Contabilidade
1 INTRODUÇÃO Algumas finalidades da contabilidade em empresas comerciais é lapidar o patrimônio líquido de uma determinada empresa, ou seja, os bens e direitos, e também termos um cuidado com as obrigações do empresáno para com esta empresa ser bem sucedida. para isso, devemos levar em consideração vários fatores que implicam na contabilização do patrimônio da empresa.
Também para um bom desenvolvimento desta profissão, devemos sempre estar atentos as legislações pertinentes que regem sobre a profissão contábil, para uma correta tomada de decisão perante a e Dentre vários assun s q 1 orlo evar em consideraçã nc comerciais, por exem trabalhistas, avaliaçã dentre vários outros topicos rofissão, devemos ação de empresas eiras, provisões arias, legislação, empresa, ou num fato comum entre as empresas comerciais, de necessitar destes valores, para suprir problemas de caixa elou capital de giro. . 1 RENDIMENTOS INCIDENTES Rendimentos são todas ou qualquer receita ou despesa, resultantes de uma Operação Financeira, sendo estes de forma positiva ou negativa, ou seja, quando estes rendem lucros ou prejuízos a uma determinada empresa. Os rendimentos nas aplicações com período superior a um mês, o regime de competência, devem ser efetuados por partidas mensais. Já nas aplicações em que o resgate ocorre no mesmo mês, deve-se registrar o rendimento no momento do resgate 2. JUROS COMPOSTOS Os juros compostos são aqueles obtidos a partir de um capital aplicado, no final de cada período, por exemplo, em um mês, este capital já somado com os juros que incidem neste mês, constituem-se de um novo capital a ser aplicado, e, a partir dai, os juros serão calculados sobre esse montante (capital mais juros produzidos), isso ocorre inúmeras vezes até ser atingido o determinado período desta aplicação. 2. . 1 EXEMPLO DEJUROS COMPOSTOS Pedro fez um empréstimo no valor de R$ 2. 00,00, considerando que, este valor será pago daqui a 5 meses, com uma taxa de 10% a. m. Qual será o valor pago por Pedro de juros? E qual montante total pago depois do período? Podemos exemplificar este exemplo através da tabela abaixo: Período Inicio do mês JurosMontante 12. 000,00 2. 000,00xO, 1-200,00 2. 200 00 22. 200,00 PAGF 10 Como podemos observar na tabela acima, Pedro pagou sobre o valor de R$ 2. 000,00, juros no valor total de R$ 1. 221 ,02, e o montante final total pago por Pedro foi de R$ 3. 221 ,02. PROVISÕES TRABALHISTAS Em sua grande parte, as empresas necessitam de funcionários, ao qual irão auxiliar nos trabalhos, como neste caso, uma empresa de peças, no atendimento, dentre outras funções que lhes forem competidas, ao empresário elou socias desta empresa. É de grande importância para o bom desenvolvimento de um comércio, ter estes colaboradores como podem ser chamados, para que sejam atingidas metas estipuladas. Desta forma, uma empresa deve ter seus colaboradores registrados conforme prevê a legislação vigente. ara isso deve ser feita a elaboração da folha de pagamentos destes funcionários. 3. 1 FOLHA DE PAGAMENTO Também chamada de folha de salários, é o documento onde serão relacionados os nomes dos funcionários, o salário bruto e seus respectivos descontos, obtendo-se assim o valor liquido devido a cada funcionário. A folha de pagamento dos funcionários deverá ser elaborada, com embasamento nas legislações trabalhista, previdenciária, fiscal e social.
Se não tivéssemos que proceder a estas legislações para contabilização de uma determinada folha de pagamento, seria bem mais fácil e também, com certeza existiriam várias falhas neste sistema, visto que, nem sempre a empresa levaria em conta o que é de direito de um funcionário. Com a legislação, as empresas devidamente regularizadas, são obrigadas a elaborarem a folha de pagamento seguindo uma padronização, conforme Parágrafo 90, do ART. 225, Inciso l, do decreto no 3. 048/99. 3. 2 FÉRIAS E 130 SALÁRIO 10 As férias e 130 salário são direitos de todo e qualquer funcionário, previstos em legislação.
