Elaboração de projetos
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITU O DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO PROFD. : JOSE PRADO ANALISE E ELABORAÇAO DE PROJETO DIEGO CARDOSO DOS SANTOS – 08002003001 BELÉM: MAIO Dê 2012 1-SOBRE O AUTOR DO RESUMO: I . 1- DIEGO CARDOSO DOS SANTOS – 08002003001 to view nut*ge I . 2- ADMINISTRA I . 3- BANCO DO E 1. 4_ ESTAGIARIO 2- IDENTIFICAÇÃO D Holanda, Nilson – Pla PACE 1 ar 12 a introdução às técnicas de planejamento e de elaboração de projetos). Apresentação de Marcos Pereira Vianna. l. a edição, Ricrde Janeiro, APEC, Brasília, Instituto Nacional do Livro, 1975. . a dição, Rio de Janeiro, APEC, 1975, 3. a a 10. a edições, APEC, 1975/80, 12. a ediçao, UFC/NIlson Holanda, Fortaleza, 1983, p. 404 ilust. 20,8 cm. 3- OBJETIVO: Na evolução da teoria de localização industrial tem-se observado duas tendências principais. De um lado, a abordagem de equilíbrio parcial, ou a teoria clássica dos custos mínimos de transportes, associada a WEBE R. PALANDER e HOOVER. Não se preocupa com a minimização dos custos de transporte, em condições de demanda constante, desprezando os aspectos d interdependência locacional das empresas.
Do outro, a abordagem de equilíbrio geral, associada a LOSCH. ue considera é sem dúvida, uma das mais importantes. Todos os elementos básicos do projeto-mercado, engenharia, localização, finanças, etc. — estão homogeneizados, em termos financeiros, e sintetizados, de forma adequada, para uma avaliação das repercussões econômicas do investimento que se pretende reallzar De um ponto de vista econômico, podemos considerar como custo todo e qualquer sacrifício feito para produzir um determinado bem, desde que seja possível atribuir um valor monetário, a esse sacrifício.
Os custos correspondem, assim, às compensações que devem ser atribu(das aos proprietários dos atores de produção a fim de que eles se disponham a fazer esse sacrificio, colocando à disposição do projeto os serviços desses fatores. 4- RESUMO DA OBRA: LOCALIZAÇAO Além de decidir sobre o que, como e quando produzir. o empresário se defronta, também, com o problema de onde produzir. O primeiro enfoque pressupõe competição perfeita, abstrai variações da demanda e considera especialmente as variações locacionais, custos, com vistas a definir a localização que assegura custos mínimos.
O primeiro enfoque pressupõe competição perfeita, abstrai va- riações de demanda e considera especialmente as variações ocadonaTsdt j custos, com vistas a definir a localização que assegura custos m[nimos ‘ O segundo enfoque admite a existência de competição imperfeita (cada produtor tem um controle monopol(stico sobre a parcela de mercado que ele pode suprir a preços mais baixos que os seus competidores abstrai diferenças locacionais de custos e analisa principalmente como a de-, manda se modifica de um lugar para outro e como a localização de uma fi 12 principalmente como a de-, manda se modifica de um lugar para outro e como a localização de uma firma é afetada pela localização das demais firmas. A localização ótma é aquela que assegura a maior diferença entre custos e benefícios, privados ou sociais. Vale dizer, a melhor localização é a que permite obter a mais alta taxa de rentabilidade (critério privado) ou o custo unitário mínimo. 2- forças locacionais: A escolha da localização está condicionada pelo comportamento e Influência das forcas locacionais.
Assim, consideradas as variáveis que de ter reinam ou orientam a distribuição geográfica das atividades econômicas e as suas características de concentração e dispersão, em relação à base fisica da economia de uma para utra região. As forças locacionais podem ser definidas então em função da influência que diferentes localizações podem ter sobre esses dois tipos de custos. Obviamente, os custos de transferência serão os mais sensíveis às alterações nas hipóteses alternativas de localização, que implicam em alterações das distâncias que terão de ser percorridas entre os diferentes pontos geográficos do diagrama indicado.
Os demais custos também poderão ser afetados pelas alterações de localização e, na medida em que o forem, poderão ser classificados como forças locacionais. Custos básicos e custos locacionais: Custo básico, que corresponde ao custo mínimo que deve ser pago em qualquer lugar pela aquisição dos diferentes insumos ou produtos. Isto é, o custo da fonte mais barata existente no plano locacional. Custo locacional, que representa o custo adicional decorrente da distância existente entre o ponto de Ioc 19 locacional, que representa o custo adicional decorrente da distância existente entre o ponto de localização escolhida e a fonte mais barata de insumos e produtos (custos de transportes, e comercialização,. adlcionais ao salário-mínimo necessários para trair mão-de-obra, etc. ).
