Adaptação meio aquático
Introdução Este trabalho consiste no desenvolvimento de uma unidade didáctica. Esta unidade didáctica trata a adaptação ao meio aquático. Uma completa adaptação ao meio aquático não está separada da aprendizagem das técnicas de nado. Contudo, existe uma grande exigência adaptativa na aprendizagem das técnicas, sendo por isso aqui abordado de forma distinta e hierárquica.
O Ser Humano como animal terrestre que é, quando se encontra no melo aquático necessita d sltuações desse mei que lhe é desconheci este trabalho org to view nut*ge o às exigências e teóricos e práticos, ercepciona o quão complexo a adaptação a um novo meio, mas também a facilidade com que isso é poss[vel. Adaptação ao Meio Aquático O que é? A Adaptação ao Meio Aquático caracteriza-se por um conjunto de modificações, nas quais o organismo acompanha gradualmente e em harmonia as novas condições existentes, a água. Em que consiste?
As modificações pretendidas permitem ao indivíduo responder às mais variadas situações que o meio aquático lhe proporciona. Para Isso, é necessário passar propulsão, como um todo. Contudo, para que estas modificações se verifiquem, é necessário requentar o melo aquátlco com assiduldade e renovar as situações de forma sistematizada. Alterações, Factores e Condicionantes? No processo da Adaptação ao Meio Aquático existem inúmeros factores e condicionantes. O simples facto de estarmos perante um meio líquido ao contrário do nosso meio sólido é o principal factor condicionante.
A Adaptação ao Meio Aquático requer alterações no organismo a nível dos sistemas de controlo, de suporte e efector. Alterações do Sistema de Controlo (Cérebro/Nervos Periféricos) Alteração do Eixo Céfalo-Caudal e do meio, provocando alterações na egulação do equilíbrio; Alteração dos referenciais (a cima, a baixo, atrás, à frente); C] Alteração da posição relativa dos órgãos sensitivos (visão e audição), alterando a importância dos receptores tactilo-quinestésicos; Cl Aumento da vigilância (perigo).
Alterações do Sistema de Suporte (Órgãos Vitais) Cl A alteração do Eixo Céfalo-Caudal provoca uma alteração dos mecanismos da respiração, nomeadamente do coração; Cl Necessidade e dificuldade de coordenar as acções motoras com acções respiratórias; Cl Alteração da actividade das estruturas dos sistema efector.
Alterações do Sistema Efector (Ossos, Músculos, igamentos) Alteração da função das estruturas de locomoção e de equilíbrio (MS Propulsão; Ml – Equilíbrio); Cl Alteração da função dos músculos respiratórios; Utilização de músculos e em movimentos para os PAGF9t,Fq aquático deparamo-nos com uma série de factores relacionados com acção da água no nosso organismo. A esta acção dá-se o nome de hidrostática, que se, designa pelo estudo do equillbrio das forças exercidas numa massa fluida em repouso.
Enquanto que o Ser Humano no meio terrestre está apenas sujeito à Força da Gravidade, no meio aquático está, também, sujeito à Força de Impulsão Hidrostática. A Força de Impulsão Hidrostática é caracterizada pelo Princípio de Arquimedes, o qual defende que um corpo submerso num líquido fica sujeito a uma força que se exerce no sentido vertical e ascendente, igual ao peso do volume de líquido deslocado pelo corpo. Água Corpo – Força de Impulsão Hidrostática Fig. por outro lado, sempre que um corpo submerge num líquido sofre a acção da Pressão Hidrostática, a qual se exerce perpendicularmente ao longo de todas as superfícies submersas. Estas forças são mais intensas quanto mais profundo se encontrar o corpo. Agua Fig. 2 – Pressão Hidrostática O equilíbrio e a flutuação de um co o dependem da inter- relação entre a AIGF3rl(Fq Inspiração automática; Expiração passiva; Expiração activa; Dominância nasal.
Dominância bocal. MS com função equilibradora; MS com função propulsora; Ml com função propulsora. Deslocamento caudal; Acção exclusiva da gravidade; Respiração Posição horizontal do eixo céfalo- Equilíbrio Meio Aquático Ml com função equllibradora. para que se verifique uma adaptação eficaz é necessário passar or diversas etapas, nas quais são solicitadas se uências de exigências exigidas pelo meio. o deslocar-se numa determinada distância, com acção exclusiva dos membros inferiores 12a Etapa Descobrir o ritmo e o sentido dos deslocamentos provocados pelas acções dos membros superiores no plano horizontal 13a Etapa Descobrir os deslocamentos e as direcções provocadas pelas acções dos membros superiores no plano vertical 30 Nivel Aplicar estes princípios aos diferentes estilos 14a Etapa Aprender os diferentes estilos Etapa Aprender as partidas e viragens Aqui aprofundaremos apenas o primeiro n[vel, deixando os utros dois níveis para a aprendizagem das técnicas, uma vez que já implicam a acção dos membros.
