Just in time

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MATERIAL PARA ATIVIDADE EXTRA CLASSE LOGISTICA Just-n-time – A filosofia Just-ln-Time (JIT) foi introduzida na Toyota (lapão), ao final da década de 50, com o objetivo de eliminar as atividades que não adicionavam valor à cadeia produtiva compras/fabricaçáo/distribuiçào, possibilitando fabricar automóveis a custos menores. A Idéia contida na filosofia JIT é o envolvimento dos clientes, fornecedores e transportadores, como forma de diminuir os custos de produção com base na redução do nível dos estoques, tempos de preparação, inspeções de qualidade etc.

A premissa básica é acoplar a demanda ao suprimento, reduzindo os custos com a manutenção de estoques e possibilitando que estes estejam disporúeis na hora e local necessários à produç e sincronizados é obt OF15 transporte, ao mesm err,F! Ripe view next page deixa de gerar custos mantidos próximos d ues mais freqüentes nomia de escala no nível de estoques uma vez que sao do Just-in-Time é praticado juntamente com o Kanban, que consiste na utilização de sinalização ao longo do processo produtivo, destinadas a informar aos postos de trabalho próximos sobre o momento das ecessidades de componentes.

Quaisquer eventuais alterações na demanda podem ser imediatamente ajustadas, pois tanto as quantidades produzidas como as respectivas requisições de Insumos sempre ocorrem em pequenas quantidades. Dentre os inúmeros obstáculos para a adoção do Just-in-Time, o principal deles é a atuação dos fornecedores. Para que o sistema funcione, as materias-primas devem ser ent Swige to víew next page -lal Studia entregues na linha de produção quase no exato momento em que serão necessárias ao processo fabril, o que se traduz na necessidade de fornecimentos constantes e em pequenas uantidades.

Tal exigência altera profundamente a conceituação de sistema de transportes, além de eliminar a tolerância com eventuais peças defeituosas. Ou seja, para implementar o JIT, a empresa precisará convencer seus fornecedores de todas as vantagens envolvidas, para que eles também o adotem. Caso contrário, todos os esforços são inócuos. Os procedimentos recomendados quanto à seleção de fornecedores para atuarem em um sistema de parceria estratégica no modelo JIT são as seguintes: s/ Ter poucos fornecedores, geograficamente próximos do grande comprador;

Tentar agrupar os fornecedores distantes em única remessa; s/ Eliminar a concorrência entre fornecedores quanto ao fornecimento de novas peças e componentes; Resistir à tendência de integração vertical; Trabalhar no longo prazo com os mesmos fornecedores; s/ Utilizar análise de valor para que os fornecedores desejáveis mantenham preços competitivos; Encorajar os fornecedores a estender o JIT também aos seus próprios fornecedores.

O conceito operacional do JIT consiste em fabricar apenas a quantidade necessária para cada operação, para uso imediato na operação seguinte do processo. Daí, que o primeiro posto de trabalho ao longo desse fluxo necessitará de peças, componentes ou matérias primas no exato momento de iniciar o trabalho e apenas na quantidade suficiente para montar ou fabricar as unidades solicitadas pelo segundo posto de trabalho, e assim sucessivamente. Se o passo s 20F fabricar as unidades solicitadas pelo segundo posto de trabalho, e assim sucessivamente.

Se o passo subseqüente não especificar a quantidade de material necessária em que momento, todo o processo passará a assumir a existência de variações na demanda, solicitando estoques para situações de pico, com m efeito multiplicativo para trás, o que resultará em estoques cada vez maiores, levando-nos de volta ao processo produtivo tradicional, com grandes volumes de matéria-prima e material em processamento. Resumindo, só é possível trabalhar com níveis mínimos de estoques quando a demanda for necessária.

Por outro lado, a drástica redução no nível de estoque exige grande conscientização sobre a qualidade das matérias- primas, peças e componentes comprados, impondo a total eliminação de desperdícios e retrabalho, sendo possível detectar imediatamente eventuais fontes e defeitos. Além do maior giro e estoque, os beneficios da implantação do JIT abrangem a melhoria da qualidade, a redução da formação de sucata, maior produtividade e melhores relações com clientes e fornecedores.

