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UNIVERSIDADE ANHANGUERA ADRIANA DE SOUZA SANTOS – RA 2317372462 DIOGENES CESAR TAVARES DE ALMEIDA – RA 2380479749 JOICE LÚCIA TAKAFUJU MARQUES PAVÃO – RA 2337465685 LAIS ELANIA DE JESUS – RA 2330429003 LUCIANA DE GATO MOREIRA CARVALHO – RA 3333548621 MEMORIA DA EDUCA CONTEMPORÂNEO. or2B to view nut*ge TABOAO DA SERRA, sp. 012 ADRIANA DE SOUZA SANTOS RA 2317372462 DIÓGENES CÉSAR TAVARES DE ALMEIDA – RA 2380479749 JOICE LúClA TAKAFUJU MARQUES PAVÃO LAÍS ELANIA DEJESUS – RA 2330429003 LUCIANA DE GATO MOREIRA CARVALHO RA 3333548621 livro para a educação e hoje nós estamos contribuindo para essa istória, não adianta entende-la se não tivermos competências para ensinar, pois todos nós somos seres pensantes.

A utilização da História da Educação no processo de formação de professores consiste na apresentação de um documento histórico, que apresenta vários pontos de vistas sobre um fato ou contexto, em que se apoia num determinado período de mudança sócio-política. Demonstrando que as constantes mudanças na educação ocorreram devido a sua interação entre a esfera social, e a ação das políticas governamentais que regeram o Brasil em diferentes momentos históricos, dessa forma se não define e nem se onceitua um fato ou uma situação histórica que fundamente a educação brasileira.

A utilização da História da Educação também contribui para formação do educando, pois assim se pode pensar e analisar como esses momentos da Pedagogia pode ser instrumento de aprendizado do aluno, e não apenas de aprendizado para futuros professores. Sendo assim, a História da Educação relata fatos e construções sociais que influenciam a formação de uma sociedade, além é claro de demonstrar uma ordem dos acontecimentos, que podem ser entendidos como a questão do tempo.

Isto é algo bastante discutido pelas correntes pedagógicas que ontribuíram para a formação do nosso sistema educacional. Além desses aspectos também se destacam a construção da Educação Brasileira que assim como a História mostra uma série de mutações que permitiram a fundamentação de um sistema educacional diversificado metodologicamente e didaticamente. No entanto muitas vezes engajado nos movimentos sociais, como as obras de Paulo Fre PAGF 93 didaticamente.

No entanto muitas vezes engajado nos movimentos sociais, como as obras de Paulo Freire, que têm como maior símbolo o processo de ensino para jovens e adultos, o chamado EJA, também vimos a educação como manobra política e de propaganda durante o período da Era Vargas, por isso que a educação brasileira se interage com os momentos históricos. A construção da História é fundamentada a partir dos movimentos sociais originados pelo homem, e a Educação como obra genuinamente humana relata e completa esses movimentos com a tão famosa prática interdisciplinar entre a prática educacional e a sociedade.

O sistema de ensino tal como existe hoje é em grande parte produto de forças históricas, econômicas e sociais que nem sempre operou de modo consciente de alguma maneira, o istema atual de ensino é este porque é isto que a sociedade em seu conjunto exige. BREVE HISTORICO DA EDUCAÇAO NO BRASIL. No Brasil-Colônia que imitava a corte portuguesa, as ideias e pensamentos da cultura medieval foram trazidos para a educação brasileira fundamentadas na obra dos Jesuítas. A Companhia de Jesus contribuiu e muito para que a educação se tornasse aristocrática.

A educação na colônia só era permitida aos filhos primeiros ou aos filhos homens que seriam os sucessores administradores dos pais. A base da educação no Brasil era a Metrópole, que por sua vez, onstitui-se no dogma, na autoridade, na tradição literária, no descaso com a ciência, com a atividade técnica e artística. Essa educação fundamentada na obra da catequese cedeu lugar ? educação de elite. Configurando-se mais concretamente, após a expulsão dos Jesuítas em 1759.

A saída dos Jesuítas do Configurando-se mais concretamente, após a expulsão dos Jesuítas eml 759. A saída dos Jesu tas do Brasil implicou na entrada do Estado na educação. Isso não significou avanços educacionais. pelo contrário, a proposta autoritária e dogmática permeou todos s períodos Colonial e Imperial, tendo influência significativa no período Republicano. No inicio do século XIX, influenciada pelo desenvolvimento da mão de obra a população vai à luta por escolas.

Principalmente aqueles oriundos da camada social que não tinha terras, estes então, apelavam para o título a fim de lhes assegurar o status de elite. Anda neste modelo, por volta de 1800, haviam-se afirmado no Brasil algumas escolas primárias, secundárias e seminários eminentemente de cunho eclesiástico e privado. Já o ensino superior surge com a presença, no Brasil, do Príncipe D. João VI. Segundo Romanelli, 1 998, “a valorização do ensino superior por parte do Príncipe, sentiu somente ao motivo de proporcionar educação para uma elite aristocrática e nobre que compunha a corte.

