Educação de jovens

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Trabalho de teologia – Educação Jovens. lncrível Adolescência Por Rebeca Broner – Pedagoga e Terapeuta Educacional *Uma abordagem para pais e educadores sobre as características da fase, acompanhada de orientações gerais Conta-se que um adolescente fez o seguinte comentário: “Em casa discordo dos meus pais para defender minha geração; na escola defendo meus pais. — Estou sempre em oposição. ” Quando se fala em a geral, é a imagem de contrário, em retraim Vamos entender um desenvolvimento. OF9 Swipe to view nextp ela que surge, em m oposlçao ou ao eríodo de

A adolescência pode ser classificada em Puberdade, Fase intermediária e Final, e é um processo que se estende em torno dos doze aos vinte e dois anos de idade, coincidindo com o cessar do crescimento físico. 1 a adolescência (Puberdade) I— entre 11 e 14 anos (meninas) – entre 12 e meio e 16 anos (meninos) Intermediária Final – 115 aos 18 anos l- 119 a 22 anos O período de adolescência é caracterizado por um conjunto de orientando (ver Ética dos Pais – “Pirkei Avoe) nos conteúdos a serem estudados, na responsabilidade frente ao cumprimento da Halachá (Lei Judaica), etc.

O histórico anterior do adolescente, sua infância, determinam basicamente o que vai ocorrer nesta fase da vida. O adolescente que durante a infância manteve um vínculo e relacionamento adequado com os pais (afeto, segurança, limites e valores) tende a apresentar uma adolescência mais tranquila. É importante destacar como é beneficiado o menino que na sua infância vive e continua mantendo uma intimidade respeitosa com seu pai (sentimento de respeito e aceitação incondicional – sentimento de conforto para dividir os próprios problemas e dificuldades com os pais).

Um adesivo muito expressivo nos ajuda a entender este processo: “Adote seu filho antes que um marginal o faça”. Durante a transição da adolescência o jovem é vulnerável às influências internas e externas: sociais, éticas, morais, etc. e é de grande valor o vinculo com o próprio lar, o que evita maiores riscos, além de favorecer a segurança emocional.

O desenvolvimento da adolescência é fascinante: concomitante com a maturação corporal e sexual, percebe-se uma maior auto- consciência e reorganização da personalidade. Percebe-se nesta fase um interesse e ênfase nos processos e amizade. O jovem se prepara também para a vida adulta assumindo muitas vezes responsabilidades sociais e até econômicas. A sociedade americana considera a adolescência um periodo difícil, de busca do grupo, da busca pela própria identidade (Quem sou?

Quem quero ser? ). busca pela própria identidade (Quem sou? Quem quero ser? ). O adolescente demonstra instabilidade; de um lado volta-se de maneira infantil para si e de outro mostra-se altruísta fazendo questionamentos sobre o comportamento dos outros. O jovem demonstra maior sensibilidade e irritabilidade, e Dr. Benjamin Spock aponta como características presentes durante a adolescência a rivalidade com pais (de intensidade variada); problemas de disciplina e contestação.

Diversas tarefas de desenvolvimento pertencem principalmente às fases intermediária e final da adolescência: Aceitar o físico adulto e suas características pessoais; Desenvolver independência emocional dos pais e figuras de autoridade; Desenvolver pericia na comunicação inter-pessoal; Realizar relacionamento com colegas e outras pessoas, tanto individualmente como no grupo; Aceitar-se e confiar nas próprias habilidades e possibilidades; Fortalecer o auto-controle em base de uma escala de valores e pr. nclp. os; Ter modelos humanos para identificação.

Neste processo de reorganização de personalidade e ajustamento, torna-se muito dificil para o Jovem o fracasso, a crítica, a falta de reconhecimento e aceitação (real ou imaginária). O jovem busca emancipação ao mesmo tempo em que necessita de apoio. O adolescente tem necessidade de novas experiências e atividades e se bem direcionadas acrescentam ao jovem vontade de viver (escolas e yeshivot devem favorecer jogos, esportes e programas selecionados para o bem estar dos Jovens e também o sentido de prevenir “outras” buscas por parte dos alunos e alunas). também no sentido de prevenir “outras” buscas por parte dos alunos e alunas). Como mencionado anteriormente, o jovem tem necessidade de se sentir seguro e Isto varia com a própria auto-confiança. Em geral, sente-se seguro quando tem a afeição dos pais e a aceitação do grupo elou do amigo mais próximo. É importante para o adolescente participar do grupo, “vestir a camisa”, sentir “status”, sentir-se adequado na sociedade. A falta de segurança, rejeição pelo grupo e a auto-imagem negativa levam o jovem a tensão, podendo erar ansiedade, retraimento, tendência à hostilidade, desafio e destruição.

