A educação daqui a dez anos

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EDUCAÇÃO: COMO A INTERNET AFETARÁ A EDUCAÇÃO EM DEZ ANOS FORTALEZA – CE MARÇO/2012 APRESENTAÇÃO O trabalho a ser apresentado partiu de uma pesquisa elaborada com base em dados Exploratório das prin als PACE 1 compor o seminário dia,-: sob a orientação a pr Durante as observa do Estudo das a educação para irtual, da turma e buscou colher a maior quantidade de dados, nãos para enriquecer este trabalho, mas também para o nosso conhecimento a cerca deste assunto. Procure pensar em quantos hábitos você mudou nos últimos anos.

Quando foi a ultima vez que mandou uma carta? Com ue frequência tira uma enciclopédia da prateleira para uma pesquisa? para redigir um texto as ideias se organizam melhor numa folha de papel o no teclado. É ou não é um alivio trocar a fila do banco por transações via internet? Exemplo de como a internet e computadores vem revolucionando o cotidiano não falta. Nas salas de aulas não são diferentes. O ambiente que até pouco tempo atrás era definido por papel, lápis, lousa está em plena revolução. E não se falam aqui de maquinas, computadores.

Fala-se do amplo mundo virtual que se descortina dentro da sala de aula sendo incorporados aos programas alas inteiras devidas o seu tamanho. No fim da década de 1980 a tecnologia chega às escolas. BREVE HISTORICO MODELO EDUCACIONAL Modelo de educação que caracterizará a sociedade da informação e do conhecimento provavelmente não será calcado no ensino, presencial ou remoto: será calcado na aprendizagem. Consequentemente, não será um modelo de Ensino a Distância, mas, provavelmente, um modelo de Aprendizagem Mediada pela Tecnologia.

Esse modelo deverá ser centrado no aluno, em suas necessidades, em seus interesses, em seu estilo e em seu ritmo de aprendizagem. Quem quiser participar desse processo erá que disponibilizar não cursos convencionais ministrados a distância, mas, sim, ambientes ricos em possibilidades de aprendizagem. A Internet e a Web, ou seus sucedâneos, certamente terão um papel fundamental nesse processo. A Internet, especialmente através da Web, caminha rapidamente para se tornar o grande repositório que armazenará todo tipo de informação que for tornada pública no mundo daqui para frente.

O modelo, daqui para frente, não será alguns (os professores) transmitindo informações a outros (os alunos), mas muitos (estudantes, trabalhadores, qualquer um que precise) vindos m busca de informação em lugares em que sabem que podem encontrá-la (a Web). Em linguagem da Internet, o modelo será muito mais “pull” (busca da informação) do que “push” (entrega da informação). AS NOVAS TECNOLOGIAS Com o avanço tecnológico é necessário um novo olhar para as ferramentas intermediárias do rocesso de ensino e aprendizagem. Lousa, cus lugar para ambientes PAGF lugar para ambientes virtuais.

O conceito de aula muda e a sala de aula ganha uma extensão, que pode ser acessada a qualquer hora em qualquer lugar, serando de ponto de encontro entre o professor e o aluno. Neste novo “point” pedagógico, o professor tem a possibilidade de disponibilizar material extra para os alunos, além de estar “presente” 24 horas aos alunos. O espaço de trocas de conhecimento aumenta e o processo de comunicação inova. Chats, e-mails possibilitam ao professor a tirar dúvidas a qualquer momento, além de orientar virtualmente pesquisas e atividades, como nos chamados Webquests, que possibilitam aos alunos trabalharem como pesquisadores.

O professor que em dez anos ainda não souber como usar a tecnologia para personalizar o aprendizado vai ficar desempregado provavelmente. O quadro negro da era digital. Trata-se de uma tela ligada ao computador e à internet, sensível ao toque (seja de uma caneta ou da ponta do dedo). É possivel escrever, desenhar, destacar informações, exibir filmes mapas ou gráficos, em suma, fazer tudo o que antes se podia fazer num computador indlvidual, de forma ampliada, diante da sala de aula.

