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Trabalho feito.. DR2 Cpl asfgihuvsjfdoghsknfmoviserdjngmvfeorsjgnveromgler idhgviekndsgkjvwbeudlfdkweterfd ar 8 to view nut*ge Guia de Trabalho 2 O QUE SE ENTENDE POR LIBERDADE? O conceito de liberdade é um conceito complexo e entendido de maneiras diferentes. De facto, há pensadores que defendem um conceito absoluto ou metafísico de liberdade; outros afirmam a necessidade da liberdade, mas considerando que a liberdade humana é sempre uma liberdade finita e condicionada; outros, ainda, negam a existência da liberdade humana, concebendo- a como uma ilusão acerca das nossas possibilidades reais.

Estes pensadores são chamados deterministas, pois são de opinião que tudo o que acontece tem uma razão de ser e só julgamos que temos liberdade de escolha por não sabermos o que em obstáculos que se lhe opõem não a anulam. A nossa própria natureza biológica exige a liberdade, pois, não nos pré-programou para reagir de uma maneira únlca aos estímulos. Nascendo isento desta programação, como que inacabado, e com a capacidade de criar/criar-se, o ser humano assume um estatuto particular em relação às coisas e aos outros seres vivos, devido precisamente a esta indeterminação.

A liberdade humana, porém, nao é uma liberdade absoluta, um poder agir independentemente de coacções exteriores e de determinações e influências exteriores ou interiores, ou seja, um fazer o que lhe apetece ou uma omnipotência. É, antes, uma liberdade situada e condicionada, dependendo das facilidades ou das dificuldades que as circunstâncias lhe impõem. Efectivamente, o ser humano não pode realizar tudo aquilo que deseja. A sua liberdade, enquanto capacidade de autodeterminação, é condicionada por factores ffsico-biológicos, socioculturais e pessoais.

As escolhas que vamos realizando ao longo da vida condicionam a nossa personalidade e determinam a opção por um determinado projecto pessoal de vida, a realizar justamente através da nossa acção. Vivemos inseridos numa sociedade cujas normas e padrões comportamentais também impõem limites à nossa possibilidade de opção. Além destes limites legais, há ainda que ter em conta os limites que impomos a nós mesmos (os limites morais) e os que decorrem da nossa finitude tem oral e da nossa imperfeição (limites absolutos). Porém, não anulam a liberdade. constante superação.

Organograma Liberdade Condicionantes I Físico-biológicas Socioculturais Impostos pela sociedade I Auto-impostos Limites Pessoais Absolutos (legais) (morais) (impostos I pelaimperfei-ção e finitude humanas) IA liberdade humana é uma liberdade limitada e condicionada. IAS condicionantes e os limites Impostos à liberdade humana não anulam a liberdade. O QUE É SER LIVRE? «Quando te falo de liberdade é a isto que me refiro. É verdade que não podemos fazer tudo o que quisermos, mas também é certo que não estamos obri adosa uerer uma só coisa. aqui convém introduzir dois esc propósito da liberdade: coisa.

E aqui convém introduzir dois esclarecimentos a propósito da liberdade: prmeiro: não somos livres de escolher o que nos acontece (ter nascido certo dia, de certos pais, em tal país, sofrer de cancro ou ser atropelado por um carro, ser bonitos ou feios, que os Aqueus queiram conquistar a nossa cidade, etc. ), mas somos livres de responder desta maneira ou daquela ao que nos acontece (obedecer ou revoltar-nos, ser prudentes ou temerários, vingativos ou resignados, vestir-se de acordo com a moda ou disfarçar-se de urso das cavernas, defender Tróia ou fugir, etc. Segundo: sermos livres de tentar alguma coisa, nada tem a ver com a sua obtenção indefectível. A liberdade (que consiste em escolher dentro do possível) não é a mesma coisa que omnipotência (que seria alguém conseguir sempre aquilo que quer, ainda que tal pareça impossível). Por isso, quanto maior capacidade de acção tenhamos, melhores resultados poderemos obter da nossa liberdade. Sou livre de querer subir ao monte Evereste, mas, dado o meu lamentável estado físico e a minha preparação nula em alpinismo, é praticamente impossível que alcance o meu objectivo.

Há coisas que dependem da minha vontade (e isso é ser livre), mas nem tudo depende da minha vontade (caso contrário, seria omnipotente), porque no mundo há muitas outras vontades e muitas outras necessidades que eu não controlo a meu talante. Se não me conhecer a mim próprio nem ao mundo em que vivo, a minha liberdade esbarrará uma e outra vez na necessidade. Mas, aspecto importante, nem por isso deixarei de ser livre… ainda que caia. Na realidade existem muitas forças que limitam a nossa liberdade, dos terramotos ou doenças aos tiranos.

Mas também a nossa liberdade PAGF limitam a nossa liberdade, dos terramotos ou doenças aos tiranos. Mas também a nossa liberdade é uma força no mundo, a nossa força. Uma pessoa pode considerar que optar livremente por certas coisas em certas circunst¿nclas é muito difícil (entrar numa casa em chamas para salvar uma criança, por exemplo, ou combater firmemente um tirano) e que e melhor dizer que não há liberdade para nao se reconhecer que livremente se prefere o mais fácil, quer dizer, esperar pelos bombeiros ou lamber a bota que nos pisa a garganta.

