Cultura

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A Cultura Existe uma natureza humana universal, composta por grupos humanos: homens, mulheres, negros, brancos, índios, pobres ou ricos. Algo é natural desde que exista e se manifeste por uma necessidade independente da ação e da intenção humana, assim como a gravidade rege corpos e objetos no solo. A natureza humana faz parte da natureza em seu todo. A natureza é a ciência e faz parte da funcionalidade dos ambientes e dos organismos vivos. Significa dizer que alguma coisa é natural quando não se depende da ação e intenção dos seres humanos.

Se a natureza human capacidade de chora ue o homem não (p e) c, : ‘Vipe view nent page necessidade humana a partir de sua natur -stência da o ser humano, dizer adição à própria nstruído somente portamentos, identidades, modos e expressões formadas dentro de sua cultura e história político-econômica e social. Com frequência ouvirmos frases do tipo: “Chorar é próprio da natureza humana” e “ela é corajosa não tem medo de nada” ou então “homem não chora”.

São frases que não correspondem aos fatos da realidade, são contraditórias, pois dizer que o homem não chora foge das leis da natureza já que chorar é considerado natural. Somos seres cuja ação determina o modo de ser, agir e pensar e que a ideia de um gênero humano natural e de espécies humanas naturais não possui fundamento na realidade. Veríamos que a ideia de natureza humana co Swipe to next como algo universal e existente em si e por si mesma não se sustenta. Veríamos como os seres humanos variam em consequência das condições sociais, econômicas, políticas, históricas em que vivem.

Pois os seres humanos são culturais ou históricos. O ser culto O que é ser culto? Alguém que sabe tudo sobre a sua área profissional? Que sabe tudo sobre o mundo social? Que fala árias línguas? Uma pessoa com uma cultura geral média, como se quantifica isto? Isso depende da sociedade em que estamos inseridos e das influências que temos no dia a dia. A cultura é vista como algo positivo, prestigio, respeito ou superioridade. Enquanto ser “inculto” é algo negativo e menos importante. A cultura possui vários sentidos e sign’ficados, pode se relacionar com educação, classe social, religião, popularidade ou elite.

Mas se tivermos consciência da nossa posição na sociedade e no mundo, se tivermos conscientes da nossa personalidade e da nossa dignidade enquanto seres, se fizermos do nosso interior m aperfeiçoamento constante, então será culto, pois uma pessoa culta não implica que se seja uma pessoa sábia, mas sm uma pessoa que se aplica para ter uma base cultural mínima para se viver na sociedade. Natureza e cultura No pensamento ocidental, Natureza possui vários sentidos: principio de vida ou princípio ativo que anima e movimenta os seres.

Nesse sentido, fala-se em “deixar agir a natureza” ou “seguir a natureza” para significar que se trata de uma força espontânea, capaz de gerar e de cuidar de todos os seres por ela criados e movidos. A natureza é a substância (matéria e forma uidar de todos os seres por ela criados e movidos. A natureza é a substância (matéria e forma) dos seres. Essência própria de um ser ou aquilo que um ser é necessária e universalmente. Nesse sentido, a natureza de alguma coisa é o conjunto de qualidades, propriedades e atributos que a definem, é seu caráter ou sua índole inata, espontânea.

Aqui, natureza se opõe ás ideias de acidental (o que pode ser ou deixar de ser) e de adquirido por costume ou pela relação com as circunstâncias. Organização universal e necessária dos seres segundo uma ordem regida por leis naturais. Nesse sentindo, a natureza se aracteriza pelo ordenamento dos seres, pela regularidade dos fenômenos ou dos fatos, pela frequência, constância e repetição de encadeamentos fixos entre as coisas, isto é, de relações de causalidade entre elas. Em outros termos, a natureza é a ordem e a conexão universal e necessária entre as coisas, expressas em leis naturais.

Cultura e História Foi Hegel e, depois dele, Marx que enfatizaram a Cultura como História. Para Hegel a cada periodo de sua temporalidade, o espírito ou razão engendra uma cultura determinada, que exprime o estágio de desenvolvimento espiritual ou racional a humanidade. Marx considerava a visão hegeliana idealista, achava que ele confundia a Historia-Cultura com a manifestação do espírito. O movimento da História-Cultura é realizado pela luta das classes sociais para vencer formas de exploração econômica, opressão social, dominação política.

Despotismo asiático, modo de produção antigo (Grécia, Roma), modo de produção feudal (Idade Média), capit 3 Despotismo asiático, modo de produção antigo (Grécia, Roma), modo de produção feudal (Idade Média), capitalismo comercial ou mercantil, capitalismo industrial são as maneiras pelas quais urgem e se organizam as formações sociais, internamente divididas por lutas, cujo fim dependerá da capacidade de organização polltica e de consciência da última classe social explorada (o proletariado, produzido pelo capitalismo industrial) para eliminar a desigualdade e injustiça históricas.

Cultura e Antropologia Desde a antiguidade, tem-se tentado explicar as diferenças de comportamento entre os homens, a partir das diversidades genéticas ou geográficas. As características biológicas não são determinantes das diferenças culturais: por exemplo, se uma criança brasileira for riada na França, ela crescerá como uma francesa, aprendendo a lingua, os hábitos, crenças e valores dos franceses. Podemos citar, ainda, o fato de que muitas atividades que são atribuídas às mulheres numa cultura são responsabilidade dos homens em outra. O ambiente físico também não explica a diversidade cultural.