O tablet chegará para motivar os alunos a explorar mais os conteúdos, criar momentos de reflexão, tirar dúvidas e outras atividades mais produtivas. E irá, claro, tornar o processo de aprendizagem, dentro e fora da sala de aula, mais antenado com s desafios de uma formação cada vez mais exigente. Programar as novas tecnologias na sala de aula é inevitável e urgente para que estas novas gerações ingressem mais preparadas no mercado de trabalho em que saber usar um microcomputador deixou há muito tempo de ser um diferencial.

Modelo de uma cadeira um modelo de microcomputador deixou há muito tempo de ser um diferencial. Modelo de uma cadeira um modelo de uma cadeira escolar mais totalmente tecnológica Armário digital O PROFESSOR DO FUTURO Vejo o professor do futuro como alguém que poderá estar vinculado a uma instituição predominantemente, mas não xclusivamente. participará de inúmeros momentos de cursos em outras organizações, de orientação de pesquisas em diferentes lugares e níveis. Desde qualquer lugar poderá conectar-se com seus alunos, vê-los e falar com eles.

Haverá programas que facilitem a gestão de grupos grandes e de grupos menores à distância. As conexóes serão com fio e sem fio. Poderá entrar em contato com seus alunos durante uma viagem de avião, na praia ou de outro país. O professor orientará muitos grupos de alunos, dará consultoria a empresas, treinamento e capacitações on-line, alternando esses omentos com aulas, orientações de grupos, desenvolvimento de pesquisas com colegas de outras instituições. A ciência será cada vez mais compartilhada.

Os pesquisadores nao precisarão morar perto, o importante é que saibam trabalhar juntos virtualmente, que saibam cooperar à distância, que tenham espírito cooperativo mais do que competitivo. Em determinadas áreas do conhecimento, como em exatas ou biológicas, nas quais os projetos dependem de experimentação física e laboratorial, haverá maior necessldade de contato, de trocar mais Informações estando juntos do que em outras áreas, como em humanas, nas uais a flexibilidade espaço-temporal será maior.

O professor está começando a aprender a trabalhar em situações muito diferentes: com oucos e muitos alunos, com mais ou menos encontros om um process muito diferentes: com poucos e muitos alunos, com mais ou menos encontros presenciais, com um processo personalizado (professor autor-gestor) ou mais despersonalizado (separação entre o autor e o gestor de aprendizagem). A EDUCAÇÃO DIANTE DAS MUDANÇAS PROFISSIONAIS Hoje, as escolas, em geral, estão despreparadas para acompanhar o ritmo das mudanças no mundo do trabalho e para tender às expectativas profissionais concretas, quanto mais para antecipar mudanças.

Uma parte das instituições educacionais se preparará para esta mudança; outra parte permanecerá dentro de paradigmas antigos. Teremos escolas avançadas e tradicionais, como sempre, com propostas diferentes. Teremos escolas com propostas conservadoras e com tecnologias de ponta; outras, com propostas tecnológicas inovadoras para utilização massificadora no ensino. Teremos organizações que aprendem continuamente, interativamente, que integrarão as tecnologias avançadas com projetos pedagógicos inovadores.

O que é claro é que qualquer pessoa poderá acessar através das tecnologias virtuais muitos cursos à distância de forma mais fácil do que hoje e haverá uma variedade de oferta muito superior à atual. O foco dos cursos será cada vez mais na aprendizagem significativa, na aprendizagem conjunta, não tanto olhar um conteúdo predeterminado. Haverá cursos prontos, com autores consagrados, com apresentações multimídia, mas predominarão os cursos com interação, debate, desenvolvimento conjunto de experiências, projetos, solução de problemas, com uso intensivo e tecnologias interativas audiovisuais e apoio on-line.

O acesso a grandes bibliotecas vlrtuais multimídla com registros áudio-v(deo- gráficos será fácil, ao menos para as bibliote virtuais multimídia com registros áudio-vídeo-gráficos será fácil, ao menos para as bibliotecas públicas, porque também haverá bibliotecas pagas. Não armazenaremos tanta informação em casa. Guardaremos só o essencial e acessaremos a qualquer momento o que precisarmos (o custo será decrescente).

