Aberrações cromossomicas
[picl [NDICE NTRODUÇÃO As aberrações cromo estruturais e envolve sexuais ou ambos. A incluem os casos em Aberrações cromossomicas Premium By ronancveloso MapTa 24, 2012 23 pages S. wp page m 3 mericas ou os, cromossomos Icas numéricas inuiçao do número do cariótipo normal da espécie humana, enquanto as aberrações cromossômicas estruturais incluem os casos em que um ou mais cromossomos apresentam alterações de sua estrutura.
Aberrações Numéricas dos Cromossomos Aberrações Estruturais dos Cromossomos DISTURBIOS DOS AUTOSSOMOS TRISSOMIAS AUTOSSOMICAS Síndrome de Down Trissomia do 18 Trissomia do 13 romossomos durante uma das duas divisões meióticas. As consequências da não-disjunção durante a meiose e a meiose II são diferentes: Quando o erro ocorre na Meiose l, os gametas apresentam um representante de ambos os membros do par de cromossomos ou nao possuem todo um cromossomo. [PiC] Quando o erro ocorre na Meiose II, os gametas anormais contém duas cópias de um cromossomo parental ( e nehuma cópia do outro) ou não possuem um cromossomo. pic] Muito embora as aneuploidias sejam mais frequentemente decorrentes de erros meióticos, deve-se ter sempre em mente a possibilidade delas resultarem de perda cromossômica ou de alta de disjunção das cromátides durante a primeira divisão mitótica do zigoto, ou durante a segmentação de um dos blastômeros. Em outras palavras, os indivíduos que manifestam aneuploidias podem ser consequência de acontecimentos pós- Zigóticos. Euploidias A alteração é multiplo exato do número haplóide (n).
A sobrevivência de um indivíduo totalmente euplóide é impossível, e quase todos os casos de triploidia (3n) ou de tetraploidia (4n) somente foram observados em abortos espontâneos. Raros foram os casos que chegaram a termo e, mesmo assim, eram de natimortos ou de morte neonatal A triploidia provavelmente resulta de falha de uma das divisões da maturação , geralmente, no 23 distendidos e metabolicamente ativos, eles são mais vulneráveis a variações do ambiente que provocam rupturas de sua estrutura.
As aberrações estruturais dos cromossomos resultam de quebra cromossômica seguida de reconstituição em uma combinação anormal. Os rearranjos estruturais são definidos como equilibrados e não- equilibrados. Rearranjos não-equilibrados Quando o conjunto cromossômico possui informações a mais ou a menos. Os rearranjos não-balanceados envolvem: Deleção A deleção resulta em desequilíbrio do cromossomo por perda de um segmento cromossômico. Uma deleção pode ser terminal ou intersticial. As deleções podem originar-se por quebra cromossômica e perda do segmento acêntrico.
Em alguns casos, as deleções ocorrem por um crossing-over desigual entre cromossomos homólogos desalinhados ou cromátides-irmãs. Duplicação Em geral, a duplicação parece ser bem menos nociva que a deleção. As duplicações podem originar-se por crossing-over desigual ou por segregação anormal da meiose num portador de uma translocação ou inversão Cromossomos em anel As deleções terminais nos dois braços de um cromossomo podem dar origem a um cromossomo em anel, se as extremidades livres fratur cromossomos que apresentam dois centrômeros.
Os cromossomos dicêntricos tendem a quebrar-se na anáfase, se os dois centrômeros estiverem próximos, se um centrômero for inativado, um cromossomo dicêntrico pode ser estável. Translocação Dois cromossomos sofrem quebras e há a soldadura de um segmento cromossômico a uma região fraturada de outro. Existem dois tipos principais: Translocações recíprocas Resultam de quebra de cromossomos não homólogos, com rocas recíprocas de segmentos soltos. Quando os cromossomos de uma translocação recíproca balanceada se pareiam na meiose, forma-se uma figura quadrirradial (em forma de cruz).
Na anáfase os cromossomos se segregam a partir desta configuração de três maneiras possíveis: Translocações robertsonianas Envolve dois cromossomos acrocêntricos que se fundem próximos à região do centrômero com perda dos braços curtos. Na figura acima temos cromossomos dos gametas que podem ser produzidos por um portador de uma translocação robertsoniana, t(14q21 q) Embora o portador de uma translocação obertsoniana seja fenotipicamente normal, há um risco de gametas não-balanceados e de prole não-balanceada. Rearranjos equilibrados 4 23 cromossômico Invertido incluir o centrômero.