Se um fornecedor fizer entregas de má qualidade, toda a linha de produção ficará comprometida, pois não haverá estoque sobressalente para cobrir entregas fora de especificação. O grau de envolvimento entre o fornecedor e comprador assume tal proporção que, em 1987 foi criado o conceito de Just-in-Time-ll, o que significa equipes do fornecedor e do transportador operando, respectivamente, as áreas de compras de transportes do cliente.

Assim, em momentos emergenciais, todo o planeta pode ser rapidamente vasculhado para localizar, em caráter urgente, aonde existe algum componente momentaneamente indisponivel e momentaneamente indisponível e indispensável para manter operando a linha de montagem (Global Sourcing). Outro importante aspecto a ser considerado é o das embalagens, que na maior parte das vezes são relegadas ao segundo plano, desconsiderando a responsabilidade do comprador. Em um processo sob a ótica JIT, a idéia é utilizar pequenos contenedores padrão para cada tipo de peça e código.

A partir do momento em que estas embalagens contenham quantidade precisa de peças, em conseqüência podem ser obtidas as seguintes vantagens: Inexistência de excessos ou faltas; Fácil e precisa contagem das peças; s/ A especificação precisa do conteudo das embalagens evita que o comprador cometa erros. CONCEITOS BÁSICOS DE TRANSPORTES – Ern sentido estrito, transporte é o deslocamento de bens e de pessoas no espaço geográfico, ou seja, de um local para outro.

Em sentido econômico, mais amplo, é a interligação entre produtores e consumidores, essencial para a exploração ou o desenvolvimento os recursos econômicos em escala nacional ou internacional. Atualmente, o estudo do transporte de cargas tomou o cunho sistêmico de especialização científica, buscando-se entender e analisar todas as variáveis envolvidas para melhor atender às complexas necessidades decorrentes das transações comerciais locais, regionais e internacionais.

Terminologia utilizada em transportes: A EMBARCADOR OU EXPEDIDOR – pessoa física ou jurídica que celebra o contrato de transporte com o transportador, não necessariamente o proprietário da mercadoria. 3 CONSIGNATÁRIO – pessoa física ou jurídica legitimamente utorizada p 40F mercadoria. B CONSIGNATÁRIO – Pessoa física ou jurídica legitimamente autorizada para receber a mercadoria no local contratualmente acordado para sua entrega. C VOLUME INDIVISÍVEL – Volume unitário contendo mercadorias, indivislVel durante o processo de transferência e movimentação, ao longo do seu percurso e em todas as modalidades de transporte utilizadas.

D CARGA FRACIONADA – Volumes de carga solta, constituídos por sacos, fardos, tambores, barris, engradados, etc. ECARGA UNITIZADA – Lote formado por diversos pequenos volumes de carga fracionada, acondicionados em uma única nidade de carga. FPALLET (ou PALETE) — Estrado com entradas para os garfos de empilhadeiras, feito em madeira ou materiais sintéticos, sobre cuja superfície pode agrupar e fixar as mercadorias com fitas de poliester, nylon ou outros meios, constituindo uma unidade de carga.

G PRÉ-LINGADO – Rede especial, resistente, manufaturada com fios de poliéster, nylon ou similar, adequada para unitizar mercadorias ensacadas, empacotadas ou acondicionadas de outras formas (marino slings). H CONTÊINER — Caixa de aço ou outro material resistente, destinada a acondicionar mercadorias para transporte com egurança, inviolabilidade e rapidez, atendendo igualmente a todas as condições previstas pela legislação nacional e Convenções Internacionais ratificadas no Brasil.

Para todos os fins e efeitos legais, o contêiner não se constitui em embalagem e sim acessório do veículo transportador. Dentre outros, o contêiner deve preencher os seguintes requisitos: Ter caráter permanente e ser resistente o suficiente para suportar o seu uso repetido; v’ Ser projetado de forma a possibilitar a sua movimentação nos Ser projetado de forma a possibilitar a sua movimentação nos diversos modais de transporte;

Possuir dispositivos que facilitem a sua transferência de um veículo para outro, em uma ou mais modalidades de transporte; Ser projetado de modo a permitir o fácil enchimento ou esvaziamento (ova e desova); Ser facilmente acessível à inspeção aduaneira, sem nenhuma possibilidade de ocultar mercadorias. HOUSE TO HOUSE (Door to Door) — A expressão diz respeito ao alcance do transporte. Sign’fica que a mercadoria será recebida pelo seu transportador no seu local de origem ou onde melhor convier ao interesse do embarcador e liberada no destino final onde o consignatário o desejar.

