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Página 1 de 20 ANÁLISE DE NEGÓCIO – FABRICAÇÃO DE MÓVEIS Elaborado por – SEBRAE/ES Data de elaboração – setembro/99 Tipo de negócio – Móveis Ramo de atividade – Indústria Apresentação Caracterização do Negó cio Recursos Humanos Mercado e Vendas produção / Comercialização Finanças Estraté gia Setorial Recomendações e Diretrizes Gerais do MICT Fontes e Referê ncia Anexo APRESENTAÇÃO Agradecemos o apoio recebido do SINDIMOL – Sindicato da Indústria da Madeira e do Mobiliário de Linhares, que nos facilitou o acesso às empresas para a realização das entrevistas; aos empr empo para o preenc PACE 1 oral de lado os afazeres d uau • to view next*ge contribuir para a atu considerando que o parte de seu o, deixando propósito de níveis do setor, ré ser obtido a partir das ações decorrentes deste trabalho será até uma questão de sobrevivência para cada empresa individualmente; e especialmente, àqueles que participaram da comissã o de revisão final deste trabalho. EMPRESAS ENTREVISTADAS EMPRESA PANAN Ind. Mad. e Móveis Móveis Conquista Ltda. Madereira Garoze Ltda. RImo Ind. Móveis e Comércio Esquadrias S. Rafael Ltda Rogério Marinato ME Docelar Móveis Ltda ACP Ind. e Móveis Ltda Mobilar Ind- de Móveis Cimol Ind. e Comércio Ltda.

Dular Ind. e Comércio Ltda. Comlar Qualitá Prolar COMISSÃO REVISORA CONTATO Paulo Joaquim Nascimento Juarez Francisco Smarçaro Ronaldo Garoze Coelho Luis Rigoni Dalziso Antônio Armani Rogério Marinato Edson Antônio Breda Nicolas Pessoti Alvino Pessoti Sandis Ademilse Guidini José Carlos Bassini Idelfonso Pessoti José Guilherme Sossai José Roberto Panetto EMPRESA Docelar Móveis Ltda Dular Ind. e Comércio Ltda. Rimo Ind- Móveis e Comércio PANAN Ind. Mad. e Móveis CONTATO Edson Antônio greda José Carlos gassini Luís Rigon Paulo Joaquim Nascimento Gerson Nardelli **ConsuItor do Sindimol e Coordenador do Programa da Abimovel em Linhares.

CARACTERIZAÇÃO DO NEGÓCIO 1 – INTRODUÇÃO – o presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de apresentar às empresas do setor SISTEMA DE INDICADORES Página 2 de 20 moveleiro capixaba uma visão geral do mercado mundial de móveis e a situação do Brasil neste contexto, visando incentivar as empresas locais a participarem do esforço exportador brasileiro. O trabalho foi elaborado a partir da compilação das fontes secundárias disponíveis, apresentadas no item “Fontes de Informação”, tendo como base principal o texto disponibilizado pelo antigo Ministério da Indústria e Comércio, sendo posteriormente enriquecido com informações de caráter geral, obtidas em entrevistas realizadas com 14 empresas de Linhares, no período de 19 a 30 de abril de 1999, objetivando embasar uma atuação do SEBRAE/ES no setor. As informações por nós atualizadas, estão destacadas em verde. Este trabalho não inclui a análise do comércio lojista.