ALGUMAS TECNOLOGIAS E SERVISOS PARECEM ESTÁ PROXIMOS: Popularização de tecnologias – computadores de ão palmtops – dotados de altíssima capacidade de processamento e armazenamento serão tão comuns entre os jovens como são os celulares hoje, a custos cada vez mais acessíveis. ntegração de mídias – como tendência já confirmada atualmente, teremos em um só aparelho várias funcionalidades, como: Internet, gravador e reprodutor de vídeo e áudio, câmera digitalizadora, banco de textos e imagens, entre outros; tudo na forma wireless, ou seja, sem fio.

O crescimento da multimídia educacional (educação e entretenimento). Serão criadas empresas voltadas para o esenvolvimento de materiais multimídia, de jogos educacionais em ambientes virtuais para viabilizar a construção de simulações colaborativas de interação e aprendizagem. As explicações serão ilustradas com imagens animadas tridimensionais, com vídeos em realidade virtual, trazendo o hiper-realismo, a visão simultânea de vários pontos, o encantamento.

Os laboratórios serão mais e mais multimídia, virtuais, interativos. O material didático será cada vez mais sofisticado, complexo, caro. Tecnologias de comunicação virtual – aumentará o número de computadores que compartilham informações, materiais ultimídia, aplicativos, grupos de discussão, ampliando o conceito de comunidades informais de aprend zagem e que funcionam como nos sites de ampliando o conceito de comunidades informais de aprendizagem e que funcionam como nos sites de música MP-3, peer to peer, de colega para colega.

Alguns professores e alunos disponibilizarão os seus trabalhos, pesquisas, materiais para todos, enquanto outros serão de âmbito mais restrito, só com acesso por senha. Haverá grandes centros de materiais educacionais, organizados como os data centers atuais, com serviços para odas as situações educacionais: consulta, atendimento on-line (tira-duvidas), orientação de pesquisa, aluguel de salas virtuais, de laboratórios específicos.

Os especialistas estarão cadastrados nestes centros e nas universidades e darão consultoria regular e eventual, sob demanda (BASSIS , 2003) VANTAGENS E DESVANTAGENS DA INTERNET VANTAGENS: O alvo principal da Internet sempre foi a comunicação. Agora podemos comunicar em uma fracção de segundo, com qualquer pessoa que esteja sentada na outra parte do mundo. A informação é provavelmente a maior vantagem que a Internet oferece. A Internet é um tesouro virtual de informações, atualmente qualquer tipo de informação sobre qualquer assunto está disponível na Internet.

A presença virtual, a comunicação virtual é importante. Ela cria uma interação mais livre no tempo e no espaço, porque personaliza ritmos e estilos diferentes, porque integra pessoas que estão distantes geograficamente, porque permite maior liberdade, também, de comunicação. Há pessoas que, às vezes, são mais quietinhas em sala de aula e que se soltam através de Internet. Escrevem muito, escrevem em, quando parece que não têm esse controle externo, fisicos. Então, é interessante essa Ideia de também usar a rede como um campo de comunicação.

Daqu físicos. Então, é interessante essa ideia de também usar a rede como um campo de comunicação. Daqui a dez anos não existirá barreiras que a internet não possa alcança-la. DESVANTAGENS: A internet faz com que as pessoas não saiam tanto de casa e hoje em dia as crianças para fazer os trabalhos já não utilizam as bibliotecas, pois têm Internet em casa e podem fazer o trabalho a partir de lá. Ciberbullying é um tipo de violência feita pela nternet, a qual afeta 35% dos jovens, a maioria entre 13 e 15 anos.

As provocações são feitas por colegas de escola em sites de relacionamento A pedofilia na Internet, pois os pais deixam os seus filhos estar o tempo que quiserem no computador e acabam a não saber o que estão eles a fazer. Apesar de tantas mudanças, a comunicação presencial é fundamental ainda, e vai ser sempre, para certos momentos fortes, para conhecer-nos, para estabelecermos elos de confiança. O olho no olho ainda é decisivo para definir objetivos, quando nós queremos saber o que queremos, para ituar um assunto, um tema, para motivar os alunos, para elaborar cenários de pesquisa, saber o que nós vamos pesqulsar.

