Anatomia

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UNIÃO PIONEIRA DE INTEGRAÇÃO SOCIAL – IJPIS DEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINÁRIA Disciplina de Anatomia Descritiva dos Animais Domésticos I AULA PRÁTICA – ESTUDO COMPARATIVO DOS OSSOS DO MEMBRO TORACICO (estudo comparativo em relação ao ruminante) 1 OSSO ESCÁPULA 1. 1 Equino ausência do acrômio da espinha da escápula o tubérculo supraglenoidal é bem evidente a fossa subescapular é mais ampla e mais profunda 1. Suíno as fossas supra e infraespinhais são proporcionais a espinha da escápula é alta e apresenta no seu terço médio, terminando próximo ao colo, sem apresen spinha é proeminen 1 Canino a espinha extensão do osso, se próximo-distalmente PACE 1 or7 ístico o túber da fossa infraespinhal de quase que por toda to view entua no sentido Inhais profundas e proporcionais não apresenta um tuber da espinha característico o acrômio é bastante largo e se projeta em um processos hamato (1 ) presença do tubérculo infra-glenoidal (2) – elevação rugosa presente na borda caudal dorsal ao ângulo ventral (corresponde ao local para origem do M. triceps braquial) Observação: os caninos têm a presença do osso clavícula (osso rudimentar ltuado no interior do músculo braquiocefálico ao nível da unlão de suas partes) como osso que constitui o esqueleto cíngulo escapular 21 FIGURA 1 Estudo comparat comparativo do osso escápula (vista lateral). Na seqüência, da esquerda para a direita: canino, suíno, bovino e equino. prof. Dr. Júlio Roquete Cardoso & prof. MSc.

Cristlano Rosa de Moura Página 1 de 7 UNIAO PIONEIRA DE INTEGRAÇAO SOCIAL – URIS 2 OSSO ÚMERO 2. 1 Eqüino presença de 2 (dois) sulcos intertuberculares, em conseqüência nota-se um tubérculo intermédio (1) a tuberosidade deltóidea e a crista do úmero são ais proeminentes 2. 2 Suíno a crista do úmero e tuberosidade deltóidea são menos evidentes o sulco intertubercular é mais profundo a tuberosidade no músculo redondo maior não se manifesta como um acidente ósseo o sulco do músculo braquial é mais raso a fossa do ólecrano é mais profunda, estando separada da fossa radial por um delgada lâmina óssea e que às vezes pode estar perfurada num ponto central, constituindo esta perfuração o forame supratroclear (2). 2. Canino o tubérculo maior é proporcionalmente menos desenvolvido e com superfície ais lisa o tubérculo menor é muito discreto a extremidade distal mostra um capitulo pouco evidente e uma tróclea profunda para articulação com a ulna a fossa do olécrano é profunda e se comunica muitas vezes com a fossa radial através de um grande forame supratroclear (2) 1 FIGURA 2 – Estudo comparativo do osso úmero (vista craniolateral). Na sequência, da esquerda para a direita: canino, suíno, bovino e eqüino. PAGFarl(F7 craniolateral). Na seqüência, da esquerda para a direita: canino, suíno, bovino e equino. Página 2 de 7 3 OSSOS RÁDIO E ULNA 3. Equino a tuberosidade do rádio é mais desenvolvida a ulna é menos desenvolvida terminando e fundindo-se ao nível do terço médio do rádio, apresentado em conseqüência 1 (um) único espaço interósseo antebraquial ausência do processo estilóide 3. Suíno o osso rádio é proporcionalmente mais curto e estreito, sendo mais largo apenas na extremidade distal a tuberosidade do rádio é muito discreta se mostrando apenas como uma área rugosa o osso ulna é o osso mais desenvolvido do antebraço, sendo mais longa e mais pesada que o rádio com o corpo bastante encurvado o lécrano se mostra bastante proeminente, constituindo muitas vezes, mais de um terço de todo o osso o processo estilóide é evidente 1 (um) único espaço interósseo antebraquial esta presente sendo muito estreito e disposto ao longo dos corpos dos 2 (dois) ossos em questão (encontra-se ocupado no membro pelo ligamento interósseo do antebraço) 3. Canino os dois ossos do antebraço são relativamente longos e articulam entre si de modo a permitir um ligeiro movimento o osso ulna é mais desenvolvido que o osso rádio, mas diminui de volume no seu segmento distal, ela cruza o corpo do PAGF3rl(F7 ue o osso rádio, mas diminui de volume no seu segmento distal, ela cruza o corpo do osso rádio num trajeto mediolateral o túber do olécrano é sulcado e sustenta três proeminências das quais a caudal é mais desenvolvida 1 (um) único espaço interósseo antebraquial esta presente FIGURA 3 – Estudo comparativo dos ossos rádio e ulna (vista Prof. Dr. Júlio Roquete Cardoso & Prof. MSc. Cristiano Rosa de Moura Página 3 de 7 DEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINÁRIA DiSCiPlina de 4 OSSOS DO CARPO 4. 1 Eqüino apresenta 7 (sete) a 8 (oito) ossos cárpicos, dispostos em duas fileiras fileira proximal, no sentido edial-lateral: ossos radial do carpo, intermédio do carpo, ulnar do carpo e acessório do carpo fileira distal, no sentido medial- lateral: ossos cárpico l, cárpico II, cárpico III e cárpico IV o osso cárpico I pode estar ausente 4. Suíno apresenta 8 (oito) ossos lateral: ossos cárpico (menor), cárpico II, cárpico III e cárpico IV (maior) 4. 3 Canino está constituído por 7 (sete) ossos cárpicos dispostos em duas fileiras fileira proximal, no sentido medial- lateral: ossos intermediorradial (os ossos radial do c fileiras fileira proximal, no sentido medial-lateral: ossos ntermediorradial (os ossos radial do carpo e intermédio do carpo se fundem em um único osso), ulnar do carpo e acessório do carpo fileira distal, no sentidomedlal-lateral: ossos cárpico l, cárpico II, cárpico III e cárpico IV. presença de um pequeno osso sesamóide do carpo (osso sesamóide para o M. extensor oblíquo do carpo) 5 OSSO METACARPO 5. E-qüino apresenta 3 (três) ossos metacárpicos: 11,111 e IV o osso metacárpico III éo mais desenvolvido dos três 0 110 e IVO metacarpianos são menores e se articulam na face palmar com o metacarpo III, atingindo o seu erço distal o osso metacarpo III apresenta na sua extremidade distal apenas uma tróclea para articulação com a falange proximal e ossos sesamóides proximais, uma vez que esta espécie só apresenta 0 1110 dedo desenvolvido 5. 2 Suíno apresenta 4 (quatro) ossos metacárpicos: II, III, IV e V o osso metacárpico I está ausente os ossos metacárpicos III e IV são os mais desenvolvidos e sustentam os dedos principais (III e IV) os ossos metacárpicos II e V são menores e sustentam os dedos acessórios (II e V) 5. 3 Canino estão presentes os ossos metacárpicos l, II, III, IV eV6 FALANGES 6.

