Direito

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O QUE É RETÓRICA? Professor: Célia Aragão Aluno: Ericson Cavalcante Turma: 10 Período – turma “A” INTRODUÇÃO “É só retórica! ” Apesar de ganha uma péssima fama pela má interpretação de seu sentido, a retórica é mal interpretada como forma de distorce a realidade. Mas na verdade retórica é a arte do convencimento. E a comunicação co a verem as coisas co compreendidas.

O direito de ter opini com que inúmeras id to view nut*ge encer as pessoas sejam vistas e ssa-las fazem ra se justificar, descrever ou explicar as coisas, nesse momento a retórica se torna essencial para a sociedade democrática tendo em vista ue, sem o uso da força, as pessoas buscam um entendimento, convencendo ou sendo convencido. Retórica é uma disciplina da área da comunicação humana baseada nos estudo e aplicação das palavras e símbolos com intuito de influenciar as percepções, sentimentos, atitudes e ações de outras pessoas.

I – CASAMENTO DOS INTERESSES Do comunicador ao seu público, a informação, com o requinte do interesse mutuo, através do conhecimento dos interesses de seu publico, o comunicador (influenciador) demonstra ser possuidor e solucionador de suas necessidades, e, dessa forma convencendo-o, através de promessa. Assim, os interesses de sustentar, o governo precisa dar provas de eficiência administrativa.

Ao se convencer dessa eficiência o cidadão apóia as medidas administrativas e, por acreditar que são de seus interesses, expressa sua opinião a outros, descrevendo, explicando, argumentando, convencendo-os e finalmente formando uma “opinião pública” favorável ao governo. Usando o mesmo processo a oposição tenta convencer o cidadão da ineficiência do governo. Em um país democrático a liberdade de expressão e do livre pensamento, faz coexistir varias definições de realidade.

A retórica comercial Os anunciantes, em sua maioria, utilizam da retórica comercia. Aproveitando-se de nossa busca por benefícios, com argumentos falaciosos, tentam nos convencer sobre determinado produto ou marca. Por falta de informação ou puramente má-fé, geralmente resulta em uma lógica distorcida ou tendenciosa. A retórica do governo Novamente, nos tornando vitimas de nossa busca por benefícios. Os governos nos apresentam obras realizadas e necessárias como algo que, se não fosse a sua administração, jamais seriam feitas.

Argumenta a necessidade e executa a ação, utilizando com astante ênfase a questão da necessidade e demonstrando que não é um governo que promete, mas o que faz. A retórica governamental tem dois fins: primeiro, obter a cooperação do povo para exercer controles sociais necessários à ordem social; e segundo, legitimar o exercício do poder. Com persuasões e sanções o governo tenta controlar os comportamentos coletivos e assim busca manter a ordem social. ara o cientista politico Norbarto boblio, um governo para se manter no po 15 social. Para o cientista político Norbarto boblio, um governo para se manter no poder precisa ser legal, eficaz e legitimo. Nesse triple olltico a legitimidade utiliza de retórica governamental para convencer os governados da eficácia e na identificação que tem com os interesses da sociedade. Seja eleito ou imposto um governo sem legitimidade pode ser deposto se formada, com a retórica, opiniões contraria a esse governo.

A retórica da oposição A retórica da oposição está cercada de inúmeras ironias, a oposição, queixosa e prometedora de melhorias, tanto para as classes pobres, que tem tão pouco, quanto para as classes ncas, com garantias de manutenção de seus bens e investimentos, ao assumir o poder, muda seu discurso e se comporta de forma gual a seus antigos opositores. Com uma vantagem técnica sobre o governo, a retórica da oposição é uma retórica progressista, tudo em nome do bem comum, ela se baseia no discurso da frustração, da indignação e da esperança.

