Contexto historico dos anos 60 e 70 brasil
CONTEXTO HISTORICO DOS ANOS 60 E 70 NO BRASIL O inicio dos anos 60 no Brasil é marcado por uma certa conturbação política, uma vez que Jânio Quadros (IJ. D. N) foi eleito Presidente da República e gerou grande esperança às classes mais baixas. Mas na verdade Jânio Quadros foi uma grande decepção, pois apresentava caráter dúbio e antipopular e ainda condecorou o líder da Revolução Cubana. Sem apoio até mesmo da U.
D. N, o Presidente apresentou o documento da renúncia ao Congresso. Assim, o vice João Goulart assume a presidência, mas não é isto com bons olhos já que propunha mudanças na Constituição e possuía o mesmo e ors estava em grave cris co anterior. O governo de Jan pressionado por vári ‘lio Vargas. O país lítica da década çao e era Em 10 de abril de 1964, o presidente do Congresso declarou a vacância do cargo.
Então, estava consumado o golpe que instalou a ditadura militar no Brasil. O Congresso elegeu o General Humberto de Alencar Castelo Branco como primeiro Presidente da Ditadura Militar brasileira. Uma série de Atos Institucionais foram decretados, modificando notavelmente a Constituição e retirando uma série e direitos do cidadãos. Foi então decretado o Ato Institucional n05, considerado o mais violento instrumento de repressão da história do Brasil.
Assim, deu-se início a um período de escundão e retrocesso, marcado pela repressão SWipe to page e violência, a despeito da resistência de muitas pessoas, que só teria fim em 1985. A HISTORIA DA JOVEM GUARDA Num sentido estrito, a expressão Jovem Guarda designou programa da TV Record, de São Paulo SP, estreado em setembro de 1965 e findo em 1969, comandado por um trio central – Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléia – que entrou em ena justamente quando começava a se acentuar a queda de popularidade dos primeiros artistas brasileiros do rockn’roll.
Com o nome definitivo de Jovem Guarda, o programa foi ao ar pela primeira vez em setembro de 1965, reunindo Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléia, os cantores Eduardo Araújo, Sérgio Murilo, Agnaldo Rayol, Reynaldo Rayol, Martinha, Cleide Alves, Meyre Pavão, Rosemary e os grupos The Jordans, The Jet Blacks, Renato e seus Blue Caps, Os IncrlVeis e Golden Boys.
Rapidamente, a Jovem Guarda tornou-se uma das grandes atrações da emissora, reunindo grandes platéias de adolescentes o Teatro Record, mas foi a partir de 1966, com o grande sucesso de Roberto Carlos e Erasmo Carlos Quero que vá tudo pro inferno, que o programa tomou proporções nacionais e passou a ser sinônimo de movimento ou tendência musical. Outros artistas se juntaram ao grupo inicial: Ronnle Von, Vanusa, De Kalafe, Deny e Dino, Leno e Lilian, Antônio Marcos, Os Vips, Os Brasões, The pops, entre outros.
Seguindo o exemplo da Apple, promotora dos Beatles, a agência de publicidade Magaldi, Maia & Prosperi passou a coordenar industrialmente a imagem do trio central da Jovem Guarda, criando as marcas Calhambeque, Tremendao e Ternurinh industrialmente a imagem do trio central da Jovem Guarda, criando as marcas Calhambeque, Tremendão e Ternurnha para uma série de produtos que ia de bonecas a calças e blusas. MUSICAS DE SUCESSO S ANOS 50 E 70 Entre os principais sucessos estão .
Quero Que Vá Tudo pro Inferno Festa de Arromba Pare o Casamento Garota do Roberto Biquíni Amarelo Meu Bem Eu Daria a Minha Vida O Bom Roda Gigante Rua Augusta Namoradinha de um Amigo Meu Ternura O Caderninho Tijolinho Feche os Olhos A Festa do Bolinha O Bom Rapaz Menina Linda A MODA NOS ANS 60 E 70 o seu viés elegante, a década de 60 foi marcada pelo uso do scarpin, algumas vezes com salto carretel, e o “tubinho”, de corte reto, clássico legado de Madame Chanel, comprimento acima do joelho.
Os cabelos eram usados no corte/penteado “gatinha”, mesma denominação dada aos óculos de forma amendoada e com os cantos exteriores proemnentes. Os homens usaram (pouco) o terno bem cortado, de modelagem definida mas sem exageros e (muito) a calça jeans (já conhecida por este nome) e a camiseta. Os topetes continuaram em alta. No viés “rebelde” ou “revolucionário” tivemos o movimento hippie. plataformas (agora usadas para ambos os sexos) e os turbantes e “balangandãs” de Carmen Miranda.
Usaram-se combinações de cores bastante insólitas, como o roxo com laranja e o verde com roxo. A partir de 1975, com a onda “disco” e o surgimento das danceterias, que na época se chamavam discotecas, voltaram as sandálias de salto agulha (agora usadas com meias curtas e coloridas de lurex) e a saia “‘evasê”. Surgiu a “frente-única” e o vestido de “lastex”. O cabelo black power era a sensação do omento. LINGUAGEM (GIRIAS) No documentário, Brigitte ressurge nos dias atuais e visita Benício em seu estúdio.
Atualizada como sempre, usará a linguagem moderna mas às vezes, deixará “escapar” uma gíria da época. Abaixo seguem exemplos de Gírias dos anos 60 e 70. Algumas “pegaram” tanto que perduram até hoje. Gíria Anos 60 aldeia global (nosso mundo) bacana (bom, bonito) boapinta (de boa aparência) boazuda (mulher bonita) bolinha (estimulante) cafona (feio) calhambeque (carro velho) cara (indivíduo) carango (carro) certinha (mulher bonita) chapa (amigo) ar tábua (recusar-se a dançar) duca (ótimo) é fogo! é difícil) é uma brasa, mora! (é espevitada, danada) esticada (passar por vários restaurantes e bares noturnos) fossa (depressão, crise existencial gamar (namorar) bonito) papo firme (conversa séria) papo furado (conversa boba) pé de chinelo (pessoa sem expressão) pelego (líder sindical governista) pode vir quente que estou fervendo (excitada) pra frente (moderno) quadrado (conservador) sifo (deu-se mal) sifu (deu-se mal) tremendão (rapaz bonito) uma brasa, mora (bom, ótimo! ) ziriguldum (samba no pé, molejo de mulata)
Gíria Anos 70 Arquibaldos (torcedores de arquibancadas) aprontar (criar uma situação) babados (assuntos) barra (situação difícil) bicho (amigo) bicho g ilo (pessoa mal vestida) bicho grilês (idioma de hippies) biônico (político nomeado pelo governo bode (confusão) capanga (bolsa) careta (pessoa conservadora) chacrinha (conversa sem objetivo) chocante (bom ótimo) chocrível (chocante e horrível) curtição (aproveitamento) curtir (aproveitar) dançou! (caiu! ) dar no pé (ir embora) dar o cano (não cumprir com romisso) desligado (distra[do)