Alcool e drogas
Adicionar a favoritos Convidar um amigo MonografíasNovosPubliqueAjuda Descargar Adicionar a favoritos Convidar um amigo Drogas e prevenção 1 Introdução — Drogas e Prevenção 2. 0 que é uma droga? 3. 1nformar não é educar 4. A Educação – Tarefa Educativa 5. A família e a Prevenção 6. 0 mundo das drogas 7. Conceito básico de 8. Metodologia da Pre nç 9. 0rientaçbes Técnic el:”. – to view 10. Educação para a S 1 1 . Estratégias Especí 12. Prevençào Educativa 13. Rede Preventiva en Español Imprimir nção. 14. Metodologia da Intervenção Comunitária. S. Prevenção de Recaída. 6. Avaliação da Prevenção de Recada. 17 . Conclusão. 18. Bibliografia INTRODUÇÃO O uso il[cito de drogas nos últimos anos tem aumentado num ritmo alarmante e tem ultrapassado todas as fronteiras sociais, econômicas, politicas e nacionais. Esse aumento pode ser atribuído a vários fatores, entre os que figuram a falta de educação brinda um caminho para uma intervenção e um tratamento com êxito, para sensibilizá-las sobre os riscos e perigos do uso indevido e continuado de drogas, e lhes ajuda a deixar seu uso.
Nos Estados Unidos da América, George Gallup, fez uma pesquisa pediu aos adolescentes que mencionasse qual era a principal ameaça para sua geração. A resposta foi a seguinte: 1) O abuso de drogas – 35% ; 2) O desemprego -16%; 3) O abuso do álcool; 4) A pressão dos amigos. Agora perguntamos: Por que um perigo de tamanha magnitude comumente é ignorado? As respostas não são fáceis. Primeiro, a maioria dos milhares de famílias que terão problemas por primeira vez este ano, experimentarão a tragédia em silencio, crendo que é o resultado de suas falhas pessoais e uma experiência vergonhosa e exclusiva.
Segundo muitas das principais opiniões médicas e políticas de osso país, especialmente a comunidade intelectual, têm escrito sobre o problema das drogas como um assunto social curioso que deve ser relegado ao setor direitista de nossa sociedade. Terceiro, o uso de drogas é tão comum que é difícil assimilar a devastação que está causando, visto que temos a tendência de perder o medo a qualquer coisa que vemos diariamente. Nos acostumamos. Quarto, os problemas cau PAGF 7 8 ga, tais como acidentes droga, a cocaína desapareceria.
Se qualquer bebedor (alcoólatra) sofresse uma cirrose do fígado em poucas semanas de haver começado a beber, se terminaria com o uso das bebidas lcoólicas. porém, para o usuário de cocaína ou outra droga, uma morte por sobredose é imprevisível, retardada e não tão comum. A mesma coisa com respeito à cirrose. É um problema que pode acontecer com o outro, não conosco. Quinto: Por último, existem muitos dependentes de drogas que parecem “seguir em frente”.
Usam drogas, desde heroína ao álcool, aparentemente sem efeitos negativos. Quer seja que estes indivíduos representem a maioria ou uma pequena minoria de todos os usuários, este grupo, aparentemente invulnerável, exerce uma poderosa atração para os potenciais usuários; ustentam a esperança de uma “viagem segura” O QUE É UMA DROGA? As drogas que nos interessam, nesse tema que nos reúne, “são quaisquer substancias químicas, sólidas, liquidas ou gasosas que, ao ser usado pelo indivíduo, alteram seu estado de consciência”.
O resultado direto da droga se apresenta no cérebro do usuário, produz uma intoxicação, um estado mental alterado e, supostamente, “agradável”. O QUE É UM ADITO OU DEPENDENTE? Hoje há diferentes classificações para designar a um “adito”. O que é um adito? O que significa adição? Se uma pessoa orienta sua vida ao redor de determinada droga, se sente que não pode iver sem ela, e se sofre sintomas físicos quando a droga lhe é retirada, poderia ser classificado como um adito. (… PAGF 58 freqüência e em quantidades maiores, mesmo conhecendo os sérios efeitos físicos ou psicológicos e o dano extremo que resulta nas relações pessoais e no sistema de valores da pessoa. O que diferencia a vítima, é o tipo de droga e o ambiente onde se Diferentes organismos internacionais afirmam que se queremos diminuir progressivamente o número de afetados, tem-se que pensar em articular estratégias de intervenção mista: 1) as destinadas à limitação da disponibilidade das drogas e 2) as estinadas a reduzir a demanda das mesmas.
INFORMANDO Uma das melhores maneiras de prevenir o uso de drogas é assegurando-se de que a população esteja bem informada sobre o assunto. Até agora tem sido muitos os modelos de prevenção que têm colocado muito ênfase na informação e a mudança de atitudes, partindo de uma relação simplista e ingênua. Tal relação supõe que o incremento da informação sobre as substancias e seus efeitos negativos, conduzirá ao fortalecimento das atitudes e, portando, das condutas positivas. Mas como se sabe, a informação por si só não conduz à mudança de conduta. Às vezes ão é suficiente.
