A face repugnante: organizações vistas como instrumento de dominação

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A FACE REPUGNANTE: ORGAN ZAÇÓES VIS AS COMO NSTRUMENTO DE DOMINAÇAO 1. Introdução… 3 2. Organizações como Dominação… 2. 1 Pirâmides de Gizé . 3. Como as organizações usam e exploram seus trabalho…… …………. 8 radicalizada. …. …. …. …. …. …. …. 13 empregados……….. 9 3. 1 Organização, c s p controle…. …. …. …. …. .. 3. 2 Perigos, doenç tes de 3. 2. 1 0 que é a asbestose 9 3. 3 A mania pelo trabalho, stress social e 3. 4 Política organizacional e organização 3. Como as organizações usam e exploram seus empregados……… 13 4. Como as organizações usam e exploram seus mpregados….. 14 5. Organização, classe e controle… 6. Conclusão -lal Studia das organizações, explorando as suas características enquanto instrumentos de dominação. Embora se encoraje considerar as organizações como empresas racionais, que perseguem objetivos que aspiram satisfazer a todos, existe muita evidência que sugere que esta Visão é mais uma ideologia do que uma realidade.

Organizações são frequentemente usadas como instrumentos de dominação que maximizam os interesses egoístas de uma elite às custas dos interesses dos outros. Além disso, existe quase sempre um elemento de dominação em todas organizações. . ORGAN ZAÇÕES COMO DOMINAÇÃO Ao longo da história, organizações têm sido associadas a processos de dominação social nos quais Indivíduos ou grupos encontram formas de impor a respectiva vontade sobre os outros. Dominação pode ocorrer de muitas maneiras diferentes.

Primeiro e mais obviamente, dominação surge quando uma ou mais pessoas coagem outras através de uso direto de ameaça ou força. Entretanto, dominação também ocorre sob formas mais sutis: quando aquele que dita as regras pode impor a sua vontade sobre outros, sendo, ao mesmo tempo, percebido como tendo o direito de fazer isto. Três tipos de dominação social podem tornar-se formas legítimas de autoridade ou poder: Dominação carismática: ocorre quando o líder exerce a sua influência em virtude das suas qualidade pessoais, onde a legitimidade está fundamentada na fé que o liderado depositar no líder.

Dominação tradicional: ocorre quando o poder de mando tem por base um respeito pela tradição e pelo passado, onde a legitimidade se dá pelo costume e pelo sentimento de que “é correto” fazer as coisas da maneira tradicional. Dominação racional-legal: ocorre quando o poder é legitimado por leis, regras, regulamentos 20F Ig radicional. por leis, regras, regulamentos e procedimentos, onde a legitimidade está no seguimento dos procedimentos legais que especificam como quem manda é escolhido.

Estes três tipos de dominação raramente são encontrados nas suas formas puras e que, quando diferentes tipos de autoridade as misturavam entre SI, o resultado era quase sempre tensão e mal-estar. O processo de burocratização representava uma série ameaça ? liberdade do espírito humano e aos valores da liberal democracia, uma vez que aqueles que se encontravam no controle tinham um meio de colocar em subordinação o interesse e o bem-estar das assas.

Daí a sua visão de que a burocracia poderia facilmente transformar-se numa prisão. Organizações modernas tipicamente terminam sob o controle de grupos restritos, mesmo quando isto vai contra os desejos dos lideres e dos liderados. A democracia nada mais é do que uma bela fachada. Apesar das melhores intenções, as organizações burocráticas parecem desenvolver tendências que davam aos seus líderes praticamente o monopólio do poder.

Conforme os líderes são investidos de poder, tendem então a tornar-se preocupados com a sua própria forma de ver as coisas, sendo, o máximo, possivel esperar que continuem tentando manter em mente os interesses do grupo. As formas mais racionais e democráticas de organização podem resultar em modelos de dominação nos quais certas pessoas adquirem e sustentem uma influência de comando sobre outras, frequentemente através de processos sutis de crença e de socialização.

