Atividade integradora de geopopulação

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UP – GAMA/DF LICENCIATURA EM GEOGRAFIA C. Bezerra ATIVIDADE INTEGRADORA DE GPOP GAMA – DF FEVEREIRO / 2012 FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – EDUCAÇÃO À Sv. ipe to view nut*ge DISTANCIA UP – GAMA LICENCIATURA EM G Trabalho de Atividad 1 or12 José Carlos tura em Geografia da FTC — Faculdade de Tecnologia e Ci ncias, para a disciplina Geografia da População. Tutor: Proe Francisco Valterne. GAMA – D.

FEDERAL Fevereiro 12012 APRESENTAÇÃO: Buscando favorecer a integração do processo de produção dos saberes junto à disciplina Geografia da População e o esenvolvimento de competências e habilidades indispensáveis à sua atuação e produção acadêmica nesta Atividade, você terá a oportunidade de analisar, sistematizar e organizar as informações contidas no texto apresentado no anexo 1 e construir uma construção da sua resenha.

Para tanto, é necessário compreender o caráter dialético da leitura e da própria aprendizagem, estabelecendo diálogos investlgatlvos com o texto e percebendo as correlações com o contexto vivenciado. Para Carvalho (2005, p. 121) “a leitura de um texto pressupõe objetivos, intencionalidade Compreender texto é tomá-lo a partir de um determinado horizonte, da perspectiva de quem se sente problematizado por ele” A realização eficiente deste trabalho proporcionará segurança perante o entendimento do texto e subsidiará a formação de valores e conceitos a respeito de sua temática.

TEXTO: A POPULAÇAO BRASILEIRA Como está formada nossa população Antes da colonização do atual território brasileiro era segundo estimativas, de dois a cinco milhões de índios. Desde 1 500 até os dias atuais, os índios sofreram intensos genocídios e etnocídio. Em 1999, a população indígena era de proximadamente 300 mll indlviduos, concentrados nas regiões Norte e Centro-oeste. Os restantes 99,8% da população brasileira resultam da imigração forçada de povos africanos e da imigração livre de europeus, americanos e asiáticos, que povoaram o território, cresceram, se miscigenaram.

Quanto às cores ou raças que compõem a população brasileira, 55,24% são brancos e 5,97% são negros. Esses percentuais vêm diminuindo rapidamente enquanto o número de pardos tem aumentado. 12 estavam interessados apenas na extração de recursos naturais em nosso território para comercializá-los na Europa. Houve a fixação de portugueses e escravos negros no país, sobretudo no litoral dos atuais estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia e Pernambuco.

Com a abertura dos portos, em 1808, foi permitida a entrada de imigrantes livres europeus de outras nacionalidades, pois até então apenas os portugueses podiam se fixar no Brasil. Com a proibição do trafico negreiro, maior desenvolvimento das atividades cafeeiras e urbano-industriais e facilidade de acesso a posse de terra na região Sul. O Brasll se tornou um território para os imigrantes europeus. Vale destacar que os Estados Unidos e a Argentina receberam mais imigrantes que o Brasil, por oferecerem maiores possibilidades de ascensão social aos colonos.

De 1850 a 1 930, observou-se uma enorme entrada de imigrantes no pais para suprir as necessidades de mão-de-obra nas lavouras cafeeiras, nos centros urbano-industriais e no processo de povoamento da região Sul. Com a crise mundial de 1929, as regiões do país de economia agrário-exportadora entraram em colapso. A principal crise foi a do café. A região de Ilhéus passou pela crise do cacau e o restante da Zona da Mata nordestina sofreu com a brusca queda na exportação de açúcar.

A região Sul, que passou por uma colonização de povoamento, tinha sua economia voltada para o mercado interno e sofreu menos com essa crise. Em 1934, observando esse excedente interno de mão-de-obra, o governo Getúlio Vargas criou a lei de Cotas de imigração e passou a controlar a entrada de estrangeiros no país, para evitar que o índice de desemprego 19 passou a controlar a entrada de estrangeiros no país, para evitar que o índice de desemprego aumentasse a instabilidade dos ultimos 50 anos, segundo a nacionalidade. Essa lei não foi aplicada aos portugueses, cuja entrada permaneceu Ilvre.

A lei de Cotas apenas restringia a entrada de imigrantes. A restrição, nao era somente numérica, mas também ideológica. Se o imigrante demonstrasse tendência anarco-sindicalista, por exemplo, era impedido de entrar no país. Além disso, 80% dos imigrantes aceitos eram obrigados a trabalhar na zona rural. Durante o mandato democrático de Getúlio Vargas e no governo de Juscellno Kubitschek, ocorreu maclça entrada de investimentos produtivos estatais e estrangeiros, que ampliaram o volume de empregos nos setores secundários e terciários.