Eqüino a falange proximal é proporcionalmente mais longa a falange média apresenta uma largura maior em relação ao comprimento a falange distal apresenta uma face articular para articulação com a falange média e osso sesamóide distal respectivamente, uma face parietal que contata com a falange média e osso sesamóide distal respectivamente, uma face parietal que contata com a parede da úngula e uma face solear, contatada com a sola da úngula e utilizada para apoio na sua maior parte, e um segmento menor que contata com o tendão de inserção do m. flexor profundo do dedo Página 4 de 7 UNIÃO PIONEIRA DE INTEGRAÇÃO SOCIAL – UPIS 6. 2 Suíno semelhantes às falanges dos ruminantes as falanges dos dedos II e V são menores as falanges distais não apoiam no solo 6. Canino todos os dedos apresentam 3 (três) falanges com exceção do dedo I que apresenta apenas 2 (duas) falanges, sendo mais curto e normalmente não toca no solo por ocasião da locomoção do animal as falanges distais tem uma morfologia semelhante à garras (presença da crista ungueal e processo ungueal – vide figura 5) FIGURA 4 – Estudo comparativo dos ossos da mão: ossos do arpo, metacarpo e falanges (vista dorsal). Página 5 de 7 UNIÃO PIONEIRA DE INTEGRAÇÃO SOCIAL – vista palmar à direita). 7 OSSOS SESAMÓIDES 7. 1 Eqüino os ossos sesamóides proximais se articulam com a tróclea do metacarpo III e base da falange proximal, são em número de dois, apresentando uma morfologia arrendada já o osso sesamóide distal, conhecido como osso navicular apresenta uma forma laminar para se adaptar às superfícies articulares das falanges média e distal respectivamente 7. Suíno os dedos II e V nem sempre apresentam ossos sesamóides especialmente s ossos sesamóides distais 7. 3 Canino cerca de 9 (nove) ossos sesamoides palmares proximais estão presentes, sendo 1 (um) no dedo e 2 (dois) em cada um dos demais dedos os sesamóides palmares distais normalmente permanecem cartilaglnosos é frequente ainda observar 4 (quatro) ossos sesamóides dorsais dispostos entre o metacarpo e falange proximal dos dedos II, III, IV, enquanto que nódulos cartilaginosos podem ser encontrados em posição semelhante entre as falanges proximal e média dos mesmos dedos Página 6 de 7 FIGURA 6 – Estudo comparativo dos ossos da mão: ossos do Página 7 de 7

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