Nota: os números indicados após o texto (*n0 ) referem- se as fontes indicadas em “fontes de referência”. 2 – PORTE DA O SETOR – em relaçao ao PAGF “fontes de referência”. 2 – PORTE DAS EMPRESAS DO SETOR em relação ao seu tamanho, as empresas de móveis estão assim distribuídas: Brasil – 1996 EMPREGADOS (até 15 empregados) (de 16a 150) (de 151 a 500) ( acima de 500) PORTE Micro Pequena Média Grande Total QUANTIDADE 10. 000 3. 000 500 5 13. 505 Obs. O critério do Sebrae é: Até 19 20 a 99 100 a 499 Acima de 500 Fonte: MICT – SPI – 1997 3 – N ÚMERO DE EMPRESAS – Brasil produz todos os tipos de móveis, de todos os materiais. É uma indústria constituída de 13. 05 m icro, pequenas e m édias em presas, localizando- se, m sua m aioria ( 90% ) , na região cent rol sul do País const it uindo, em alguns Est adas, pólos m oveleiros, com o ocorre em Bent o Gonçalves, RS; São Bent o do Sul, SC; Arapongas, PR; Mir assol, Vot uporanga e São Paulo em SP; e Ubá, em Minas Gerais. São empresas familiares, tradlclonais, formadas em sua maioria por pessoas com experência ou ligadas ao ramo, caracterizando- se, principalmente, por três aspectos, comuns em todos os países: elevado número de micro e pequenas empresas de capital nacional; grande absorção de mão- de- obra; tecnologia média. No Brasil, a falt a de um “design” indust rial que ident ifique o nosso m óvel e o fato de ser um set or de tecnologia média fazem com que essa indústria seja altamente suscetível às dificuldades oriundas da abert ura do mercado, a exemplo de outros setores de perfil similar: calçados, confecções, brinquedos, etc.

A publicação Indústrias Espírito Santo 1998, elaborada pela Federação das Indústrias do Estado do ES FINDES, registrou 428 empresa Santo 1998, elaborada pela Federação das Indústrias do Estado do ES FINDES, registrou 428 empresas na Indústria do Mobiliário, epresentando 6,8% do total de empresas cadastradas no ES. 4 – N ÚMERO DE EMPREGOS GERADOS segundo o Minist ério do Desenvolvim ent o ndúst ria e Com ércio a indúst ria m oveleira em pr ega, no Brasil, cerca de 300. 000 t r abalhadores diret am ent e na produção, gerando 1. 500. 000 em pregos ent re diret os, indiretos e correlatos. Segundo os dados do BGE/ 1994, exist iam 15. 875 em presas no Brasil ( 0,96% das em presas indust riais) , gerando 185. 173 empregos (1,13%) e com uma receita de R$ 3. 279. 385. 00 De acordo com a publicaç¿o ndúst rias Espírit o Sant 0 1998, publicada pela Fl NDES, a indúst ria de m ?veis empregou 4. 217 pessoas representando 3,65% do efetivo industrial do ES. Segundo o Sindim OI – Sindicat o das ndúst rias da Madeir a e do Mobiliário de Linhares, os 11 m unicípios no Nort e do Est ado ( Linhares, Rio Bananal, Jaguaré, São Mat eus, Conceição da garr a, goa Esperança, Pinheiros, Pedro Canário, Montanha, Sooretama, Mucurici) sob sua área de atuação contam com 1 50 empresas, nos dois gêneros, com pr odução de 50 m il peças/mês, das quais 30. 000 são guarda- roupas, gerando 3. 000 em pr egos diret os, dos quais 2. 357 no set or Mobiliário em Linhares e 15. 00 indiret os, ut ilizando 90% de m at erial de reflorestamento. – FATURAMENTO MÉDIO DO SETOR E DO NEGÓCIO – RECEITA GERADA BRASIL ANO RECEITA 1994 US$ 4,4 bilhões (móveis de madeira) 1995 1996 1996 US$ 4,0 bilhões (móveis de madeira) (móveis de madeira) 1995 1995 1996 US$ bilhões (móveis de madeira) US$4,4 bilhões (móveis de madeira) US$ 6,00 bilhões (compreendendo todo o setor moveleiro – metais, plástico, vime etc) Página 3 de 20 Segundo os dados do BGE/ 1994, a receit a do set orfoi de R$ 3. 279. 385. 000, represent ando ( 0,54% ) . da receita industrial. Até o final da at ual década, as previsões do set or são de um fat uram ent o da ordem de US$ 10 bilhões e um a exportação de, no mínimo, US$ 1,0 bilhão. Em t r abalho realizado para a ADERES Agência de Desenvolvim ent o em Rede do ÉS, novem bro de 1998, a STCP Eng. e Proj et os, est im ou que a produção de m óveis do Espírit o Sant o responde por aproxim adam ent e 2,5% da produção nacional, equivalendo a US$ 150 m ilhdes, cont ribuindo com quase 1,5% para form ação do PIB do Estado. Item Mundo Brasil ES Faturamento US$/ano 1 60 bilhões 6 bilhões 150 milhões Qt. Empresas 13. 505 428 Faturamento/empresa/mês (US$) 62. 939,65 49. 549,53 De acordo com informações levantadas pela Prefeitura Municipal de Linhares, em 1998, o setor contribuiu com 15% para a formação do PIB do município e representa 45% da receita industrial do município. O Sindicato dos Fabricantes de Móveis da Região Noroeste do Espírito Santo, com sede em Colatina, estimou em setembro de 1999 um faturamento mensal da ordem de R$ 700 mil para as 27 empresas da região, que geram cerca de 700 empregos diretos. – DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DAS EMPRESAS NO ESTADO A indústria capixaba e móveis retilíneos (guarda- roupas) de madeira com produção seria PAGF s OF indústria capixaba de móveis retilíneos (guarda- roupas) de madeira com produção seriada é composta de aproximadamente 80 empresas, distribuídas em Linhares ( 76%), Colatina (14%), Guaçuí/ Muniz Freire ( 10%). (*5) A região de Colatina tem forte característica no atendimento para a fabricação de móveis por encomenda, direcionado a um público mais sofisticado, sendo 90% da produção direcionada para o mercado de Vitória. (*6) MUNICÍ PIO Cachoeiro Cariacica Colatina Linhares Serra Vila Velha Vitória Demais TOTAL QUANTIDADE 14 44 24 66 24 79 25 152 428 EMPREGADOS 37 421 452 2. 357 119 244 66 521 4. 17 7 – ESTRUTURA ORGANIZACIONAL CARACTERí STICA – as empresas líderes têm administração profissional, com atribuições bem definidas dentro de uma estrutura tradicional: Administração, Produção e Vendas. As demais, com características familiares, embora mantenham uma estrutura formal, na prática, concentram na mão do proprietário todas as decisões. As área mais terceirizadas são a contabilidade (60%) e a manutenção. 8 – PONTOS FRACOS – os principais entraves ao crescimento as exportações do setor no Brasil são o “design” e escala de produção, segundo Mario Rabelo de Souza, chefe do Laboratório de produtos Florestais do IBAMA ( *2). No Espírito Santo pode- se acrescentar: a. Dificuldade de obtenção de “aglomerados”, MDF, verniz, embalagens e acessórios; b.

