Agrotoxico

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to view nut*ge CURSO DE ZOOTECNIA Agrotóxicos Disciplina: Agroecologia Nome: Diogo J. C. Braga Graciano Pereto Jean Marcelo Deparis da Silva Mauricio Zotti Saimon Souza Dois Vizinhos 1. 1 ntrodução Até os anos 50, as ati Turma: 4ZT1 or7 stavam direcionadas para geração de produtos de exportação, para o auto consumo da população residente no meio rural e alguns poucos núcleos urbanos.

Depois deste período a agricultura passou a ser dirigida para suprir as necessidades das cidades em expansão e as demandas de matéria prima do setor industrial em franca expanção. A modernização da produção agrícola teria sido eterminada basicamente pelas mudanças provocadas e influenciadas pela industrialização e urbanização. Estas são, então, as novas funções da agricultura: fornecer alimentos para as cidades, liberar mão-de-obra para a indústria e contribuir para a geração de divisas.

Com a chegada dos agrotóxicos na década de 60 no Brasil, inúmeros beneficios puderam ser notados, mas com eles também vieram os malefícios, desde ambiental, como também com a saúde humana aonde o uso de agrotóxicos esta cada vez mais presente no dia a dia, desde a aplicação rural, até o mundial, e as importações brasileiras desses produtos umentaram 235% entre 2000 e 2007. As 10 maiores empresas do setor de agrotóxicos do mundo concentram mais de das vendas no país. . Historia dos agrotóxicos Os agrotóxicos foram desenvolvidos na Primeira Guerra Mundial e utilizados mais amplamente na Segunda Guerra Mundial como arma química. Com o fim da guerra, o produto desenvolvido passou a ser utilizado como “defensivo agrícola”. O primeiro veneno, o composto orgânico DDT, foi sintetizado em 1 874 por Othomar Zeidler, porém só em 1939 Paul Muller descobriu suas propnedades inseticidas. ela descoberta e posterior aplicação do DDT no combate a insetos, Muller recebeu prêmio Nobel de química em 1948. O DDT era então a grande arma para acabar com o inseto propagador da malária, até que descobriu-se que ele como todos os compostos organoclorados é cancerígeno, teratogênico e cumulativo no organismo. A “revolução verde” chegou ao Brasil em meados da década de 60.

Foi implantado através de imposição das indústrias de venenos e do governo brasileiro, o financiamento bancário para a compra de semente só saia se o agncultor comprasse também o adubo e o agrotóxico. Entre os anos 60 e 70, aumentou considerávelmente o consumo dos agrotóxicos e fertilizantes químicos. Os estados de maior consumo de agrotóxicos foram de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, com 80% do total. 3.

Classificação Os agrotóxicos podem ser classificados, de acordo com a praga a que se destinam, como inseticidas (contra insetos em geral), larvicidas (contra larvas de insetos), formicidas (contra formigas), acaricidas (contra ácaros de plantas) carrap PAGFarl(F7 (contra larvas de insetos), formicidas (contra formigas), acaricidas (contra ácaros de plantas) carrapaticidas (contra carrapatos de animais), nematicidas (contra nematóides parasitas de plantas, ue formam nódulos ou “galhas’ nas raízes), moluscicidas (para combate a moluscos), rodenticidas (para combate a roedores em geral), raticidas (para combate a ratos, em particular), avicidas (para controle de algumas aves comedoras de sementes), fungicidas (contra fungos), herbicidas (contra ervas daninhas e outros vegetais indesejáveis, mesmo do porte de arbustos ou árvores). Também existem classificação de acordo com as restrições ao uso. para classificar os agrotóxlcos devem conter em suas embalagem cores que identificam a toxicidade, manejo e a capacidade do operador. São classificado como classe l, classe II, lasse III, classe IV e classe “O”. Tabela. 1, Restrições de usos.

Classe I Cor I Manejo oxidade Classe Vermelho vivo I Utilização por operadores profissionais licenciados; I EXTREMAMENTE TÓXICO Classell Amarelo intenso I Devem ser utilizados por operadores que aplicam restristas condições controladas por operadores treinados; ALTAMENTE TOXICO I Classe II Azul intenso Os operadores devem observar normas rotineiras de segurança na aplicação; MEDIAMENTE TÓXICO I Classe IV Verde intenso I Operadores treinados para seguir normas rotineiras de aplicação, comercialmente liberado, excluído ara o publico geral; I POUCO TÓXICO Classe “0” | -l Sem comprovação de dano em uso normal; Fonte: Gilda carrato, Agrotóxlco e Meio Ambiente, uma proposta de ensino de ciências e química; por extensão, incluem-se t PAGF3rl(F7 e Meio Ambiente, uma proposta de ensino de ciências e química; Por extensão, incluem-se também na definição de agrotóxicos os agentes desfolhantes (ex. 2,4-D), os antibrotantes (ex. , hidrazida malêica, que tem como impureza a hidrazlna, que é um produto cancerígeno), os dessecantes (ex. , o paraquat) e os conservadores de madeiras (ex. , pentaclorofenol, com lgumas impurezas como o hexaclorobenzeno responsável por uma síndrome denominada porfiria cutânea tardia e uma dioxina bastante tóxica). 4. Aspectos econômicos A utilização de agrotóxicos na agricultura tem um forte impacto socioeconômico, POIS gera custos e benefícios à sociedade, afetando de forma diferente todos os atores sociais envolvidos (indústria química, trabalhadores e produtores rurais e consumidores).