Não podemos deixar de mencionar que períodos diffceis e situações de grande impacto em crianças e jovens (devido a grande sensibilidade), causam por vezes situações de isolamento e sentimentos depressivos. Educadores devem estar atentos ao “Bullying” (crianças ou jovens visados e perseguidos por colegas) e trabalhar no sentido de sanar a situação. Crianças e jovens quando incomodados continuamente por colegas necessitam da intervenção e proteção dos educadores. Durante a infância a fonte principal na formação de valores é a amília, embora o ambiente social também tenha seu papel.

Ja os adolescentes mesmo trazendo a bagagem familiar são mais vulneráveis às influências externas como mídia, ambientes que frequentam, figuras carismáticas e colegas. Daí a importância na escolha criteriosa que os responsáveis devem ter no sentido de favorecer aos jovens, ambiente e companhias selecionadas, 4DF9 vezes com a boa intenção de educar, pais e professores se tornam muito rígidos e exigentes com os jovens que então se afastam pela própria característica da idade de não tolerar a sensação de serem dominados.

Como prevenção, vale a pena lembrar que a disciplina e os limites, embora necessários também para os jovens, são basicamente tarefas a serem desenvolvidas por pais e educadores com maior ênfase na Infância. A atitude frente aos adolescentes deve ser segura, mas com cautela no sentido de que o jovem nao se sinta rebaixado ou desconsiderado. Recomenda-se o diálogo amistoso, o reconhecimento dos seus desejos e reivindicações, mas não necessariamente precisamos do seu consentimento para disciplinar ou impor algum limite importante.

Como ilustração, citamos o pedido de uma jovem solicitando hegar em casa num horário que para os pais significa “muito tarde”. Os pais devem validar os sentimentos (ex. : eu sei que você gosta muito de ficar mais tempo com suas amigas, mas queremos o seu bem e por tais e tais motives você deve chegar tal hora), eventualmente negociar algum tempo extra, mas manter sua posição caso estejam seguros das suas exigências. No processo de auto-reorganizaçao da personalidade, o jovem precisa provar a SI mesmo que não e mais criança.

Podemos observar como na sabedoria do judaísmo este processo é favorecido ao jovem menino: aos treze anos torna-se bar- itsvá e isso faz com que lhe deleguem responsabilidades reais: tem a maioridade religiosa e participa na vida judaica como adulto, tem papel a desempenhar na sinagoga, a vestimenta em geral sofre transformaçõe S judaica como adulto, tem papel a desempenhar na sinagoga, a vestimenta em geral sofre transformações, é “pra-valer”. Em outras palavras: mesmo antes de reivindicar a maioridade, esta lhe é assegurada e se bem direcionado, o processo de transição para a vida adulta lhe é favorecido.

O adolescente que numa fase anterior já tem uma moral stabelecida pela Torá, não precisa se auto-afirmar desafiando os pais: os valores não são uma invenção dos pais, são uma criação Divina. Os educadores, de maneira geral, mostram a necessidade de instrução e vivencia religiosa para auxiliar o jovem no processo de humanização nesta fase crítica de reorganização dos valores. Regras claras tanto em casa como nas escolas auxiliam a convivência, não tornando as exigências pessoais. Faz-se necessário dar ênfase ao assunto da funçao paterna e função materna quando tratamos de adolescência.

Os jovens evem sentir o apoio dos pais nos seus momentos de iniciativa e emancipação (coisas simples como a mudança do penteado da menina ou a troca de livros na estante, mesmo que aos olhos dos pais não parecem ideais, mas não implicam em valores ou prejuízos, devem ser motivo de apoio e não conflito). Aquele menino que na infância teve seu pai e continua o tendo afetivamente presente e participante no seu dia-a-dia terá provavelmente desenvolvido uma saudável identificação e um sentimento de segurança maior para viver esta fase da vida.