Pensar que a conduta responde à racionalidade e que a pessoa simplesmente ao conhecer os riscos e seus custos mudará de atitude, é como omitir outros aspectos chaves que influenciam sobre o comportamento, tais como: nfr. Jel emocional, história de aprendizagem, expectativa pessoais e sociais, etc. INFORMAR NÃO É EDUCAR Lamentavelmente, as cam PAGFd 8 mam ser ações isoladas da comunidade, com um planejamento e direção centralizada, com uma grande mobilização de meios publicitários, propagandisticos e orçamentários. Este tipo de ações costuma ter uma eficácia limitada já que seu mpacto é de escassa duração.
Os cidadãos não estabelecem relações causa-efeito e as mensagens correm o risco – por estar fora do contexto – de não ser efetivas. Se, além disso, as campanhas se limitam a dar informação simplistas do tipo negativo como: “Não à droga ” ou ” A droga mata “, fica uma lacuna entre o informado e o que o público necessita saber sobre o tema. A EDUCAÇÃO (TAREFA EDUCATIVA) Os programas tradicionais de prevenção estavam centralizados, exclusivamente, na Educação. sanitária, cujo objetivo era e é transmitir informação a fim de produzir mudanças nas atitudes e comportamentos das pessoas.
Nestes programas a educação se centralizou na informação sobre os riscos que as drogas apresentam, com o qual não cumpriam adequadamente sua função preventiva. Atualmente, nossa maior preocupação é de como conseguir que as pessoas – os grupos e as comunidades – adotem comportamentos saudáveis, principalmente no que se refere ao hábito de consumir drogas, em virtude dos problemas sociais que está causando. A tarefa não é fácil, já que implica na coordenação dos recursos teóricos e empíricos de diferentes disciplinas e profissionais e, sobre tudo, a adoção de mudanças políticas e sociais.
Se aceitarmos que a opção de consumir drogas não é uma opção exclusivamente individual, mas ue o ambiente onde vivemos fomenta tais opções, a Ed Saúde não deveria ser PAGF S 58 apenas a de “fazer palestras”, como geralmente vem sendo feito em nosso país. Estas são importantes e servirão como antecedentes a fim de sensibilizá-los para uma mudança de atitude. Também deveria aplicar-se determinadas técnicas pedagógicas ou psicológicas orientadas ao individuo ou ao grupo. A Educação para a Saúde teria que ser uma tarefa de reestruturação ambiental e pessoal, o que permitiria que fosse mais fácil fazer pções saudáveis.
A chave para controlar o tráfico e o abuso de drogas, é reduzir a demanda, portanto a prevenção e a educação devem ser os pilares principais neste trabalho. A FAMILIA E A PREVENÇÃO A “placenta familiar” é o meio vincular onde o filho se humaniza e cresce satisfazendo suas necessidades possuindo um continente fisico efetivo que se converte no metabolisador emocional de suas angustias e emoções. Desta primeira “rede humana” aprende o amor, o ódio, a agressão, a ternura, como se defender, com quem identificar-se e como se sobrepor às frustrações, etc.
Definimos a família como a pessoa ou pessoas que normalmente vive com as crianças e está relacionada com sua educação; as pessoas que se preocupam pelo seu crescimento até a adolescência e que vivem sob o mesmo teto. O padrão que até hoje domina em nossa cultura é a Família Nuclear de dois pais, um ou mais filhos, com ou sem tias, tios, primos e avós. A realidade da vida familiar, sem re foi muito mais complexa do que sugere o modelo a leumas mudanças PAGF 6 58 necessitam trabalhar fora do lar, o aumento do índice de divórcios e novo casamento, e o numero reduzido de crianças.
Mas, quase todas as crianças vivem com adultos que se preocupam por eles. Apesar de que cada situação familiar é única, hoje em nosso país há um padrão comum dos problemas que enfrentam pais e adolescente: o abuso de drogas e suas conseqüências. Os adolescentes, rara vez se apresentam a seus pais ou a outro adulto, incluindo psicólogos ou psiquiatras, dizendo: “Tenho um problema com as drogas e necessito ajuda”. ) A FAMILIA EM RELAÇÃO Às DROGAS O estudo das famílias é de fundamental importância para compreender por que uma pessoa toma drogas e com que propósito. Em suma, sua razão de ser um adito.
Todos os intomas tanto primitivos como recentes, num consumidor de drogas, geralmente se desenvolvem a partir de transtorno oriundos das relações familiares do individuo. Nosso ponto de vista central é que a personalidade aditiva emerge dentro de um contexto familiar e social, caracterizado pelos modelos de interação orientados por uma ideologia que o Dr. E. Kalina denomina: a existência tóxica”. Uma existência tóxica é uma vida contaminada, uma forma de viver que para sustentar-se necessita nutrir-se daquilo que a destrói. Dizemos que todo dependente de droga é um ser que de uma forma lenta ou rápida se autodestrói.