De 1980 a 1994, aproximadamente, a imigração superou umericamente a imigração em função da instabilidade pol(tica, do desemprego e dos baixos salários; de 1994 a fevereiro de 1999, estima-se que houve equilbrio entre a entrada e a salda de pessoas. As principais correntes imigratórias para o Brasil Segundo as estimativas, calcula-se que ingressaram no país pelo menos quatro milhões de negros de 1 550 a 1850, a maioria provenientes de Angola, ilha de São Tomé e Costa do Marfim. Dentro as correntes imigratórias a mais importante foi ? portuguesa.

Esses imigrantes espalharam-se por todo o território nacional. Com a consequente melhoraria das condições de ida nesse país, ele se tornou área de atração de imigrantes brasileiros. Segunda maior corrente de imi rantes livres foi à italiana. Em terceiro lugar, aparece hóis e, em quarto, os à italiana. Em terceiro lugar, apareceram os espanhóis e, em quarto, os alemães. A partir de 1850 a expansão dos cafezais pelo Sudeste e a necessidade de efetiva colonização da região Sul levaram o governo brasileiro a criar medidas de incentivo a vinda de imigrantes europeus para substituir a mão-de-obra escrava.

Embora atraente, a propaganda governamental escondia uma realidade perversa: ao fim de um ano de trabalho duro nas avouras de café, quando o imigrante deveria receber seu pagamento, era informado de que seu salário não era suficiente sequer para pagar as despesas de transporte mais dos alimentos consumidos ao longo do ano. Era a escravidão por divida, comum até hoje em vános estados do Brasil. Outra grande área de atração de imigrantes europeus, com destaque para portugueses, italianos e alemães, foi o sul do país. Nessa região, os imigrantes ganhavam a propriedade da terra, onde fundaram colônias de povoamentos que prosperaram.

Em 1908, aportou em Santos a primeira embarcação trazendo olonos japoneses para trabalharem nas lavouras de café do interor do estado de São Paulo. As dlferenças de língua, religião e cultura, associados ao receio de serem novamente escravizados, levaram os japoneses a criar núcleos de ocupação pouco integrados à sociedade como um todo. Eles respondem por aproximadamente 5% do integrado total de imigrantes livres que ingressaram no país. Fazendo o caminho inverso de seus ancestrais, estão imigrando em direção ao Japão, onde trabalham em linhas de produção, ocupando poslçbes subalternas, renegadas por cidadãos japoneses.

Entre as correntes migratórias de menor expressão numérica, destacam-se os esl cidadãos japoneses. destacam-se os eslavos, na reglão de Curitiba; os Chineses e os coreanos, na capital paulista, espalhado pelo país. Atualmente, no Brasil o total de imigrantes é maior que o numero de pessoas que ingressam no país. Como a maioria dos imigrantes entra clandestinamente nos países a que se dirigem, há apenas estimativas precárias quanto ao volume total de imigração. Para ter uma idéia, apenas em Nova lorque residem cerca de 120 mil brasileiros.

O crescimento vegetativo da população brasileira O crescimento vegetativo ou natural corresponde à diferença entre as taxas de natalidade e de mortalidade. Foi somente a partir da década de 60 que o crescimento vegetativo passou a diminuir. Se a taxa de mortalidade apresentar uma queda maior que a verificada na taxa de natalidade, o crescimento vegetativo aumenta. Logo após a segunda guerra mundial, em todos os países, houve uma queda brutal nas taxas de crescimento vegetativo, portanto, aumentou significativamente.

A taxa de mortalidade brasileira já atingiu um patamar próximo a 6%, tendendo a se estabilizar por algumas décadas e, osteriormente, crescer, chegando a 8 ou 9%. População brasileira e sua estrutura Com a queda das taxas de natalidade e de mortalidade, acompanhada do aumento da ex ectativa de vida da população brasileira, a pirâmide de id sentando uma PAGF conjunto total da população, porém, foi acompanhada pelo esfacelamento dos sistemas públicos de educação e saúde e de um brutal agravamento do processo de concentração de renda.

Num futuro próxmo, grande parcela desses jovens se transformará em mão-de-obra desqualificada e mal remunerada. Quanto à distribuição da população brasileira por sexo, o país e insere na dinâmica global: nascem cerca de 106 homens para cada 100 mulheres, mas a taxa de mortalidade masculina é maior e a expectativa de vida, menor. Uma parcela s’gnificativa da PEA trabalha no setor primário da economa, o que retrata o atraso da agricultura. Um percentual de da PEA no setor secundário indica que o país possui um grande parque industrial.

Já o setor terciário, no Brasil, 55,5% da PEA dedica-se ao setor, mas é óbvio que grande parte desses trabalhadores não está efetivamente prestando serviço aos demais habitantes. Quanto à distribuição de renda, o Brasil apresenta uma das aiores concentração do planeta. A PEA e a distribuição da renda no Brasil A participação dos pobres na renda nacional diminuiu e a dos ricos aumentou até 1990. Essa dinâmica perversa foi estruturada principalmente no processo inflacionário de preços.

