Enfermagem na uti

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FACULDADE DE CICNCIAS MÉDICAS DA SAÚDE DE JUIZ DE FORA CURSO: 1a ENFERMAGEM DISCIPLINA: INICIAÇA 1 or16 to view nut*ge PROFESSOR: PLINIO A UAÇÃo DO ENFERMEIRO NA UTI 1. INTRODUÇÃO Este trabalho consiste em apresentar a atuação do Enfermeiro em Centro de Tratamento Intensivo (UTO, com suas diversas atuações. Iremos apresentar a enfermagem no decorrer da sua história, que segundo estudos feitos por Alencar et al (2004), vem alcançando grandes conhecimentos científicos e desempenhando suas funções não somente em normas disciplinares, mas também em rotinas repetidas da sua atuação.

A funcionalidade da UTI consiste em prestar melhor assistência aos pacientes agudos graves pré e pós-operatórios, porém recuperáveis, que precisam de vigilância e monitoração, concentrando recursos humanos e materiais, capazes de possibilitar racionalização, rapidez e eficiência no trabalho, além de equipamento adequado, pessoal especializado e treinado.

Tudo isso e necessário, e muitas vezes imprescindível ao fato de que ao lado da avaliação orgânica do paciente, se faça a avaliação emocional do homem que, deitado no leito, limitado por uma serie de fatores se submete a aparelhagem desconhecida exame dos quais ignora a finalidade.

Afinal lúcido ou não, o paciente é sempre um ser humano e, como tal tem direito e merece respeito, necessitando nao só de comunicar o que sente e como sente, mas também entender o que se passa em torno de si. Para Hudak et al. (1997), o papel do enfermeiro na unidade de tratamento consiste em obter a historia do paciente, fazer exames físicos, executar tratamento, aconselhando e ensinando manutenção da saúde e orientando os enfermos para uma continuidade do tratamento e medidas.

Além disso, compete ao enfermeiro da UTI à coordenação da equipe de enfermagem, endo que isto não significa distribuir tarefas e sim o conhecimento e si mesmo e das individualidades de cada um dos componentes da equipe, portanto é possível dizer que o enfermeiro desempenha funções cruciais dentro da unidade de terapia intensiva, no que se refere à coordenação e organização da equipe de enfermagem. Os enfermeiros das IJTls devem aliar à fundamentação teórica (imprescindível) a capacidade de liderança, o trabalho, o discernimento, a iniciativa, a habilidade de ensino, a maturidade e a estabilidade emocional.

De acordo com Fonseca et al (1983), dentre os procedimentos ue o enfermeiro atua na UTI vale destacar a assistência de enfermagem junto ao paciente com insuficiência respiratória aguda, com portadores de arritmias cardíaca, na reanimação cardiopulmonar, em pós-operatório em cirurgia de grade porte, com edema agudo do pulmão e do miocárdio, com distúrbio hidroeletrollticos e acidobásico, paciente em cetoacidose diabética, pacientes em choque, com insuficiência renal aguda, com intoxicação exógena, com hemorragias digestivas, o paciente tetânico, aos poli traumatizados, com problemas neurológicos, em isolamentos em C TI, e por fim assistência de enfermagem nas equenas intervenções cirúrgicas e outros procedimentos.

Na primeira parte do trabalho abordaremos as condições que a UTI deve apresentar em sua forma e instalações, vale ressaltar: a) área de circulação restrita ao médico paramédico, devendo a circulação de visitas ser feita por outra área; b) iluminação adequada que, entretanto não deverá causar desconforto ao enfermo; c) temperatura e humidade deverão ser mantidas evitando-se mudanças bruscas sem recirculação de ar; d) portas e elevadores deverão ser largos posslbilitando a passag mudanças bruscas sem recirculação de ar; d) portas e elevadores everão ser largos possibilitando a passagem de macas, camas e aparelhos; e) piso e paredes deverão ser de material lavável, liso, não absorvente; f) abastecimento de luz e força deverá estar ligado a um gerador do hospital emergência; g) central de oxigénio, vácuo e ar comprimido devem ser instalados fora da UTI; h) instalação centro de alarme serve para denunciar problemas no abastecimento do oxigênio, vácuo e etc. i) telefone e interfones presentes sempre nos principais ambientes de trabalho; j) áreas fundamentais do CTI que serão citadas no ecorrer do trabalho; k) equipamentos e materiais necessários para o bom funcionamento, l) pessoal: uma equipe capacitada para que se assegure boa assistência nas 24 horas do dia. 16 que apresenta grande impacto emocional, de modo que é necessário garantir a qualidade da utilização dos recursos, implantado estratégias administrativas eficientes. Portanto, o conhecimento do conceito de risco do paciente admitido na UTI pode favorecer dados para garantir a melhor utilização das atividades e estimar, durante o curso do tratamento, o tempo adequado para alcançar a altura para decidir por quanto tempo eria mantido o tratamento.