Os outros níveis de ensino ficaram em total abandono”. Nessa ordem de “desenvolvimento”, o ensino superior incorporou um currículo Universalista e humanístico, o que influenciou o ensino secundário. Em 1834, o poder central outorga que o ensino superior é de sua responsabilidade e delega às províncias o direito de legislar sobre a instituição pública. A falta de verba gerada pelo caótico sistema e tributação e arrecadação da época não permitiu que as províncias criassem escolas.

Dessa forma, o ensino médio que era a preparação da elite para a faculdade, ficou nas mãos do Ensino Privado; já o ensino primário, na sua maioria, f 3 para a faculdade, ficou nas mãos do Ensino Privado; já o ensino primário, na sua maioria, ficou sob o mais completo descaso. A constituição de 1891 reservou à União o direito de criar instituições de ensino secundárias e superiores nos Estados. Aos Estados foi outorgado o dever e a competência com o ensino primário.

Embora houvesse grandes tentativas de maiores nvestimentos gerais, como uma política única de educação por parte de intelectuais da educação, o quadro não se alterou até a década de 30. Várias reformas foram planejadas, a fim de dar cabo ao ensino humanistico e literário da Colônia o que não resultou em modificações. Pelo contrário, ” a educação do sistema e a vitória dos princípios Federalistas fez com que o governo federal não interferisse nos direitos de autonomia dos Estados, isto gerou uma total desorganização na construção do sistema educacional brasileiro” ( Romanelli, 1998, p. . Os mesmos anos 30 citados anteriormente foram chaves no rocesso de expansão do ensino público, partir da modernização do processo produtivo e da economia. Surgem, assim, novos anseios educativos. Abre-se o mercado, há implantação de indústrias. O Brasil está em pleno desenvolvimento. A educação precisa dar conta dessa realidade. Nessa perspectiva, há uma expansão da escola para a preparação de mão-de-obra. É claro, das relações de produção dessa ordem social emergem as lutas de classe. A luta por escolas e por educação é influenciadas por essa realidade econômica e social.

De um lado a elite pretendendo controlar o ensino, o fazia limitando o número e escolas e editando leis. De outro, havia a pressão social por uma educação mais democratizada. O PAGF s 3 escolas e editando leis. democratizada. O que resultou inclusive no Manifesto dos Pioneiros da Educação em 1932. Desse período até hoje, várias lutas foram travadas por educadores que resistiram e resistem à educação elitista e buscam travar discussões e ações que correspondam aos anseios da população brasileira que há muito almeja ensino democratico, gratuito e de qualidade.

Percebe-se até aqui, que o Ensino, a Escola e a Educação Pública no pais até então tem servido a uma minoria da população não contribui para o favorecimento de uma sociedade que corresponda aos ideais da cidadania. pelo contrário, o ensino brasileiro prima pela divisão do trabalho manual e trabalho intelectual, estatele assim, a divisão de classe e é definitivamente excludente. Pode-se afirmar que o caráter da formação do homem enquanto um transformador da sociedade, em prol da busca da igualdade de direitos e do respeito mutuo, ficou relegado o segundo plano.

A educação brasileira ao contrário, difundiu os ideais economicistas da ordem capitalistas. EDUCAÇAO CONTEMPORANEA NO BRASIL: UM ATO POLITICO SOCIAL OU POLÍTICO ECONÓMICO? Em se tratando de Educação Brasileira, muitas são as interfaces que necessitam ser analisadas para que se fundamente uma discussão da educação contemporânea de nossa população. Parte-se do princ[pio de que a realidade atual sofre consequências do tempo histórico, permeado por interferências politicas, econômicas e sociais desse percurso.

Uma breve retrospectiva histórica contribuirá para uma análise dos problemas colocados hoje na educação: o espaço da escola, ou mais, o fazer concreto ed análise dos problemas colocados hoje na educação: o espaço a escola, ou mais, o fazer concreto educacional tem sido o implementador de ações sociais em favor do desenvolvimento do homem como um todo? Ou este tem sido um fomentador da continuidade da elite e de exclusão da classe trabalhadora?

No campo da polltica educacional, as pautas governamentais têm um peso muito significativo. Suas propostas e ideologias chegam à Instituição Escola com fortes traços de obrigatoriedade de efetivação. Essa relação de transmissão de valores e políticas por parte da Escola se caracteriza pelo fato desta Instituição ser considerada a “formadora” da população. Discutir as políticas educacionais e o papel da Escola como seu agente aplicador, é sem duvida compreender a função da Escola na contemporaneidade.

Pretende-se aqui indagar a função da Escola e levantar o questionamento das históricas conquistas e perdas educacionais, além é claro, de investir na análise da educação no Brasil enquanto um ato político social ou um ato eminentemente político econômico. Como foi brevemente relatado, no Brasil a Escola tem estado até nossos dias a serviço de uma camada da sociedade que tenta perpetuar seu poder, e mais, procura definir os meios econômicos da população.

