Teoria classica de fayol

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INTRODUÇAO Com a sofisticação dos métodos de comercialização e industrialização, as empresas passaram a refletir sobre os processos de trabalho. Ou seja, passaram a refletir sobre: – aumentar a eficiência da indústria por melo da racionalização do trabalho (Taylor); – aumentar a eficiência da empresa por meio da sua organização e da ampliação de princípios gerais da Administração em base cientifica (Fayol).

A Teoria Clássica teve o seu início na França e 1916, tendo como fundador o francês Henri Fayol, engenheiro que se baseava em princípios e técnicas em relação à teoria d mpresa como um t A teoria Clássica con forma e disposição d Swip view nent page resentou um avanço iva de pensar a nlzaçao. rmos de estrutura, em, além do inter-relacionamento entre as partes. Restringe-se apenas aos aspectos da organização formal. Jules 1–;enri Fayol (1841 – 1925) Nascido a 29 de julho de 1841 em Istambul e falecido a 19 de novembro de 1925 em Paris, formou-se em Engenharia de manteve-se na posição até 1918.

Como resultado de suas experiências como gestor à frente da empresa, uma das maiores da França à sua época, publicou em 1916 seu livro “Administration Industrielle et Générale” m dos marcos da história do pensamento Jules Henri Fayoladministrativo. O francês Henri ayol foi dos primeiros a analisar a natureza da atividade empresarial e a definir as principais atividades do gestor: planejar; organizar; comandar; coordenar; e controlar.

Fez a ligação entre a estratégia e a teoria empresarial e sublinhou a necessidade de aprofundar a gestão e cultivar qualidades de liderança. Fayol defendia que os mesmos princípios podiam ser aplicados em empresas de dimensões diferentes e de todo o tipo – industriais, comerciais, governamentais, políticas ou mesmo religiosas. O autor refinou suas conclusões teóricas para chegar a 14 princípios gerais sobre gestão, que serviram como base para muitos autores subsequentes elaborarem suas próprias propostas.

A TEORIA CLASSICA A Teoria Clássica se caracterizava pela ênfase na estrutura que a organização deveria possuir para ser eficiente. Partia da organização e da estrutura como um todo, para garantir a eficiência de todas as partes envolvidas, fossem elas departamentos, seções ou pessoas como executores de tarefas e ocupantes de cargos. A análise das tarefas de cada indivíduo cedeu lugar a uma visão global e universal da organização. A qual partia da estruturação de toda organização e chegava finalmente ao indivíduo.

Também é caracterizada pelo olhar sobre todas as esferas da organização (operacionais e gerenciais), bem como n 20F olhar sobre todas as esferas da organização (operacionais e gerenciais), bem como na direção de aplicação do topo para baixo (da gerência para a produção). Fayol partiu de uma abordagem sintética, global e universal da empresa, inaugurando uma abordagem anatômica e estrutural, superando a abordagem analítica e concreta de Taylor.

Dividiram-se as funções da empresa e criou os princípios gerais a administração, que são as bases da administração como ciência, estes princípios são úteis para estruturar qualquer organização seja qual for seu ramo de atividade e seu tamanho. O propósito das funções administrativas era diferenciá-las das funções técnicas e comerciais, confundidas pelos executivos que compreendiam mal. Enquanto os métodos de Taylor eram estudados por executivos Europeus, os seguidores da Administração Científica só deixaram de ignorar a obra de Fayol quando a mesma foi publicada nos Estados Unidos.

O atraso na difusão generalizada das Idéias e Fayol fez com que grandes contribuintes do pensamento administrativo desconhecessem seus princípios. AS SEIS FUNÇÕES BÁSICAS DA EMPRESA FAYOL Favol via a organização co 30F – o “corpo empresarial” técnicas: relacionadas com a produção de bens e serviços da empresa. 2. Funções comerciais: relacionadas com a compra venda e permutaçao/troca. 3. Funções financeiras: relacionadas com a procura e gerência de capitais. 4. Funções de segurança: relacionadas com a proteção e preservação dos bens e das pessoas. . Funções contábeis: relacionadas com Inventários, registros, alanços, custos e estatísticas. 6. Funções administrativas: relacionadas com as outras cinco funções integradas, pairando acima delas. FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS Sobre as funções administrativas, Fayol definiu elementos da Administração, ou funções do administrador: 1. Planejar: Estabelece os objetivos da empresa, especificando a forma como serão alcançados. Parte de uma sondagem do futuro, desenvolvendo um plano de ações para atingir as metas traçadas. ? a primeira das funções, já que servirá de base diretora à operacionalização 2. Organizar: É a forma de coordenar todos os recursos da mpresa, sejam humanos, financeiros ou materiais, alocando-os da melhor forma segundo o planejamento estabelecido. 3. Comandar: Faz com que os subordinados executem o que deve ser feito. Pressupõe que as relações hierárquicas estejam claramente definidas, ou seja, que a forma como administradores e subordinados se influenciam esteja explícita, assim como o grau de participação e colaboração de cada um para a realização dos objetivos definidos. . Coordenar: implantação de qualquer planejamento seria inviável sem a coordenação das atitudes e esforços de toda a empresa, almejando as metas tra adas. . Controlar: É estabelecer 13 esforços de toda a empresa, almejando as metas traçadas. 5. Controlar: É estabelecer padrões e medidas de desempenho que permitam assegurar que as atitudes empregadas são as mais compatíveis com o que a empresa espera. O controle das atividades desenvolvidas permite maximizar a probabilidade de que tudo ocorra conforme as regras estabelecidas e ditadas.

