Agentes químicos e biológicos

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Agentes químicos e Biológicos Curso de Higiene e Segurança e Higiene Legislação „ „ „ „ • • „ „ Direitos de autor reservados índice 1 orlo to view nut*ge Introdução…. ….. …. ….. índices Biológicos de Valores Limites de 5 Efeitos de exposição….. Medidas preventivas…. 7 Eliminação Substituição Controlo O que é o tetracloreto de carbono?…. 7,8 Como o tetracloreto entrar e sair do meu corpo.. .4 Como podem as famílias reduzir o risco da exposição….. 9,10 Bibliografia…….. .. 1,12 ambiente externo ou ambiente de trabalho é estimada por meio as medidas periódicas das concentrações dos contaminantes em amostras colhidas no ambiente tais como ar, água e solo (monitorização ambiental) combinadas com as medidas de determinada substância química ou seu metabólito na população exposta (biomonitorização humana, BH). É necessário definir valores limite e valores de referência no Brasil para diferentes substâncias, levando em conta as diferenças intrínsecas da população e da exposição.

Esses valores, para os trabalhadores e para a população geral, apesar de diferentes, devem ser definidos de forma articulada para garantir a efetiva proteção da saúde da opulação índices Biológicos de Exposição Entende-se por índices biológicos de exposição, as quantidades- limite das substâncias a que os trabalhadores estão expostos sem perigo para a saúde. Esses valores limites são fundamentados nas relações dose resposta, estudos epidemiológicos bem como outros factores, como co-exposições, hábitos culturais e variáveis demográficas.

Existem diferentes índices biológicos também chamados biomarcadores de exposição. Dentre eles podemos citar a concentração de seus compostos ou metabólicos nos fluidos biológicos como, sangue, soro, urina, cabelo e destina, adutor de DNA, hemoglobina ou albumina, e também outros que fornecem estimativas indirectas da concentração em tecidos e órgãos críticos de depósito, como a córtex renal e os ossos (MUITI, 1999).

Os mecanismos que eventualmente estão ligados aos efeitos tóxicos devem conduzir à escolha adequada do indicador biológlco de ex 10 ligados aos efeitos tóxicos devem conduzir à escolha adequada do indicador biológico de exposição. Um bom indicador deve estar correlacionado com apenas uma substância química. Entretanto, deve também ser útil como variável independente para avaliar relações dose efeito e dose resposta. A sua análise deve ser, de preferência, realizada em matrizes biológicas de fácil obtenção como urina, sangue, cabelo ou saliva.

Vários indicadores biológicos de exposição (IBE) já foram definidos e vêm sendo utilizados na bio monitorização ambiental. Valores limite de exposição Os valores limite de exposição profissional a substâncias perigosas constituem uma fonte de informação importante para a avaliação e gestão dos riscos. Contudo, esses valores apenas foram estabelecidos para um número limitado de substâncias actualmente utilizadas no local de trabalho. As directivas uropeias estabelecem valores limite vinculativos e indicativos.

As medidas ou avaliações dos agentes químicos em suspensão no ar são obtidas por meio de aparelhos especiais que medem a concentração, ou seja, percentagem existente em relação ao ar atmosférico. Os limites máximos de concentração de cada um dos produtos diferem de acordo com o seu grau de perigo para a saúde. Na legislação ambiental Portuguesa constam os Valores Limite de Exposição de diferentes substâncias (NP – 1796). Os Valores Limite de Exposição não são mais do que concentrações no ar dos locais de trabalho de diferentes substâncias.

Abaixo destes valores a exposição continua do trabalhador não representa risco para este. Pode ser determinada uma “concentra exposição contínua do trabalhador não representa risco para este. Pode ser determinada uma “concentração média” no tempo inerente a um turno de trabalho de 8 horas. Concentração Limite é um valor que nunca deve ser ultrapassado mesmo que a “concentração média” esteja abaixo do Valor Limite. As substâncias químicas quando absorvidas pelo organismo em quantidades suficientes, podem provocar lesões no mesmo.

Assim surge a definição de DOSE: Quantidade de substância absorvida pelo organismo. Os efeitos no organismo, vão pois depender da dose absorvida e da quantidade de tempo de exposição a essa dose. Assim, os graus de Intoxicação com produtos Químicos podem ser classficadas em: – Intoxicação Aguda, corresponde a uma absorção rápida num curto período de tempo (geralmente ocorrem em situações de acidente). – Intoxicação Crónica, absorção de pequenas doses em certos períodos de tempo (ocorrem no local de trabalho, num turno ou em parte dele).

Efeitos de Exposição As substâncias perigosas podem provocar problemas muito diversos, devido a uma única e curta exposição ou em resultado a acumulação, a longo prazo, de substâncias no corpo, nomeadamente: * cancro * problemas de reprodução ou defeitos no feto; * danos cerebrais; * danos no sistema nervoso; * asma, e * problemas cutâneos. Notícia: O derrame acidental de um roduto uímico durante a limpeza de uma sala/laboratório d dária José Estevão, no manhã, à evacuação parcial do edifício.

