Artigo politica iii

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Resumo: O artigo fala sobre a chamada teoria das elites, a partir dos pensamentos de seus precursores, os italianos Pareto e Mosca e o alemão Michels, teoria científica política que surgiu com forte carga polêmica antidemocrática e anti-socialista, que refletia o grande temor das classes dirigentes dos parses onde conflitos sociais eram ou estavam para se tornar mais intensos. PALAVRAS- CHAVES: democracia; teoria das elites; desigualdade política.

Introdução O interesse elitista esta em demonstrar que a história é repetitiva: onde há u são levados em cont as chamadas revoluç uma classe dirigente xército de manobra OF8 Swip view nent page de o que nao astúcia, e que substituição de sas sao apenas um m ascensão. Teoria das Elites foi plasmada no pensamento de Gaetano Mosca com sua doutrina da classe política; Vilfredo Pareto com sua teoria da “circulação das elites” e Robert Michels com sua concepção da “lei de ferro da oligarquia”. ? a partir dessas visões vou apresenta-la. A teoria elitista de desenvolveu pela especial relação mantida entre as elites politicas e o estado. Pareto e Mosca são autores da escola italiana de elite dominante que surgiu no contexto histórico caracterizado pelo insucesso da rática da democracia burguesa. Escola que nos permite avançar que os mesmos se firmam numa doutrina política que se por um lado visa criticamente os Sv. ipe to View next page pressupostos ideológicos da democracia parlamentar (burguesa) por outro, refuta o marxismo. Em sua teoria sobre a elite Pareto diz que em todas as esferas, em todas as áreas de ação humana, existem indivíduos que se destacam dos demais, por seus dons, por suas qualidades, portanto a desigualdade é natural, fruto dos diferentes talentos seria impossível eliminá-la. Eles compõem uma minoria distinta do restante da populaçáo-uma elite.

Em sua teoria Pareto diz que a elite se define através das habilidades de cada um de seus integrantes. O termo elite não será atribuído apenas a um grupo aristocrático e sim a qualquer grupo que se destaque o mais habilidoso em sua atividade especifica: Pareto esclarece diferenças fundamentais, presentes na sociedade, ao tratar as muitas elites como se fossem idênticas. Em síntese as desigualdades entre os indivíduos contribuem diretamente para o surgimento das elites.

Pareto introduz uma distinção que é essencial no seio da elite que é a que separa a elite governante que é a que exerce o oder de todo o resto que é a elite não governante, a existência na minoria que tem o governo é pra ele uma constante universal de todas as sociedades humanas. Outra constante da teoria de Pareto é a teoria da circulação das elites onde ele elabora a teoria do equilíbrio social que faz o estudo das diversas classes politicas que tem dois polos: os politicos que usam a força (os leões) e o as que usam a astúcia (as raposas).

Essa dinâmica é de suma importância segundo ele para que o governo apresente um bom desempenho raposas). Essa dinâmica é de suma importância segundo ele ara que o governo apresente um bom desempenho teria a necessidade tanto da astúcia quanto da disposição para o uso da força, ou seja a elite governante deve possuir indivíduos caracterizados por raposas que seria os individuos da classe os leões os indivíduos da classe II. Pareto era convicto que existia superioridade das elites econômicas, para ele as desigualdades na sociedade faziam parte de uma ordem natural das coisas.

Por sua Intransigência da defesa da dominação das elites, e também por ser crítico a qualquer regime socialista é apontado como ideólogo percursor do fascismo. Não obstante, ele nunca aderiu formalmente ao egime fascista Gliano. Gaetano Mosca foi quem estabeleceu os pressupostos do elitismo, para ele os aspectos de todos os organismos era que havia duas classes de pessoas, uma que era mais e a outra que era menos numerosa, sendo que a minoria dominava a maioria. O que distinguia uma da outra era a organização inicialmente da minoria, para ele o domínio da minoria sobre a maioria é uma constante universal.

Para entender esse fenômeno que a minoria é mais organizada é que a maioria por ser tão numerosa está fadada a desorganização, para se organizar terá que criar a minoria dirigente dentro de si. Segundo Mosca, a minoria mais numerosa do que a maioria. Ou seja, o membro da maioria que se Insurgir estará sempre isolado contra a classe dirigente, que age em bloco. ” Ao contrário de Pareto Mosca não está preocupado em determinar os mais habilido 3 determinar os mais habilidosos ou qualificados. Ele não valoriza as questões psicológicas e vincula que o domínio da minoria é uma questão organizativa.

Outro passo da sua teoria é a legitimação onde diz que a minoria se faz passar pela maioria por ser dotada de qualidades superiores. Assim, o exercício do poder é justificado em nome de princípios morais universais. Tais princípios mudam historicamente, de acordo com a transformação material na sociedade. Fez uma introdução a hereditariedade como um dos elementos destinados ao acesso a classe dirigente, ideia que levou a sustentar que a classe dirigente não poderia se manter no poder somente pela força.

Deveria se pautar em algum outro principio, fosse ele religioso legal ou moral. Seguindo essa linha próxima a Pareto, Mosca portanto entendeu que na sociedade existem pessoas com mais bens dotados que os outros,e que aqueles por causa de seus atributos, estavam dirigidos a dirigir a maioria. Mosca distinguiu duas formas diferentes na formação de classes politicas segundo o qual poder se transmite por herança onde provêm os regimes aristocráticos, ou buscando constantemente realimentar-se das classes inferiores, de onde nascem os regimes democraticos.

Como Pareto a teoria de Mosca é contra as ilusões do movimento operário, onde a maioria tinha o poder. “Segundo ele já que a maioria nunca governa, no máximo pode entronizar outra minoria”. por isso sua teoria é conservadora e pragmática: “não adianta tentar mudar o mundo, já que, em sua es 4DF8 isso sua teoria é conservadora e pragmática: “não adianta tentar udar o mundo, já que, em sua essência, ele permanece sempre o mesmo”.