Invoca lutas do passado, ataca a incompetência e a corrupção do presente, e alega competência e confiabilidade para um futuro melhor, deixa a crédito seus discursos retóricos (no mau sentido da pa avra), para quando estiverem no poder. A retórica dos “intocáveis” Como se sentirá se analisarmos ainda a retórica da religião e a da medicina, e experimentarmos os mesmo sentimentos de esconfiança da retórica comercial, governamental e opositora? A paz de espirito e a saúde, está livre do remorso e das doenças, são mais do que benefícios e costumamos seguir os lideres religiosos ou medicinais de maneira profunda e inquestionável.

Por não costumamos seguir os lideres religiosos ou medicinais de maneira profunda e inquestionável. Por não conhecermos os mistérios da fé ou das doenças, o medo de calmos em pecado ou doente, nos torna reféns de nossa própria ignorância, doutrinados a reconhecer a capacidade e competência, sem questionar, de indivíduos autorizados, seja por ma divindade ou pela ciência, tornamos muito pouco críticos e passivos de aceitarmos tudo o que nos é exposto, ou seria “tudo o que nós é imposto? “.

Na retórica religiosa o discurso se sustenta pelo valor. Valores esses que nos foram dados de geração em geração, a fé, a bondade, a caridade, o amor ao próximo, e o temor a Deus. para se legitimar, as organizações religiosas, com profundo apelo psicológico social transcendem seus objetivos que seriam o crescimento espiritual e a solidariedade. E mesmo sendo uma organização divina, define a realidade terrena para justificar suas necessidades de verbas, afiliados e osicionamento político em nome de Deus.

Dessa forma seu discurso transcende a esfera privada, indo para a esfera pública, e compete com outros interessados também em recursos, prestígios, corações e mentes. Na área da saúde o “sabe tudo”, o médico, toma as decisões por você, pois seu conhecimento, se não é nulo, é quase. Esse contexto é errôneo, já que médicos não são Deuses, e você não é tao ignorante quanto a sua saúde e seu próprio corpo. – Todos nós agimos retoricamente Temos também essa capacidade de agirmos retoricamente, pois em nosso dia-a-dia influenciamos ou somos influenciados por utra pessoa, não necessariamente uma organização comercial, ou somos influenciados por outra pessoa, não necessariamente uma organização comercial, governamental, oposição, religiosas ou médica. De maneira instintiva ou enriquecida com nossas experiências pessoais, desde cedo usamos a comunicação persuasiva para obtermos o que queremos ou para convencer as pessoas a entenderem o que desejamos. Isso é retórica. SUADERE” em latim quer dizer: “Apresentar de maneira agradável”, “recomendar”, “advogar uma posição”. Percebemos que a concepção moderna de retórica resgata esse sentido riginal do Verbo PERSUADIR em sua origem em latim. Dessa forma retórica é EXECER INFLUÊNCIA sobre situações com apresentação ou defesa de uma da realldade. O discurso retórico em seu amplo aspecto prevê promover sentimentos nas pessoas, sentimentos como alegria, comoção, compreensão, etc.. Em alguns casos a ação retórica está diretamente ligada a induzir alguém a adotar certo comportamento.

São os casos da retórica publicitária e da retórica eleitoral, por isso associamos PERSUASÃO com “fazer a cabeça das pessoas”. Retórica é então a comunicação que propõe, não impõe, uma isão da realidade que corresponde a desejos ou necessidades do retor e a sensibilidade e aos interesses de seu publico. Momentos de ação retórica A força da narração Ao lermos uma poesia ou poema, os detalhes da narração, somados a nossas próprias experiências nos fazem desenhar e vivenciar todas aquelas cenas.

Isso é uma função básica da retórica. Dessa forma, essa função influencia, transforma nossa percepção e até mesmo motiva-nos a aglr, seja por comoção, indignação ou entusiasmo, em prol de uma caus percepção e até mesmo motiva-nos a agir, seja por comoção, ndignação ou entusiasmo, em prol de uma causa ou contra uma situação que nos foi apresentada pelo discurso. O impacto do conhecimento “Quem aumenta sua ciência, aumenta a sua dor”, esse ditado reflete as consequências da experiência da retórica.

