Criatividade
POR QUE A CRIATIVIDADE ESTÁ EM ALTA NAS EMPRESAS Pesquisadores consideram que estamos na era da criatividade e apontam oito fatores determinantes : l. a atual tecnologia de informação, indutora de inovação; 2. 0 fato de estarmos na também denominada era do conhecimento, que é naturalmente valorizada pela criatividade; 3. as empresas estão sendo obrigadas a se reinventar; 4. o fato de existir hoje muito talento alocado em trabalhos criativos; 5. a valorização do design; 6. as exigências do consumidor estão sendo privilegiadas; 7. subtexto da glob enfrentada com idéia . a função de geren controladora em facil or13 ncia sendo rmando de lividade. A criatividade, é considerada para muitas empresas como ferramenta de inovação, tanto na solução de problemas como na descoberta de oportunidades. Ainda temos muito a fazer para aproveitar a criatividade de que dispomos. VIABILIZANDO A CRIATIVIDADE NA EMPRESA Hoje tudo está mudando no campo da criatividade empresarial. Ao lado do atual estímulo da necessidade dois fatores básicos podem tornar mais viável a difusão da criatividade na empresa: 1.
Fator equipe : Contar com uma equipe competente e otivada no lugar de funcionários apenas aptos e pouco ligados com a excelência do trabalho. O trabalho em equipe dinamiza e flexibiliza o que já é um passo em direção à inovação. Também estimula e desafia mais facilitadora e não repressora, que sempre foi a mais comum. O trabalho em equipes multidisciplinares, mostra-se mais eficiente que os sistemas hierarquicamente organizados porque representa a forma mais simples de combater a rotina e sua filha, a acomodação, nos cenários muito segmentados pela especlallzaçao.
O PODER MAGICO DA LIDERANÇA CRIATIVA Quem delega multiplica seu valor. A pessoa criativa que consegue abrir espaço para seus liderados exercerem suas competênclas terá uma equipe inovadora,realizadora e feliz. Os participantes do grupo gerarão um clima de encorajamento mútuo, com, entusiasmo e assim, atingir o que poderia parecer impossível. A liderança criativa nasce do exercício de duas características básicas . – segurança : o líder abre todo o espaço possível para a equipe, não teme o sucesso do subordinado. desapego : se traduz no encorajamento do subordinado e na alegria sincera de ver alguém crescer graças a sua orientação. ? óbvio dizer que essas são qualidades que a pessoa criativa deve cultivar em si para se tornar realmente um líder e agente multiplicador de criatividade na organização. BRASIL, CRIATIVIDADE E EMPRESAS A realidade brasileira alterou-se significativamente desde a década de oitenta. A maioria dos setores da economia não apresentavam a condição de concorrência que temos atualmente.
Assim, a criatividade não e lada pelo mercado e as PAGF 13 sintonia que a empresa necessita possuir com o seu mercado. Ao promover estas mudanças, o líder assume uma condição de agente responsável pelo processo, pois a natureza humana tem ma tendência de acomodação às rotinas confortáveis, que não contemplam projetos inovadores, logo não incluídos no dia a dia. Outro fator que contribui para este cenário de mudanças é a tecnologia, cuja evolução contribui significativamente para a atualização de produtos e processos organizacionais.
Quanto a estes, estão num contexto de corte de custos e maximização da mão de obra, em equipe multitarefas, como comentamos anteriormente, criando novos ambientes organizacionais. Assim, ou promovemos a transformação que o contexto armou, ou acabamos sendo atropelados. E as tão faladas mudanças são ausa e conseqüência da criatividade. MUDANÇA TAMBÉM PARA QUEM NÃO QUER A força autônoma dos processos de inovação além de nos empurrar, altera o comportamento mediante a uma realidade diferente. Há algum tempo atrás, quando as mudanças eram mais lentas, esse problema não existia.
Hoje, todos vêem as coisas acontecerem rapidamente e, assim como as empresas têm necessidade de se articular pragmaticamente com as alterações rápidas do mercado, dirigentes e líderes que se manterão no cenário de mudanças são os que as aceitam, as vivenciam sem revolta e, por fim, as promovem. Os problemas e desafios da mudança variam de caso para caso. COMPRAR T[QUETES PARA O FUTURO Inovação promovida pelas mudanças e produzida pela criatividade só pode acontecer num sistema pela transformação das pessoas que o compõe.
