Das cavernas as tabelas

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CONTABILIDADE: DAS CAVERNAS Às TABELAS “A CONTABILIDADE é um sistema de registro e apuraçao oU medição da riqueza”. LEITE, Hélio de Paula, 1988 CONCEITO A contabilidade representa graficamente a situação patrimonial, evidenciando seus m bem como registrar ocorridas na empres contabilidade control que serão tomadas p OF9 page no patrimônio, s diretas ou indiretas es praticas, a ssários as decisões riais. Fornece dados, variações e resultados gerados no decorrer da gestão da riqueza econômica.

Compete à contabilidade registrar todos os fatos que ocorrem, organizando um sistema mais adequado o estilo de cada empresa, analisando os registros e apurando os dados, demonstrando os levantamentos e acompanhando a execução dos planos econômicos, podendo detectar e alertar possíveis problemas. Basicamente a finalidade da contabilidade é acompanhar as atividades desempenhadas pelas pessoas no controle de patrimônio, e o resultado de suas movimentações financeiras, ordenando e organizando 2 sistematicamente os resultados encontrados.

Com os dados metodicamente classificados, a contabilidade busca apresentar incessantemente aperfeiçoamentos nas suas atividades, ara melhorar os resultados de suas ações, apurar saldos e aperfeiçoar os dados. Os mais antigos vestígios encontrados vão de rabiscos em cavernas a desenhos demonstrativos dos objetos. Antes mesmos dos números arábicos, que usamos hoje serem criados pelos Fenícios a partir do Século XIII antes de nossa era, já havia uma preocupação em administrar a quantidade da produção do homem pós-cavernas, que começava a diversificar a produção agropecuária.

Os camponeses precisavam contar seus animais, bem como o numero de cabeças colocadas a cargo de cada pastor. Na medida em que os negócios se ntensificavam, era preciso criar marcações para controle de dividas e mercadorias negociadas. Surge à moeda cunhada em barro, por volta do ano 8000 antes da nossa era, na Suméria, depois na Babilônia, quase 5000 anos depois, são criados símbolos pictográficos representativos de cada moeda, e uma espécie de moeda com a forma correspondente.

Essas moedas foram ficando mais complexas, eram colocadas em caixas de barro, representando crédito e débito, mais tarde, por volta de 3. 250 antes da nossa era, essas caixas evoluem para uma espécie de envelope, e por volta de 3200, cria-se um selo para identificar conteúdo do envelope. por volta do ano 2000 no Egito, já eram obrigatórios livros e documentos comerciais, tudo devido ao sistema administrativo adotado pelo império dos Faraós no controle dos impostos e taxas, multo centralizado, outra 3 novidade à época.

A escrituração das contas estava baseada no valor da moeda da terra das pirâmides, o “shat” de ouro e prata, as moedas contábeis surgem, porém, moeda da terra das pirâmides, o “shat” de ouro e prata, as moedas contábeis surgem, porém, na Ásia Menor, por volta de 650 antes da nossa era, e na Grécia cerca de 50 anos depois. Um os fatos marcantes da humanidade é a criação dos símbolos alfabéticos pelos Fenícios, e juntamente os números, que facilitava os registros e as trocas de ideias e mais que isso, de manter os conhecimentos dos homens de diferentes povos.

E os registros rudimentares vão agregando novos conceitos, novas formas de lançamento com a facilidade dos novos símbolos. O período, que vai até 1202 da nossa era, é considerado o período antigo da contabilidade, quando Leonardo Fibonacci, o Pisano, publica Liber Abaci. E no período seguinte, na era medieval, começam as mudanças mais significativas na área contábil, nde o homem passa a estudar técnicas matemáticas, pesos e medidas, câmbio, etc. , ampliando os conhecimentos comerciais e financeiros.

Quando em 1494 surge o Tratactus de Computis et Scrpturis (Contabilidade por Partidas Dobradas) de Frei Luca Paciolo, encerra o período medieval da contabilidade que passa a pertencer a ciência do conhecimento humano, lançando a teoria do débito e crédito análoga à dos números negativos e positivos. Esse período duraria até 1840 e é conhecido como, período Moderno da contabilidade, e seu final é marcado pelo lançamento a obra “La Contabilità Applicatta alle Amministrazioni Private e Pubbliche”, da autoria de Franscesco Villa, marcando a história da contabilidade, e mudando a uma era dentro da ciência.