O conhecimento propiciado por uma retórica convincente nos dá uma consciência que até então não tínhamos. A informação cientifica faz parte do reino da retórica porque altera nossa percepção do mundo, e por consequência influencia em nosso comportamento e até mesmo levar-nos a uma ação. Mudança de opinião para mudar a opinião ou fazer alguém deixar de acreditar m uma coisa para acreditar em outra, primeiramente deve se recriar as experiências pertinentes ao argumento, depois transforma o modo como o assunto é percebido e justificar o que é apresentado.

Lembrando que a ação retórica é entrelaçada de motivos e tem diversas faces e várias fases. A qualidade da argumentação e a credibilidade do comunicador são fatores declsivos para a mudança de opinião, que não acontece com uma só mensagem nem ocorre imediatamente. Retórica da manutenção Não só para influencia as mudanças de idéias, mas também para mantê-las e fortalecê-la, que usamos a retórica. Em alguns momentos após ter conseguido influenciar alguem precisamos dar continuidade ao processo para que a idéia persuadida continue a fazer efeito.

Motivando a pessoa a manter-se firme com a idéia. Conseguindo uma ação Para persuadir alguém a agir de determinada forma, convencendo-o que será útil ou vanta•osa, de forma bela e agradável, PAGF 15 determinada forma, convencendo-o que será útil ou vantajosa, de forma bela e agradável, é que usamos a retórica em seu aspecto mais interessante. Ou seja, agimos retoricamente quando tentamos convencer alguém a aceitar nossas propostas de ação. Querendo saber por que?

Os psicólogos usam a retórica para explicar coisas de racionalização, os sociólogos e cientistas políticos a denominam de “legitimação”, ou seja, o processo para se justifica comportamentos e situações de forma coerentes com as necessidades e interesses do grupo que pertecemos. Para eles a retórica é um instrumento de legitimação. Nessa visão não é difícil entender porque passamos a Vlda buscando explicações para o que não compreendemos e dando explicações para o que os outros acham dificil de entender ou aceitar.

Apresentamos razões que justifiquem para nós mesmo para os outros os nossos atos, ímpetos, decisões, escolhas e posicionamentos, e dessa forma tentamos minimizar ou evitar conflitos, criticas ou sanções. 3 – OS MATERIAIS DA CONSTRUÇÃO RETÓRICA Não existe uma receita para a construção da retórica, ou pelo menos, não uma tão simples. O que temos na verdade são componentes, “matérias”, que vão se construindo de forma complexa. Quando agimos retoricamente, construímos a realidade com s[mbolos, entre os quais palavras, figuras e sons investidos de significados.

Cada palavra e um tijolo que forma a realidade simbólica, o cimento é a argumentação – a maneira de apresentar idéia ou visão, e de justificá-la como aceitável. Uma idéia defendida deve ser seguida de justificativa. O argumento pode se expandir com provas e utiliza defendida deve ser seguida de justificativa. O argumento pode se expandir com provas e utilizar as razoes que apóiam as provas. Entre os materiais da construção retorica, temos a reputação (credibilidade) e autoridade do comunicador que influencia na aceitabilidade da argumentação.

Outro material é o rascunho ou planejamento do pensamento prévio que o comunicador faz da mensagem. Para produzi-la, deve está condicionada aos objetivos do comunicador e se ater os recursos dispon[veis e das dificuldades existentes. A dificuldade existente é outro “material”, pois para se construir uma realidade convincente advêm sobretudo das características do publico. Os recursos disponlVeis é composto por recursos linguístico — vocábulos e gramáticas da língua utilizada, figuras de linguagem, e que requer em muitos casos de recursos financeiros para compor e divulgar a mensagem.

