades. Os mais importantes métodos de transporte de petróleo oco ocorrem por reservatórios oceânicos e por oleodutos sobre a terra. Estes métodos de transporte podem poluir o ambiente através de acidentais derramamentos de petróleo por operações de descarga (por exemplo a limpeza de tanques de estocagem).

Ocorreram alguns derramamentos grandiosos de petróleo nvolvendo grandes quantidades de petróleo bruto de super reservatórios sem capacidades e plataformas fora da costa. Em adição, as grandes facilidades que são usadas para o refinamento do petróleo causam crônicas contaminações e poluição pela descarga de hidrocarbonetos e por frequentes pequenos derramamentos. O petróleo é um composto natural complexo que ocorre devido à mistura de compostos inorgânicos. É produzido pela biomassa depositada ao longo de períodos geológicos que sofreram complexas reações em condições de alta pressão e temperatura em profundidade.

Os compostos gasosos podem ocorrer em orma gasosa, que é frequentemente chamada gás natural, forma líquida chamada óleo bruto e como um sólido ou semi — sólido asfalto. Estes materiais são quimicamente complexos e podem ser compostos por centenas de espécies moleculares. As moléculas alcançam em tamanho e complexidade o metano, um hidrocarboneto com peso molecular de somente 16 g/ mol a substâncias sólidas tendo pesos moleculares de até 20. 000 g/ mol. Hidrocarbonetos são quantitativamente os mais importantes constituintes do petróleo, podendo ser classificados em três grupos cada um desses com variadas sub classes: 1 .

Hidrocarbonetos alifáticos que são compostos de cadeia aberta. A molécula é dita saturada, exs. etileno, etano e acetileno. Alifáticos saturados PAGF70F17 cadeia aberta. A molécula é dita saturada, exs. etileno, etano e acetileno. Alifáticos saturados são conhecidos como parafinas e alcanos e são quimicamente mais estáveis do que os insaturados. Não estão presentes em óleo bruto, mas podem ser produzidos secundariamente durante processos de refinamento ou fotoquímicos após o derramamento de óleo bruto e exposição de influências ambientais. 2.

Hidrocarbonetos aliciclicos têm somente alguns ou todos s átomos de carbono arranjados em uma estrutura em anel e podem ser saturados ou insaturados. 3. Hidrocarbonetos aromáticos contêm ao menos um anel de seis carbonos na sua estrutura molecular, ex. benzeno. Óleos brutos de diferentes regiões variam grandemente na sua composição de hidrocarbonetos. Na média , os três mais importantes grupos de hidrocarbonetos em petróleo são as moléculas de parafina, alcançando de 1 a mais de 78 carbonos , saturados e insaturados cinco ou seis carbonos aliciclicos ou naftalenos e uma grande variedade de aromáticos.

Outros elementos incluem enxofre, nitrogênio, oxigênio, vanádio e iquel. Durante o refinamento do petróleo bruto várias frações de hidrocarboneto são separados por destilação fracionada em temperaturas específicas. Alguns desses produtos são gás natural, gasolina, querosene, óleos lubrificantes, combustlVel para navios, entre outros. Em adição processos secundários podem converter frações mais pesadas em produtos mais leves e úteis. Este processo secundário pode aumentar o rendimento da gasolina a mais de 50% da quantidade original de petróleo bruto.

POLUIÇAO PROVOCADA PELO PETROLEO A poluição do petróleo pode ser original de petróleo bruto. A poluição do petróleo pode ser causada por qualquer derramamento de petróleo bruto ou de seus produtos refinados. Os maiores e mais danosos eventos poluidores usualmente envolvem derramamentos de petróleo ou pesados combustíveis de tanques sem capacidade ou plataformas furadas no mar, de navios ou embarcações ou explosões de poços ou de oleodutos danificados na terra. Um derramamento em terra pode ocorrer de muitas formas, mas os maiores eventos envolvem geralmente ruptura de um oleoduto ou explosão de poços.

As causas de ruptura de oleodutos são diversas, elas incluem equipamento e bombeamento danificado, terremotos, sabotagens, derramamento de petróleo deliberado como ocorrido na Guerra do Golfo, entre outras. A quantidade de petróleo total de óleo derramado de oleodutos não é ainda quantificada em muitas partes do mundo. Por causa do grande disseminado uso de sensores e mecanismos de interrupção de seções de oleodutos , eventos individuais são muito menores que os que ocorrem individualmente, derramados pelos super tanques oceânicos ou por explosões de plataformas fora da costa. orque a dlspersão do óleo derramado na terra é mais restrita na terra do que na ?gua , derramamentos terrestres usualmente afetam áreas localizadas ( ao menos que o óleo derramado alcance um curso de água). Em comparação às inserções antropogênicas de petróleo nos oceanos, a produção natural de hidrocarbonetos não petrolífero por plâncton marinho têm sido estimado em 26 milhões de toneladas por ano ou quase de quatro a oito vezes mais do que às Inserções de hidrocar 17 toneladas por ano ou quase de quatro a oito vezes mais do que às inserções de hidrocarbonetos do petróleo.