Classificação das forças locacionais: Para os nossos propósitos, no entanto, é mais conveniente classificar as forças locacionais em três categorias principais, de acordo com o grau de importância que assumem, na maioria dos casos: 1) Em primeiro lugar, os custos de transferência ou a conta de fretes, ou seja, a soma dos custos de transportes de insumos e produtos; 2) Em segundo lugar, a disponibilidade e custos relativos dos insumos e fatores; 3) Em terceiro lugar, os outros fatores que podem influir na localização, quando esta não tiver sido definida linda em função os fatores a e b: Os custos do primeiro grupo se caracterizam por variarem de forma sistemática e previsível, em função da distância. “Já os custos relacionados com o segundo e terceiro grupos de fatores também podem variar em função da localização, mas de forma não sistemática ou aleatória. Não há nenhuma razão plauslVel para supor, a priori. ue o custo de mão-de-obra seja mais elevado em uma cidade do que em outra. Mas é razoável admitir que os custos de transportes serão tanto mais elevados quanto mais distantes forem as fontes de matérias-primas e de mercados. Localização e transportes: De modo geral, a primeira-aproximação para determinar a localização ótima pode considerar apenas os custos de transportes, ou, como preferem HOOVER e OHLIN, os custos de transf considerar apenas os custos de transportes, ou, como preferem HOOVER e OHLIN, os custos de transferência (transfer costs) que devem incluir, além das despesas de transportes propriamente ditas, todos os gastos de seguros, taxas e impostos que lhei são associados ou incorporados.
A indústria tenderá a localizar-se junto à fonte de matéria-prima, se ocorrer perda de peso, durante o processo produtivo, ou junto ao mercado, na hipótese contrária. Torna-se necessário determinar os diferentes pontos geográficos ou alternativos de localização em que os custos (ou momentos) de transportes sejam mínimos; se existem vários locais igualmente favoráveis à seleção final poderão ser feita em função dos demais fatores relevantes. É sabido que na maioria dos casos os meios mais baratos’ de transportes são o rodoviário, parai distâncias curtas, o ferroviário, para distâncias médias, e o marítimo ou fluvial para longas distâncias. Isso decorre principalmente das diferenças de custos fixos (overhead) desses diferentes sistemas de transportes.
O transportador tende a fixar tarifas- discriminatórias para diferentes classes de mercadorias, em função de suas dimensões, perecibilidade, risco de acidente, exigências de acondicionamento e embalagem, etc. Itens frágeis ou que ocupam muito espaço, como artigos de cristal e louças, mobília, aparelhos de televisão etc. , são mais caros de transportar, de modo geral, que matérias- primas ou produtos semielaborados. Tipos de orientações locacionais: Face à análise da influência desses fatores sobre a localização de diferentes indústrias, estas podem ser classificadas como: ) Orientadas par a) Orientadas para as fontes dos insumos: l. Matérias-primas: II. Energia; III.
Mão-de-obra; b) Orientadas para o mercado dos produtos; c) Orientadas para pontos intermediários entre a e b; d) De localização independente. As indústrias são orientadas ou para o mercado dos produtos ou para as fontes de suprimento dos insumos, especialmente matérias-primas, conforme seja mais conveniente a localização num ou noutro sentido, , considerada a alternativa que permite minimizar a conta de fretes (e abstraída, por enquanto, a influência de outros fatores). A escolha da localização: A determinação da localização de um projeto específico vai depender de uma análise ponderada de todos os fatores de mercado, tamanho, custo, etc. que influem em sua rentabilidade, de modo a descobrir-se aquela alternativa que assegure lucros máximos. Para tanto, procura-se levantar para um determinado número de alternativas locacionais, oi prováveis níveis de custos e receitas do projeto — em primeiro lugar, os custos de transportes; em segurfdo lugar, os custos dos demais insumos é fatores, e finalmente os efeitos de variações na escala e alterações de mercado. CUSTOS E RECEITAS: Dentre as diferentes partes que integram qualquer projeto, o orçamento de custos e receitas é sem dúvida, uma das mais importantes. Todos os elementos básicos do projeto-mercado, engenharia, localização, finanças, etc. stão homogeneizados, em termos financeiros, e sintetizados, de forma adequada, para uma avaliação das repercussões econômicas do investimento que se pretende realizar. PAGF 19 adequada, para uma avaliação das repercussões econômicas do investimento que se pretende realizar. a) A rentabilidade do projeto; b) O seu ponto de nivelação (break-even point); ) A importância relativa dos diferentes itens de custos, o que pode influenciar as decisões relativas a tamanho, localização e financiamento; d) A contribuição do projeto para o aumento da renda nacional em termos do valor agregado bruto por ele gerado — o que é básico para a avaliação macroeconômica.