Desde as primeiras escritas contábeis, os registros e as gravações do final do período da pedra polida, passando pelos inventários 3 os registros e as gravações do final do periodo da pedra polida, passando pelos inventários da idade antiga da civilização, a contabilidade deve muito aos templos religiosos, por muito tempo, os principais responsáveis pelas escriturações de controle. 4

AS ESCOLAS CONTABEIS 1 — Escola Contista Com a obra de Pacioli no século XV, é dada a largada para o surgimento da primeira escola de pensamento contábil, a escola contista, o primeiro movimento reunindo contadores sob a mesma linha de pensamento, entre eles, ilustres contabilistas, como Leonardo Fibonaci, Benedetto Cotrugli, Luca Pacioli, Francesco di Balduccio Pegolotti, Avise Casanova, Angelo Pietra, Edmundo Degranges e Ludovico Flori.

A ideia central da Escola Contista era o mecanismo das contas, seu funcionamento, quase uma escrituração, aliás, muitas vezes confundiam a contabilidade om a esta. Mas dessa teoria surge a Teoria das Cinco Contas Gerais, que demonstrava os cinco principais fatos da transação comercial: Mercadorias, Dinheiro, Efeitos a Receber, Efeitos a Pagar e Lucros e Perdas. 2 – ESCOLA LOMBARDA Uma das tendências mais marcantes das escolas contábeis, também conhecida como Escola Administrativa, teve como mentor Francesco Villa, e colaboração destacada de Antonio Tonzig.

O fator propulsor deste movimento foi a conexão entre os elementos contabilísticos, principalmente técnicos e doutrinários, e os econômicos administrativos. 5 4DF9 onfundida com administração, agora a ciência contábil passa a ser integrante desta. 3 – ESCOLA PERSONALISTA Surgida no século XIX, à escola personalista, amplia o horizonte contábil, alcançando a maturidade da ciência, muitos chegam a afirmar, que com essa teoria, nasce oficialmente a contabilidade cientifica.

Os teóricos desta escola, entre eles Giuseppe Cerboni e Francesco Marchi, defendiam que as contas deveriam ser lançadas no nome de pessoas verdadeiras, isto é, de carne e osso, em quatro categorias de contas: Consignatários, correspondentes (devedores e credores do dministrador, e esse devedor ou credor do proprietário), Administrador e Proprietário. Um dos grandes méritos da escola Personalista foi contrapor-se à escola Contista, principalmente, a téria das cinco contas, e Cerboni, coloca seu nome no grupo dos grandes colaboradores do desenvolvimento da ciência contábil. – ESCOLA VENEZIANA Também conhecida como escola Controlista, tem como principal mentor Fabio Besta, caracteriza-se pela distinção entre conceito de administração geral e de administração econômica. Nesta escola a contabilidade passa a ser dividida em geral e aplicada, onde s balanços, as contas, os orçamentos e as demonstrações de resultados. 6 5 – ESCOLA NORTE-AMERICANA O desenvolvimento da esc , tendo suas teorias anos 30 do século XX, são criadas as principais normas da prática contábil, desencadeando estudos para normatização dos Princípios da contabilidade geral. – ESCOLA MATEMATICA Colaborador da escola Personalista, Giovanni Rossi, apresenta ensaios que desenvolvem a concepção matemática das contas, que se opõe as demais, sem o mesmo brilhantismo das anteriores, sendo contraria, por exemplo, a classificação da contabilidade como uma ciência. Nessa teoria seriam lançados valores quantitativos, como litros, quilos ou dúzias, ou qualquer outra unidade de medida, além das unidades monetárias. – ESCOLA NEOCONTISTA Conhecida também, como a Moderna Escola Francesa, obteve destaque com a teoria das cinco contas, mas somente no final do século XIX tomou impulso mais forte. Os Neocontistas atribuíram à contabilidade evidenciar o ativo, o passivo e a situação liquida das empresas. Para os Neocontlstas cabe a contabilidade acompanhar a evolução sistemática no patrimônio das entidades. 7 8 – ESCOLA ALEMÃ

A mais fecunda em termos doutrinários, possui em seus terrenos férteis evolutivos os autores, Schmalembach, Schmidt, Gomberg Schàr e Gutenberg, trouxe inovações consideráveis, como, separação entre balanço patrimonial e demonstração de resultados do exercício, a correção monetária de acordo com um índice geral de preços ou com o padrão-ouro, e valoração dos ativos pelos preços correntes. 9 – MODERNA ESCOLA ITA para compreender essa evolução: 1. Periodo empinco das partidas dobradas (Idade Média – Século XVIII. . Revolução cinco – contista (Napoleão a Cerboni — Primeira metade do Século XIX). 3. Revolução Cerboniana (Metade para o fim do século XIX). 4. Revolução de Besta (Escola de Veneza – 1880 até II Grande Guerra). 5. Revolução de Zappa (1 922 até os dias atuais). 10 – ESCOLA PATRIMONIALISTA Tem como principal mentor, Vincenzo Masi, e é a escola mais difundida no mundo, inclusive no Brasil. Para os seguidores dessa teoria, a contabilidade é uma ciência com um objetivo determinado, o Patrimônio.

