Ações do estado voltado ao atendimento da questão social

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO SERVIÇO SOCIAL BETÂNIA DIAS LOPES DOS SANTOS CHARLENE CORREA COSTA DULCIANNI DE FÁTIMA MONTEIRO BARROS ELISSANDRA FERNANDES CAVALCANTE RODRIGUES ELIÚDE DE OLIVEIRA LOPES NASCIMENTO OS ASPECTOS INTERDISCIPLINARES DAS HISTORICAS AÇÕES DE ESTADO NO ATENDIMENTO À POPULAÇÃO or7 Porto Velho – RO to view nut*ge 2011 BETANIA DIAS LOPE CHAR ENE CORREA COSTA DULCIANNI DE FATIMA MONTEIRO BARROS ELIúDE DE OLIVEIRA LOPES NASCIMENTO OS ASPECTOS INTERDISCIPLINARES DAS HISTÓRICAS AÇÕES DE ESTADO NO ATENDIMEN o À POPULAÇÃO

Trabalho interdisciplinar individual apresentado ao Curso de Serviço Social da UNOPAR – Universidade Norte do Paraná. Como requisito parcial ao 20 semestre. prof(s). Adarly Rosana Goes, Sergio de Goes Barbosa, Lisnéia Rampazzo, Márcia Bastos. porto velho – RO estruturas políticas, sociais e econômicas. A questão social se propaga através de alguns pontos existentes dia a dia do homem, os destacam-se: a precarização do trabalho, da pobreza, do desemprego, da violência, enfim, coloca às margens da sociedade vários sujeitos que passarão a ser os usuários das políticas públicas sociais do

Estado. A sociedade de um modo geral precisa compreender a importância do Assistente Social na realidade social contemporânea, enquanto agente crítico engajado nas lutas sociais, que atua junto aos usuários das políticas públicas, muitas vezes elaborando-as e nao só executando-as, e também as tornando acessivels. O assistente social é um profissional que se preocupa com a ampliação dos direitos sociais existentes no universo, e contra as desigualdades; até mesmo para cobrar dele esta postura estabelecida em seu atual Código de Ética Profissional.

Atuando junto aos movimentos organizados da sociedade; que proporciona meios aos seus usuários para o exercício de suas cidadanias; que elabora politicas públicas de acesso PAGFarl(F7 DESENVOLVIMENTO No Brasil na década de 1 930, por iniciativa da igreja católica surgiu Serviço Social Brasileiro, e com ele à implantação das Leis Sociais, que na verdade, se tratavam das leis trabalhistas de Getúlio Vargas.

O conjunto de leis sociais que serão implantadas pelo Estado corporativista, principalmente a partir do Estado Novo, significa o reconhecimento pelo Estado da presença politica a classe operaria e da necessldade de que seus interesses sejam minimamente considerados. A “‘questão social” passa a ser o centro das contradições sociais.

Entre os anos de 1932-1936, num contexto político conturbado, vésperas da ditadura que implanta o Estado Novo, foi inaugurado em São Paulo o Centro de Estudos e Ação Social (CEAS) como primeira iniciativa de formação de “trabalhadoras sociais”, baseado no método de ensino da Escola Católica de Serviço social de Bruxelas, com orientação para a formação técnica da ação social e difusão a doutrina social da igreja. Sendo promovidos diversos cursos dentre os quase se destacam: o de filosofia, moral, legislação do trabalho, doutrina social, enfermagem de emergência etc. serviço social surgirá como um departamento especializado de ação social, que deve funcionar como alternativa à caridade e ? repressão. Em 1940 surgi em São Paulo outra escola de Serviço Social destinada a homens e co olsas gratuitas, AGF3ÜF7 pensamentos da direita européia, tem como principais adversários o anticlericalismo, o comunismo e as idéias materialistas que, segundo seu ulgamento, encontram-se disseminadas no meio e operário e são vistas como ameaça através que é preciso neutralizar através da difusão da doutrina crista e da obstaculização do desenvolvimento autônomo das organizações operárias.

Durante o governo de Juscelino Kubistchek em 1960, surgiu dentro da categoria, assistentes sociais envolvidos no trabalho em comunidades que, influenciados pela militância católica de esquerda, começaram a questionar o trabalho social meramente assistencialista e sem perspectivas de mudanças na realidade dos assistidos. Em SILVA, 1995, p. 8 “Por outro lado, um reduzido setor da categoria profissional é influenciado pelo novo posicionamento dos cristãos de esquerda, que colocam a conscientização e a politização em função das mudanças estruturais.