As férias são concedidas a todos os empregados, levando-se em consideração todas as faltas injustificadas durante os 12 meses que constituem o período aquisitivo, conforme quadro abaixo: Dias de descanso NO de faltas injustificadas 30Até 5 faltas 24De 6a 14 faltas 18De 15 a 23 faltas 2De 24 a 32 faltas OMaiS de 32 faltas Assim os funcionários terão direito a gozo de férias, dependendo da quantidade de faltas injustificadas no período de 12 meses. Já 0 130 salário, também conhecido como gratificação de natal, é um direito do funclonário previsto na Lei no 4. 90/62, independentemente de sua remuneração, seja ela qual for, e corresponde a 1/12 da referida remuneração do mesmo por mês ou até mesmo se for igual ou superior a 15 dias. Esta gratificação deverá ser paga em duas parcelas, sendo a primeira entre os meses de fevereiro e novembro e a segunda sempre até o dia 20 e dezembro. 3. 3 CONTABILIZAÇAO DE FERIAS E 13″ SALARIO A contabilização do 13a salário, devem ser feita obedecendo o regime de competência, ou seja, deve ser registrado no período da aquisição. Devem ser reconhecidos mensalmente pelo fato do fechamento do balanço patrimonial.
Os empregados fazem jus ao 13 salário mensalmente, pro orcional ao seu período. Exemplo de um funcioná salário Seia de R$ previdenciária devida pela empresa: de R$ 125,00 = 33,50 c) Cálculo do FGTS: de R$ 125,00 – 10,00 Na contabilização teremos: D 130 sa ári0 (CR) 125,00 C Provisão para 13a salário (PC) D INSS (CR) 3,50 C provisao para INSS sobre 130 salário (PQ D FGTS (CR) 10,00 C Provisão para FGTS sobre 130 salário (PC) Na contabilização das férias, terá os mesmos encargos incidentes por parte da empresa, porém na base do cálculo devemos acrescer o valor de pelo menos 1/3, que o empregado tem direito constitucional.
Seguimos com o mesmo exemplo de um funcionário com salário de R$ 1. 500,00, na contabilização feita ao mês: a) Cálculo da parcela devida a esse funcionário, acrescido de 1/3 do salário normal: 1/12 de R$ 1. 500,00 = 125,00 (+) 1/3 de R$ 125,00 41,67 Totalizando R$ 166,67 1 66,67 44, 68 C Provisão para INSS sobre férias (PC) 44,68 13,33 C Provisão para FGTS sobre férias (PC) 4 AVALIAÇAO DE ESTOQUES 4. 1 INVENTARIO PERIODICO Como o própno nome diz, ele é feito de determinado em determinado período.
Deve ser feito no encerramento de cada período-base, podendo ser, mensalmente, semestralmente ou anual. Este sistema é simplificado onde você relaciona todas as mercadorias atribuindo um valor ao estoque final. O referido sistema é mais adotado pelas pequenas e médias empresas. Pode ser aplicado pelo método da conta mista ou pelo método da conta dobrada. Desta forma ao final de cada exercício ou período ontábil, será apurado o custo da mercadoria vendida. 4. INVENTÁRIO PERMANENTE Diferentemente do Periódico o Inventário Permanente é geralmente utilizado pelas ndes empresas, visto que, compras e todas a s vendas pelo seu custo, com o objetivo de se conhecer o valor total das compras, o CMV, o Estoque Final e o Resultado com Mercadorias (RCM) em qualquer momento. Também é necessáno o controle individual de cada item do estoque em fichas ou por processamento de dados. Algumas empresas usam leitoras de códigos de barras, possibilitando assim, registrar as vendas, baixar os custos e autorizar novos pedidos, simultaneamente.
