Mercados

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índice Introdução 1 Preço 2 Mercado: noção e exemplos 3 A Procura: noção e factores determinantes 4 A curva da Procura e a lei da procura 5 A Oferta: noção e factores determinantes6 A curva da oferta e a lei da Estruturas de mercado. 8 3 p Introdução O tema que irei desenvolver na Prova de Aptidão Profissional é “Preços e Mercados”. Este tema foi escolhido porque abrange uma área que me desperta bastante interesse e acima de tudo, tem um papel de extrema relevância para as empresas, pois permite compreender o mecanismo de mercado e a forma como se determina o ponto de equilibrio do mercado.

Permite também compreender e descodificar a realidade económica que nos rodeia, no que respeita ao conhecimento do funcionamento dos mercados de bens e serdiços, assim como do mercado de trabalho, realidade de que, no futuro próximo, irei fazer parte. Neste sentido, inicialmente irei abordar alguns conceitos de mercado e compreender o seu mecanismo (lei da oferta e da procura) e referir alguns métodos e técnicas utilizadas para esse efeito. Numa fase final, irei apresentar um caso prático, onde -lal Studia ou serviço, ou seja, o valor monetário expresso numericamente e associado a um determinado produto.

O preço representa, assim, as condições em que os indivíduos e as empresas trocam os diferentes bens e serviços. O preço de um bem ou serviço é determinado em função do seu custo de produção, quer seja do custo dos factores com ela directamente relacionados, ou seja, os custos directos de que são exemplo as despesas com os salários dos trabalhadores directos e as matérias-primas, quer seja com factores dos custos que a empresa tem sempre de suportar para manter a produção, ou seja, os custos indirectos, tais como amortizações, ordenados dos gestores e do pessoal administrativo, água, energia e publicidade.

A tudo isto, acresce a margem bruta de lucro do empresário e os custos de distribuição inerentes aos intermediários que asseguram a ligação entre a produção e o consumo. Por outro lado e uma vez que os preços reflectem as condições em que os consumidores e produtores compram e vendem no mercado, o respectivo número de consumidores e produtores não deixará de influenciar também o preço. Pode, porém, suceder que as empresas, entrando em concorrência, decidam, no longo prazo, alterar a sua tecnologia e aumentar a sua dimensão, obtendo economias de escala – neste caso, observar-se-á a descida do preço.

Identicamente, é necessário referir as estruturas de mercado que exercem um factor de oscilação na fixação do preço de venda dos diversos bens ou serviços. Finalmente, é necessário ter em atenção o papel da intervenção do Estado enquanto factor de fixação e alteração dos preços, quer provocando uma descida, através da concessão de subsídios à produção, quer determinando uma subida dos mesmos, ao lançar os impostos indirectos so 20F subsídios à produção, quer determinando uma subida dos mesmos, ao lançar os impostos indirectos sobre os produtos.

Mercado – noçao e exemplos Em todas as cidades do mundo existe frequentemente um mercado, por vezes realizado nos mercados municipais ou feiras, no qual se compram e se vendem produtos de consumo. Na aceitação primitiva a palavra mercado dizia respeito a um lugar determinado onde os agentes económicos realizavam as suas transacções. Mas, o conceito de mercado, na sua aceitação económica está distante dessa tradição, ou seja, já não existe a conotação geográfica de mercado.

Podemos então dizer que o mercado representa qualquer situação de encontro entre vendedores, os que oferecem, e os consumidores, os que procuram, onde deste encontro resultará a efinição do preço e da quantidade a transaccionar do bem ou serwço. Em suma, mercado traduz o processo através do qual compradores e vendedores interagem, determinando os preços e as quantidades de um dado bem ou serviço ou, mais simplesmente, o conjunto de compradores e vendedores de um dado bem ou serviço.

Concluindo, podemos definir mercado como um local “virtual” onde se confronta o conjunto de compradores e de vendedores aptos e dispostos a, respectivamente, comprar e vender um determinado bem ou serviço. A procura – noção e factores determinantes A procura designa a quantidade de bens, serviços ou capitais ue os compradores estão dispostos a adquirir a um determinado preço, num dado período, tendo em conta os seus rendimentos e as suas preferências.

Enquanto a procura reflecte a intenção de compra face o preço, o consumo 3 3 numa despesa que já foi efectuada pelo comprador. para cada bem existe uma procura individual e uma procura agregada. A procura individual é a quantidade desse bem que um consumidor está disposto a adquirir a um determinado preço. A procura agregada é a soma de todas as procuras individuais. A procura é uma função decrescente em relação ao preço, quer sto dizer que quando o preço de um bem se eleva, a quantidade procurada desse bem diminui.

