Economia afroexportadora

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Economia agroexportadora – Ciclo do café Desde sua colonização até o ano de 1930, o Brasil apresentou uma economia agroexportadora. Ou seja, o bom desempenho da economia dependia da exportação das poucas commodities agrícolas, que com o tempo variou os produtos a serem exportados para o mercado internacional em: ouro, açúcar, café, borracha e outros, formando os ciclos da economia brasileira. Entre esses ciclos o que apresentou maior desenvolvimento foi o ciclo do café.

A economia agroexportadora apresentava uma elevada ulnerabilidade visto que a demanda dependia das oscilações do crescimento mundial as exportações, crian brasileira já que toda s indiretamente do de Como o setor export OFY ‘Vipe next page etavam diretamente a economia m direta ou rtador cafeeiro. mais produtivo e de maior dinamismo, existia uma elevada concentração dos recursos naturais e de capital. Essa concentração causava uma elevada desigualdade na distribuição de renda. Desigualdade essa, característica do modelo agroexportador. O maior problema no sistema agroexportador adotado pelo

Brasil era o descompasso entre a base produtiva e a estrutura de consumo, ou seja, a exportação é uma das únicas bases que determinava a renda nacional. Não havia investimentos em bens de consumo ou tecnologia por exemplo; tudo era Importado. Deste modo, qualquer problema no balanço de pagamentos (diminuição de exportações ou guerras) poderia ocasionar uma diminuição das importações, afetando diretamente as condições de consumo da população. um dos problema problemas da economia agroexportadora são as oscilações de preço do produto exportado.

Quando o preço subia aumentava a lucratividade e parte desse lucro era reinvestido no próprio setor. Porém, esse reinvestimento não aumentou a remuneração dos trabalhadores empregados no setor cafeeiro, mas sim a quantidade de funcionários, já que nessa época (final do séc. XIX) o contingente de trabalhadores aumentou significativamente ocasionado pelo aumento do fluxo imigratório e pelo fim da escravidão. Por outro lado, quando o preço caia, também não havia queda nos salários, mas sim no volume de trabalhadores.

Quando isso acontecia o governo utilizava dois mecanismos uito eficientes a curto prazo, porém, não positivos a longo prazo. Eram eles: A desvalorização cambial e a politica de valorização do café. Desvalorização cambial O governo desvalorizava o câmbio fazendo com que, mesmo com a queda do preço no mercado internacional, os cafeicultores mantivessem renda (na moeda nacional). Essa medida escondia os sinais que a queda do preço sinalizava, um excesso de oferta, indicando a necessidade de reverter os investimentos.

Isso fazia com que houvesse cada vez mais investimentos ao setor ausando uma tendência de superprodução de café. Essa desvalorização cambial era feita por meio da inflação, causando um encarecimento nos produtos importados, prejudicando toda sociedade que, por conta da economia agroexportadora, dependiam das importações. Política de valorização do café O governo comprava café para estocar, diminuindo a oferta e estabilizando o preço. Então o estoque era feito no periodo de safra e liberado no período de entressafra.

Assim, durante a safra os preços cairiam menos e durante a entressaf de entressafra. Assim, durante a safra os preços cairiam menos e durante a entressafra os preços subiriam menos. Essa política também escondia os sinais de mercado causando tendência à superprodução. Além disso, os preços do café eram sustentados por esta política, incentivando outros países a plantar café, aumentando assim a e concorrência internacional. Nos últimos anos da República Velha o café era o produto que sustentava a economia brasileira e se encontrava em constante expansao.

Em 1930 a economia mundial entrou em uma das maiores crises da história. Essa crise causou uma enorme baixa no preço do café. O governo novamente interveio fortemente, comprando e estocando café e desvalorizando o câmbio para proteger o setor cafeeiro, principal setor na economia do Brasil! (na época). O setor não conseguiu repor os estoques no mercado sendo obrigado a queimar toneladas de café durante as décadas de 30 e 40. A crise de 1930 também atingiu em cheio o Brasil. O “fracasso” do modelo agroexportador trouxe à tona a necessidade da industrialização.

A industrialização, que já havia iniciado no fim do éculo XIX, se tornou meta prioritária de investimentos. Haviam 2 teorias explicando a origem da industrialização nesse período. A teoria dos choques adversos acreditava que as dificuldades de se importar produtos em determinados períodos (l guerra mundial, recessão de 30) impulsionaram o desenvolvimento da industrialização. A industrialização induzida por exportações acreditava que nos momentos de expansão da economia cafeeira, consequentemente na expansão da renda, aumentava a demanda por produtos industrializados. 3

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