Enquanto gestores, devemos nos deter sobre o fator humano das organizações pois somente assim, podemos modificar 13 devemos nos deter sobre o fator humano das organizações pois somente assim, podemos modificar uma cultura onde possa prevalecer a obediência a princípios conservadores. Detalhando 1. Devemos pensar mudança- O início de tudo é a procura de armonia entre nosso posicionamento frente a mudança e nossa própria personalidade. Se eram emocionalmente restritivas devem passar gradativamente a racionalmente favoráveis. . Devemos localizar mudanças – Nossa percepção deve armar-se e permanecer atenta a parte inovadora que qualquer processo, familiar ou não possa apresentar. Assim, desenvolve-se com o tempo um sexto sentido não só para fatos emergentes, como para oportunidades de neles acrescentar novos diferenciais a nosso favor. É uma da Abertura dos Sentidos. 3. Devemos aceitar mudanças — Este talvez seja o ponto mais ifícil do processo, porque quase nunca a razão consegue mudar a emoção. É uma pratica de Abertura da Emoção. . Devemos propor mudanças – Nessa fase, o processo de mudança de atitude e comportamento se completa com um maior exercício do potencial próprio de criatividade. Entra-se na prática da Abertura da Mente. Desbloquear-se e explorar a competência pessoal de gerar idéias novas requer algum treinamento e persistência. HORA DE COMBATER OS INIMIGOS O lider criativo além de estimular sua equipe, dirigirá melhor os processos de inovação à medida que conhecer melhor e os nlmigos da mudança e da cnatividade pessoal.
São muitos, do tradicional medo do desconhecido, até outros modernos e mais sutis, criados à sombra das estruturas organizacionais. São inimigos presentes em algum nível em todo o tipo de organização. Aqui estão eles, numa list sem algum nível em todo o tipo de organização. Aqui estão eles, numa lista provisória e sempre incompleta, que representa um estímulo à reflexão para os leitores que conhecem o meio e os meandros das empresas. Nesse ponto, o “fator equipe” sobrepõe-se muito ao campo do “fator estrutura”.
Excesso de normas – Estratégias rígidas Postura séria e contida – Estrita obediência a números – Segmentação total dos processos – Obediência cega ao consenso – Cultura da segurança total A ORIGEM HISTÓRICA DA EMPRESA CRIATIVA A criatividade na empresa pode ser vista como uma das faces da capacidade empreendedora, já que esta também se baseia em iniciativas de conquista de espaços novos. O que se dá pelo desenvolvimento de uma atividade que não existia ou então pela conquista de terrenos de outros empreendedores, os concorrentes.
Vista dessa forma, a criatividade se tomou realmente importante quando surgu o mercado, em sua acepção tual, nesta era pós revolução industrial. EVOLUÇÃO VIA REVOLUÇÕES Após a revolução industrial, duas outras revoluções acabaram de formatar o sistema econô conhece atualmente: conhecimento seja depositado em bancos de dados e processados, permitindo que o homem passe a se voltar por aspectos ainda que não podem classificados de maneira lógica, sobre estas segmentações de mercado. CASANDO CRIA IVIDADE COM ORGANIZAÇÃO A criatividade proporciona as seguintes situações para a empresa . 1 .
Substitui recursos e etapas nos processos de otimização. Principalmente no que se refere a solução de problemas. A criatividade acha soluções com menos ou com nenhum recurso material. Em vez da dinamite da solução cara, usa a alavanca da idéia transformadora. Outro solucionador de problemas que pode ser substituído pela criatividade é o tempo. Em vez de esperar o desenvolvimento demorado de um novo re-médio, uma idéia nova pode ser a cura rápida . 2. Contribui para a competitividade. As técnicas individuais projetam-se na estrutura nos esquemas que podemos acolher e incentivar pelo ttrabalho do líder cnativo. . Sintoniza a empresa com a vanguarda. A vanguarda de hoje é a realidade de amanhã. Se metaforizarmos contexto social como um trem, a vanguarda é o vagão da frente. Esse trem, em cada etapa de seu trajeto, desengata o último vagão, que seria o das empresas desatualizadas, e acrescenta um novo primeiro vagão, que seria o das empresas de vanguarda. A permanência no vagão da frente é um seguro para o futuro. A ESTRUTURA CRIADORA DE CRIATIVIDADE Para termos uma estrutura criativa uatro elementos deverão ser considerados: primeiramente pela sua síntese, sem renunciar ao seu conteúdo.
Quando as normas tentam prever tudo, acabam cerceando qualquer tentativa de interpretação, mesmo as construtivas. A intese das normas, resguardando seu espírito e objetivos, abre um espaço maior para a iniciativa inovadora. A flexibilização, já provocada pela síntese, pode ainda ser mais explícita, mas aí com um trabalho na cultura da organização. Nada substitui o bom-senso, e este deve ser o grande juiz de qualquer decisão, não somente nos escaldes superiores.
Se há pessoas certas nos lugares certos e estão todas mobilizadas, motivadas e engajadas nos objetivos da empresa, cada qual precisa sentir-se ? vontade para trabalhar melhor, independente de procedimentos normatizados. Isso é o que a cultura bem trabalhada deve dotar. Acontecerão erros? Claro, mas eles, nas condições acima descritas, serão largamente compensados pela flexibilidade conseguida com um conjunto dinâmico, voltado para as melhores soluções de problemas e para uma constante procura de oportunidades de melhoria.