Estes hidrocarbonetos biogênicos são um importante componente e retorno de concentração de hidrocarbonetos no ambiente marinho, mas são bem dispersos e não devem ser considerados como uma importante fonte de poluição marinha. As inserções restantes são antropogênicas, exceto para uma não conhecida fração de depósitos de hidrocarbonetos atmosféricos que devem ser originados de emissões de vegetação terrestre e de outras fontes naturais.

As contaminações antropogênicas advêm de refinarias e de outros efluentes costais importantes em causas locais , causando poluição crônica nas cidades costeiras em volta do mundo. As descargas de reservatónos, navios, da exploração ora da costa e das plataformas de produção são essencialmente episódicos e ocorrem como derramamentos e descargas de vários tamanhos. É impossível prever a localização e magnitude de qualquer derramamento acidental de petróleo. Como esperado derramamentos de tanques são mais freqüentes em áreas costeiras do que em áreas do mar mais viajadas.

Alguns exemplos de derramamentos desastrosos: Torrey Canion em 1967 no sul da Inglaterra com quase 117 mil toneladas derramadas , Arrow em 1970 em Nova Scotia 11 mil toneladas derramadas , Metula no Estreito de Magalhães em 1973 inquenta e três mil toneladas, Argo Merchant em 1976 em Massachusets 26 mil toneladas, Amoco Cadiz em 1978 no Canal inglês 230 mil toneladas, Exxon Valdez no Sul do Alaska 35 mil toneladas e o derramamento graer em 1993 nas ilhas Schettland na Escócia 84 mil toneladas e finalmente o aci e o derramamento Braer em 1993 nas ilhas Schettland na Escócia 84 mil toneladas e finalmente o acidente ocorrido em 2000 no Brasil especificamente no estado do Rio de janeiro, onde foram derramados milhão de litros de óleo de um dos 14 dutos que ligam a refinaria Duque de Caxias, na baixada Fluminense ,ao erminal da Ilha Dágua , na Ilha do Governador. Acidentes massivos tem também ocorrido de plataformas distantes da costa. A explosão de Santa Bárbara em 1969 no Sul da Califórnia é um desses acontecimentos. O petróleo tem também sido derramado devido a estratégias de Guerra por deliberadas ações de ataques de tanques de guerra.

Como ocorrido na segunda Guerra Mundial e na guerra Irã Iraque de 1981-1987, em 1983 0 Iraque atacou 5 reservatórios e três poços de produção causando um derramamento massivo no Golfo Pérsico . O maior acidente marinho ocorreu durante a Guerra do golfo de 1991, quando o Iraque forçou o erramamento de 0,8 milhões de toneladas de petróleo bruto de muitos tanques. É importante enfatizar que o tamanho do derramamento não necessariamente nos mostra sobre o seu potencial de causar danos. Um pequeno acidente pode causar sérios danos a um ambiente de grande sensibilidade. Além disso o tipo de produto do petróleo pode afetar a gravidade do dano ecológico. As mais importantes considerações devem ser feitas ao grau de toxicidade e a persistência ambiental dos materiais derramados.

Descargas operacionais de lavagens de tanques de óleo também são uma fonte frequente de derramamentos marinhos, embora a mportância desta fonte tenha decrescido. Esta fonte de poluição esta associada com a prática de a importância desta fonte tenha decrescido. Esta fonte de poluição esta associada com a prática de enchimento de tanques com água do mar após a entrega da carga de petróleo ou de um produto refinado e a descarga do óleo no mar quando o navio viaja para pegar sua próxima carga. PARTIÇÃO DO ÓLEO DERRAMADO: Após o derramamento do petróleo este se divide dentro do ambiente em diferentes caminhos. 1. Difusão- é o processo pelo qual o óleo derramado se move fisicamente e se dilui acima da superfície da água.

A superfície lisa ode então ser transportada pela água corrente ou ser movida pelo vento em uma proporção de quase 3 a 4% da velocidade do vento. O grau de difusão é diretamente influenciado pela viscosidade do óleo derramado e por condições ambientais como a força do vento, turbulência e a presença de gelo na superfície da água. 2. Evaporação- é inicialmente importante em reduzir o volume de derramamento que permanece no ambiente aquoso e terrestre. Evaporação é mais importante na dissipação de frações de hidrocarbonetos relativamente leves e voláteis e é acentuada por altas temperaturas ambientais e velocidade do ento, e no ambiente marinho por mares violentos que movem o óleo derramado para a atmosfera pela formação de um fino aerosol na crista da onda.