Pelo contrário, quando desce o preço aumenta a quantidade procurada. São duas as razões normalmente apontadas para este facto: – O aumento de preço do bem X torna mais atraente a compra do bem Y que satisfaça a mesma necessidade a um preço mais baixo. A estes bens, é dado o nome de “bens substitutos”; – por outro lado, relativamente aos “bens complementares”, que só em conjunto satisfazem uma mesma necessidade, a subida do preço de um deles originará efeitos negativos sobre ambos e vice-versa.

Por sua vez, a procura de um bem ou serviço é também função dos gostos e preferências dos consumidores. Estes evoluem e alternam-se até com o meio sociocultural, os factores demográficos e geográficos, os factores jurídicos, a moda, a publicidade, entre outros. As expectativas dos sujeitos económicos quanto ao futuro, designadamente, no que diz respeito ao seu rendimento e ao comportamento dos preços, constituem igualmente um aspecto a não desprezar quanto aos factores determinantes da procura.

Com efeito, entre um consumidor que acredita que, num futuro próximo, o seu rendimento irá sofrer um aumento acentuado e quele outro cujas expectativas vão no sentido de uma quebra do mesmo, os respectivos comportamentos serão bem diferenciados: o primeiro estará disposto a antecipar-se, aumen 40F respectivos comportamentos serão bem diferenciados: o primeiro estará disposto a antecipar-se, aumentado desde logo, a sua procura, contrariamente ao que se verificará com o segundo caso.

Paralelamente, no caso de se esperar uma subida generalizada dos preços, a ocorrer num breve prazo, os consumidores tenderão a aumentar de imediato, a procura daqueles bens que não se deteriorem, prática que permitirá vitar os efeitos daquele agravamento. Contrariamente, se as expectativas apontarem para uma descida dos preços, os consumidores procurarão adiar as suas intenções de compra, deferindo-se para o período em que se verifique a referida diminuição.

A curva da procura e a lei da procura A função procura é a relação entre os preços e as quantidades procuradas de um bem ou sen,’iço, ceteris paribus, ou seja, quando tudo o resto permanece constante. por sua vez a cuwa da procura representa as quantidades de um bem ou serviço que os consumidores estão aptos e dispostos a adquirir a cada preço lternativo, numa dada unidade de tempo, tudo permanecendo constante.

Continuadamente, por preço relativo entende-se a razão entre o preço de um bem ou serviço e o preço do outro bem ou serviço, ou seja, a quantidade de um bem ou serviço que se dá por uma unidade de outro bem ou serviço. por último, note-se que numa sociedade sem moeda há troca de bens, a qual se efectua de acordo com a relação de trova entre os bens permutados.

Entende-se por – efeito rendimento – se o preço de um bem sobe, diminui o rendimento real do consumidor, ou seja, o poder de compra do seu rendimento nomina, o que conduzirá a que o onsumo desse bem tenda a diminuir, no caso de se tratar de um bem normal. Na situação inversa, o rendimento real aumentará, acusando caso de se tratar de um bem normal. Na situação inversa, o rendimento real aumentará, acusando a quantidade procurada um acréscimo. Relativamente á lei da procura, esta diz-nos que a quantidade procurada de um bem ou serviço varia na razão inversa do respectivo preço, ceteris paribus.

Finalmente, há que distinguir a cuwa da procura individual, que representa as quantidades de um bem ou serviço que um comprador está apto e disposto a dquirir a cada preço alternativo, por unidade de tempo, sendo que tudo o resto se mantêm constante, de curva da procura agregada que representa as quantidades totais de um bem ou serviço que os consumidores, no seu conjunto, estão aptos e dispostos a adquirir a cada preço alternativo, ceteris paribus. Sendo assim, com o próximo exemplo, podemos compreender melhor como funciona a curva da procura.

Quantidades Procuradas (unidades) preço (É) 500 5 360 10 240 15 160 20 100 25 6 OF alterações decorrem da variação no preço dos Inputs (salários, matérias-primas, rendas, taxas de juros, etc. ), da alteração a tecnologia, da reorganização da produção e da politica governamental; – Preço de bens relacionados, ou seja, os bens substitutos na produção e os bens complementares na produção; – Expectativas dos produtores, se estas forem no sentido de uma subida dos preços, eles decidem restringir a oferta, preferindo aumentar os stocks.

No entanto, assim que se efectivar a referida subida, os produtores serão encaminhados para o mercado, observando-se uma variação positiva da oferta. Inversamente, se as expectativas apontarem para uma descida dos preços os produtores diminuirão a oferta, oferecendo uma quantidade enor a cada preço; – Natureza, “choques” fortuitos e outros eventos imprevisíveis, assinale-se a forte influência que a natureza exerce sobre a oferta de produtos, a este propósito, refira-se, nomeadamente, os efeitos das condições climáticas sobre a produção agrícola, não se podendo esquecer, também os provocados por surgimentos de doenças.