Normas costumam transformar-se em camisas de força para a inovação e a criatividade. 2. Sistemas permanentemente auto-reavaliadores; Inclui uma sistemática permanente de aperfeiçoamento, indispensável para uma estrutura favorecedora da criatividade. Essa sistemática obrigatoriamente passa pela revisão constante e tudo na empresa. Mesmo o que está aparentemente perfeito, porque está dando certo. O sistema, para receber melhor a inovação, precisa perder sua condição pragmática de “funciona, portanto está certo”. Funciona, mas poderia funcionar melhor? Funcionará amanhã?
Questionamento, a palavra-chave, base de uma cultura de aperfeiçoamento amanhã? Questionamento, a palavra-chave, base de uma cultura de aperfeiçoamento. Falei aperfeiçoamento, não perfeccionismo. Este vem de uma insatisfação doentia, filha da insegurança. A cultura da prospecção é sadia e enriquecedora. 3. Clima de participação e diálogo; Criar na organização uma dinâmica que leve em conta a importâncla da motivação e a incentive ao máximo. Esse será o grande e sólido alicerce de um clima de e imprescindível para inserir e criatividade num conjunto.
Como fazê-lo? Sobre todas as receitas possíveis e personalizadas deve colocar-se o espírito de compartilhamento, a chave-mestra do processo de engajamento. Partilhando decisões, problemas e principalmente resultados, as receitas serão eficazes. Aqui, lembremos que participação e diálogo colidem de frente com os famosos feudos. Há de se eliminar áreas “intocáveis” para se inspirar confiança, promotora do diálogo. Incluindo-se, claro, az transparência, uma meta da organização que deseja fomentar “participatividade” e inovação. 4. Estimulo às iniciativas.
Qualquer reflexão lúcida sobre estímulos às iniciativas apontará para a condição óbvia de um sistema não repressor, não baseado na cobrança de obrigações e acertos e na punição dos erros. Mais lógico será institucionalizar a filosofia do líder que encoraja a iniciativa pelos prêmios aos acertos e pela desculpa dos erros. O que nos remete ao combate de dois inimigos da Inovação e da criatividade: a “estrita obediência aos números” e a “obediência cega ao consenso”. Em resumo, a soma dos pontos um, dois e três acabará criando as condições pelo ponto quatro.
Uma estrutura flexível (ponto um) aberta onto dois) e com clima de participação (ponto três) quatro. Uma estrutura flexível (ponto um), aberta (ponto dois) e com clima de participação (ponto três) naturalmente criará estímulos às iniciativas (ponto quatro). FUTURO, A EMPRESA IDEAL E SEUS DIRIGENTES Empresas com ou sem fins deverão funcionar mais virtualmente o que com estruturas fixas (devido a maior utilização da tecnologia da informação) e mais com equipes multidisciplinares do que como equipes permanentes e hierárquicas.
A virtualidade da estrutura e sua necessidade absoluta de eficiência deverá modificar totalmente as relações empregadoor — empregado (líder – colaborador). As equipes multidisciplinares e o novo paradigma de negociações ganha-ganha incluído no fluxo interno das estruturas, por um lado trará mais instabilidade ao fator humano, e por outro o libertará de compromissos com uma aparente segurança, tornando-o dono e gerente de sua carreira. Assim modernizada, as organizações se integrarão ao sistema de forma mais dinâmica, ainda que mais instável.
Inovação será seu oxigênio e criatividade seu pulmão. Entretanto, as novas estruturas, graças à dlsponibilidade de sofisticados recursos tecnológicos, ganharão tão grande poder de influência no sistema que sua interação no todo sofrerá profundas modificações em relação aos papéis que hoje lhes são atribuídos. Será inevitável uma maior responsabilidade, com todas as suas decorrências no campo da função social. A organização deverá agir como arte de um todo mais harmônico, pois somente uma cultura bastante ética manterá o sistema inteiro em equilíbrio.
Essa ética não será fruto do bom coração de dirigentes idealistas, mas de uma necessidade vital do sistema, que assim a imporá aos integrantes. As grandes corpo As grandes corporações já tendem a conter um pragmatismo agressivo (guerra é guerra), intuindo os problemas que a sociedade daqui para frente lhes criará, se a ganância irracional prevalecer sobre o inteligente cultivo de suas competências. A dinâmica social, mais que nunca, estará se tomando depurativa. Os predadores, os exageradamente egoístas e os inconscientes ameaçariam o sistema e até se destruiriam, se assim não estivessem contidos.
A mesma tecnologia que cria poder, criará controles. A mesma criatividade que dá melhores condições de competitividade, será utilizada para o que já hoje está definido dentro do conceito de “desenvolvimento sustentado”. E as pessoas? Serão favorecidas pelo contexto: poderão exercer melhor não só sua criatividade, mas todos os seus potenciais. Serão estimuladas por um ambiente mais liberal e dinâmico e, na minha visão, mais facilmente poderão realizar-se. BRAISNTORM