A menina que estabeleceu um vinculo afetivo e de identificação om sua mãe terá possibilidades de um bom ajuste emocional. Embora tanto para meninos como ara meninas a função p possibilidades de um bom ajuste emocional. Embora tanto para menlnos como para meninas a função paterna e materna na família são vitais para a saúde emocional, destacamos acima especificamente as funções paternas vinculadas aos meninos e a materna às meninas, pois são aspectos concernentes ao equilíbrio nos processos de adolescência. ? de grande importância à orientação segura e serena para meninos e meninas sobre as mudanças que vão ocorrendo no orpo e a prontidão para responder as suas dúvidas e perguntas. Ambos meninos e meninas devem ser alertados no sentido de proteger a privacidade do corpo. Os jovens diferem uns dos outros: alguns podem passar mais calmamente pela puberdade e adolescência, enquanto outros vivem grandes conflitos.

Se os pais sentem que nao estão podendo lidar satisfatoriamente com a situação, por vezes, outros adultos próximos dos jovens conseguem bons resultados se o jovem se sentir a vontade para estar dividindo com eles seus estados de espírito. Em alguns casos, a ajuda de um profissional se faz necessária. Para finalizar, vale a pena reforçar algumas características do adolescente e a atitude preferencial a ser mantida por pais e educadores. 1) A tarefa principal do adolescente é encontrar a IDENTIDADE – daí a importância de estar envolvido num ambiente social apropriado com lideres positivos e afetivos e com um critério de valores. ) O jovem tem grande preocupação com sua IMAGEM (não só aparência, mas a idéla que fazem dele). Muita cautela deve ser tomada para que não se sinta inadequado. Deve-se investir e incentivar suas habilidades e em d não se sinta inadequado. Deve-se investir e incentivar suas habilidades e em demonstrar aprovação e aceitação genuínas. Pais e educadores devem estar atentos a oportunidades para demonstrar admiração e atitude positivas, a iniciativas válidas e manter uma postura respeitosa e afável para com os jovens. ) Durante este processo de reorganização de personalidade o jovem precisa provar a si mesmo e para os outros que não é mais criança. Pais e educadores devem continuar guiando, mas segundo padrões já abordados acima. É a busca da AUTONOMIA. 4) Os adolescentes, principalmente em função da grande ensibilidade tendem a olhar para as suas questões . com lente de aumento”: uma palavra mais dura, uma espinha na testa, uma atitude criticada, um cumprimento menos efusivo, uma nota mais baixa, são razões para que se sintam desconfortáveis.

O oposto é extremamente gratificante; uma mão no ombro, um agradecimento caloroso, um “como vai” com interesse podem colocar o jovem num estado de verdadeiro bem-estar, crescimento e “ABERTURA” para aquele que lhe demonstra consideração. “A juventude é um dos períodos mais preciosos da vida de uma pessoa e, entretanto, um dos mais difíceis. “*** A pior coisa que podemos fazer com a energia espiritual ou psicológica de um jovem é refreá-la; de fato, devemos fazer tudo o que pudermos para extrair esta energia, concentrá-la e canalizá-la de forma apropriada. **** ***Bibliografia para Tabela e tarefas da Juventude: Desenvolvimento Humano -J. Pikunas – Ed. MC Graw – Hill do Brail. 8 Juventude: Desenvolvimento Humano – J. Pikunas – Ed. MC Graw Hill do Brail. ****Rebe de Lubavitch – Rumo a uma Vida Significativa – Adaptação do Rabino Simon Jacobson – Ed. Domínio Público. RESUMO E ENTENDIMENTO. Educar jovens adolescentes é muito difícil, pois temos que nos olocar no lugar deles, sabendo que estes passam por momentos de grandes mudanças em suas vidas.

O mundo oferece muito, muitas coisas lhes são novas e os jovens são atraídos por estas novidades. A influencia dos colegas nesta fase da vida é muito grande. O Jovem precisa aceitar alguns valores para se afirmar no grupo e o perigo é justamente esse, na ânsia de se afirmar ele pode fazer ou deixar de fazer o que é certo, desviando-se do foco principal que seria a sua educação. É bem verdade o que diz o texto: “Adote seu filho antes que um marginal o faça”. E isso não vale somente para os pais, mas também para a

Sociedade, Educadores e igrejas,ou seja todos aqueles que podem educar ou influenciar na educação para estes jovens. Gostei muito de conhecer a forma de educar dos Judeus, mostrando ao jovem quando ele deve assumir uma nova postura e responsabilidades e que os valores não são invenções dos seus pais e sim uma criação Divina. Temos um adolescente de doze anos em casa e vendo isso, acredito que aprendi algo muito importante e isto me ajudará na forma em que contribuirei para sua educação. Antônio Carlos Ferreira da Silva 1a. Turma de Teologia – Igreja Batista Filadélfia Dezembro/2011 g – Assis

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