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CURSO DE LOGISTICA OS PRINCIPIOS BASICOS DE FORD, TAYLOR E FAYOL. WAGNE JOSE FELIZARDO 1 or12 to view nut*ge ITAQUAQUECETUBA 2012 WAGNEJOSE FELIZARDO Trabalho apresentado à disciplina Técnicas de planejamento, sob a orientação do Prop João Luiz Becegato, como requisito parcial para obtenção de nota da referida disciplina. ssunto administração como ciência e organização racional do trabalho e finalmente Henri Fayol (1841-1925), o fundador da teoria clássica, esse trabalho comentará as funções básicas da empresa, conceitos da administração, sua proporclonalidade das unções administrativas, sua diferença entre administração e organização e por último, princípios gerais de administração para Fayol. Segundo Idalberto Chiavenato Ford, Administração Cientifica p. 65,66) Henry Ford Henry Ford (1 863 – 1 947) Iniciou sua vida como mecânica. Projetou um modelo de carro e em 1899 fundou sua primeira fábrica de automóveis, que logo depois foi fechada. Sem desanimar, fundou em 1903, a Ford Motor Co. Sua ideia: Popularizar um produto antes artesanal destinados aos milionários, ou seja, vender carros a preço populares, com assistência tecnica garantida, revolucionando a estratégia omercial da época. Entre 1905 e 1910, Ford promoveu a grande inovação do século XX: a produção em massa.
Embora não tenha inventado o automóvel nem mesmo a linha de montagem, Ford inovou a organização do trabalho: a produção de maior numera de produtos acabados com maior garantia de qualidade e pelo menor custo possível. Em 1913 já fabricava 800 carros por dia. Em 1914, repartiu com seus empregados uma parte do controle acionário da empresa. Estabeleceu um salário de cinco dolares por dia e uma jornada diária de oito horas, quando na época, a jornada variava entre dez e doze horas. Em 1026, já tinha 88 fabricas e empregava 150. 000 pessoas fabricando 2. 000. 000 carros por ano.
Usou um sistema de concentração vertical produzindo desde a matéria-prima inicial ao produto final acabado, além da concentração horizontal através de uma cadeia de distribuição por meios de agências próprias. A racionaliz 12 horizontal através de uma cadeia de distribuição por meios de agências próprias. A racionalização da produção proporcionou a linha de montagem que permitia a produção sem série. Na produção em série ou em massa, o produto pré-padronizado, em como o maquinário, o material, mão-de-obra e o desenho do produto, o que proporciona um custo mínimo.
Dai, a produção em grandes quantidades, cuja condição precedente é a capacidade de consuma em massa, seja real ou potencial, na outra ponta. A condição chave da produção em massa é a simplicidade. Três aspectos suportam o sistema. 1 . A progressão do produto através do processo produtivo é planejada, ordenada e contínua. 2. O trabalho é entregue ao trabalhador em vez de deixá-lo com iniciativa de ir buscá-lo. 3. As operações são analisadas em seus elementos constituintes.
Para obter um esquema caracterizado pela aceleração da produção por meio de um trabalho ritmado, coordenado e econômlco, Ford adotou três princípios báslcos: Os princípios básicos de Ford 1. Princípio de intensificação. Diminuir o tempo de duração com a utilização imediata dos equipamentos e matéria-prima e rápida colocação do produto no mercado. 2. Principio de economicidade. Reduzir o mínimo o volume do estoque da matéria-prima em transformação, fazendo com que o automóvel fosse pago á empresa antes de vencido o prazo de pagamentos de salários e da matéria-prma adqulrida. A elocidade de produção deve ser “rápida” o minério sai da mina no sábado e é entregue sob a forma de um carro ao consumidor, na terça, à tarde”. 3. Principio de produtividade_ Aumentar a capacidade de produção do homem no o (produtividade) por por meio da especialização e da linha de montagem. O operário ganha mais e o empresário tem maio produção. O gênio do marketing Ford teve uma incrível intuição de marketing: concluiu que o mundo estava preparado para um carro financeiramente acessível. Em seguida, buscou as técnicas de produção em massa como a única forma de viabilizá-lo.
Então definiu o preço de venda e desafiou a organização a fazer com que os custos fossem suficientemente baixos para garantir aquele preço. Assim, deu ao mercado o que ele queria: modelos simples e acessíveis. O problema pipocou três décadas depois, quando os outros fabricantes – GM no meio – começaram a acrescentar opcionais aos carros enquanto Ford continuava fabricando os mesmos modelos simples, básicos e de uma só cor: preta. O gênio de marketing perdeu a percepção e a noção daquilo que os clientes passaram a aspirar. Segundo Idalberto Chiavenato Taylor, Administração Cientifica p. 54, 55, 56,57) Obra de Taylor Frederick Winslow Taylor (1856 – 191 5), o fundador da Administração Científica, nasceu na Filadélfia, nos Estados Unidos. Iniciou sua carreira na Midvale Steel Com o passando a capataz, contramestre até chegar a engenheiro industrial. Na época vigorava o sistema de pagamento por peça ou tarefa, os operários reduziam o ritmo de produção, isso levou a Taylor a estudar o problema e tentar achar uma solução, tanto para os patrões como para os empregados. Então ele criou algumas condições. Primeiro período de Taylor 1.
