A morte do sujeito

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Os tempos modernos ou para alguns autores, pós-moderno, são marcados de alguma forma pelo desaparecimento da lei, ou melhor dizendo, do patriarcado como regulador da sociedade. Segundo Freud, e segundo a psicanálise, a mulher sempre foi este mistério não definido. Nem ao menos as mulheres conseguem definir de forma clara seu papel, aquilo que as caracteriza, no entanto, nos dias de hoje, esta questão se estende aos homens que também se sentem perdidos em relação ao que os define.

Se a isto somarmos a idéia que começou a ser exposta com Neil Postman em seu livro “O fim da infância”, poderíamos nos perguntar o que nos resta? Não seria o caso de questionarmos o fim do “sujeito”? Aos poucos ou talvez de nós um re im, o capitalismo fez ar 2 to next*ge reflexo do dinheiro. Sobrevive apenas aquilo que leva a lucro. Neste sentido a máquina venceu o homem, em vez de a tecnologia nos servir, nós é que nos tornamos escravos dela.

Não tenho dúvida ao afirmar que seja no pais ou no mundo, oderíamos hoje estar vivendo um nível de vida de excelente qualidade trabalhando no máximo duas horas por dia, não fosse a ganância dos seres humanos. Não nos enganemos pensando que maus são aqueles que conseguiram chegar lá, pois é o que a maioria ainda sonha, mas não tem capacidade. A questão é que ainda não alcançamos a virtude do todos ou ninguém, do “nós” mais generalizado, da compaixão abrangente. O resultado de tudo isto é que nem tão aos poucos assim, morre aquilo que chamávamos de qualidade humana, morre o sujeito.

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