Quando uma inversão está presente, uma alça é formada durante o pareamento dos cromossomos na meiose l. A ocorrência de uma permuta no local de uma inversão paracêntrica fará com que de cada bivalente surjam dois cromossomos gaméticos anormais ( um dicêntrico e outro acêntrico), um normal e outro com a inversão original: A ocorrência de permuta em uma inversão pericêntrica fará com que um bivalente dê origem a dois cromossomos anormais ambos com uma deficiência e uma duplicação), um cromossomo normal e outro com a inversão original.
Uma inversão geralmente não causa um fenótipo anormal nos portadores. Sua importância médica é para a progênie, pois há o risco de produzir gametas anormais que podem levar a uma prole náo-balanceada. Cromossomos marcadores DISTÚRBIOS DOS AUTOSSOMOS – Síndrome de Down A Sindrome de Down ou trissomia do 21, é sem dúvida o distúrbio cromossômico mais comum e a mais comum forma de deficiência mental congênita. Geralmente pode ser diagnosticada ao nascimento ou logo depois por suas características ismórficas, que variam entre os cientes, mas produzem um fenótipo distintivo. OF23 largas, frequentemente com uma única prega palmar transversa (“prega simiesca”). Os pés mostram um amplo espaço entre o primeiro e o segundo dedos. Que é Síndrome de Down? Você já ouviu falar em Síndrome de Down? E em “Mongolismo”? Síndrome de Down e “Mongolismo” são a mesma coisa. Como o termo “Mongolismo” é pejorativo, e por isso inadequado, passou se a usar Síndrome de Down ou Trissomia. Todas as pessoas estão sujeitas a ter um filho com Síndrome de Down, independente da raça ou condição sócio-econômica.
No Brasil, acredita se que ocorra um caso em cada 600 nascimentos, isso quer dizer que nascem cerca de 8 mil bebês com Síndrome de Down por ano. Diferente do que mutas pessoas pensam, a Síndrome de Down não é uma doença, mas sim uma alteração genética que ocorre por ocasião da formação do bebê, no início da gravidez. O que é uma Alteração Genética? Todos os seres humanos são formados por células. Essas células possuem em sua parte central um conjunto de pequeninas estruturas que determinam as características de cada um, como: cor de cabelo, cor da pele, altura etc..
Essas estruturas são denominadas cromossomos. O número de cromossom s células de uma pessoa 6 vida dos portadores da Trissomia do 21 Existem 3 tipos de trissomia 21, detectadas por um exame chamado cariótipo. São eles: trissomia 21 simples (ou padrão): a pessoa possui 47 cromossomos em todas as células (ocorre em 95% dos casos de Síndrome de Down). mosaico: a alteração genética compromete apenas parte das células, ou seja, algumas células têm 47 e outras 46 cromossomos (2% dos casos de Síndrome de Dawn). ranslocação: o cromossomo extra do par 21 fica “grudado” em outro cromossomo. Nese caso embora indivíduo tenha 46 cromossomos, ele é portador da Síndrome de Down (cerca de 3% dos casos de Síndrome de Dawn). É importante saber, que no caso da Síndrome de Down por translocação, os pais devem submeter-se a um exame genético, pois eles podem ser portadores da translocação e têm grandes chances de ter outro filho com Síndrome de Down.
Ainda não se conhece a causa dessa alteração genética, sabe- se que não existe responsabilidade do pai ou da mãe para que ela ocorra. Sabe-se também que problemas ocorridos durante a gravidez como fortes emoções, quedas, uso de medicamentos u drogas não são causadores da Síndrome de Down, pois esta já está presente logo na união do espermatozóide (célula do pai) com o óvulo (célula da mãe).
Quais as características mais comuns nas pessoas com Síndrome de Down? Os indivíduos com Síndrome de Down apresentam certos traços típicos, como: cabelo liso e fino, olhos com linha ascendente e dobras da pele nos cantos internos (semelhantes aos orientais), nariz pequeno e um pouco “achatado”, rosto redondo, orelhas pequenas, baixa estatura, pesco o curto e grosso, flacidez muscular, mãos pequenas urtos, prega palmar única. rtos, prega palmar única. A partir destas características é que o médico levanta a hipótese de que o bebê tenha Síndrome de Down, e pede o exame do cariótipo (estudo de cromossomos) que confirma ou nao a Síndrome. A criança com Síndrome de Down tem desenvolvimento mais lento do que as outras crianças. Isto não pode ser determinado ao nascimento. Precisa de um trabalho de estimulação desde que nasce para poder desenvolver todo seu potencial.