O objetivo da Administração é pagar salários melhores e eduzir custos unitários de rodu ao. 2. Para realizar tal objeti ração de experimentos princípios e estabelecer processos padronizados que permitiam o controle das operações fabris. 3. Os empregados devem ser cientificamente selecionados e colocados em seus postos com condlçbes de trabalhos adequadas para que as normas possam ser cumpridas. 4. Os empregados devem ser cientificamente treinados para aperfeiçoar suas aptidões e executar uma tarefa para qual a produção normal seja cumprida. . A Administração precisa criar uma atmosfera de íntima e cordial cooperação com trabalhadores para garantir a ermanência desse ambiente psicológico. Segundo período de Taylor para Taylor, as indústrias de sua época padeciam em três males: 1 . Vadiagem sistemática dos operários, que reduziam a produção acerca de um terço da que seria normal, para evitar redução das tarifas de salários pela gerência. Há três causa determinantes da vadiagem do trabalho. A.
O engano disseminado entre os trabalhadores de que o maior rendimento do homem e da máquina provoca o desemprego. B. O sistema defeituoso de Administração que força os operários à oclosldade no trabalho a fim de proteger seus nteresses pessoais. C. Os métodos empíricos ineficientes utilizados nas empresas, com os quais o operário desperdiça grande parte de seu esforço e tempo. 2. Desconhecimento, pela gerência, das rotinas de trabalho e do tempo necessário para suas realizações 3. Falta de uniformidades das técnicas e dos métodos de trabalho.
Para sanar esses três males, Taylor idealizou o Scientific Management difundido sob os nomes de Administração Científica, Sistema de Taylor, Gerência Científica, Organização Cientificado Trabalho e Organiza ão Racional do trabalho. Segundo Taylor, o Scientifi é uma evolução e não trabalho. Segundo Taylor, o Scientific Management é uma evolução e não uma teoria, tendo como ingredientes 75% de análise e 25% de bom senso. A Administração Científica é uma comblnação de: “Ciência em lugar de empirismo. Harmonia em vez de discórdia. Cooperação e não individualismo.
Rendimento maximo em lugar de produção reduzida. Desenvolvimento de cada homem a fim de alcançar maior eficiência e prosperidade”. Administração como Ciência O fato de ter sido o primeiro a fazer uma análise completa do trabalho, incluindo tempos e movimentos, estabelecer padrões e execução, treinar os operários, especializar o pessoal, inclusive a direção, instalar uma sala de planejamento, em resumo, assumir uma atitude metódica ao analisar a unidade fundamental de trabalho, adotando esse critério até o topo da organização, tudo isso eleva Taylor a uma altura não comum no campo da organizaçao.
Os elementos de aplicação da Administração Científica nos padrões de produção são: padronização das máquinas e ferramentas, métodos e rotinas para execução de tarefas e prêmios de produção para incentivar a produtividade. O principal objetivo da Administração é assegurar o máximo e prosperidade ao patrão e, ao mesmo tempo o máximo de prosperidade ao empregado. O principio da máxima prosperidade do patrão acompanhada da máxima prosperidade deve ser os dois fins principais da Administração.
Assim, deve haver uma identidade de interesses entre empregados e empregadores. Organização Racional do Trabalho Taylor verificou que os operários aprendiam a maneira de executar as tarefas do trabalho por meio da observação dos companheiros vizinhos. Notou que isso levava a diferentes métodos para fazer a mesma tarefa e umas grandes variedades de instrumentos e ferramentas diferentes PAGF 19 e Instrumentos e ferramentas diferentes em cada operação.
Como há sempre métodos mais rápidos e instrumentos mais adequados que os demais, esses métodos e instrumentos melhores podem ser encontrados e aperfeiçoados por meio de uma análise cientifica e um acurado estudo de tempos e movimentos, em vez de ficar a critério pessoal de cada operário. Essa tentativa de substituir métodos empíricos e rudimentares pelos métodos cient[ficos recebeu o nome de Organização Racional do Trabalho (ORT). A ORT se fundamenta nos seguintes aspectos: 1 . Análise do trabalho e do estudo dos tempos e movimentos. Estudo da fadlga humana. 2. 3.