E por fim os recursos tecnológicos, ou seja, os meios que a mensagem será propagada. Os alicerces da construção retórica são assentados com um vocábulo que compões as imagens e sentimentos e evocar na ente do publico e o predispõe a aceitar (ou rejeitar) a definição das coisas propostas pelo comunicador. No assentamento dessas allcerces, usamos associações de idéias que chamamos de “metáforas”. Construindo metaforicamente a realidade O uso de metáforas é um habito indissociavel de nossa capacidade de falar e escrever. Todos nos usamos palavras para descrever uma coisa em termos de outra.

As metáforas são pedras importantes na construção retórica da realidade porque direcionam o pensamento e criam um campo comum de Imagens entre o comuni retórica da realidade porque direcionam o pensamento e criam m campo comum de imagens entre o comunicador e se publico. Metáforas bélicas e econômcas são comuns nas retóricas do dia-a-dia, exemplo: “conquistar’ uma posição, ou “render-se” aos encantos de uma garota. Outro exemplo são metáforas médicas: O radical de direita refere-se ao “câncer” do comunismo, que se alastra pelo “corpo” da sociedade.

Construindo eufemisticamente a realidade Em geral, um eufemismo, tenta suavizar ou encobrir as coisas passiveis de causar medo, vergonha, ofensa ou critica. Exemplo: “população de baixa renda” é o eufemismo preferido de economistas e jornalistas para designar os pobres. São edefinições da realidade sob uma certa ótica ambivalente. Assim o eufemismo é outro alicerce importante na construção retórica Argumentos – a argamassa da construção A afirmação de algo, com apresentação de dados, fatos e opiniões que o defenda, faz da retórica uma construção argumentativa. A construção retórica é argumentativa, isto é afirma uma coisa e apresenta dados, fatos e opniões para defender a afirmação. Argumento é uma afirmação, ou conjunto delas que, no mínimo, inclui uma conclusão, deduzida do que foi afirmado. Assim, ao utilizar uma afirmação como prova pra sustentar nossa conclusão emos um premissa. A construção retórica do refrigerante “Beba coca-cola” é uma premissa onde se lança o desafio: “Porque devo beber coca-cola? ” “É refrescante’? “é bebida da junventude? são essas as perguntas que a premissa está vinculada, e ao longo da historia embutiu tal retórica com provas factuais: bebidas geladas te factuais: bebidas geladas tendem a refrescar um corpo sedente e suado e por outtro lado jovens suados, resultados de diversas praticas saudáveis compõe emoclonalmente as impressões evocadas pela linguagem não verbal. Sou jovem, pratico esporte, e por isso fico suado e com sede, nessa hora um refrigerante em gelado seria ótimo, então “beba coca-cola! “, a afirmativa leva você a aceitar a ideia e desconsiderar que toda bebida gelada é refrescante.

Retorica ecológica Devemos analisar criticamente até mesmo as boas causas, no mínimo para melhor construir sua legitmação. Exemplo: “Vamos preservar a flroesta amazônica” – preserva porque? Para quem? Contra o que? Contra quem? A idéia é construída, e validada, com argumentos do tipo: “A destruição da floresta está secando os rios, e a falta de água afeta a todos nós”, “A natureza é um dom de Deus e não temos o direito de destrui-la. “, ou ainda “A floresta epresenta riqueza para o país.

Perguntas que testam o argumento defendido são importantes em qualquer construção retórica da realidade porque, no processo de argumentação, a ultima palavra é sua: aceitar ou não o que esta sendo proposto e saber o por quê. Enfim podemos fazer uma lista com os materiais da construção retórica: . Os objetivos do comunicador. 2. Recursos lingü[sticos. 3. A argumentação. 4. Recursos não verbais. 5. Recursos financeiros. 5. Recursos tecnológicos. 7. A credibilidade do comunicador. 8. A credibilidade dos ajudantes da construção. 9. As características do publico. 10. Os int

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