PRINCIPIOS GERAIS DA ADMINISTRAÇAO PARA FAYOL Fayol relacionou 14 princípios básicos que podem ser estudados de forma complementar aos de Taylor: 1. Divisão do trabalho: Especialização dos funcionários desde o opo da hierarquia até os operários da fábrica, assim, favorecendo a eficiência da produção aumentando a produtividade. De acordo com Fayol a especialização reduziria o nível de atenção e esforço a serem aplicados naquela atividade e que aumentaria a produtividade por meio da repetição. u seja, há grandes empresas, atualmente, que fazem da especialização uma prática fundamental para alavancar a produção e outras que descobriram formas alternativas para o mesmo fim, como rotação das funções desempenhadas pelos funcionários. “A divisão do trabalho tem por finalidade produzir mais e melhor, om o mesmo esforço. O operário que faz todos os dias a mesma peça e o chefe que trata constantemente do mesmo negócio adquirem mais habilidade, mais segurança e mais precisão e, consequentemente, aumentam de rendimento. ” (FAYOL). ” 2.

Autoridade e Responsabilidade: autoridade é o direito de dar ordens e o poder de esperar obediência, responsabilidade é uma conseqüência natural da autoridade. Ambos devem estar equilibradas entre si. De acordo co consequência natural da autoridade. Ambos devem estar De acordo com Fayol, o equilibrio entre a autoridade e a responsabilidade é condição essencial de uma boa dministração. Levando em consideração que a malona esmagadora das organizações tem seu organograma estruturado por níveis hierárquicos, estes conceitos mencionados são automaticamente inerentes às mesmas.

O que deve ser considerado neste principio é a maneira como o gestor aplica a autoridade a ele concedida. Antigamente, as autoridades mais comuns eram as autocráticas, nas quais os chefes eram centralizadores, coercitivos, punitivos e inibidores o que prejudica sensivelmente a motivação e o bem-estar físico e mental do funcionários. “A autoridade consiste no direito de mandar e no poder de se fazer obedecer. Não se concebe autoridade sem responsabilidade, isto é, sem a sansão que acompanha o exercício do poder. (FAYOL). 3. Disciplina: Depende da obediência, aplicação, energia, comportamento e respeito aos acordos estabelecidos. Para Fayol, os meios para estabelecer e manter a disciplina eficaz são : bons chefes, convenções claras e justas e aplicação de sansões penais. A disciplina consiste basicamente no funcionário direcionar seu comportamento de acordo com as regras da organização, sendo ela realmente indispensável ao alcance das metas e objetivos organizacionais.

No entanto a linha do tempo ropicia a percepção da diferença no modo como este fator era aplicado em comparação com os dias de hoje Antigamente a disciplina deveria ser incorporada pelo funcionário sem contestação, era controlada de forma ríg 6 OF deveria ser incorporada pelo funcionário sem contestação, era controlada de forma rígida (haja vista a ligação com a autoridade autocrática mencionada no capítulo anterior) e mesmo para Fayol, punições deveriam ser aplicadas caso nao fosse obedecida. A disciplina consiste, essencialmente, na obediência, na assiduidade, na atividade, na presença e nos sinais exteriores de espeito demonstrados segundo as convenções estabelecidas entre a empresa e seus agentes. ” (FAYOL). 4. Unidade de Comando: Um funcionário deve receber ordens de apenas um chefe, evitando contra-ordens. Fayol opinava que em qualquer organização, a dualidade de comando era fonte perpétua de conflito, às vezes muito grave.

A unidade de comando ajuda a preservar uma linha de autoridade na qual um funcionário recebe ordens apenas de um superior evitando prioridades que sejam conflitantes advindas de mais de um chefe. parece óbvio a importância da unidade de comando no que diz respeito ao cumprimento das tarefas designadas. No entanto, de acordo com Robbins (2002), este princípio assume menor relevância atualmente devido à popularidade das equipes autogeridas e interfuncionais e a criação de novos desenhos industriais que incluem chefes múltiplos.