E num sistema tributário pelo qual a carga de impostos indiretos que não distinguem faixas de renda, chega a 50% da arrecadação. Os impostos diretos que possuem alíquotas progressivas, diferenciadas segundo a renda, ou são incluídos no preço das mercadorias e tornam-se indiretos para os consumidores ou são simplesmente sonegados. ue diz respeito à composição da PEA por sexo, há uma grande desproporção: em 1996, apenas 40% dos trabalhadores eram do sexo feminino, enquanto a situação que se verifica nos parses desenvolvidos é uma participação igualitária, de 50%.

A inserção da mulher no mercado de trabalho, no Brasil, está ligada fundamentalmente a perda de poder aquisitivo dos salários e a consequente necessidade de ela trabalhar para complementar a renda familiar. Tal situação permite que parte dos empresários prefira, em diversas atividades, a mão-de-obra feminina, que por necessidade e trabalho se sujeita a salários menores que os pagos a homens, mesmo exercendo função Idêntica na mesma empresa. Os movimentos internos Os movimentos migratórios estão ligados a fatores econômicos, desde o tempo da colonização.

Quando terminou o ciclo da cana-de-açúcar no Nordeste e teve inicio o ciclo de ouro, em Minas Gerais, houve um enorme deslocamento de pessoas e um intenso processo de urbanização no novo centro econômico do pais. Graças ao ciclo do café e, posteriormente, com o processo de industrialização, a região Sudeste pôde se tornar efetivamente grande pólo de atração de migrantes. Qualquer região do país que receba investimentos produtivos, públicos ou privados, que aumentem a oferta de emprego, receberá também pessoas dispostas a preencher os novos postos de trabalho.

Atualmente, São Paulo e Rio de Janeiro são as captais que menos crescem no Brasil. Em primeiro lugar, aparecem algumas capitais de estado da região Norte, localizadas em áreas de grande expansão das atuais fronteiras agrícolas do país. Em seguida, vem a capital nordestina e, finalmente as do Su PAGF 19 atuais fronteiras agrícolas do país. Em seguida, vem a capital ordestina e, finalmente, as do Sul do Brasil. Êxodo rural e migração pendular De meados da década de 50 até o final dos anos 70, o Brasil sofreu um intenso êxodo rural, ou seja, a saída de pessoas do campo em direção as cidades.

Como essas cidades não receberam investimentos públicos em obras de infra-estrutura urbana passaram a crescer em direção a periferia, onde eram construídos enormes favelas e loteamento clandestinos, sobretudo ao redor dos bairros industriais. Esse processo levou ao surgimento das metrópoles, onde ocorreu uma migração diária entre os municípios, fenômenos conhecidos omo migração pendular. para a população que realiza esse movimento diário, a reestruturação dos transportes coletivos metropolitanos é urgente.

Transumância A transumância é um movimento populacional sazonal, ou seja, que ocorre em certos períodos do ano e que sempre se repete. Por exemplo, em março, quando para de chover no sertão, os pequenos e médios proprietários são obrigados a migrar para o Agreste ou para a Zona da Mata, em busca de uma ocupação que lhes permita sobreviver até dezembro, quando volta a chover no sertão e eles retornam as suas propriedades. Também é comum a transumâncla praticada pelos bóias-fnas volantes, que não possuem residência fixa.

O trabalho volante é temporário, só ocorre durante o período do plantio da colheita. Tal situação obriga os trabalhadores a migrar de cidade em cidade atrás de serviço. São Paulo e do Rio de Janeiro, é significativa a saída de população das metrópoles em direção as cidades médias do interior. As metrópoles estão completamente inchadas, com precariedades no atendmento de pratlcamente todos os serwços públicos. Já as cidades do interior desses estados, além de estar passando or um período de crescimento de crescimento econômico, ofereceram melhor qualidade de vida a população.

Autor: Arlindo Matos de Araújo Júnior (http://www. juliobattisti. com. br/tutoriais/arlindojunior ‘geografia032. asp) RESENHA ARAÚJO JÚNIOR, Arlindo Matos de. A populaçao Brasileira. sao Paulo: Artigo, 2006 O artigo disposto acima elenca a formação do povo brasileiro, a imigração no pais, relatando quem são os povos imigrantes e algumas dificuldades enfrentadas por eles, e como foi importante a imigração para a construção e o crescimento do Brasil. O autor enfatiza também o crescimento natural da população brasileira.

Num segundo momento, há referências sobre as movimentações, a estruturação e a posição econômica da população. Segundo o escritor, no período pré colonial da história brasileira, a população indígena estava estimada entre dois a cinco milhões de individuos, que desde o Descobrimento do Brasil até os dias atuais, os índios sofreram intensos genocídios e etnocídios, restando hoje cerca de aproximadamente 300 mil índios. A população brasileira cresceu devido à imigração

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