O porta a Porta é a mais perfeita xpressão do transporte multimodal, pois o transportador mantém a custódia da mercadoria ao longo de todo o seu percurso. J PIER TO PIER – A expressão Porto a Porto significa que antes do transportador principal (maior percurso) receber a mercadoria, já houve um transporte anterior, às expensas do embarcador e que, após a mercadoria ser liberada no destino acordado, provavelmente haverá um transporte adicional, antes de ser finalmente recebida pelo consignatário.

K PIER TO HOUSE – O termo porto na ongem identifica que já houve um transporte antes do transportador principal receber a ercadoria e que este, após recebê-la entregará no seu destino final, conforme indica a expressão Porta no destino. CHOUSE TO PIER – Situaçao inversa a anterior. O termo porta na origem indica que o transportador principal irá buscar a mercadoria no seu local de origem e que, após sua entrega no local acordado, provavelmente haverá um tr seu local de origem e que, após sua entrega no local acordado, provavelmente haverá um transporte adicional antes de ser recebida pelo consignatário.

M CONTRATO DE TRANSPORTE – Documento que expressa a relação ente o transportador e o usuário. Juntamente com a apólice de seguro e o contrato de compra e venda, todos inter- relacionados, regulam os direitos e deveres entre as partes envolvidas, definindo quem é o dono da mercadoria, quem é o transportador, a modalidade e o valor do frete, os locais de origem e entrega da mercadoria, além das mútuas e respectivas responsabilidades. N CONHECIMENTO DE TRANSPORTE (Bill of Lading) – É a prova da existência do contrato de transporte, no qual se discrimina e disciplina as cláusulas que regerão este transporte.

Serve como prova de entrega da mercadoria e, em seu original, é um título de ropriedade negociável, com força de escritura pública (Código Comercial Brasileiro art. 587). O SEGURO-CARGA – Ao ser transportada por qualquer dos modos e formas existentes, a mercadoria corre riscos, devendo ser segurada porta-a-porta pelo interessado: embarcador, exportador, destinatário ou importador. Nos termos da apólice, este seguro garantirá a indenização ao segurado por eventuais perdas ou danos sofridos pela mercadoria.

Como sub-rogada, a seguradora poderá cobrar o prejuízo ao responsável pela falta ou avaria. O seguro-carga diz respeito somente à carga e não ao eículo transportador, onde quer que esteja, em qualquer dos modos ou formas de transporte. P SEGURO DE RESPONSABILIDADE CIVIL – Quando um transportador aceita receber uma mercadoria para efetuar um transporte, estará submetido às obrigações estabelecidas no contrato e na lei. No caso efetuar um transporte, estará submetido às obrigações estabelecidas no contrato e na lei.

No caso de deixar de satisfazer alguma dessas obrigações, poderá sofrer sanções ou reparos pecuniários. Entretanto, o transportador pode (e deve) contratar seguro contra alguns desses riscos. Em outras palavras, o eguro de responsabilidade civil transfere para a seguradora a responsabilidade do transportador por ter perdido ou avariado a mercadoria transportada. Q SEGURO-CASCO – O seguro-casco cobre apenas o equipamento que efetua o transporte. Sua indenização diz respeito aos prejuízos que este possa sofrer, independente de estar transportando carga. ? parecido com o seguro do automóvel e não guarda nenhuma relação com a carga. p FORMAS DE TRANSPORTE – As formas de transporte dizem respeito À sua contratação. Apesar do Decreto 80. 145/77 ter sido revogado, o seu artigo 14 apresenta definições sobre as formas om que os vários modos de transporte se relacionam que, pela força da idéia que expressam, podem e devem ser consideradas válidas. São elas: R UNIMODAL – quando a unidade de carga é transportada diretamente, utilizando um único veiculo, em uma única modalidade de transporte e com apenas um contrato de transporte. ? a forma mais simples de transporte; SSUCESSIVO – Quando, para alcançar seu destino final, a unidade de carga necessita ser transportada por um ou mais veiculos da mesma modalidade de transporte, abrangidos por um ou mais contratos de transporte; TSEGMENTADO – quando se utilizam de veículos diferentes, de ma ou mais modalidades de transporte, em vários estágios, sendo todos os serviços contratados separadamente a diferentes transportadores, que terão a seu cargo a co 80F os serviços contratados separadamente a diferentes transportadores, que terão a seu cargo a condução da unidade de carga do ponto de expedição até o destino final. Qualquer atraso pode significar a perda do transporte nos demais modais, gerando frete morto (pagar por ter reservado o espaço, mesmo sem realizar o transporte).