As pessoas são dominadas por forças tão básicas e ocultas como aquelas subjacentes à busca da racionalidade. À medida que se fica cada 30F Ig como aquelas subjacentes à busca da racionalidade. À medida que se fica cada vez mais sujeito a uma administração através e regras e que se engaja em estreitos cálculos que associam meios e fins, custos e benef[cios, mais se fica dominado pelo processo de racionalização em si mesmo. Princípios Impessoais e a busca pela eficiência tendem a tornarem-se os novos meios de escravidão. . 1 Pirâmides de Gizé nformaçóes, localização, construção, importância histórica, cultural e turística. Pirâmides de Gizé: uma das sete maravilhas do mundo antigo Principais características do monumento • As três pirâmides de Gizé foram construídas no Egito Antigo há, aproximadamente, 4500 anos. Serviram de tumbas para os faraós Quéops, Quéfren e Miquerinos. • Localiza-se na cidade de Gizé, próxima ao Cairo (captal do Egito). • A maior das pirâmides é a do faraó Quéops com 147 metros de altura.

Ela é conhecida como a “Grande Pirâmide” • Foram construídas com blocos de pedra calcária. • Acredita-se que mais de 100. 000 homens, na maioria escravos, foram utilizados para a construção da pirâmide de Quéops. Levou, aproximadamente, 30 anos para ser finalizada. • Foram usados vários conhecimentos matemáticos para a construção das pirâmides. • No interior das pirâmides, dentro de uma sala especial, eram olocados o sarcófago dos faraós, com suas riquezas. ?? Para evitar o saque, o que não foi possível durante a história, eram instaladas várias armadilhas. • Das sete maravilhas do mundo antigo, as Pirâmides de Gizé são as únicas que permanecem em pé até hoje. • São consideradas Patrimônio Mundial da Unesco. • É um dos pontos tur[stic os do mundo. pontos turísticos mais visitados do mundo. 3. COMO AS ORGANIZAÇÕES USAM E EXPLORAM OS SEUS EMPREGADOS As organizações freqüentemente devoram e exploram o seu pessoal, pegando e usando o que precisam e jogando fora o que resta. É claro que há exceções.

O mesmo padrão de exploração dos anos iniciais da Revolução Industrial continua a existir hoje em dia de forma mais sutil- Encontram especial evidência disto no modo pelo qual as organizações estruturam as oportunidades de trabalho para produzir e reproduzir a estrutura de classe das sociedades modernas, no modo pela qual as organizações abordam problemas relativos a condições inseguras de trabalho, acidentes de trabalho, doenças ocupacionais e, finalmente, no modo como as organizações perpetuam estruturas e práticas que promovem o vicio pelo trabalho e formas relacionadas de stress mental e social. 1 Organização, classe e controle. O crescimento de um sistema capitalista de produçao depende da existência de uma oferta de mão-de-obra assalariada suficiente, a menos que se possa estar apoiado pela escravidão ou por algum sistema de subcontratação, sendo que ambos apresentem problemas. A escravidão frequentemente vai contra normas sociais Importantes e pode Ter um fraco rendimento, enquanto a subcontratação pode ser altamente imprevisível do ponto de vista capitalista.

O desenvolvimento de um sistema de trabalho assalariado tende a ser seguido por um processo de organização crescentemente ígido e preciso, supervisão cerrada e cargos crescentemente padronizados. Os trabalhadores não têm sempre o mesmo valor, uma vez que ocupantes de determinados papéis requerem mais treinamento e desenvolvimento que outros. Neste sentido, alguns tipos de trabalho são como o c Ig mais treinamento e desenvolvimento que outros. Neste sentido, alguns tipos de trabalho são como o capital: necessitam de um investimento que, uma vez realizado, se torna um custo fixo.

O dualismo entre capital e trabalho, refletido na distinção entre custos fixos e variáveis, ressalta, assim, uma distinção que existe entro da força de trabalho em termos do que é conhecido como mercados de trabalho “primário” e “secundário”. O mercado de trabalho primário engloba um mercado para cargos de carreira que são especialmente importantes e que exigem alto grau de competência e conhecimento específico, freqüentemente associado com determinado ramo ou natureza de empresa.