O agrotóxico pode ser visto como um insumo necessário ? viabilidade da maioria dos sistemas produtivos rurais, uma vez que muitos desses sistemas produtivos rurais so se sustentariam evido à utilização de agrotóxicos para compensar sua perda de produtividade. Para a maioria dos produtores e trabalhadores rurais, uma cultura agrícola sem a presença de agrotóxicos não seria uma alternativa viável. O beneficio mais comum associado à utilização de agrotóxicos seria o aumento na produtividade da lavoura, ou seja, uma maior produção agrícola colhida para uma determinada área plantada. Este aumento na produtividade reduziria a demanda por recursos naturais (terra e água) e por recursos tecnológicos (mecanização) para a produção de uma mesma quantidade de produtos agrícolas a ser ofertada.

Estes fatores poderiam acabar beneficlando os consumidores finais através de um aumento na oferta e uma red fatores poderiam acabar beneficiando os consumidores finais através de um aumento na oferta e uma redução dos custos unitários de produção, o que viabilizaria uma redução nos preços desses produtos a serem ofertados. 4. 1 Malefícios a população Devido à contaminação ambiental e aos resíduos de agrotóxicos nos alimentos, podemos também estimar que as populações residentes próximas a áreas de cultivo e os moradores urbanos também estão significativamente expostos os efeitos nocivos destes agentes químicos (Carvalho et al, 2005).

De acordo com autores os agrotóxicos atuam de duas maneiras no comprometimento da saúde da população, através das intoxicações dos agricultores durante a aplicação desses produtos ou através do consumo de alimentos contaminados com resíduos de veneno. 4. 2 Impactos ambientais A agricultura químico-industrial e o uso de agrotóxicos provocaram conseqüências drásticas ao meio ambiente, Como: contaminação de alimentos, poluição de rios, erosão de solos e desertificação, intoxicação e morte de animais e extinção de árias espécies de animais A utilização de agrotóxicos no Brasil foi introduzido na agricultura brasileira dos anos sessenta, através do processo conhecido como a “Modernização Conservadora”.

Esta denominação, deve-se ao fato de que as novas tecnicas de produção agrícola, contribuíram para reforçar a estrutura fundiária concentrada, deterioraram as relações de trabalho no campo e na perifena das grandes cldades, provocando a destruíção de recursos naturais produtivos. 5. Saúde pública No Brasil a saúde pública utiliza em grande escala esses produtos para combater vetores ue são transmissores d ública utiliza em grande escala esses produtos para combater vetores que são transmissores de algumas doenças endêmicas e epidêmicas. Eles já foram utilizados a tempos atrás para o combate da doença de chagas e a malária.

Hoje em dia eles são mais utilizados para a tentativa do combate da dengue, mais quando utilizado pela saúde pública ele acaba recebendo outros nomes como pesticida, domissanitarios, porém como ele é de mesma família que os demais produtos químicos, podem trazer danos a saúde humana. 6. Legislação LEI NO 7. 802 – DE 11 JU HO DE 1989 – Dispõe sobre a pesquisa, experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins, e dá outras providências. DECRETO NO 4. 074, DE 04 DE JANEIRO DE 2. 002 – Regulamenta a Lei no 7. 02, de 11 de julho de 1989, que dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a ropaganda comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins, e dá outras providências. PAGFsrl(F7 agrotóxicos na sociedade humana. Obtendo os conhecimentos da sua historia, desde a sua utilização, aonde ele foi utilizado e por qual motivo. Também tivemos os conhecmentos dos tipos de agrotóxicos, e qual a função de cada um, qual os benefícios para a produção se ia ter um aumento na produção.

Com a utilização dos agrotóxicos, também ouve seus malefícios, onde eles vieram a prejudicar a saúde humana, através da alimentação, pela intoxicação dos venenos. O problema da intoxicação por causa da aplicação inadequada de produtos tóxicos também deve ser combatido dentro de casa. Isso porque, várias substâncias utilizadas em agrotóxicos estão presentes em inseticidas domésticos. 8. Bibliografia Assis, S. , M. , K. , Agrotóxicos: A Agressão a Saúde Humana e ao Meio, biblioteca da Faculdade de Filosofia Dom Aureliano Matos (FARDAM), Limoeiro do Norte – ceará, 2008, Almeida, W. , Magalhães, C. M. , Agrotóxicos, Cad. Saúde Pública vol. 1 no. Rio de Janeiro Apr. June 1985 Silva, M. , J. , Exposição a agrotóxicos e cânceres. AGROTOXICOS. DiViSã0 de saúde do trabalhad0MSSMA-RS, ANAIS, XIII Encontro de Debates sobre o Ensino de Química. IQ UFRGS, A química e o cidadão, porto Alegre: out – 1993. Oliveira-Silva J. J. , Meyer A. O sistema de notificação das intoxicações: o fluxograma da joeira. In: Peres F, Moreira JC, organizadores. É veneno ou é remédio? Agrotóxicos, saúde e ambiente. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2003. Carrato, G. , Agrotóxico e Meio Ambiente, uma proposta de ensino de ciências e química. instituto de química, universidade ederal do Rio grande do Sul,

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