Portanto, podemos falar de uma configuração familiar pré-aditiva, sem que isso nos leve a desconhecer os elementos particulares de cada situação clínica, e de cada contexto socioeconômico, nem sua etiologia sócio-político filho, certamente desata uma síndrome de alarme na família. A descoberta desencadeia certas mudanças no sistema com características proprias em cada grupo familiar. Há famílias que fecham filas em volta do adito; nas mais patológlcas, geralmente o expulsam da casa. Animo-me a dizer que essa ultima é a modalidade que muitos preferem, tanto por famílias como por scolas, e a sociedade em geral.
FORTALECENDO A FAMILIA O ponto de vista da família como instituição, nos mostra, à luz das estatísticas, que quando ela está unida, organizada e comunicada com papeis bem definidos, é uma fonte de proteção dos filhos para evitar condutas distorcidas. Por isso – desde a prevenção – é que se tenta trabalhar no fortalecimento da família Também é certo que, ainda que nos propomos a fortalecer os vínculos que devem existir entre os membros de uma família, temos que destacar o fato de que na atualldade, em nosso pais, encontramos a uma grande maioria de jovens com famílias esestruturadas ou diretamente abandonadas.
Ao descobrir a adição do seu filho adolescente, é comum que os pais, depois de alguma tentativa frustrada para que o mesmo deixe as drogas, se aproximam para consultar a um médico ou a um centro de atenção de adições para que ” cure o seu filho e o “tire das drogas” Dizem, que querem que seu filho se cure, porém isso é uma verdade parcial; porque simplesmente o que desejam é que seu filho deixe de usar drogas, porém nao pensam em revisar toda a cultura enferma que há por trás da conduta aditiva e que envolve a toda família.
PAGF 8 8 odernas sustentam que para curar um problema, primeiro deve ser tratada a causa, muito mais que os sintomas. Ainda que no caso do uso de drogas os dois sejam tratados simultaneamente, a causa, continua sendo o ponto principal do tratamento. O tratamento de adolescentes e jovens com problemas de dependência de drogas, nao terá soluções reais se no processo não for incluído os pais e irmãos, e em outros casos a parentes e amigos que participam da vida grupal. RESUMO.
Podemos dizer que um dos aspectos positivos da prevenção é o fato de que você certamente já tenha começado esse processo. Como Pai, você passa mais tempo para escutar, mostrar interesse e estar perto de seus filhos. Quando você faz isso, você está ajudando a prevenir o problema das drogas antes que aconteça. Se você é jovem, quando você ajuda a seus amigos a superar-se nos momentos diffceis através de bons conselhos e compreensão, o estar ajudando a evadir as drogas.
Se você trabalha com adolescentes, quando lhes provê atividades esportivas, enriquecedoras, sadias, você está prevenindo o abuso das drogas. A Prevenção está ao alcance de todos. Juntemos nossas forças e: “VAMOS PREVENIR. Adaylton de Almeida Conceição O MUNDO DAS DROGAS No mundo do uso e abuso das dro as, as palavras chaves são “mudanças dramáticas”, q olha o padrão dos confinava a drogas tradicionais alteradoras da disposição ou psicotrópicas, tais como cigarros, álcool e certos fármacos receitados.
Entretanto, os padrões contemporâneos do abuso de drogas mudaram tão dramaticamente e se estenderam tanto que, na atualidade, o único que podemos prognosticar com segurança referente à cena dos fármacos é que continuará mudando para pior. A perspectiva da sociedade concernente ao abuso das drogas também deve mudar. Já não é aceitável catalogar as substancias uavemente psicoativas tais como o álcool e a nicotina como “não drogas”. , e insistir que o abuso de drogas acontece unicamente na cultura juvenil.
O usuário individual das drogas passou a ser visto por muita gente através de uma mistura de educação deficiente e confiança puritana sempre presente na justiça, a ordem e o castigo para regular a moral, como um criminoso e nao como um paciente. Esta atitude afasta cada vez mais os jovens que ingressam na cultura das drogas. No mundo das drogas, apesar da grande variedade, poucos usuários utilizam todas e inclusive aqueles que as provam, com o empo a tendência é a de especializar-se em uma ou duas classes de drogas. Por que?
A resposta mais simples é: “ninguém sabe”. A mais complexa é que a disponibilidade, o apoio social (ou a falta dele) e os complicados processos biológicos e psicológicos influenciam na ” seleção da droga” Existe três termos que freqüentemente são utilizados e que devemos definir. A “dependência”, que se refere às complexas adaptações biológicas ao uso prolongado das drogas, que se manifestam como a ansiedade do usuário por continuar usando- a. Também descreve a conduta de consumir continuamente a droga. Finalmente, a dependênc