No entanto, algumas empresas ainda utilizam a unidade de comando para aumentar a produtividade, o que faz com que o principio não possa ser descartado. “Para a execução de um ato qualquer, um agente deve receber ordens somente de um chefe. ” (FAYOL). 5. Unidade de Direção: uma cabeça é um plano para cada grupo de atividades que tenham o mesmo objetivo. Este é um princípio que não deve ser con para cada grupo de atividades que tenham o mesmo objetivo. Este é um principio que não deve ser confundido com o anterior que apregoa recebimento de ordens de apenas um chefe, enquanto este, um só chefe e um só programa. Um só chefe e um só programa para um conjunto de operações que visam ao mesmo objetivo. ” (FAYOL 6. Subordinação do Interesse Individual ao Interesse Geral: Este é um princípio que nao deve ser confundido com o anterior que apregoa recebimento de ordens de apenas um chefe, enquanto este, um só chefe e um só programa. Fayol propõe alguns meios para garantir que os membros da empresa não priorizem seus interesses particulares : firmeza e bom exemplo dos chefes, regras justas e vigilância sempre atenta. ? percebido a existência de interesses antagônicos entre o trabalhador e a empresa e a necessidade de buscar uma harmonia. Neste cenário, este relacionamento pode se tornar conflitivo se o objetivo de um lado estiver em direção oposta ao do outro lado. por exemplo, um funcionário que tenha definido como meta um aumento salário a curto prazo, estará com um objetivo antagônico ao da empresa, caso esta esteja praticando ma politica de redução de custos.

De acordo com Bernard ( 1971 ) interdependência das necessidades da organização e do indivíduo é imensa pois os objetivos são entrelaçados. O indivíduo precisa ser eficaz (atingir os objetivos organizacionais por meio da sua participação) e ser eficiente (satisfazer suas necessidades individuais mediante sua participação) para sobreviver dentro do sistema. “Esse princípio lembra que o interesse de um agente ou de um grupo de agentes não de 80F sistema. grupo de agentes não deve prevalecer sobre o interesse da 7.

Remuneração do Pessoal: ser suficiente para garantir a atisfação dos funcionários e da própria organização. A remuneração justa ao trabalho executado é um dos princípios que com certeza jamais se tornará obsoleto, pois envolve não só remuneração financeira, mas também recompensas não financeiras. Fayol, bem avançado ao seu tempo, já citava prêmios de incentivo e participação nos lucros. “A remuneração do pessoal é o prêmio pelo serviço prestado.

Deve ser eqüitativa e, tanto quanto possível, satisfazer ao mesmo tempo ao pessoal e à empresa, ao empregador a ao empregado. O patrão, no próprio interesse do negócio, deve cuidar da saúde, o vigor físico, da instrução, da moralidade e da estabilidade de seu pessoal. ” (FAYOL) 8. Centralização: refere-se a concentração da autoridade no topo da hierarquia da organização. Segundo a definição de Fayol, a centralização era como a diminuição da importância do papel do subordinado, enquanto a descentralização era a elevação desta importância.

Fayol considerava a centralização como algo natural, utilizando o exemplo de que como no organismo, as sensações convergiam na direção do cérebro que emite as ordens para as demais partes do corpo. Talvez devido a esta tendência, alguns autores interpretam e riticam erroneamente este princípio. No entanto Fayol deixa bem claro em sua teoria que a centralização ou descentralização são questões de medida, cujo o limite deve ser adequado a cada 9.

Hierarquia: descentralização são questões de medida, cujo o limite deve ser adequado a cada empresa. 9. Hierarquia: é a linha de autoridade que vai do escalão mais alto ao mais baixo. É o principio de comando. A importância deste principio é destacada pois as ordens, estratégias, convenções e comunicados em geral partem da autoridade superior com destino aos n[veis gerencial e, como estinatário final, ao nível operacional, através da via hierárquica, visando satisfazer à exigência de uma transmissão segura e da unidade de comando.

O princípio da hierarquia é portanto, perfeitamente aplicável de acordo com a afirmação mencionada e mesmo assim, Fayol adverte sobre a necessidade de conciliar a hierarquia com a agilidade, pois muitas operações para serem efetivadas com sucesso dependem essencialmente da rapidez da execução.. “Constitui a hierarquia a série dos chefes que vai da autoridade superior aos agentes FAVOL 10. Ordem: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar. É ordem material e humana “Um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar (ordem material), e um lugar para cada pessoa e cada pessoa em seu lugar (ordem social).

Para que impere a ordem material é preciso que um lugar tenha sido reservado para cada objeto e que todo objeto esteja no lugar que lhe foi designado, para a ordem social, que um lugar seja reservado a cada agente e que cada agente esteja no lugar que lhe foi destinado. ” (FAYOL). 11. Equidade: amabilidade e justiça para alcançar a lealdade do pessoal. “Para que o pessoal seja estimulado a empregar no exercício de suas funções toda a boa vontad 0 DF 13

Resenha do artigo sobre análise ambiental nas grandes organizações

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1. Referência Bibliográfica ALMEIDA, M. l. R de; OLIVA, F. L. Análise ambiental nas grandes organizações. Ensaio Adm. Geral –

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Letras

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E. C. T. Cássia Eller Tava com cara Que carimba postais Que por descuido Abriu uma carta que voltou Levou

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