Não há vítimas deste acidente e apenas uma funcionária da limpeza manifestou alguns sinais de indisposição. O incidente, que mobilizou duas corporações de bombeiros com 12 homens e quatro viaturas, ocorreu pelas 11h00, num anexo do aboratório, onde um garrafão de vidro contendo tetracloreto de carbono se partiu, libertando um gás. O produto foi removido e a situação normalizada pouco depois. O tetracloreto de carbono é um líquido incolor, com odor adocicado, que evapora facilmente e não é considerado perigoso, desde que em baixas concentrações.

Até ser progressivamente abandonado pela indústria era muito usado na limpeza a seco e em tira-nódoas. Medidas preventivas A legislação europeia estabelece uma hierarquia de medidas que visam impedir ou reduzir a exposição dos trabalhadores a substâncias perigosas. Eliminação A melhor forma de reduzir os riscos relacionados com as substâncias perigosas é eliminar a necessidade de as utilizar, alterando o processo ou o produto em que as mesmas são utilizadas. Substituição Quando a eliminação não é possível, a opção seguinte é a substituição da substância perigosa ou do processo por outro que seja menos perigoso nas condições em que é usado. * Controlo Quando não é possível p s para os trabalhadores, exposição, devem ser usados dispositivos individuais de protecção respiratória associados a outras medidas de controlo viáveis. Devem estar em conformidade com os regulamentos da Relativamente á noticia acima referida O QUE É O TETRACLORETO DE CARBONO?

O tetracloreto de carbono, (também conhecido por tetraclorometano, carbon tet, cloreto de carbono, fréon 10, halón 104, tetraclorocarboneto, tetrafórmio entre outras designações) é um líquido transparente que evapora muito facilmente e assim a maior parte da substâncla libertada para o melo ambiente é feita na forma de gás. O tetracloreto de carbono não é um bom combustível, tem um odor doce, e a maioria das pessoas podem começar a senti-lo no ar quando a concentração alcança 10 orções de tetracloreto de carbono por milhões porções do ar (10 ppm).

Não é sabido se os humanos conseguem sentir o seu sabor e em que quantidade mínima o fazem. Como se descobriu que esta substância e outras aparentadas da família dos CFC afectam a camada do ozono da Terra, a produção destes compostos tem vindo a dimnuir e no futuro serão totalmente banidos da indústria. No passado, o tetracloreto do carbono foi usado extensamente como um líquido de limpeza (na indústria e em estabelecimentos limpeza a seco como agente desengordurante e nas casas como um tira-nódoas para oupa, mobília e tapeçaria).

Este produto foi usado também em extintores de fogo e como insecticida para matar insectos em cereais. A maioria destes usos foi interrompida a meio dos anos 60. Apesar disso até há bem pouco tempo, ele foi usado como pesticida PAGF 10 interrompida a meio dos anos 60. Apesar disso até há bem pouco tempo, ele foi usado como pesticida, mas o seu uso interrompeu- se em 1986. COMO PODE O TETRACLORE O DO CARBONO ENTRAR E SAIR DO MEIJ CORPO?

O tetracloreto de carbono pode entrar no nosso corpo através dos pulmões se respirarmos o ar que contém o composto, u através do estômago e intestinos se engolirmos qualquer alimento ou água contendo tetracloreto de carbono. O tetracloreto de carbono pode também passar através da pele para o interior do nosso corpo. Quando se inala tetracloreto de carbono, cerca 30-40% do que inalamos entra no corpo, onde a maioria dele se acumula temporariamente na gordura de corpo. Alguma parte pode entrar no rim, fígado, cérebro, pulmões e músculo-esquelético.

Quando bebemos água contaminada com tetracloreto de carbono, aproximadamente 85-91% dele pode penetrar no nosso corpo. Estudos em animais mostraram que ob circunstâncias diferentes, 34-75% do composto é excretado (expulso do corpo) no ar expirado, 20-62% excretado nas fezes, e somente uma pequena quantidade é excretada na urina. Os estudos em animais sugerem também que pode demorar semanas para expulsar os resíduos de composto do organismo, especialmente daquele que se acumulou na gordura do corpo.

A maioria do tetracloreto de carbono é eliminado de corpo sem alterações, mas pode ser convertido em alguma extensão em outros produtos químicos (como por exemplo, o clorofórmio, o hexacloroetano, e o dióxido de carbono). O cloroformio e o exacloroetano podem eles próprios causar efeitos prejudiciais. COMO PODEM AS FAMILIAS REDUZIR COMO PODEM AS FAMÍLIAS REDUZIR O RISCO DA EXPOSIÇÃO AO TETRACLORETO DE CARBONO? Se o seu médico descobrir que você esteve exposto a quantidades significativas de tetracloreto de carbono, deverá informar-se se suas crianças também foram expostas.