Por outro lado, salienta-se os efeitos das guerras que afectam a oferta de importantes matérias-primas, assim como os provocados pelas avarias nas máquinas, pelas disputas industriais, pelos tremores de terra, pelos dilúvios, pelo fogo entre outros factores. A curva da oferta e a lei da oferta A função oferta, estabelece a relação entre os preços no mercado de um bem ou serviço e as respectivas quantidades oferecidas, ceteris paribus. or sua vez, a cuwa da oferta, indica-nos as diferentes quantidades de um bem ou serviço que os produtores estão aptos e dispostos a oferecer aos diversos preços alternativos, numa dada unidade de tempo, ceteris paribus. Conside a oferecer aos diversos preços alternativos, numa dada unidade de tempo, ceteris paribus. Considerando-se que todas as determinantes da oferta não se alteram à excepção do preço, abemos já que, se este sofrer uma variação positiva (negativa), a quantidade oferecida aumenta (diminui), ou seja, a oferta é uma função directa do preço.

Relativamente á lei da oferta, a quantidade oferecida de um bem ou serviço caria na razão directa dos preços, ceteris paribus. Finalmente, a cuwa da oferta individual, que representa as quantidades de um bem ou serviço que um produtor está apto e disposto a oferecer a cada preço alternativo, por unidade de tempo, permanecendo tudo o resto constante, que se distingue da curva da oferta agregada que é obtida somando-se orizontalmente as quantidades oferecidas das curvas da oferta individuais aos vários preços. melhor como funciona a curva da oferta. 00 675 888 1000 1100 80F de participantes, facilidade de acesso, entre outros factores. É então possível dar nomes particulares a certas situações que se podem observar facilmente na vida económica, nomeadamente: • Concorrência Perfeita; • Concorrência Imperfeita/Concorrência monopolística; • Oligopólio; • Monopólio. • Concorrência Perfeita A Concorrência Perfeita corresponde a uma situação limite em que nenhuma empresa e nenhum consumidor têm poder uficiente para influenciar o preço de mercado.

Para que tal situação se verifique é necessário que determinadas condições se verifiquem, nomeadamente: • Existência de um grande número de empresas a produzir o mesmo produto ou serviço e com dimensão e estrutura de custos semelhante; • Existência de um grande número de consumidores e todos com a mesma informação disponível sobre a oferta existente no mercado; • Existência de homogeneidade nos produtos ou serviços oferecidos no mercado; • Inexistência de barreiras à entrada ou à saída de empresas no mercado.

Nestas condições, cada uma das empresas concorrentes enfrenta uma curva da procura horizontal, ou seja, perfeitamente elástica, não existindo, por isso, qualquer incentivo para praticar um preço diferente do preço de mercado. De facto, se uma empresa individualmente praticar um preço mais elevado do que o preço de mercado, perderá imediatamente toda a procura que lhe é dirigida pois os produtos e serviços são perfeitamente homogéneos e os consumidores têm informação perfeta sobre a oferta existente.

Por outro lado, se a empresa decidir raticar um preço mais baixo do que o preco de mercad o resistirá muito tempo situação de concorrência perfeita, o preço de mercado corresponde a uma situação de lucro económico nulo, pelo que um preço mais baixo originará uma acumulação de prejuízos não sustentáveis no longo prazo. ?? Concorrência Imperfeita/Concorrência Monopolística Uma situação de Concorrência Imperfeita/Concorrência Monopolística, corresponde a uma estrutura de mercado em que não se verifica a concorrência perfeita, ou seja, em que existe pelo menos uma empresa ou consumidor com poder suficiente para influenciar o preço de mercado. As principais características deste mercado são:

LI Competitividade: elevado número de empresas, com capacidades de competição relativamente próximas. As quotas de mercado dominadas por cada uma são geralmente pequenas e ameaçadas pelos concorrentes; LI Diferenciação: o produto de cada empresa apresenta particularidades capazes de o distinguir dos demais e de criar um mercado próprio.

Quanto mais um concorrente consegui diferenciar o seu produto, mais competitivo este se tornará e mais monopolizará o segmento de mercado em que actua – dai, a adjectivação monopolística; Substituibilidade: não sendo perfeita, é possível e, em certa edida, facilmente conseguida; LI Preço: a capacidade de controlar os preços depende, entre outros aspectos, do grau de diferenciação do produto, bem como da localização dos concorrentes e do marketing desenvolvido; Barreiras: em princípio, total facilidade para o ingresso e saída das empresas do mercado; no entanto, a capacidade efectiva de diferenciação dificulta, por vezes, esse ingresso. • Oligopólio Um Oligopólio corresponde a uma estrutura de mercado de concorrência imperfeita, caracterizada pelo facto do mercado ser dominado por um numero reduzido de e 0 DF 13

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