Educação

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SUSANA ISABEL BERNARDES QUEIROS….. — … N 1104629 Turma 18 | CURSO DE PROFISSIONALIZAÇAO EM SERVIÇO 2012/2013 EDUCAÇÃO E SOCIEDADE – 11039 [e-Fólio A] Data de entrega: 17 de Abril 2012 Os contextos sócio-económicos e culturais têm sofrido transformações significativas devido à comunicação global, principalmente a partir do final do séc. XX com a disseminação da internet e de todos os sistemas de comunicação.

Os processos cognitivos do homem, são constantemente estimulados pela globalização, velocidade, aceleração e mediatização de informação, que assu através das novas te porém, não podemo ega,• ? informação não é e iniquidade e criar um ors atéria prima, obalização, o acesso tribuir para a novos analfabetos das tecnologias da in ormaçao. Os pa ses desenvolvidos possuem, geralmente, melhores recursos, maior acessibilidade, melhores n[veis de escolaridade e literacia.

Estes níveis traduzem- se numa maior capacidade de ação nas redes de informação e, consequentemente, na construção de sociedades inclusivas e competitivas. “A escola desempenha um papel fundamental em todo o processo de formação de cidadãos aptos para a sociedade da informação e deverá ser um dos principais focos de ntervenção para se garantir um caminho seguro e sólido para o futuro. ” (MPSI, 1997) A Sociedade da Informação está assente no conceito de rede, de inter-ligação e de acessibilidade e partilha.

Como é que estes conceitos afe afectam a escola? Em primeiro lugar devemos assumir, como diz José Manuel Tornero, que a escola não é o agente exclusivo da educação e que a sala de aula não tem mais paredes e deve ser aberta de modo a que os alunos possam explorar todo o mundo e colaborar com outros alunos de lugares distantes e diferentes. É claro que este exercício exige a utilização da internet por sua ez esta nova Internet – a que chamamos de Web 2. – deixou de ser estática em que o sujeito é um mero observador e passou a ser uma internet dinâmica, participativa e colaborativa, onde os utilizadores se convertem em protagonistas ativos, criando e partilhando conteúdos. Esta revolução tecnológica é visível, por exemplo, na forma como a Wikipédia rivaliza com a tradicional Enciclopédia Britânlca, não em número de leitores, porque ai ganha a grande distância, mas em qualidade da informaçãol.

Com a utilização das novas tecnologias da informação e comunicação (TIC), já não existe o predomínio da escrita, mas omeça a ser preponderante a comunicação visual (Meirinhos, 2000). A Escola terá de lidar com estas realidades de dois modos: Educar para a Sociedade da Informação e Educar com a Sociedade da Informação. Em primeiro lugar a escola tem a responsabilidade impossível, como diz Sir Ken Robinson2, de educar para o futuro. Como poderemos saber hoje o que vai ser importante daqui por 30 anos? ? fundamental preparar o aluno para a aprendizagem ao longo da vida. Nessa medida aprender a aprender é uma competência fundamental na aprendizagem do aluno pois só desse modo ele estará preparado para acompanhar evolução tecnológica e reconhecer pois só desse modo ele estará preparado para acompanhar a evolução tecnológica e reconhecer o conhecimento como algo dinâmico e em constante evolução. O aluno deve deixar o seu papel passivo para ser o agente da sua aprendizagem (Meinnhos, 2000).

Em segundo lugar a escola deve aprender, apesar de todas as resistências, políticas e corporativas, a utilizar a sociedade de informação no processo de ensino/aprendizagem. As redes de conhecimento disponibilizadas online são fundamentais para a aprendizagem dos alunos. É importante que a escola reconheça conteúdo como algo em constante mutação e atualização. O professor ao utilizar a web 2. 0 para comunicar com os seus alunos está a disponibilizar informação de um modo mais económco e ecológico e simultaneamente a contribur para as redes de conhecimento.