Aspectos Clínicos da Síndrome de Down – Uma Revisão (Palestra proferida no II Congresso Brasileiro sobre Síndrome de Down ) por Zan Mustacchi Hospital Infantil Darcy Vargas – São Paulo/SP Vários foram os protocolos sugeridos para o acompanhamento clínico do portador de Síndrome de Down, dentre estes, o protocolo de atendimento dos portadores de Síndrome de Down configurado pela experiência clínica em São Paulo foi definido com a união das propostas de Brasília e São Paulo pelo Dr.
Dennis Alexander Burns e Dr. Zan Mustacchl na suspeita clinica: Ecocardiograma com eletrocardiograma; Raio X de tórax; TSH, T3 e T4; Ultrasson de abdomen global; Ultrasson de sistema nervoso central; Fundo de olho; B. E. R. A (Audiometria de Tronco Cerebral); Eventual Avaliação com especialistas; Iniciar estimulação precoce.
Durante o primeiro ano: Colher cariótipo; Em relação ao desenvolvimento pós-natal, o atraso é mais evidente a partir do sexto mês de vida (Mustacchi, 1995, Selikowitz, 1990, Pueschel, 1995); b)Baixa estatura; a altura média dos adultos afetados é de 154 cm para homens e 144 cm para mulheres, chegando a atingir estatura de 1,75 m, notando-se atualmente estaturas progressivamente maiores; c)Frouxidào ligamentar; d)Hipotonia muscular: classicamente é descrita na literatura, a hipotonia dos músculos esqueléticos estriados no grupo Dawn, elacionada ao retardo no desenvolvimento motor e às hérnias umbilicais e inguinais, além das diástases dos músculos retos abdominais. O mesmo tipo de repercussão ocorre nos aparelhos que representam musculatura lisa diminui o potencial bronco- espástico, determinando a menor frequência de asma brônquica na SD. É nessa musculatura que se apoia o eptélio pseudo- estratificado cilíndrico ciliado, que vibra, produzindo o movimento do muco gerado pelas células caliciformes. O muco tem funções de umidificação, filtro, aquecimento e defesa imunológica.
Uma provável diminuição das vibrações ciliares pode decorrer da ipotonia da musculatura Ilsa, caracterizando uma alteração inter-relação do conjunto epitélio respiratório e sua musculatura, favorecendo um acumulo de secreção, e produzindo meio adequado, por estase, para a proliferação bacteriana (Mustacchi e Rozone, 1990). Há evidências de casos de hiplopasia pulmonar, hipertensão pulmonar, com ou sem CPCg e apnéia de sono; esta ultima podendo estar vinculada a um maciso-facial hiplopásico (Fisher- Brandies, 1988) Incluindo estenose de coana, hipoplasia mandibular, alterações das dimensões da cavidade oral e pseudomacroglossia com hiperplasia do sistema linfóide e a ipotonia laringo-faringeana, comum oral e pseudomacroglossla com hiperplasia do sistema linfóide e a hipotonia laringo-faringeana, comumente contribui para este tipo de comprometimento.
Estes fatores quando associados a infecções sofrem repercussões das alterações imunitárias (Lockitch, 1 989), tais como deficiência tímica, diminuição de células T (Levin, 1 975), disfusões de células “Killer”, deficiência dos subclones de IgG (Avanzini, 1988), diminuição de células fagocíticas quimioluminescentes com um comprometimento envolvendo o zinco (Locktich, 1989), baixa resposta à antigenos olissacaridicos (nurmi, 1 982), diminuição da produção da interleucina 2 e alteração das moléculas de adesão (O’Sullivan, 1994). Aspectos Específicos em Sindrome de Down: Sistema Cardíaco – Em 1894 Garrod (apud Marino, 1 992) fea a primeira descrição de CPCg em um cromossomo portador de Síndrome de Down. Uma em cada vinte crianças que nascem com defeito cardíaco tem trissomia do cromossomo 21 , comparado com % do evento em crianças sem cromossomopatia. A mal formação cardiovascular encontra-se presente em cerca de 40% das crianças afetadas com esta síndrome.
O defeito o canal atrioventricular comparece com 43%; a comunicação interventricular, com 32%, tem comunicação interatrial tipo fossa oval, 6% com tetralogia de Fallot, 5% com persistência do canal arterial, cabendo 4% a outros tipos de malformações menos frequentes (Marino, 1992). Há uma forte associação entre defeito septal ventricular e trissomia do 21, o que não é observado nas outras anormalidades cromossômicas. Este fato leva ? especulação de que alguma importante função, no crescimento ou na aderência do coxim endocárdio, é determinada pelos genes do cromossomo 21 (Marino, 1992, Silva, 1990). Sistema Osteoarticular – 0 DF 23