Por exemplo, os lapões e os esquimós vivem em ambientes muito semelhantes – os lapões habitam o norte da Europa e os esquimós o norte da América. Era de se esperar que eles tivessem comportamentos semelhantes, mas seus estilos de vida são bem diferentes. Os esquimós constroem os iglus montoando blocos de gelo num formato de colmeia e forram a casa por dentro com peles de animais. Com a ajuda do fogo, eles conseguem manter o interior da casa aquecido. Quando quer se mudar, o esquimó abandona a c 4 mudar, o esquimó abandona a casa levando apenas suas coisas e constrói um novo iglu.

Os lapões vivem em tendas de peles de rena. Quando desejam se mudar, eles tem que desmontar o acampamento, secar as peles e transportar tudo para o novo local. Os lapões criam renas, enquanto os esquimós apenas caçam renas. Outro exemplo são as tribos de índios que habitam uma mesma ?rea florestal e têm modos de vida bem diferentes: algumas são amigáveis, enquanto outras são ferozes; algumas alimentam-se de vegetais e sementes, outras caçam; têm rituais diferentes; etc O comportamento dos indivíduos depende de um aprendizado, de um processo chamado endoculturação ou socialização.

Pessoas de raças ou sexos diferentes têm comportamentos diferentes não em função de transmissão genética ou do ambiente em que vivem, mas por terem recebido uma educação diferenciada Assim, podemos concluir que é a cultura que determina a diferença de comportamento entre os homens. O homem age de acordo com os seus padrões culturais, ele é resultado do meio em que foi socializado. A existência humana é marcada pela cultura e é ela a própria fundamentação da humanidade. Cultura é criação/ aprendizagem/ criação. ? modificada, enriquecida, num processo constante, consciente e inconsciente, por acaso e por necessidade. Por isso a cultura marca, registra e pauta as condutas humanas. O ser humano é muito pouco programado O termo cultura segundo o Novo Dicionário da língua portuguesa significa “ato, efeito ou modo de cultivar”. Complexo dos padrões S a língua portuguesa significa “ato, efeito ou modo de cultivar’. Complexo dos padrões de comportamento, das crenças, das instituições e de outros valores espirituais e materiais transmitidos coletivamente e característica de uma sociedade.

Porém no final do século XVIII e no princípio do século XIX, o termo germânico Kultur era utilizado para simbolizar todos os aspectos espirituais de uma comunidade, enquanto a palavra francesa Civilization referia-se principalmente às realizações materiais de um povo. Mais tarde Edward Taylor (1832-1917) sintetizou os dois termos no vocábulo inglês Culture, que omado em seu amplo sentido etnográfico é este todo complexo que inclui conhecimentos, crenças, arte, moral, leis, costumes ou qualquer outra capacidade ou hábitos adquiridos pelo homem como membro de uma sociedade.

Filosofia/ manifestações culturais/ o sagrado Os principais campos filosóficos relativos as manifestações culturais são: a filosofia das ciências, religião, artes, ética e política. A filosofia também se estende para todas as manifestações da cultura. O sagrado é sobrenatural a força ou potência para realizar aquilo que os humanos julgam impossível efetuar, contando penas com as forças e capacidades humanas. Assim, por exemplo, em quase todas as culturas, um guerreiro, cuja força, destreza e invencibilidade são espantosas, é considerado habitado por uma potência sagrada.

Um animal feroz, astuto, veloz e invencível também é assim considerado. Por sua forma e ação misteriosas, benévolas e malévolas, o fogo é um dos principais entes sagrados. Em regiões desértica desérticas, a Sacralização concentra-se nas águas, raras e necessárias. O sagrado opera o encantamento do mundo, habitado por forças maravilhosas e poderes admiráveis que agem magicamente. Criam vínculos de simpatia-atraçáo e de antipatia-repulsão entre todos os seres, agem à distância, enlaçam entes diferentes com laços secretos e eficazes.

Todas as culturas possuem vocábulos para exprimir o sagrado como força sobrenatural que habita o mundo. Religião: A palavra religião vem do latim: religio, formada pelo prefixo re (outra vez, de novo) e o verbo ligare (ligar, unir, vincular). A religião é um vínculo. Quais as partes vinculadas? O mundo profano e o mundo sagrado, isto é, a Natureza (água, fogo, ar, animais, plantas, astros, metais, terra, humanos) e as divindades ue habitam a natureza ou um lugar separado da natureza.

A cultura atual Esse modo cultural contemporâneo é sustentado pelo entretenimento, pela publicidade, mas também pela moda, que oferece, com rapidez, aquilo que se poderia desejar sem demandar grandes esforços. Por exemplo, no videoclipe, o que importa é que nos entreguemos ao desfile de imagens e sons, às eventuais emoções que eles possam suscitar, sem precisar procurar um fio narrativo ou tentar estabelecer ligações de sentido entre letra, Imagem e som. A cultura contemporânea é plural, oferece inúmeras possibilidades de identificações diferentes, simultâneas ou não.

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