O seu médico pode também necessitar de pedir a uma autoridade de saúde uma investigação sobre o problema. Apesar de a maioria dos compostos com tetracloreto de carbono domésticos terem sido banidos, as crianças podem ser expostas o tetracloreto de carbono em produtos velhos de limpeza para a casa. Eliminando estes recipientes velhos reduzlr-se-é o risco da sua família estar exposta ao tetracloreto de carbono. Tenha o cuidado de guardar os produtos químicos fora do alcance das crianças para impedir envenenamentos acidentais e queimaduras cutâneas (na pele).

Armazene sempre produtos químicos em casa nos seus recipientes originais. Nunca armazenar em casa produtos químicos em recipientes que as crianças achem atractivos para comer ou beber como garrafas velhas de refrigerantes. Tenha disponível junto ao telefone, o no. e telefone do centro de informação Anti-venenos (808 250 143 em Portugal). Um problema em alguns bairros degradados é que crianças às vezes mais velhas “sniffam” produtos químicos de forma a “drogarem-se” e obterem efeitos similares a drogas.

Se conhece crianças que se expõem ao tetracloreto de carbono inalando intencionalmente o produto, deve denunciar a situação. Converse com as suas crianças sobre os perigos de inalar produtos químicos. Converse com as suas crianças sobre os perigos de inalar produtos químicos. Legislação alpicável á Exposição a agentes químicos Decreto-Lei n. 0 290/2001, de 16 de Novembro de 2001 Decreto-Lei n. 0 290/2001 de 16 de Novembro Os princípios gerais de promoção da segurança, higiene e saúde no trabalho adoptados pelo Decreto-Lei n. 441/91, de 14 de Novembro, são desenvolvidos através de legislação complementar aplicável em diversos sectores de actividade económica e resultante, nomeadamente, da transposição para o ordenamento jurídico interno de directivas comunitárias. De acordo com esta orientação, o presente diploma estabelece as regras de protecção dos trabalhadores contra os riscos de xposição a agentes químicos que procedem à transposição para o ordenamento jurídico interno da Directiva n. 98/24/CE, do Conselho, de 7 de Abril, relativa à protecção da segurança e da saúde dos trabalhadores contra os riscos ligados à exposição a agentes químicos no local de trabalho, bem como das Directivas no 91/322/CEE, da Comissão, de 29 de Maio, e 2000/39,’CE, da Comlssão, de 8 de Junho, que estabeleceram valores limite de exposição profissional a determinados agentes químicos e que constituem elementos de enquadramento da regulamentação da primeira directiva. Mantêm-se, entretanto, em vigor o Decreto-Lei n. 274/89, de 21 de Agosto, relativo à protecção dos trabalhadores contra os riscos resultantes da exposição ao chumbo e seus compostos iónicos no local de trabalho. 1057/89, de 07 de Dezembro de 1989 portaria n. ” Portaria n. 0 1057/89 de 7 de Dezembro O Decreto-Lei n n. ” 1057/89 de 7 de Dezembro O Decreto-Lei n. ” 284/89, Portaria de 24 de Agosto, definiu o regime de protecção da saúde dos trabalhadores contra os nscos decorrentes da exposição ao amianto nos locais de trabalho. Em ordem a regulamentar o processo de notificação previsto no artigo 3. do referido diploma, é publicada a presente portaria.

Decreto-Lei n. ” 389/93 de 20 de Novembro O Decreto-Lei n. 0 284/89, de 24 de Agosto, que define o regime jurídico da protecção da saúde dos trabalhadores contra os riscos que possam decorrer da exposição ao Amianto nos locais de trabalho, transpôs para o direito interno a Directiva n. 0 83/477/CEE, do Conselho, de 19 de Setembro. Decreto Regulamentar no 6/2001 de 05-05-2001 A lista das doenças profissionais, anexa ao Decreto Regulamentar n. 0 12/80, de 8 de Maio, foi revista pelo Despacho Normativo n. 0 253/82, de 22 de Novembro, com vista à sua ompatibilização . om a lista anexa à Convenção n. 0 121 da OIT, com as alterações que lhe foram introduzidas em Junho de 1980», prevendo-se já então a sua compatibilização com o Código Europeu de Segurança Social (revisto). A Recomendação da Comissão n. 0 90/326/CEE, de 22 de Maio, relativa à adopção da lista europeia de doenças profissionais, constituiu novo impulso no sentido da actualização da lista nacional de doenças profissionais. Bibliografia Sites pesquisados para a elaboração do trabalho: www. ff. up. pt www. ecodebate. com. br wvm. fundacentro. gov. br

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