Para os seguidores dessa escola, o Patrimonialismo e uma ciência com leis e princípios próprios, que estuda e interpreta os fenômenos patrimoniais. 8 A CONTABILIDADE NO BRASIL Podemos dividir a contabilidade do Brasil em antes e depôs de 1964. Nos primórdios da nação Brasileira, ainda no governo provisório do Rei D. João VI, quando da instalação do reino na cidade do Rio de Janeiro há uma determinação aos contadores gerais da Real Fazenda a aplicarem os métodos das partidas dobradas.

Em 1950, entra em vigor o Código Comercial, que Institui a obrigatoriedade da escrituração contábil e a elaboração e demonstração anual do Balanço Geral, com os bens, direitos e obrigações das empresas comerciais, mas não instituía normas, penas determinava uniformidade nas ações, e a necessidade de livros afins. A contabilidade brasileira, que inicialmente havia adotado as escolas européias, passou a adotar a Escola Norte- Americana na segunda metade do século XX, devido ao poderio econômico incontestável dos EUA.

Três marcos dessa mudança na Contabilida devido ao poderio econômico incontestável dos EUA. Três marcos dessa mudança na Contabilidade brasileira aconteceram durante a década de 70 desse século: o lançamento do livro Contabilidade Introdutória por parte de professores da FEA/USP, o advento da Lei 6. 04/76 e a publicação da Circular 179/72 do Banco Central Mesmo não tendo uma escola de contabilidade original do país, podemos dizer que a escola de correção monetária contribuiu para o desenvolvimento da ciência contábil mundial. O FUTURO DA CONTABILIDADE O surgimento do computador, o ENIAC, que revolucionou o mundo com a era informática, logo após a segunda Grande Guerra, mudou consequentemente a contabilidade, executando eficientemente as tarefas liberando os contadores para outras funções. A criação de softwares específicos e cada vez mais completos, mantém a atividade numa constante evolução.

A transformação iniciada com a transformação de trabalhos repetitivos dos contadores em livros para planilhas eletrônicas, passando aos dados transmitidos em tempo real via internet, chegamos à emissão de notas fiscais eletrônicas, onde a empresa já passa as informações de vendas no exato momento de sua realização a órgãos fiscalizadores, que em breve substituirá as notas de papel. Outra mudança considerável no cenário contábil é a preocupação da sociedade com o meio-ambiente, que está criando novos paradigmas nas contas das empresas, e colocando um novo ramo da ciência em evidência, a Contabilidade

Ambiental. Não só as questões ambientais adentram nesse caminho, mas a preocupação social também se faz presente no debate. É preciso calcular os impactos ambientais e sociais causados p 8 também se faz presente no debate. É preciso calcular os impactos ambientais e sociais causados pela geração de riquezas. Outra questão relevante é a padronização das normas contábeis num mundo cada vez mais sem fronteiras. O surgimento de empresas gigantescas globais clama por uma regra universal nas prestações de contas, destas conglomerações, para com a sociedade iversificada que ela representa, em inúmeros países. 0 A possível expansão humana ao espaço, também, está sob constante vigilância da ciência contábil, uma vez que essa incursão extraterrena da humanidade poderá gerar dividendos. Historicamente as expansões comerciais acarretaram em grandes mudanças à contabilidade, suprindo às necessidades geradas. Sendo assim, a ciência contábil estará sempre presente, onde quer que aconteçam os fatos comerciais, ambientais, sociais, e até espaciais, lá estará à contabilidade exercendo seu papel juntos aos administradores sugerindo as medidas mais dequadas à gestão. 1 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS: FRANCO, Hilário. O que é contabilidade? Disponível em: acesso em 31/05/2010. HISTÓRIA da Contabilidade. Portal da Contabilidade. Disponível em: Acesso em 05/06/2010. HISTORIA da contabilidade / A contabilidade Contemporânea. WIKIBOOKS Disponível em: acesso em 06/06/2010. HISTÓRIA da contabilidade / A contabilidade do Futuro. WIKIBOOKS Disponível em: < http://pt. wikibooks. org /wiki/Historia da Contabilidadem Contabilidade no Fut uro> acesso em 06/06/2010. SCHMIDT, Paulo. História do pensamento contábil. Porto Alegre: Bookman, 2000. g

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