A origem e o destino das línguas

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E TECNOLOGIAS LETRAS – CAMPUS Will EUNÁPOLIS FERNANDO MURILO S. SILVA A ORIGEM E O DESTINO DAS LÍNGUAS ar 3 to view nut*ge EUNAPOLIS 2010 Trabalho apresentado à disciplina componente curricular cada língua, assimilados no contato do falante com a língua materna Biológico, gramático cultural 2 – Use a criatividade e invente sua própria teoria sobre a origem da língua (gem). Não imponha limites a sua imaginação. Só não vale dizer “concordo com… “, pois isto não é muito original.

Para falarmos a respeito da origem da linguagem, torna-se necessária uma reflexão sobre duas vertentes: Evolução e Criação. De um modo ou de outro, é certo que nem sempre a comunicação entre os seres humanos se deu do modo como hoje presenciamos, articulada, sistematizada, regulamentada, etc. Criado pronto ou evoluindo gradativamente, o homem sempre teve necessidades básicas, necessidade de comunicar-se; inventaram outras para si e para os outros ao longo de sua trajetória, que por sua vez geraram outras nem tao básicas, e todas precisam ser supridas.

Ainda hoje é a necessidade, sem sombra de dúvidas, a maior motivação para a busca de desenvolvimento em todos os campos da vida, por parte dos seres humanos. Há cerca de seis bilhões de anos, a humanidade se comunicava de um modo prmltivo, tosco, utllizando-se, apenas, dos mecanismos corporais para expressar seus sentimentos, pensamentos e desejos, o que tornava extremamente limitada a sua capacidade de interação com o grupo. Para suprir a necessidade de alimentar-se, necessidade primeira de todo ser humano, era preciso então, ir cada vez mais longe, m busca de alimentos.

Nessas jornadas cada vez mais distantes do ponto de partida, componentes do grupo acabavam se dispersando pelos caminhos, dando origem a outros grupos com o passar dos anos. Como não havia naquela PAGFarl(F3 Como não havia naquela época, qualquer sistema de orientação geográfica, egressos de um determinado grupo, acidentalmente voltavam a se encontrar depois de anos, já não restando entre eles nenhum código comunicativo comum, capaz de estabelecer comunicação entre eles. Havia, no entanto o registro mental de uas fisionomias e intuitivamente a noção de pertencimento entre estes.

Na tentativa de experimentarem novamente a sensação contemplativa e ao mesmo tempo frenética do reencontro e manterem de alguma forma o vínculo, começou-se a criar sinais sonoros e rabiscos que os identificavam entre si. Assim começava os primeiros passos de uma linguagem comum. Com o passar dos tempos começaram a deixar registrado em árvores os sinais comuns, e os novos que iam sendo paulatinamente criados e partilhados a cada reencontro, dando a entender uns aos outros que haviam passado por aquele local.

Logo começaram a deixar com mais frequência tais registros, impelidos pela necessidade natural de partilhar suas novas experiências. Alguns anos depois, já era possível entre vários grupos espalhados em um dado espaço geográfico o estabelecimento de comunicação, através de um rico número de sons registrados mentalmente e símbolos rabiscados inicialmente em troncos de árvores; posteriormente desenhados em placas de barro. Deste modo, o homem dava seus primeiros passos dentro de um mundo emblemático, permanentemente em construção, inacabado, o universo da linguagem. PAGF3ÜF3

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