A indústria moveleira sediada no Espírito Santo é muito verticalizada, contrariando a Página 4 de 20 PAGF 6 tendência mundial onde a produção é flexibilizada e horizontalizada, onde várias empresas se especializam na produção de um determinado componente, ganhando em escala produtividade cabendo às grandes empresas a montagem final dos móveis, e sua comercialização; Produção local com modelos muito semelhantes de guarda- roupas, havendo uma concorrência muito acirrada por preço e falta de produtos complementares para quarto camas, cômodas, penteadeiras – , e para sala de jantar, talS como mesas, cadeiras, cristalelras, bares, etc. Falta de assistência técnica adequada dos fornecedores dos equipamentos para treinar e capacitar equipes de manutenção capazes de garantir o bom funcionamento dos equipamentos e afiação das ferramentas; As empresas não dão a devida mportância à área de marketing e o material promocional precisa ser atualizado, para atingir novos mercados; As empresas utilizam pouco os recursos de informática, ainda não dispõe de Home Page e fazem pouco uso da internet para pesquisa, contato com fornecedores, representantes e clientes; Raras são as empresas que dispõem de pessoas que falem um segundo idioma; Falta de estrutura comercial mais agressiva nas empresas; Concorrência por preços, em detrimento da qualidade; Falta de mecanismo coletivo de defesa contra a inadimplência. – PONTOS FORTES Em relação à últ im a década, a indúst ria rasileira de m óveis apresent a hoj e um a realidade t ot alm ent e diferente. As em presas se m odernizaram , subst it uiram equipam ent os, at ualizaram seus desenhos, invest Iram em t reinam e PAGF 7 odernizaram , subst it uiram equipam ent os, at ualizaram seus desenhos, invest iram em t reinam ent o, qualidade, produt ividade e planej am ent o indust rial. O crescim ent o das nossas export ações obrigou a indúst ria a se reequpar no m ercado int ernacional com m áquinas e equipam ent os de última geração, para garantia da qualidade dos seus produtos e de maiores escalas de produção.