No mar , já que as frações de petróleo de baixo peso molecular são evaporados preferencialmente, a relativa concentração de moléculas mais pesadas cresce grandemente no volume residual derramado. Por exemplo, após um derramamento de um óleo no Alasca, houve uma perda de 15-20%de massa por evaporação. Isto causou uma relativa concentração de frações mole houve uma perda de 1 5-20%de massa por evaporação. Isto causou uma relativa concentração de frações moleculares esadas, não destiladas, de uma massa inicial de 34% a mais de 3. Solubilização- é o processo pelo qual frações de óleo dissolvem-se na coluna de água. Isto causa contaminação da água na vizinhança da área derramada. Em geral, frações mais leves são mais soluveis em água do que as mais pesadas e aromáticos são mais pesados que os alcanos. 4.

Material residual- é a fração que permanece após a maioria da evaporação e solubilização das frações leves ter ocorrido. Este resíduo forma uma emulsão um pouco estável e gelatinosa conhecida como mousse Como este é lavado para a terra , pode e combinar com partículas de sedimento para formar óleos como piche e areia, que serão soterradas na praia ou serão lavados de volta para o mar. No mar a degradação das emulsões por oxidação biológica e fotooxidação de componentes leves cria blocos de um res[duo asfáltico, denso semi sólido. Estes são importantes nas poluições crônicas das praias e alguns ambientes pelágicos. A principal fonte destes resíduos é a lavagem de tanques.

EFEITOS BIOLOGICOS DOS HIDROCARBONETOS: O petróleo e as toxicidades dos hidrocarbonetos são bem conhecidos e bem estudados fenômenos, com uma grande uantidade de dados de bioensaios de laboratório e de campo. Revisões compreensivas de dados especificos de toxicidade para uma grande variedade de organismos são úteis em várias fontes. Muitos bioensaios tem sido feitos para avaliar a provável toxicidade de espécies de hidrocarbonetos. Uma importante observação foi feita nestes estudos observação foi feita nestes estudos de que a toxicidade de hidrocarbonetos particulares é fortemente relatada à sua estrutura qu(rmca e sua hidrofobicidade. para explicar a de um outro jeito, os hidrocarbonetos que são mais solúveis em água são menos tóxicos.

O mecanismo biofísico do efeito de hidrofobicidade é que a proporção de transporte de hidrocarbonetos nos organismos depende da sua solubilidade em fase lipídica das membranas celulares. A solubilidade lipídica é o maior fator de controle para a proporção e grau de bioconcentração de hidrocarbonetos específicos do ambiente aquático. Em casos de exposição aguda, a solubllidade de lipídios influencia o grau de rompmento da membrana que é causado ( perda da integridade da membrana plasmática é frequentemente observado pelo efeito tóxico de uma aguda exposição de hidrocarbonetos). Deve ser salientado que espécies de hidrocarbonetos insolúveis em água tem uma grande toxicidade, maior que os relativamente leves e solúveis em água.

A grande parte dos danos ecológicos após um derramamento de petróleo é frequentemente atribuido as frações leves. A razão para essa contradição é que os hidrocarbonetos mais leves tipicamente constituem uma grande fração do volume derramado e desde que eles têm baixo peso molecular, eles compreendem uma fração muito maior do número total de moles de hidrocarbonetos no derramamento de petróleo que tem contato com organismos o que os hidrocarbonetos mais pesados. A bioconcentraçáo de hidrocarbonetos no ambiente aquático tem sido determinada em muitas situações de exposição crôni PAGF40F17 hidrocarbonetos no ambiente aquático tem sido determinada em muitas situações de exposição crônica e após eventos de derramamento.

Seguem alguns exemplos de concentração de hidrocarbonetos em organismos de ambientes mannhos poluídos: Plantas- a macroalga Enteromorpha clathrata, 429ppm, a dicotiledônea Zostera marinha, 17 ppm após um derramamento de óleo combustível. Invertebrados- A lesma Littorina littorea, 27-604 ppm , a ostra Crassostrea virginica 38-126 ppm após um derramamento de petróleo. Pássaros — A gaivota Larus argentatus , 584ppm no tecido cerebral após um derramamento de petróleo. Obviamente os efeitos tóxicos de uma exposição a particulares concentrações de hidrocarbonetos no ambiente são influenciados por muitas variáveis, tais como: a quantidade de óleo, o tipo de óleo e a relativa toxicidade dos seus compostos de hidrocarbonetos, a frequência do evento e o tempo de exposição , incluindo a persistência de resíduos após em condições ambientais particulares.

A condição do óleo , por xemplo grossura da camada, natureza da emulsão, grau de tempo. Também dependem de varáveis ambientais que afetam a exposição e toxicidade , como condições climáticas e temporais, status de oxigênio e presença de outros poluentes. A toxicidade relacionada com dispersantes químicos que podem ser usados para propostas de limpeza e a sensibilidade da biota especifica do ecossistema afetado aos efeitos tóxicos dos hidrocarbonetos. EFEITOS ECOLÓGICOS DA POLUIÇÃO POR PETRÓLEO Vários casos de derramamento de petróleo foram estudados para se analisar os reais danos causados aos ambientes afetados por esses eventos, be

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