O primeiro nível “Do descobrimento. „à adaptação” tem como objectivo experimentar situações novas num meio diferente do habitual. Com uma evolução 4. Objectivos Comportamentais 4. 1 Descrição Comportamental: Entrada na água, subir e descer as escadas 4. 2 Condições de Realização: Entrar pelas escadas; entrar pelo bordo da piscina 4. 3 Critério de Êxito: Entrar para a piscina e sentir-se seguro 5. Variante de Facilidade/Dificuldade: Entrar de costas para a água; entrar de frente ara a água 6. Material Necessario: Nenhum 7. pçoes: Exercício 2 1 . ldentificação do Exercício: Deslocar-se na piscina, na posição vertical 2. Objectivo Geral: Deslocar-se na piscina, descobrir deslocamentos 3. Objectivo Especifico: Propulsão 4. 1 Descrição Comportamental: Deslocar-se na piscina, na posição 4. 2 Condições de Realização: Andar; Correr; Saltar; Fazer de cangurus; Fazer de cavalinhos . com esparguete) 4. 3 Critério de Êxito: Deslocar-se globalmente na piscina ganhando confiança 5. Variante de Facilidade/Dificuldade: Para a frente; Para trás; Mais depressa; Mais devagar 5.
Material Necessáno: Esparguete, no caso do cavalinho 7. Opções: Podem, em vez de cavalinhos, fazer de carros; Trabalhar a imaginação Exercício 3 1 . ldentificaçào do Exercíci ua (fazer bolhinhas) Facilidade/Dificuldade: Soprar com a boca; Soprar com o nariz; Soprar com a face dentro de água; Soprar imergindo a cabeça 6. Material Necessário: Ovnis 7. Opções: Exercicio 4 1 . ldentificação do Exercício: Extensão das pernas até à posição horizontal 2. Objectivo Geral: Flutuação 3. Objectivo Especifico: Sentir a capacidade de flutuar 4. Descrição Comportamental: Extensão das pernas até ? osição honzontal, com ou sem apoio 4. 2 Condições de Realização: Com apoio na parede; Com esparguete; Com placas; Sem apoio 4. 3 Critério de Êxito: Adquirir a posição horizontal 5. Variante de Facilidade/Dificuldade: Na posição ventral; Na posição dorsal; Com ou Sem apoio; passar da posição vertical para a posição horizontal e vice-versa 6. Material Necessário: Esparguetes; Placas 7. Opções: Alterar o exercício consoante a necessidade do aluno Exercício 5 1 . dentificação do Exercício: Imergir e permanecer no fundo da piscina 2. Objectivo Geral: Relacionar-se com o fundo . Objectivo Especifico: Imergir e permanecer no fundo da piscina, relacionando-se com o fundo, descobrindo desequillbrios 4. 1 Descrição Comportamental: Ime ir o corpo e permanecer no fundo durante na posição dorsal; Passar por debaixo das pernas do colega 6. Material Necessário: Objectos que não flutuem 7. Opções: Alterar o exercicio consoante a necessidade do aluno Exercicio 6 1 . dentificação do Exercício: Fazer o ovo 2. Objectivo Geral: Equilíbrio/Flutuação 3. Objectivo Especifico: Flutuar, procurar equilbrio 4. 1 Descrição Comportamental: Joelhos ao peito, agarrar as ernas com os mãos, cabeça entre os joelhos 4. 2 Condições de Realização: parte menos profunda; parte mais profunda 4. 3 Critério de Êxito: Deixar-se elevar na água 5. Variante de Facilidade/Dificuldade: O colega faz rolar o ovo; Realizar cambalhotas para a frente e para trás com e sem ajuda 6.
Material Necessário: Nenhuns Exercício 7 1 . ldentificaçao do Exercício: Deslizes 3. Objectivo Especifico: Aquisição da posição hidrodinâmica fundamental 4. 1 Descrição Comportamental: Membros Superiores em extensão e elevação superior, uma mão em cima da outra, empurrar o chão com os pes 4. Condições de Realização: Parte menos profunda; Parte mais profunda; Empurrar o chão; Empurrar a parede PAGF8rl(Fq necessidade do aluno Exercício 8 1 . ldentificação do Exercício: Saltar para a piscina 2.
Objectivo Geral: Equilíbrio/Propulsão 3. Objectivo Especifico: Saltar para a água 4. 1 Descrição Comportamental: Saltar com os membros superiores em extensão e elevação superior e uma mão em cima da outra 4. 3 Critério de Êxito: Saltar para a água 5. Variante de Facilidade/Dificuldade: Salto na posição vertical; Salto a partir da posição sentado; Salto a partir da posição de cocaras; Salto de rente; Salto de costas; Salto com uma pirueta; Salto a apanhar um objecto; Salto a passar por dentro de um arco 5.
Material Necessáno: Arco É importante referir que são apenas exemplos de exercícios de forma a exemplificar os conteúdos que são necessários abordar para um adaptação eficiente. Contudo, podem realizar-se muito outros exercícios diferentes, adaptados e fantasiados, com o mesmo objectivo e de forma a criar uma maior motivação por parte dos alunos. Se estes exercícios forem realizados como uma brincadeira ou um jogo, tornam-se mais motivantes e alcançam-se maiores resultados de êxito. PAGFgrl(Fq