A imputação de responsabilidades por perdas ou avarias é muito complexa e as indenizações por ucros cessantes, flutuação de preços, etc. são praticamente impossiveis. IJ MULTIMODAL — quando a unidade de carga é transportada em todo o percurso utilizando duas ou mais modalidades de transporte, abrangidas por um único contrato de transporte. A prévia coleta e movimentação de mercadorias para unitização, bem como eventuais operações depois de sua entrega no local de destino estabelecido no contrato de transporte, não caracterizam o transporte multimodal, nem dele fazem parte. GEOGRAFIA DE TRANSPORTE NO BRASIL – O Brasil ocupa uma área de 8. 511. 965 e equivale a 47,7% do continente ulamericano. Suas fronteiras terrestres totalizam 15. 79 km, com as seguintes características geográficas: NORTE- O Planalto das Guianas e a Serra do Imeri estendem-se ao norte da América do Sul, registrando os pontos mais elevados do território nacional, apresentando grandes dificuldades à sua transposição terrestre; NOROESTE – A floresta amazônica adentra os parses limitrofes. A bacia hidrográfica do rio Amazonas, com aproximadamente 24. 000 km de vias navegáveis é o principal meio de transporte e fator de integração regional. Contudo, não alcança as principais idades e centros comerciais dos nossos vizinhos além fronteiras; OESTE – A cordilheira dos Andes impõe-se como um ob comerciais dos nossos vizinhos além fronteiras; OESTE – A cordilheira dos Andes impõe-se como um obstáculo natural à sua transposição terrestre, que só é possível via Paso de Mendoza (Argentina),• SUDOESTE – A Planície do pantanal possui baixa declividade, com enchentes sazonais.

Todavia, o sistema hidroviário dos rios Paraná e Paraguai permite a conexão fluvial com a Bacia do Prata; SUL – As ligações rodoviárias e fluviais com o Uruguai e a Argentina são boas, favorecendo as trocas omerciais no âmbito do Mercosul; LESTE – O Oceano Atlântico, nossa grande fronteira liquida que, com uma extensão de 7. 408 km liga o Brasil aos seus principais parceiros comerciais. Como podemos perceber, a geografia do Brasil aponta para uma vocação marítima. Podemos ainda acrescentar que, a uma distância máxima de até 500 km do nosso litoral (em sua maioria a menos de 200 km) encontram-se: A) Todas as concentrações urbanas com mais de 1 . OOO.

OOO de habitantes, à exceção de Brasilia e Manaus; B) Todas as refinarias de petróleo, exceto a de Manaus; C) 97% de toda a produção industrial; D) do onsumo de energia elétrica; E) 85% de toda a população do país; F) 83% de todas as receitas da União; e G) 75% das rodovias pavimentadas. PRINCIPAIS MALHAS RODOVIÁRIAS NO BRASIL E NO MUNDO – A malha federal, composta pelas rodovias conhecidas pelo prefixo BR compreende: A) Radiais – Começam em Brasília, numeradas de 1 a 100; B) Longitudinais – Sentido Norte-Sul, numeradas de 101 a 200; C) Transversais — Sentido Leste-Oeste, numeradas de 201 a 300; D) Diagonais – Sentido diagonal, numeradas de 301. a 400; E) De ligação – Unem as anteriores, numeradas de 401 a 500. Dentre as rodovias federais considera 0 DF

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