Por outro lado, sensibiliza os alunos para uma visão open-source do conhecimento – conhecimento partilhado livremente e desenvolvido em modo colaborativo. A utilização das novas tecnologias na educação – diferente de na sala de aula – faz parte de um portfolio de recursos pedagógicos variados que o professor deve saber utilizar. Este conceito — enominado por B-learning, B de Blended – consiste na mistura de soluções tecnológicas e pedagógicas no processo de ensinar, implicando novas metodologlas. Leciono a disciplina de Projeto e Tecnologias num curso artístico especializado de Design de Comunicação.

Muitos dos conteúdos a lecionar consistem na utilização de ferramentas informáticas, como é o caso da manipulação de software de tratamento de imagem, paginação, etc. Os restantes conteúdos teóricos são aplicado PAGF3rl(FS manipulação de software de tratamento de imagem, paginação, etc. Os restantes conteúdos teóricos são aplicados na prática m exercicios nessas mesmas ferramentas informáticas. Na minha aula há que fazer uma distinção clara entre a utllização da informática como ferramenta de trabalho prática e artística e a utilização da informática no processo ensino/aprendizagem.

Neste segundo caso, utilizamos ferramentas de CMS – Content Management Systems – como é o Moodle para disponibilizar enunciados e recursos educativos, como são tutoriais, páginas de internet de referência, textos de apoio ou fazer entregas de trabalhos e disponibilizar grelhas de avaliação. Os alunos são incentivados a utilizar os fóruns para discussão das matérias e o desenvolvimento dos trabalhos mas acabam por preferir a utilização de redes sociais como o Facebook, onde se sentem mais independentes, para essa troca de ideias.

A aula, por outro lado, passou a ser um espaço de apresentação e representação multimédia em que os conteudos são abordados com recurso a fontes provenientes da internet ou apresentações concebidas pelo professor e disponibilizadas imediatamente. Estes conteúdos assumem a forma de apresentações, vídeos ou simples diaporamas digitais. Este tipo de trabalho é possível porque a escola se encontra equipada com computadores, projetores e vídeo, colunas de som, ecrãs de projeção e sinal de internet completamente aberto.

A disponibilização de infraestruturas e hardware é fundamental para o trabalho a ser desenvolvido nas escolas na implementação de todas estas estratégias. Sem estes a escola será para os alunos uma PAGF implementação de todas estas estratégias. Sem estes a escola será para os alunos uma instituição perdida no passado sem qualquer interesse ou espaço para inovação e criatividade. Notas de referência 1) Hannay T. (2005). Comparing Wikipedia and Britannica. Acedido a 15 de Abril, de http://blogs. nature. om/nascent/2005/1 2/comparing_wikipedia and britan l. html 2) Sir Robinson, K. 2006). Do schools kill creativity? Acedido a 15 de Abril, de http://vwww. youtube. com/watch3ÉG9CE55wbtY Bibliografia Castells, M. (2006). A sociedade em rede: do conhecimento ? política. In M. Castells & G. Cardoso (Coord. ), A Sociedade em Rede: do Conhecimento à Política. Debates: Conferência promovida pelo Presidente da República (pp. 16-29). Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda. Meirinhos. M. (2000). A Escola perante os Desafios da Sociedade da Informação. Encontro As Novas Tecnologias e a Educação. Bragança: Instituto Politécnico de Bragança.

Missão Para a Sociedade da Informação (1997). Livro Verde para a Sociedade da Informação em Portugal. Lisboa: Missão Nacional Para a Sociedade da Informação. Perez Tornero, J. M. (2007). As escolas e o ensino na sociedade da informação. In Perez Tornero, J. M. (Coord. ), Comunicação e Educação na Sociedade da Informação: Novas Linguagens e Consciência Crítica. Porto: Porto Editora. Perez Tornero, J. M. (2010). Comunicación y educación en la Web 2. 0-Día de Internet 2010. Acedido a 13 de Abril, de http://www. youtube. com wJUAUxM&feature

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