Divisão do trabalho e especialização do operário. 4. Desenho de cargos e de tarefas 5. Incentivos salariais e prêmios de produção 6. Conceito de homo economicus. 7. Condições ambientais de trabalho, como iluminação, conforto . Padronização de métodos e máquinas. g. Supervisão funcional. Segundo Idalberto Chiavenato Fayol, Administração Cientifica p. (80, 81, 83) Henri Fayol Henri Fayol (1841 – 1925), o fundador da teoria clássica, nasceu em Constantinopla e faleceu em Paris, vivendo a consequência da revolução industrial, e mais tarde a Primeira Guerra Mundial,
Formou-se uma engenharia de minas e entrou para uma empresa metalúrgica e carbonífera onde fez sua carreira. Fayol expôs sua teoria de Administração no livro Administration Industrielle et Generale em 1916. As Funções básicas da empresa Favol salienta que toda e PAGF 12 nta seis funções, a saber. empresa. 2. Funções comerciais relacionadas com compra e venda de perm utação. 3. Funções financeiras relacionada com procura e gerencla de capitais. 4. Funções de segurança, relacionadas com proteção e preservação dos bens e das pessoas. . Funções contábeis relacionadas com inventario, registros, alanços, custos e estatísticas. 6. Funções administrativas, relacionadas com a integração da cúpula das outras cinco funções, as funções administrativas coordenam e sincronizam as demais funções da empresa, pairando sempre acma delas. Conceitos de administração Fayol define o ato de administrar. Prever, comandar, coordenar e controlar. As funções administrativas envolvem os elementos da administração, isto é, as funções do administrador, a saber: 1.
Prever: Visualizar o futuro e traçar o programa de ação. 2. Organizar: Constituir duplo organismo material e social dentro da empresa. 3. Comandar: Dirigir e comandar o pessoal. 4. Coordenar: Ligar, unir, harmonizar todos os atos e esforços coletivos. 5. Controlar: Verificar que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e as ordens ordenadas. Proporcionalidade das funções administrativas Para Fayol existe uma proporcionalidade da função administrativa, ela se reparte por todos os níveis da hierarquia da empresa e não é privativa da alta cúpula.
A função administrativa não se concentra exclusivamente no topo da empresa, e nem é privilégio dos diretores, mas é distribuída proporcionalmente entre os níveis hierárquicos. Na medida em que se desce a escala hierárquica, mas aumenta a roporção das outras funções da empresa e na e se sobe na escala PAGF hierárquica mais aumenta a extensão e o volume das funções administrativas. Diferença entre administração e organização Ainda que reconheça o poder da palavra Administração como sinônimo de organização. Fayol faz uma distinção entre ambas às palavras.
Para ele, Administração é todo do qual a organização é uma das partes. O conceito amplo e compressivo de administração, como um conjunto de processos entrosados e unificados, abrange aspectos que a organização por si só não nvolve, tais como pressão, comando e controle. A organização abrange apenas a definição da estrutura e da forma, sendo, portanto, estática e limitada. A partir dê, organlzação passa a ter dois significados diferentes: 1 Organização como uma entidade social na qual as pessoas interagem entre si para alcançar objetivos específicos.
Neste sentido, a palavra organização significa um empreendimento humano moldado intencionalmente para atingir determinado objetivo. As empresas constituem um exemplo de organização social. 2. Organização como função administrativa e parte do processo dministrativo (como previsão, comando, coordenação e controle). Nesse sentido, organização significa o ato de organiza, estruturar, e alocar os recursos, definir os órgãos incumbidos de sua administração e estabelecer as atribuições e relações entre eles.
Princípios gerais de administração para Fayol Como toda ciência, a administração deve se basear em leis ou em princípios. Fayol definiu os “princípios gerais” de administração, sistematizando-os sem muita originalidade, porquanto os coletou de diversos autores de sua época. Fayol adota denominação principio, afastando dela qualquer ideia de rigidez, pois nada xiste de rígido ou absoluto em matéria administrativa. Tudo em administração é 19 nada existe de rígido ou absoluto em matéria administrativa. Tudo em administração é questão de medida, ponderação e bom senso.
Os princípios são universais e maleáveis adaptam-se a qualquer tempo, lugar ou circunstância. Os 14 princípios gerais de administração segundo Fayol são: 1. Divisão de trabalho. Consiste na especialização de tarefas e das pessoas para aumentar a eficiência. 2. Autoridade e responsabilidade. Autoridade é o direito de dar ordens e o poder de esperar obediência. A responsabilidade é ma consequência natural da autoridade e significa o dever de prestar contas. Ambas devem estar equilibradas entre si. 3. Disciplina.
Depende de obediência, aplicação, energla, comportamento e respeito aos acordos estabelecidos. 4. Unidades de comando. Cada empregado deve receber ordens de apenas um superior. É principio da autoridade única. 5. Unidade de direção. Uma cabeça em plano para cada conjunto de atividades que tenham o mesmo objetivo. 6. Subordinação dos interesses individuais aos gerais. Os interesses gerais da empresa devem sobrepor os interesses particulares das pessoas. 7. Remuneração do pessoal. Deve haver justa e garantida satisfação para o empregado e para organização em termo de retribuição. . Centralização. Refere-se à concentração da autoridade do topo da hierarquia da organização. 9. Cadeia escalar. É a linha de autoridade que vai do escalão mais alto ao mais baixo em função dos princípios do comando. 10. Ordem. Um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar. É a ordem material e humana. 1 1 . Equidade. Amabilidade e justiça para alcançar a lealdade do pessoal. 12. Estabilidade do pessoal. A rotatividade do pessoal é prejudicial para a eficiência da organização. Quanto mais te