Mas nas tripas sentimos qualquer oisa que insiste em dizer-nos: “se tivesses querido… “. (… ) Em resumo: ao contrário de outros seres, vivos ou inanimados, nós os seres humanos podemos inventar e escolher parte da nossa forma de vida. podemos optar pelo que nos parece bom, quer dizer, conveniente para nós, frente ao que nos parece mau e inconveniente. E, como podemos inventar e escolher, podemos enganar-nos Assim, parece prudente estarmos atentos ao que fazemos e procurar adquirir um certo viver que nos permita acertar.

Esse saber viver, ou arte de viver, é aquilo a que se chama Ética. » Fernando Savater, Ética para Um Jovem, Lisboa, Publicações D. Quixote. Tendo por base os textos, responda: 1 . Liberdade é a mesma coisa que omnipotência? Justifique. 2. Se existem muitos obstáculos que limitam a nossa liberdade, como podemos continuar a defender que somos livres? liberdade, convém observar que a liberdade é uma experiência fundamental da nossa existência humana. Bem entendida, não pode negar-se em absoluto.

Qualquer que seja o modo com que se procure fundamentar a tese do determinismo (segundo a qual o Homem só é livre na aparência, mas na realidade está igidamente determinado), ainda que seja com argumentos tirados das ciências naturais, da Psicologia ou da Filosofia, o certo é que a liberdade só pode ser negada de uma maneira absolutamente teórica. A negação da liberdade é uma velha teoria que não tem em conta a vida prática, tal como realmente é e tal como de facto é experimentada.

A liberdade é um dado fundamental da nossa existência humana que não pode remeter- se a nenhum outro, e que por isso mesmo não se pode elimnar nem contradizer. Nós sabemo-nos livres, nós experimentamo- nos constantemente perante novas decisões que reclamam o osso parecer e frente às quais nós mesmos, como que a partir do mais íntimo do nosso ser pessoal, somos obrigados a tomar uma posição por esta ou aquela possibilidade de agir, ou por este ou aquele valor que nos interpela e exige uma resposta adequada.

Encontramo-nos com frequência imersos no dilema da escolha, na necessidade a que não podemos fugir de ter de optar, elegendo entre vánas possibilidades, talvez de grande importância e de graves consequências. Reflectimos, pesamos os prós e os contras, procuramos descobrir a conduta mais sensata e no meio de tudo isto temos a consciência irrefutável de que ó a mim mesmo compete a decisão. Esta decisão impõe-se-me de um modo totalmente pessoal e intransferível; ninguém pode assumir a responsabilidade da minha decisão livre, de que só eu tenho de prestar contas.

Sou eu que responsabilidade da minha decisão livre, de que só eu tenho de prestar contas. Sou eu quem tem de decidir-se, mas eu sou livre de me decidir. Encontro-me colocado perante a necessidade da liberdade, mas ao mesmo tempo e por isso mesmo – necessariamente — estou entregue à minha própria liberdade e responsabilidade E. Coreth, O Que é o Homem? Ed. Verbo, Lisboa Tendo por base o texto, responda: Segundo o autor, como se pode provar a liberdade? O QUE E RESPONSABILIDADE? O conceito de responsabilidade possui um largo campo de significados e que, por vezes, se torna difícil delimitar.

Para clarificar a noção de responsabilidade e da necessidade de ser responsável leia com atenção o extracto do texto que se segue e a regra dos 3R: -4 A regra 3R consiste no seguinte: • Respeita-te a ti mesmo; • Respeita os outros; evidentemente, depois de aplicada a minha liberdade em me ir construindo um rosto, já não posso queixar-me ou assustar- e com o que vejo no espelho quando me olho… Se ajo bem, ser-me-á cada vez mais dlfícil agir mal (e inversamente, por infelicidade): assim, o ideal é irmos apanhando o vício… e viver bem. Quando no western o herói tem ensejo de disparar contra o vilão pelas costas, mas diz: “Eu não posso fazer uma coisa dessas”, todos percebemos o que ele quer dizer. Disparar, aquilo a que se chama disparar, claro que poderia fisicamente fazê-lo, só que o herói não tem semelhantes costumes. Por alguma coisa é ele, afinal, o «bom» da história! Quer continuar a ser fiel ao tipo ue escolheu ser, a esse tipo de homem que fabricou livremente desde há muito». 1.

Explique por que razão as ideias de Liberdade e Responsabilidade se encontram interligadas. 2. O exercício da Liberdade é um acto isolado por parte de cada um dos indivíduos? Comente a afirmação seguinte: o exercício da liberdade exige responsabilidades partilhadas. Área — Cidadania e Profissionalidade Núcleo gerador 1: Liberdade e Responsabllidade democrátlcas Dominio de Referência: DRI – Contexto Privado / Tema: Compromisso Cidadão/Estado Competência: Reconhecer PAGF8rl(F8 entos e espaços de

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