Percebe-se claramente que há uma continuidade da Instituição Escola em servir juntamente com os setores econômicos da sociedade, a uma pequena parcela da sociedade. O Projeto para a educação assim, apresenta-se como econômico porque visa a preparação de mão-de-obra para o trabalho. Este projeto tem sido considerado por teóricos como Pablo Gentili, hegemônico do ponto de vista dos bens de produção e indlvi PAGF 7 93 por teóricos como Pablo Gentili, hegemônico do ponto de vista dos bens de produção e individuais do ponto de vista social e de acessos a tais bens.

Educadores fazem uma anállse da escola e de seus ondicionantes, que nos levam a questionar ações por parte do Estado nas últimas décadas: ” A história da educação no Brasil tem sido uma história de perdas, de exclusão e de manutenção dos privilégios de minorias. A herança que crianças e os jovens, hoje a maioria da população recebem dessa história caracteriza-se pela carência, pelo descrédito e ausência de perspectiva, pela perplexidade. (… ) a crise da educação atinge níveis intoleráveis.

A politica de desobrigação do Estado com a educação pública, gratuita e de qualidade cada vez mais vem excluindo crianças, jovens e adultos a escola e aprofundando as desigualdades sociais”. (Coned, 1998:7) A análise que o Fórum Nacional em Defesa da Escola Pública faz no III Coned, alerta-nos para algumas discussões, dentre elas o fato de procurar compreender por qual viés tem passado a educação. Afinal o Estado tem priorizado o politico social ou o econômico em se tratando de política educacional? or certo, as ações por parte do Estado que se direclonam ? educação tem sido elaboradas de forma intencional e objetiva. Os interesses das pollticas educacionais são pontuais, desde a perpetuação do poder do Império até os enfoques mercantilistas economicistas da atualidade. A educação tem sido uma ” arma ” do Estado contra as forças opositoras ao poder estabelecido. O movimento popular no Brasil há muito vem denunciando essas condições da educação e o caráter economista que os governos têm atribuído a ela.

Nereide PAGF 8 3 denunciando essas condições da educação e o caráter economista que os governos têm atribuído a ela. Nereide Saviani vai além, afirma que muito mais que impor seus interesses, a elite prepara ideologicamente os que vão mantê-la no poder: “A educação brasileira limitou-se ao longo de sua história a tender aos interesses das elites, visando formar entre elas os dirigentes, e tendo-se voltado para o povo apenas nos limites da formação de mão-de-obra e de inculcação ideológica para direcionar a escolha dos governantes”. Saviani, 1 997:56) Atualmente o quadro não tem sido diferente. Os dilemas e impasses do setor educacional é inicialmente um problema relacionado à crise da própria proposta politico- pedagógico para a formação da população brasileira. Historicamente, a escola vem relatando e defendendo que seu papel é o de formar os indivíduos para a sociedade. Essa mesma ociedade da forma como está estruturada não comporta os homens e mulheres com saberes e entendimento da vida que na escola aprendem.

O problema esta fundamentado num sistema econômico ideológico que, ironicamente, a própria escola contribui para se propagar. Seu projeto pedagógico não tem uma análise social do homem na sociedade em que vive. Mas sim, a ação humana sobre ou sob a sociedade produtiva. Anteriormente, Nereide Saviani afirma que a educação serviu de inculcação ideológica. Segundo a autora, a escola tem sido utilizada na manutenção de um determinado modelo ideológico/ conômico. Que inculcação ideológica tem permeado a escola nos últimos anos? No seu fazer pedagógico, a escola fala em nome de quem?

Pretende-se aqui afirmar que a escola brasileira vem percorrendo vem percorrendo desde o final do século XX os ideários neoliberais. Sabe-se que há resistências no campo progressista educacional, mas a política que se afirma na educação nacional não foge ? regra do campo ideológico neoliberal. O neoliberalismo configura-se: “Um complexo processo de construção hegemônica. Isto é, como uma estratégia de poder que se implementa em dois sentidos rticulados: por um lado através de um conjunto razoavelmente regular de reformas concretas no plano econômico, politico, jurídico, educacional etc… , por outro através de uma série de estratégias culturals orientadas a impor novos sgnficados sociais, a partir dos quais legitimam as reformas neoliberais como sendo as únicas que podem (e devem) ser aplicadas no atual contexto histórico de nossa sociedade. ” (Gentili, 1996:). Os teóricos neoliberais afirmam que o capitalismo está em crise, e que isso é passageiro. É preciso segundo eles rever a conjuntura e rearticular as relações capitalistas. Pensar ovas formas de reorganizar o capitalismo é a única saída e o neoliberalismo assume esse papel.

Outra característica neoliberal é a compreensão de que o mercado é o único setor e instrumento capaz de regular os interesses e as relações sociais. O setor público no caso o Estado, é responsável por toda a crise pela qual a sociedade passa. Essa é à base de sustentação do neoliberalismo: o Estado é insuficiente para administrar o setor público, enquanto o setor privado é considerado altamente eficiente. No setor educacional não parece novidade o que o governo vem fazendo com a educação pública. Alega insistenteme

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