Algarve

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Módulo 1 1 – Qualidade nos destinos turísticos Professora Luísa Lourenço Fábio Correia N03 BOTT índice……. Introdução .. ….. .. ….. 1 orlo to view nut*ge Localização e breve descrição. Acessibilidade… 4 Serviços de Alojamento…. 6 Segurança…. …. ….. …. ….. …. …. …. 3 turístico mais procurado, e com mais visitas anuais dentro do território português até à data, tendo então despertado a minha curiosidade acerca dos seus pontos fortes e fracos, de forma a poder avaliar-se a sua qualidade enquanto destino turístico.

O Algarve constitui uma das regiões turísticas mais importantes de Portugal e da Europa. O seu clima temperado mediterrânico, caracterizado por Invernos amenos e curtos e Verões longos, quentes e secos, as águas tépidas e calmas que banham a sua costa sul, as suas paisagens naturais, o património historico e etnográfico ou a sua deliciosa e saudável gastronomia são atributos que atraem milhões de turistas nacionais e estrangeiros todos os anos e que fazem do Algarve uma das províncias mais ricas e desenvolvidas do país.

O Algarve confina a norte com a região do Alentejo (sub- egiões do Alentejo Litoral e Baixo Alentejo), a sul e oeste com o Oceano Atlântico, e a leste o Rio Guadiana marca a fronteira com Espanha. O ponto mais alto situa-se na serra de Monchique, com uma altitude máxima de 902m. Além de Faro, têm também categoria de cidade os aglomerados populacionais de Albufeira, Lagoa, Lagos, Loulé, Olhão, Portimão, Quarteira, Silves, Tavlra e Vila Real de Santo António.

Destas, todas são sede de concelho ? excepção de Quarteira. Internamente, a região é subdividida em duas zonas, uma a Ocidente (o Barlavento) e outra a Leste (o Sotavento). Com esta divisão podemos registar um claro efeito de espelho entre as duas zonas. Cada uma destas zonas tem 8 municípios e uma cidade dita principal: Faro está para o Sotavento como Portimão está para o Barlavento. De 10 e uma cidade dita principal: Faro está para o Sotavento como Portimão está para o Barlavento.

De igual modo cada uma delas possui uma serra importante (a Foia, no Barlavento, e o Caldeirão, no Sotavento). RIOS com semelhante importância (o Arade no Barlavento e o Guadiana no Sotavento). Devido à sua localização periférica, o Algarve usufrui de boas igações internas, com outras cidades portuguesas, e externas, com os restantes países do mundo. Em termos de transportes aéreos, as diversas companhias nacionais garantem deslocações regulares, fazendo da região um ponto de escala privilegiado de partidas e chegadas.

O Algarve possui também uma boa rede vlána, composta por Auto-estradas (AE), Itinerários Principais (IP), Itinerários Complementares (IC), Estradas Nacionais (EN) e Estradas Municipais, eficaz para viagens de autocarro ou em viaturas alugadas. O transporte ferroviário é outra das alternativas para quem retende visitar a região, disponibilizando a CP – Comboios de Portugal uma vasta rede de comboios que assegura a cobertura do territorio continental.

Acessos Internacionais Aeroporto de Faro Eixo Viário Internacional N431 (Huelva, Espanha) / A22 (Via do Infante, Porto de Cruzeiros de Portimão Acessos nacionais Eixos Viários ‘Cl, N2, N120, N122 Comboios Portugal) Alfa pendular: Comboios topo de gama de ligações rápidas e cómodas Intercidades: Serviço que oferece ligações em diversos eixos, entre os quais o de Lisboa-Algarve Inter-Regionais Autocarros localidades Acessos no Algarve

Principais Eixos Viários A22 (Via do Infante), N125 Ligação entre Lagos e Vila Real de Santo António A Região de Turismo do Algarve encontra-se repleta de estabelecimentos de restauração, dos quais são exemplos os seguintes: Albufeira – Restaurante “0 Marinheiro’ Servoços Especialidade da casa: Peixe fresco. Cataplanas. Grelhados. Eventos: Festas. Grupos. período de férias: Janeiro e Dezembro Portimão — Restaurante “Ababuja” Serviços Mariscos vivos. Período de férias: Janeiro.