Dados do orçamento: Na estrutura dc orçamento de custos e receitas devem ser considerados os seguintes elementos báslcos: a) Preços vezes quantidades físicas dos diversos insumos — custos previstos; b) Preços vezes quantidades físicas dos produtos acabados; ) Possíveis alterações desses preços- e eventuais flutuações da procura (e em consequência, da utilização da capacidade instalada), que podem afetar os custos e receitas inicialmente estimados. Programa de produção: De um ponto de vista económico, podemos considerar compensações que devem ser atribuídas aos proprietários dos sacrifício, colocando à disposição do projeto os serviços desses Classificação dos custos: para uma empresa que produz diferentes bens é importante separar os custos diretos — que podem ser apropriados de imediato a um só produto ou serviço — dos indiretos – que recisam ser rateados por dif apropriados de imediato a um só produto ou serviço — dos indiretos – que precisam ser rateados por diferentes produtos ou serviços.
Na prática se reconhece que alguns custos senam mais bem qualificados como semifixos (ou semivariáveis, que estão representados por uma função em forma de escada), dado que permanecem constantes para certos segmentos ou blocos de capacidade produtiva, variando por saltos, a partir de certos limites. Já os custos variáveis podem ser proporcionais constantes, variando linearmente ou de forma diretamente proporcional às ariações de utilização dá capacidade, proporcionais progressivos, crescendo mais que proporcionalmente às quantidades produzidas. Finalmente, do ponto de vista de análise económica, o importante é definir o que é custo marginal, ou seja, custo adicional necessário para produzir mais uma unidade do bem considerado, e o que representa custo empatado (sunk cost), vale dizer, custo já desembolsado, que não se altera com a decisão de produzir mais uma unidade.
Orçamento de custos e receitas: pressupõe-se que não ocorrem variações de nível de produção, de ano para ano (ou mesmo de um mês para outro), de modo ue a estimativa dos custos e receitas para um determinado ano pode ser considerada típica ou representativa de toda a vida útil do projeto. Na hipótese de serem previstas variações na utilização da capacidade instalada — como, por exemplo, quando há capacidade ociosa, nos primeiros anos, por insuficiência da procura – é conveniente elaborar um orçamento de custos e receitas para cada ano ou para cada alternativa de utillzação dessa capacidade. Neste caso, será necessár cada ano ou para cada alternativa de utilização dessa capacidade. Neste caso, será necessário utilizar métodos de equivalências inanceiras para tornar homogêneas, no tempo, as séries desuniformes de custos e receitas anuais, ao longo da vida do projeto.
Matérias-primas, materiais secundários e embalagens: As matérias-primas constituem, geralmente, um dos itens mais importantes na indústria manufatureira. Os custos respectivos são calculados em função das quantidades físicas exigidas e preços unitários, posto fábrica. Devem ser considerados todos os custos de aquisição, envolvendo não apenas o valor das matérias- primas como também fretes, comissões, impostos, seguros, despesas de armazenamento, etc. Os materiais secundários se diferenciam das matérias- primas no sentido de que estas formam parte física do bem produzido,- enquanto aqueles não se incorporam fisicamente ao produto, como é o caso dos lubrificantes, materiais de asseio e conservação, etc.
Alternativamente, podem ser considerados como materiais secundários aquelas matérias-primas que têm importância secundária no processo produtivo, principalmente em termos de custo. As necessidades de embalagem que, em alguns casos, podem determinar alterações significativas dos custos de produção, estão relacionadas ou com as características dos produtos líquido, sólido, em pó, deteriorável ou não, frágil, etc. ) ou com as exigências do mercado. Assim, os custos de embalagem serão estimados em função das indicações obtidas dos estudos de mercado e do projeto de engenharia. Energia e combustíveis: Para os nossos propósitos, podemos considerar todos os custos de energia de energia como variáveis e diretamente proporcionais às quantidades produzidas. uma anállse mais pormenorizada.
No entanto, poderá evidenciar que esses custos têm uma parte fixa ou semifixa, que depende da potência instalada, e uma parcela variável, proporcional decrescente, em função de tarifas iferenciais, de acordo com o montante do consumo, fator de carga, etc. Mão-de-obra: É conveniente evitar que o número de empregados ou o nível, dos salários venha a ser subestimado no projeto. Por outro lado, convém , prever futuras elevações de salários. Os encargos sociais podem ser estimados separadamente ou de forma especlfica, quando as informações assim o permitirem. Em caso contrário, pode-se aplicar uma porcentagem de 35 a 40% sobre o total dos salários.
Seguros e imposto: Os seguros — geralmente contra incêndios, roubos e acidentes — são estimados à base de informações diretas das empresas do ramo segurador. As taxas de seguros variam de acordo com a natureza dos bens a serem segurados (sendo mais elevados para veículos do que para edifícios, por exemplo ) ou com as características de risco da indústria ou atividade. Mas, em alguns casos podem representar custos variáveis ( ex. : seguros de mercadorias em transporte, contra acidentes ou avarias). O mesmo ocorre com os impostos. Alguns são custos fixos, como 0 imposto sobre bens imóveis de propriedade da empresa. Outros são custos variáveis, como os impostos de circulação de mercadorias UCM e imposto sobre produtos industrializados IPI. Outros finalmente constituem parte do i