O mercado de trabalho secundário, por outro lado, é um mercado para trabalhadores menos especializados e mais baratos, que atuam em escritórios, fábricas e ao ar livre. Enquanto as distinções entre mercados primários e secundários e trabalho estão claras para todos, as suas estruturas se complicam em virtude de vários tipos de segmentação. Em primeiro lugar, ambos os mercados estão segmentados em numerosas divisões ocupacionais com agrupamentos profissionais, comerciais e sindicais.

Muitas destas divisões são bastante arbitrárias em termos substantivos, sendo mantidas por limites institucionais que regulam a entrada de pessoas com credenciais e qualificações especiTicas. Em segundo lugar, importantes distinções surgiram no mercado primário entre cargos que são relativamente independentes nos quais o cupante possui elevado grau de autonomia e possibilidade para exercício e cargos que colocam as pessoas em papéis de dependência e de subordinação.

Estes diferentes tipos de cargo estão sujeitos a diferentes tipos de controle. Com a crescente sofisticação do 6 OF Ig diferentes tipos de cargo estão sujeitos a diferentes tipos de controle. Com a crescente sofisticação dos controles burocráticos e computadorizados, muitas pessoas no mercado de trabalho primário tornaram-se mais e mais sujeitas aos tipos de controle rígido originalmente desenvolvidos para vigiar trabalhadores do ercado secundário. Apesar de avanços importantes, a exploração implícita ou explicita de empregados persiste.

As organizações modernas desempenham parte significativa na criação e sustentação de uma classe trabalhadora de serviços “secundários”, na diminuição do grau de especialização do trabalho, na produção sistemática de iniquidades, na segmentação dos mercados de trabalho e na institucionalização da discriminação. Ao criar e reforçar o sistema de mercado de trabalho, inevitavelmente reforçam uma estrutura de poder que encoraja as pessoas dotadas de certas qualidade, nquanto prejudicam outras.

E, ao desenvolverem diferentes modelos de controle para empregados de diferentes setores, produzem padrões de favorecimento e privilégio que simbolizam e, consequentemente, reforçam divisões socioeconômicas subjacentes. Não causa, portanto, surpresa o fato de que os teóricos organizacionais radicais se mostrem tão críticos em relação ao papel preponderante das empresas atuais no sentido de produzir as doenças e iniqüidades da sociedade moderna. . 2 Perigos, doenças ocupacionais e acidentes de trabalho. Se acidentes fazem parte da estrutura da fábrica, ou se o so de substâncias tóxicas é essencial para garantia de uma produtividade contínua ou obtenção de uma vantagem competitiva, a saúde do trabalhador fica geralmente em segundo plano quando analisado o aspecto econômico da questão. O problema é agr em segundo plano quando analisado o aspecto econômico da questão.

O problema é agravado pelo fato de que as conseqüências legais e financeiras de se reconhecer qualquer responsabilidade podem levar muitas organizações a dirigir os seus recursos para demonstrar que nenhum risco existe. Quando acidentes ocorrem de fato, a organização julga mais rudente esperar que o trabalhador acidentado entre com um processo pedindo indenização do que reconhecer qualquer responsabilidade. A verdade é que quase sempre é mais barato pagar indenização por acidente do que melhorar as condições de trabalho.

Além disso, as penalidades para firmas que continuam a operar unidades de alto risco não são severas o suficiente para fechá-las, perpetuando o problema subjacente. Muitos representantes da área de segurança nas organizações acabam desempenhando um papel muito mais voltado para garantir que as suas organizações pareçam bem frente aos fiscais governamentais, em lugar de xecutarem um trabalho que resulta em processos significativos.