Alcantarilha I Serviços e Equipamentos no Estabelecimento A Taxa de Criminalidade no Algarve em 2006, segundo dados o Instituto Nacional de Estatística vai desde os aos 65, 63%o. Em situação de emergência telefonar para 0 1 12, o número nacional de socorro. A chamada é grátis e o atendimento é feito em três idiomas: Português, Inglês e Francês. Se necessitar de assistência médica recorrer ao Centro de Saúde local pois os servlços de urgência dos Hospitais devem ser utilizados apenas em situações graves.

Contactos: cruz vermelha de Faro – el. : (4351) 289 899 900 Hospitais – Tel. : (+351) 289 891 100 Lagos – Tel. : (+351) 282 770 100 Portimão – Tel. : (+351 ) 282 450 330 Linha de Apoio ao Turista – 808 78 12 12 rotecçao CiVil – Tel. : (+351) 21 4247100 Delegação Distrital do SNPC – Tel. : ( 351) 289 806 937 Protecção à Floresta – 117 Entidade Regional de Turismo Algarve Avenida 5 de Outubro, n. 0 18 8000-076 Faro Tel: (+351 ) 289 800 400 Fax: (+351) 289 800 489 turismodoalgarve@tunsmodoalgarve. pt www. urismodoalgarve. pt Gabinetes da Polícia de Apoio a Turistas GNR de Albufeira – (+351) 289 513 203 GNR de Vilamoura – (+351) PAGF 10 além da vertente turística de que o Algarve passou a depender fortemente, a região continua a depender essencialmente da agricultura e das pescas. Ao longo de 220 quilómetros de faixa costeira do Algarve existem dois tipos principais de caracterização do litoral algarvio: o litoral de erosão, que vai de Odeceixe a Sagres, na costa ocidental, e de Sagres a Albufeira, na costa sul. ? de constituição essencialmente rochosa, formando extensas falésias em contacto com o mar ou recuadas, cobertas por uma vegetação alegre e harmoniosa. Apresenta numerosas praias de grande qualidade e rara beleza, recortadas por falésias, muito diversificadas no tamanho e na forma, de que são exemplos as praias da Arrifana, Martinhal, Meia praia, Prainha, S. Rafael, Oura e Olhos d’ Água. O litoral de acumulação, situado na parte sul-oriental do Algarve, entre Albufeira e Vila Real de Santo António, apresenta formações arenosas e sedimentares.

Sol e Praia De caracter[sticas bastante preservadas, com águas mais mexidas e rodeadas pelo ocre de arribas e promontórios, onde rebentam arbustos e plantas selvagens, as praias da Costa Vicentina fazem as delícias dos praticantes de pesca desportiva, do surf e do bodyboard. Estas praias e outras de características igualmente rochosas, podem ainda ser apreciadas em passeios de barco, que permitem dmirar de perto as rochas arenosas e argilosas das arribas, cavernas e grutas que o mar foi recortando em vagas de maior força.

Na costa virada a Sul, onde o mar é mais calmo e os areais mais extensos, é muito fácil encontrar praias cujos equipamentos asseguram a prática de actividades como asseguram a prática de actividades como o mergulho, o windsurf, vela, canoagem, ski náutico, parasailing, jet ski, kite surf e passeios de moto de água, gaivota ou bananas. É o caso da Mela praia, Praia da Luz, Praia de Faro e Ilha de Tavira, entre muitas outras. Desporto e Aventura

De cortar a respiração, e próprios para quem gosta mesmo de aventura, são os voos de parapente, que podem fazer- se aproveitando os ventos de toda a Costa Vicentina, numa oportunidade singular para contemplar a imponência das arribas e do mar azul. Aparentemente mais plácidos, os passeios de balão também garantem emoções e uma panorâmica única sobre as paisagens algarvias, nos seus contrastes entre os verdes do interior ou as cores azuladas do litoral. Descendo à terra, continuam as propostas aliciantes, como a escalada ou o rappel, que se podem praticar no Cerro de S.

Miguel, em Moncarapacho (Olhão), um dos mais altos de todo o Algarve, ou nos penhascos da Rocha da pena, perto de Salir (Loulé). Acção garantida oferece o paintball, que se pratica nas ravinas da serra, em S. Brás de Alportel. Mais abaixo, nas profundezas, especialmente nas zonas de Moncarapacho e Loulé, as grutas algarvias têm interesse suficiente para encantar os que apreciam a espeleologia. Cultura e Tradição Muito mals do que praias magníficas e um clima abençoado, o Algarve tem para oferecer um riquíssimo património etnográfico que vale bem a pena partilhar com os prazeres do Sol e do Mar.