Essa nova postura permite que se registre, no período 60-64, uma prática desse reduzido grupo de assistentes sociais que parte de uma analise crítica da sociedade, percebendo as contradições e a necessidade de mudanças radlcais”. Dentre os anos de 1967 a 1984 0 Serviço Social se renova e neste período eventos organizados pelo CBCISS (Centro Brasileiro de Cooperação e Intercâmbio de Serviço Social envolvendo profissionais e professores da área.

E elencada a necessidade da busca do desenvolvimento associado à promoção humana, através da conscientização da população, embasada na Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948). O profissional, ou seja, o Assistente Social trabalha para combater as mazelas engendradas pelo capitalismo, entre as quais podemos destacar: a fome, o desemprego, a miserabilidade, a precarização das relações de trabalho, a exploração de menores, de mulheres, de idosos dentre outras. podemos-se dizer m síntese as seqüelas da questão social.

Vivemos numa sociedade desigual, na qual o Estado com suas ações minimalistas orientadas por ditames internacionais sucumbem à classe que só tem a mão de obra para sobreviver. Mesmo com tantas contradições dentro do capitalismo, existem pessoas que acreditam em mudanças entres essas pessoas como o próprio profissional Assistente social. Estes abraçam as causas dos trabalhadores, brigam para retirada do código de menores, lutam contra a ditadura, e se mobilizam pela Constituição de 1988.

Dessa maneira vários debates e discussões ocorreram e no no de 1993, se materializam de forma coerente com as orientações filosóficas e politicas, a reformulação do Código de Ética. Sendo que este indlca um rumo éticopolltico, um horizonte para o exercício da profissão nele encontra-se princípios que dão suporte para vencer os desafios do cotidiano, são fundamentais e devem nortear as práticas dos profissionais. umanos e recusa do arbítrio e do Autoritarismo; 5 Ampliação e consolidação da cidadania, considerada tarefa primordial de toda sociedade, com vistas à garantia dos direitos CIVIS e sociais e pol(ticos das classes trabalhadoras; Posicionamento em favor da eqüidade e justiça social, que assegure universalidade de acesso a bens e serviços relativos aos programas e pollticas soclais, bem como a gestão democrática; – Empenho na eliminação de todas as formas de preconceito, incentivando o respeito à diversidade, à participação de grupos socialmente discriminados e à discussão das diferenças e opção por um projeto profissional vinculado ao processo de construção de uma nova ordem societária, sem dominação exploração de classe, etnia e gênero. O agravamento da questão social causada pelo neoliberalismo, a alta de recursos financeiros e materiais instituo em desafios. Sendo alguns dos seus empregadores: o primeiro setor que é o Estado, em segundo o setor, que são as empresas privadas e o terceiro e ultimo setor ONGs (Organizações NãoGovernamentais), OSCIPS (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) e Movimentos Populares. Segundo FREIRE, 1995, p. 00 “Ao reconhecer que, precisamente porque nos tornamos seres capazes de observar, de comparar, de avaliar, de escolher, de decidir, de intervir, de romper, de optar, nos fizemos seres éticos e se abriu para nós a probabilid redir a ética, jamais qual devemos cruzar os braços” 7 CONCLUSÃO Ao desenvolvermos este trabalho percebemos que Podemos considerar que o Serviço Social brasileiro ainda é muito jovem se partirmos do seu renascimento com a ruptura em 79, esperamos ter contribuído para uma compreensão, ainda que superficial, das reais pertenças do Assistente Social hoje, elencadas no seu Código de Ética Profissional, ou na Lei 8. 662/93, que regulamenta sua profissão.

Como um profissional a serviço dos direitos dos homens, da cidadania e da justiça social, que apareceu a partir dos processos sociais e ermanece consciente de que é referendado pelas classes menos favorecidas socialmente, porém com outra ótica: a do compromisso com essa parcela da sociedade, em busca da transformação de suas realidades, e tendo como parceiros outros profissionais e os usuários, levando em conta “Os aspectos interdisciplinares das históricas ações de Estado no atendimento à população”. Com tudo vale ressalta que este trabalho em suma foi de estrema importância para nós, pois ele ampliou o nosso conhecimento com relação ao assunto desenvolvido e a nossa futura profissão “O SER ASSISTENTE SOCIAL”. 8

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SILVA. Maria Betty Coelho. Contar historias uma arte sem idade: Antecedentes ou uma história na primeira pessoa. São Paulo: Ática,

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