Como resultado, as relações entre inspetores governamentais e representantes de segurança freqüentemente se transformam em um complexo Jogo organizacional, quase uma reminiscência daqueles jogados entre analistas de tempos e movimentos e trabalhadores da linha de produção durante a fixação de padrões de produção Organizações trabalham com esforço para parecerem bem nos registros oficiais, reduzindo o numero ou a gravidade de riscos potenciais identificados através de várias técnicas diferentes de camuflagem.

Podem fazer isto influenciando o modo pelo qual os cidentes ou os riscos de acidentes são classificados, ou então, encorajando os trabalhadores acidentados ou doentes a voltarem ao trabalho median 80F Ig classificados, ou então, encorajando os trabalhadores acidentados ou doentes a voltarem ao trabalho mediante alocação em cargos mais fáceis. A tentativa de controlar acidentes através da legislação freqüentemente encoraja este tipo de resposta, deixando atitudes subjacentes e riscos intocados. ? claro que, enquanto existe empregadores que não consideram a higiene e a segurança seriamente, muitos o fazem. Existem também muitos empregados que se aproveitam tiram vantagens das regras, regulamentações e esquemas de indenização- A idéia de que a maioria dos empregadores são “vampiros” inescrupulosos que deliberadamente sugam o sangue da força de trabalho é, sem dúvida, um exagero, assim como também o é a Idéia de que a maioria dos trabalhadores é preguiçosa e desonesta.

Muitas organizações continuam a incrementar os seus resultados à custa da exploração e da dominação da saúde, bem como do bem estar dos empregados. 3. 2. 1 0 que é a asbestose A asbestose é a cicatrização disseminada do tecido pulmonar causada pela aspiração de pó de asbesto (amianto). O asbesto é composto por silicatos minerais fibrosos com diferentes composições químicas. Quando inaladas, as fibras de asbesto depositam-se profundamente nos pulmões, provocando a formação de cicatrizes.

A inalação de asbesto também pode acarretar o espessamento das duas membranas que revestem os pulmões (pleura). Os indivíduos que trabalham com asbesto apresentam risco de desenvolver uma doença pulmonar. Os operários do setor de demolição, que trabalham em edifícios com isolamento que contém asbesto, também correm riscos, embora menor. Quanto mais o indivíduo se expõe às fibras de asbesto, maior é o risco de le desenvolver uma doença relacionada a esse mate fibras de asbesto, maior é o risco de ele desenvolver uma doença relacionada a esse material.

Sintomas Os sintomas da asbestose aparecem gradualmente, somente após ter havido a formação de muitas cicatrizes e os pulmões terem perdido a elasticidade. Os sintomas iniciais são uma dificuldade respiratória discreta e a diminuição da capacidade de realizar exercícios. Os tabagistas inveterados que apresentam bronquite crônica concomitante com a asbestose podem apresentar tosse e sibilos. A respiração torna-se cada vez mais difícil. Aproximadamente 5% dos indivíduos com asbestose apresentam uma dificuldade respiratória grave e insuficiência respiratória.

Ocasionalmente, a inalação de fibras de asbesto pode provocar o acúmulo de líquido no espaço existente entre as duas membranas pleurais (espaço pleural). Em casos raros, o asbesto acarreta a formação de tumores pleurais, denominados mesoteliomas pleurais, ou no peritôneo (membrana que reveste o abdômen), denominados mesoteliomas peritoneais. Os mesoteliomas causados pelo asbesto são cancerosos e não têm cura. Mais comumente, os mesoteliomas desenvolvem-se após a exposição a crocidolita, um os quatro tipos de asbesto.

A amosita, um outro tipo, também causa mesoteliomas. A crisotila provavelmente não causa mesoteliomas, mas algumas vezes ela é contaminada pela tremolita, que seguramente é causadora desses tipos de tumores. Geralmente, os mesoteliomas ocorrem trinta ou quarenta anos após a exposição. O câncer de pulmão está relacionado em parte ao grau de exposição às fibras de asbesto. No entanto, entre os indivíduos com asbestose, o câncer de pulmão ocorre quase exclusivamente nos que também são tabagistas, sobretudo naqueles que consomem mais de um maço de ci 0 DF 19

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