Ou então dedicar-lhe um tempo próprio. Porque no Algarve há hábitos seculares do Sol e do Mar. Ou então dedicar-lhe um tempo próprio. Porque no Algarve há hábitos seculares, tradições ainda vivas e património construído, que podem ser usufruídas ao longo de todo o ano. Desde modos tão particulares de celebrar ocasiões festivas (como a Páscoa, o Natal ou a Primavera) até testemunhos edificados de épocas antigas e recentes, passando, naturalmente, pelas irresistíveis iguarias que fazem a Gastronomia da região, os algarvios deixaram, ao longo dos séculos, um legado tão precioso ue se impõe conhecer intimamente.

Budens – Vila do Bispo 20 Kms Este é um percurso pelo parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina. Caminha-se ao longo de oitenta mil hectares por imponentes arribas xistosas na costa ocidental e calcárias na costa sul. Partimos de Budens, povoação de ruas pitorescas, onde há a destacar a Igreja Matriz. Descendo em direcção à costa, no local de Boca do Rio, podemos visitar o Forte de S. Luís ou de Almádena. Este forte, tal como outros do percurso, foi construído para proteger as armações da pesca do atum de corsários e piratas.

Voltamos à estrada que liga Budens à Raposeira para visitar a Ermida de Sto. António. Mais à frente, a não perder, encontra-se a Ermida de N. Sra. de Guadalupe, local onde o Infante D. Henrique orava. Hoje é Monumento Nacional. Os capitéis, decorados com ramos, folhagens, conchas e cabeças humanas são de grande riqueza. Chegamos à Raposeira, uma pequena aldeia de casas com portais dos sécs. XV e XVI, que foi um dos locais de habitação do Infante D. Henrique. A Igreja Matriz da Raposeira é composta por uma só nave, apresenta um portal M Infante D. Henrique.

A Igreja Matriz da Raposeira é composta por ma só nave, apresenta um portal Manuelino e uma torre sineira terminada em pirâmide octogonal. Esta zona é de grande riqueza arqueológica. Desviamos para a estrada que dá acesso à Ingrina na descoberta do Menir de Milrei e do Menir do Padrão, o único que se encontra erguido na zona. Vila do Bispo – Sagres 11 Kms Em Vila do Bispo visitamos a Igreja Matriz de N. Sra. da Conceição que tem uma escadaria de acesso à torre onde existem quatro sineiras. Anexo à igreja, no Museu de Arte Sacra expõem-se, entre outras, uma cruz românica com a imagem de Cristo Coroado e duas custódias.

Frente à Igreja, está uma oficina de lãs, a “Fios com História”, que mostra o processo tradicional, desde o tratamento da lã e fiação até à confecção de artigos. E não podemos sair de Vila do Bispo sem saborear os perceves. Aconselhamos um desvio até à Praia do Castelejo onde fica o Miradouro do Castelejo. Daí observa-se o perímetro florestal de Vila do Bispo, a panorâmica da costa e a Torre de Aspa, próxima da Praia do Castelejo. Salmos em direcção a Sagres pela antiga estrada e paramos no Monte Salema à descoberta do conjunto de Menires do Monte dos Amantes.

São 9 pedras monumentais e enigmáticas, com ormas fálicas e diversas inscrições. Forças Fraquezas Oportunidades Ameaças (T) POSITIVO NEGATIVO rodoviária Paisagem natural Hospitalidade Qualidade da gastronomia e vinhos Situação geográfica Acessibilidade ferroviária Equipamentos para Reuniões e Congressos Gestão de espaços públicos (higiene, limpeza) Qualidade da paisagem edificada Oferta de serviços de saúde Cooperação entre empresas Oferta adequada a idosos Oferta adequada a crianças e deficientes Inovação tecnológica nas empresas turísticas Sinalética Liberalização do transporte aéreo (low cost)

Avanços significativos nos multimédia Certificação ambiental Maior preocupação com a saúde e bem-estar Clima de insegurança noutros destinos Fragmentação do tempo livre Manr consciência ambiental Avanços tecnológicos nos transportes Maior experiência dos turistas Procura de experiências Terrorismo internacional Emergência de novos destinos Relevância do preço na tomada de decisão Subida do preço do petróleo Incerteza na conjuntura económica europeia Alteração da distribuição dos fundos comunitários Epidemias (Gripe A, Gripe das aves (Análise SWOT elaborada por: Fábio Correia)

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