A redução a zero das alíquot as das m áquinas e equipam ent os im port ados, sem sim ilares de fabricação nacional, cont ribuiu m uit o para essa renovação. As em presas t êm invest ido no t reinam ent o de seus funcionários. Em t erm os de investimento global em m aquinário nacional, equipam ent o im port ado, t reinam ent o e desenvolvim ent o da m Éo- de- obra e aum ent o da capacidade da inst alação produt iva, o t ot al foi de US$ 1,5 bilhão, no biênio 94/95. Em 96/ 97 essa cifra dever á ser superada, com o aum ent o das export ações e o crescimento da demanda interna já evidenciado m 1996. O Br asil é um país cont inent al, comrese r v as flor e sta is im ensas.

Cont a com possibilidades inim agináveis de desenvolver florestas cultivadas, remanejá- las e mantê- las. As pesquisas com m adeir as alt ernat ivas par a fabricação de m óveis est ão em desenvolvim ent o. O ” Pinus” j á é um a realidade na fabncação de um bom m óvel, e as novas t ecnologias em pregadas na produção do eucalipt o tornam viável sua utilização na indúst ria m oveleira, at endendo assim a grande exigência dos países desenvolvidos de produtos ecologicamente corretos, e que ontribuam para a conservação países desenvolvidos de produtos ecologicamente corretos, e que contribuam para a conservação do meio ambiente.

Há um a grande quant idade de m adeiras alt ernat ivas a serem pesquisadas e difundidas, e cada vez m ais o aglomerado e o MDF (Mediurn Density Fiberboard) se impõe como matéria- prima de primeira grandeza. O Br asil apresent a grande velocidade na m at uraçao de m adeiras recicláveis ( pinus, eucalipt o) , sendo esse aspecto uma importante vantagem comparativa. Em um m undo que lut a com escassez de m at érias- prim as, o cenário que se present a para a indústria brasileira do mobiliário é altamente favorável. No estado do Espírito Santo podemos destacar como pontos fortes: a. Proximidade com fontes de matéria- prima renováveis; b.

Capacidade criativa e sensibilidade artística – que pode ser direcionada e aplicada para geração de “design” de móveis; c. Parque industrial que pode ser rapidamente atualizado em termos de equipamento – desde que sejam disponibilizadas linhas de crédito compatíveis com os rendmentos do setor, d. Mão- de- obra que assimila com muita facilidade a operação de máquinas e equipamentos de produção e. . sofisticados, e ainda barata em comparação com os países de primeiro mundo; Crescimento sustentado das empresas do setor; Crescimento do poder aquisitivo da população apos o “Plano Em Linhares/ES pode ser destacado: Página 5 de 20 empreendedora, que apesar da crise que o país b. c. d. travessa, continuam reinvestindo na ampliação e modernização de suas empresas; Participação ativa nas atividades de cunho social da comunidade; Sindicato com grande participação dos empresários, que faz com que seja forte e atuante em nível municipal, estadual e nacional; Início do processo de terceirização a produção. 10 – Obstá culos ao Desenvolvimento (ameaças) Importação de móveis plásticos; Restrições ambientais que estão exigindo novos investimentos; Inadimplência, devido a falta de mecanismos efetivos de proteção das empresas. 1 1 – Fatores que Influenciam nos Resultados do Negóc10 a. Impostos em cascata, incidentes sobre a cadeia produtiva, obrigando a verticalização da produção; b. Sistema tributário complexo e com taxas muito elevadas; c. Grande quantidade de empresas trabalhando na informalidade, ou recorrendo a artifícios contábeis para d. e. f. g. h. i. . ermanecer dentro da classificação do SIMPLES, concorrendo de forma desleal com as formais; Necessidade de normas técnicas, como as existentes para móveis de escritórios, berços e colchões, para os demais produtos, capazes de garantir a qualidade dos sub- fornecedores; Falta de dados sobre o mercado consumidor em nível nacional; Orientação técnica à participação em feiras e exposições nacionais e internacionais; Falta de apoio à montagem de infra- estrutura de suporte comercial no exterior, como forma de facilitar a introdução de novas linhas de produtos em mercados selecionados, além de garantir o cumprimento de prazos d

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