AVALIAÇAO DE ATIVOS 5. 1 CUSTO HISTÓRICO É um conceito de avaliação de forma estatística, onde no momento da aquisição de determinada mercadoria, corresponde ao preço combinado entre o comprador e o vendedor, nada mais é do que o custo original desta mercadoria, sendo feita a avaliação através desse custo original, claro que com o passar do tempo, ele tem pouca representação como valor para a empresa, e desta maneira, não há como permitir o reconhecmento de ganho ou perda, antes do momento da realização pela venda. 5. CUSTO HISTORICO CORRIGIDO Este custo histórico, como o nome mesmo diz, poderá sofrer odificações através de indicadores oficiais, onde estes valores ficaram mais próximos da realidade. Como uma das características do custo histórico corrigido, podemos citar que, o valor de aquisição será o mais atualizado. 5. 3 CUSTO CORRENTE Representam o preço de troca ue seria exigido hoje para obter- se o mesmo ativo ou um diferentes dos antigos em suas características técnicas e de produtividade, Vale salientar que se os ativos prestam serviços equivalentes aos antigos, pode-se obter valores aproximados. . 4 CUSTO CORRENTE CORRIGIDO Correspondente à atualização do preço corrente de data nterior para a data atual com a utilização de índices de inflação da economia. Talvez seja o mais completo conceito de avaliação de valores de entrada, pois combina vantagens do custo corrente com as do custo histórico corrigido. Essa combinação nada mais é do que a tentativa de reconhecer o efeito inflacionário sobre as dividas e créditos da empresa, no período considerado. 5. VALORES DE SAÍDA Nos valores de sada, o preço de troca é o valor pelo qual os ativos podem ser vendidos ou trocados, supondo-se que a empresa opera em um mercado organizado, o preço de mercado ode ser considerado bem próximo ao do preço real de venda em um curto prazo. 6 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÕES DE ESTOQUES Precisamos valorizar os estoques da empresa da melhor maneira possível, visto que, estes são de suma importância para uma empresa comercial atingir suas metas.
Como vimos mais acima, há duas maneiras de se controlar contabilmente o valor dos estoques e o custo da mercadoria vendida em uma determinada empresa, podem ser feitas pelo método de Inventário Periódico ou Inventário Permanente. 7 PRINCÍPIO DA ENTIDADE E COMPETÊNCIA 7. 1 PRINCÍPIO DA ENTIDA empresa registra somente os atos e os fatos ocorridos que se efiram ao patrimônio da empresa e não os relacionados com o patrimônio particular de seus sócios. Não se misturam transações de uma empresa com as de outra, mesmo que ambas sejam do mesmo grupo empresarial, é respeitada a individualidade. 7. PRINCÍPIO DE COMPETÊNCIA O Principio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. Este princípio está ligado ao registro de todas as receitas e despesas de acordo com o fato gerador, no periodo de competência, independente de terem sido recebidas as receitas u pagas as despesas. Assim, é fácil observar que o principio da competência nao está relacionado com recebimentos ou pagamentos, mas com o reconhecimento das receitas auferidas e das despesas incorridas em determinado período. LEGISLAÇAO CONTABIL O CFC (Conselho Federal de Contabilidade) é uma autarquia, de caráter corporativista, sem vínculo com a Administração Pública Federal, é composto por 27 conselheiros e 27 suplentes e tem dentre outras finalidades, orientar, normatizar, e fiscalizar o exercício de qualquer profissional elou atividade contábil, através dos Conselhos regionais de Contabilidade (CRCs). O CFC é responsável pelas normatizações referentes a classe da profissão contábil no âmbito geral, onde os contabilistas devem seguir a risca, como por exemplo, na profissão contábil temos as Normas Brasileiras de Contabllidade. . 1 NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE Através da Resolução CFC na 1 _328/11, que dispõe sobre a Estrutura das Normas Bra tabilidade, onde sobre a Estrutura das Normas Brasileiras de Contabilidade, onde estabelecem regras para uma boa conduta profissional e procedimentos técnicos a serem observados pelos contabilistas. Essas normas classificam-se em profissionais e Técnicas, e stabelecem preceitos de conduta profissional e padrões e procedimentos técnicos necessários para o adequado exercício profissional. . 2 COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS O CPC foi criado pela Resolução CFC no 1. 055/05, e tem como objetivo a divulgação de informações de natureza contábil, o estudo, o preparo e a emssão de pronunclamentos Técnicos, sempre de natureza contábil. O Comitê de Pronunciamentos Contábeis, foi idealizado a partir da união de esforços e objetivos comuns das seguintes entidades: ABRASCA, APIMEC NACIONAL, govesPA, IBRACON, FIPECAFI e juntamente com o Conselho Federal de Contabilidade (CFC).