Para orientar esses alunos, para formar grupos a presença física é ainda fundamental. Daqui a dez anos mais pessoas vão estar mais interligadas e as relações humanas provavelmente mais delicieis. ALGUNS PROBLEMAS NA EDUCAÇÃO DO FUTURO Com os processos convencionais de ensino e com a atual dispersão da atenção da vida urbana, fica muito difícil a autonomia, a organização pessoal, indispensáveis para os processos de aprendizagem à distância.

O aluno desorganizado oderá deixar passar o tempo adequado para cada atividade, discussão, produção e poderá sentir dificuldad passar o tempo adequado para cada atividade, discussão, produção e poderá sentir dificuldade em acompanhar o ritmo de um curso. Isso atrapalhará sua motivação, sua própria aprendizagem e a do grupo, o que cnará tensão ou indiferença. Alunos assim, aos poucos, poderão deixar de participar, de produzir e muitos terão dificuldade, à distância, de retomar a motivação, o entusiasmo pelo curso.

No presencial, uma conversa dos colegas mais próximos ou do professor poderá ajudar a que ueiram voltar a participar do curso. À distância será poss(vel, mas não fácil. Os alunos estão prontos para a multimídia, os professores, em geral, não. Os professores sentem cada vez mais claros o descompasso no dominio das tecnologias e, em geral, tentam segurar o máximo que podem, fazendo pequenas concessões, sem mudar o essencial. Creio que muitos professores têm medo de revelar sua dificuldade diante do aluno. Por isso e pelo hábito mantêm uma estrutura repressiva, controladora, repetidora.

Os professores percebem que precisam mudar, mas não sabem em como fazê-lo e não estão preparados para experimentar com segurança. Muitas instituições também exigem mudanças dos professores sem dar-lhes condições para que eles as efetuem. Frequentemente algumas organizações Introduzem computadores, conectam as escolas com a Internet e esperam que so isso melhore os problemas do ensino. Os administradores se frustram ao ver que tanto esforço e dinheiro empatados não se traduzem em mudanças significativas nas aulas e nas atitudes do corpo docente. ? difícil manter a motivação no presencial e muito mais no virtual, se não envolvermos os alunos em processos articipativos, afetivos, que inspirem confiança. Os cursos que se alunos em processos participativos, afetivos, que inspirem confiança. Os cursos que se limitam à transmissão de informação, de conteúdo, mesmo que estejam brilhantemente produzidos, correm o risco da desmotivação em longo prazo e, principalmente, de que a aprendizagem seja só teórica, insuficiente para dar conta da relação teoria/prática.

Em sala de aula, se estivermos atentos, podemos mais facilmente obter feedback dos problemas que acontecem e procurar dialogar ou encontrar novas estratégias pedagógicas. No virtual, aluno está mais distante, normalmente só acessível por e-mail, que é frio, não imediato, ou por um telefonema eventual, que embora seja mais direto, num curso à distância encarece o custo final.

Mesmo com tecnologias de ponta, ainda temos grandes dificuldades no gerenciamento emocional, tanto no pessoal como no organizacional, o que dificulta o aprendizado rápido. As mudanças na educação dependem, mais do que das novas tecnologias, de termos educadores, gestores e alunos maduros intelectuais, emocional e eticamente; pessoas curiosas, entusiasmadas, abertas, que saibam motivar e dialogar; pessoas om as quais valha a pena entrar em contato, porque dele saímos enriquecidos.

São poucos os educadores que integram teoria e prática e que aproximam o pensar do viver. Os educadores marcantes atraem não só pelas suas idéias, mas pelo contato pessoal. Transmitem bondade e competência, tanto no plano pessoal, familiar como no social, dentro e fora da aula, no presencial ou no virtual. Há sempre algo surpreendente, diferente no que dizem, nas relações que estabelecem, na sua forma de olhar, na forma de comunicar-se, de agir. E eles, numa sociedade cada vez mais complexa e virtual, se tor

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