Roberto Michels inspirou-se nas ideias de Mosca e de Pareto. Michels realiza estudos sobre a estrutura dos grandes partidos de massa, especificamente o partido social- democrático alemão, onde destaca que o grande âmbito de uma organização, como a dos partidos de massa o mesmo fenômeno da concentração do poder num grupo restrito de pessoas, que Mosca tinha constatado na sociedade em geral.

Robert Michels é o inverso de Mosca, que faz uma observação entre a organização e grupo de poder, onde a organização é m instrumento para a formação da minoria que governa, para Michels é a mesma organização que tem por consequência a formação de um grupo oligárquico, no entanto para ele quem diz organização diz oligarquia. Pareto e Mosca faziam grandes teorizações e depois apresentavam exemplos que julgavam adequados, Michels adotava o inverso.

Baseado em evidências empíricas demonstrou que mesmo dentro das organizações partidária que tem um sistema democrático, existem fortes tendências a elitização, ou seja, concentração de poder em um grupo restrito de pessoas, ele deu a essa tendência o nome de “lei de ferro das oligarquias”. O foco o de sua teoria é que qualquer tipo de organização caminha para a burocratização A burocratização assume uma característica especial, que é a oligarquização. Para que a organização aja com eficiência, é necessária a criação de um quadro de funcionários que se dediquem em S organização aja com eficiência, é necessária a criação de um quadro de funcionários que se dediquem em tempo integral a ela. Ora, essa nova posição funcional gera novos interesses, ligados a ela e diferentes daqueles que a base da organização possui. O operário que se torna um quadro profissional do artido não é mais um operário: é um burocrata ou um líder político.

Para os militantes da base, a organização é um meio para alcançar um determinado fim, que, no caso, era a revolução socialista. Para o funcionário, a organização torna-se um fim em si mesmo, já que seu ganha-pão está no partido (Michels, 1982:223)”. Segundo Michels o poder é sempre conservador. Essa teoria é o que ele chamou de lei de ferro da oligarquia, onde diz que toda organização gera uma minoria dirigente que tem interesses divergentes dos de sua base. Afirmando assim como Mosca que só a minoria pode governar.

Michels apresentou importante ponto da democracia que é a relação entre representantes e representados. Sua teoria é útil para analisar o desgaste atual dos partidos politicos, que pode ser creditado aos vícios que ele descreveu. Experiências organizativas que procuram contornar esses problemas, como a busca da rotatividade e da participação direta pelos Verdes alemães. O partido alemão que era uma pequena organização na década de 70 reagiu quis evitar a lei de ferro da oligarquia. Qualquer um podia ser dirigente, não havia cargos ou secretários dirigentes.

Todas as decisões eram levadas a votação, quando o partido omeçou a se expandir houve a necessi eram levadas a votação, quando o partido começou a se expandir houve a necessidade de competir em eleições, arrecadou fundos e realizou movimentos com outros partidos que já haviam sido eleitos, e isso fez com o que os Verdes passassem a usar estruturas mais convencionais. O que Michels comprova que: menor oligarquia também gera menos eficiência. Em suma, a aplicação de sua lei férrea feita no interior de partidos ditos revolucionário.

A maior contribuição para teoria de elites formulada por Michels se refere ao fato inusitado e paradoxal, de que utilização ocorre também no interior das organizações comprometidas com os princípios de igualdade e democracia, ou seja, os partidos politicos de massa, sindicato,corporaçbes e grandes organizações sociais. A chamada lei de ferro. Levantou questões a respeito da teoria das elites, como uma ideia da existência de uma categoria de pessoas, uma minoria que composta de atributos se destacam a meio da maioria, destinadas ao governo de uma forma natural.

A teoria das elites na visão desses três autores aqui apresentados foi dedicada ao entendimento a cerca da existência de uma nata de pessoas dirigentes, representadas por uma inoria, que estavam destinadas a liderança consequentemente por suas aptidões naturais e superiores, em consequência da incompetência e da apatia das massas. De acordo com esses repercursores da teoria elitista a as democracias modernas devem ser consideradas oligarquias eleitas.

Assim as diferenças efetivas entre os rivais políticos viáveis são relativamente oligarquias eleitas. Assim as diferenças efetivas entre os rivais políticos viaveis são relativamente pequenas e limites estritos são impostos (pela elite oligárquica) sobre o que constitui posições políticas aceitáveis ou respeitáveis. Conclusão O desafio dessas três teoria apresentadas nesse presente artigo mesmo sendo bem fundadas parecemos não ter aceitando-as talvez por algum idealismo, ou até um sentimento ético.

Eeste problema está na base da noção de ciência que é aplicada a políticas sociais, já que uma ciência trabalha com determinações, e apreciamos pensar o sujeito político como dotado pelo menos de certas liberdades. Se o sujeito possui ou não liberdade isso de fato não éum problema da ciência política. No trabalho desses autores podemos encontrar uma linha que explica o porque que a dominação de uma classe sobre a outra ? inevitável nas sociedades humanas.

Assim enfatizando sobre o conceito de circulação de elites pode-se argumentar que a dominação de classe era paradoxalmente a pré-condição da democracia eleitoral, As massas poderiam nao ser capazes de se governar, mas poderiam escolher qual minoria iria governá- los. A teoria das minorias ou elitistas tem uma evolução gradativa para uma concepção que não é igual na sociedade,condizendo com uma visão cíclica da história,que apresenta uma atitude pessimista e uma Incredibilidade que quase total relacionado aos benefícios da democracia. com uma crítica radical do socialismo.. 8

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