A incorporação da tecnologia advinda da informática tem permitido o desenvolvimento e a modernização de vários equipamentos de monitorizarão dos diversos sistemas fisiológico s do organismo humano, desde o ventilador mecânlco com a incorporação de vários modos de assistência respiratória completa ou parcial, até bombas de infusão com o controle mais exato da dosagem dos medicamentos e de seus diluentes, segundo Júnior et al. (1999) Para Proença et al, onde fez um estudo apontando a relação de UTI com um ambiente estranho e cheio de mistérios, sendo ssociado com a morte, provavelmente em decorrência das características desse local e aos significados atribuídos á unidade. Observa-se no relato abaixo, que a UTI esta ligada á angustia causada pelo medo da morte, pelo desconhecimento do que se passa atrás das portas e pela incerteza do que pode vir á acontecer. pois eu já vi o meu pai na UT’. Quando ele voltou de lá ele já não voltou com a vida mais… judiação! Mas como eu falei, acabou o sofrimento! De acordo com Júnior (2008), a maior complexidade do serviço, tanto em termos de equipamento, quanto nos recursos umanos, associada a uma maior quantidade de casos oriundos das diversas clinicas possiveis de internação na Unidade de Terapia In quantidade de casos oriundos das diversas clinicas possíveis de internação na Unidade de Terapia Intensiva, fez com que, necessariamente, essa especialidade médica desenvolvesse um caráter multidisciplinar envolvendo os profissionals médlcos, das diversas especialidades, como enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos, terapeutas e odontólogos. O grupo deve estar empenhado na busca de melhor eficiência do trabalho, acionalizando e sistematizando toda rotina da unidade.

Este envolvimento de profissionais de diversas áreas tornou o gerenciamento da Unidade de Terapia Intensiva mais complicada, uma vez que o esforço de todos os estes profissionais deve ser canalizado para o melhor cuidado com o paciente. A preocupação com os elevados custos torna necessária uma padronização e sistematização de serviço medico e de um esforço conjunto para se evitarem desperdícios de toda a ordem, desde medicamentos e soluções endovenosas até gases medicinais. necessária uma constante avaliação desde os custos, individual e oletivamente dentro da UTI. De acordo com Dias et al (2010), no Brasil, o Ministério da Saúde pretende criar normas que permitam selecionar o tipo de paciente que ocupará um leito de UTI.

Com essa medida, os recursos serão destinados primordialmente aos pacientes que tem probabilidades reais de recuperação. Para tanto serão estabelecidos critérios de avaliação protocolados, utilizados tanto da admissão, quanto na alta diminuindo a responsabilidade do medico em tomar, sozinho a decisão acerca da distribuição e das vagas em UTI. Outro aspecto importante, segundo Coletto et al. (2008), entro dessas Unidades tem sido a identificação de pacientes com morte encefálica, através de um PAGF com morte encefálica, através de um diagnostico ágil, e rápido para que se possa discutir com a família a possibilidade de doação de órgãos.

Após a constatação da morte encefálica, a Organização Procura de Órgãos, já acionada, fará contato com os familiares. Em caso de doação autorizada pela família, as diversas equipes de retirada de órgãos são constatadas, para que a capitação do órgão aconteça o mais rápido possível. 2. 2 EQUIPAMENTOS USADOS NA UTI Segundo Fonseca et. l (1983), cada leito contem monitores cardíacos, como elétrica projetada, oximetria de pulso e rede de gases. Dentre os principais equipamentos utilizados em UTI estão: a) Termômetro; b) Oximetro de pulso que é um equipamento que possui sensor óptico luminoso o qual é colocado no dedo.

Através da determinação da coloração sanguínea capilar, verifica a tava de saturação do oxigênio designada saturação de O, ou seja, mede indiretamente a oxigenação dos tecidos de maneira continua; c) Eletrocardiográfico, com freqüência cardíaca e medida intermitente de pressão artenal. Situa-se na cabeceira do leito e é conectada ao paciente através de eletrodos descartáveis no tórax; d) Monitor de pressão arterial há dois tipos: não invasivo e o invasivo; e) Capnógrafo; f) Monitor cardíaco efetua o controle do debito cardíaco; g) Sonda naso-enteral, quando ocorre dificuldade de ingestão dos alimentos, é introduzida sonda maleável de baixo calibre na narina até o duodeno, porção após o estomago. Dietas especiais designadas Dietas Enterais, são mantidas em fusão continua dando suporte necessário de calorias, proteínas e eletrólitos.

As Dietas especiais dispensam as dietas onvencionais, podendo o pacien calorias, proteínas e eletrólitos. As Dietas especiais dispensam as dietas convencionais, podendo o paciente utilizá-las por longo período; h) Sonda-vesical, em pacientes inconscientes que necessitam de controle rígido da diurese, é necessário introduzlr a sonda da Uretra até a bexiga. A sonda é conectada em bolsa coletora que fica ao lado do leito em locais baixos. i) Mascaras e cateteres de oxigênio são dispositivos utilizados para fornecer oxigênio suplementar em quadros de falta de ar. O cateter é colocado no nariz e a mascara próximo á boca com finalidade e nebulizar umidificando e oferecendo 02.

Em geral são dispositivos passageiros e retirados após melhora dos quadros dispnéicos (falta de ar); j) Cateter fica próximo ao coração, ele é fino, onde é introduzido através do pescoço ou do tórax permitindo acesso venoso rápido e eficaz. K) Tubo orotraqueal, trata-se de tubo plástico e maleável, onde é introduzido na traquéia sob anestesia e sedação. Permite a conexão do ventilador mecânico com os pulmões. L) Ventilado mecânico é um aparelho microprocessado valvular que permite a entrada e saída do ar dos pulmões. 2. 3 MONITORIZAÇÃO De acordo comJunior (1999) todo paciente internado em uma UTI precisa estar monitorizado. O monitor serve para a equipe médica avaliar de modo contínuo e “ao vivo”, os sinais vitais do doente.

Através de eletrodos, aparelhos de pressão automáticos e sensores ligados ao paciente e a máquina, é poss[vel acompanhar a frequência cardíaca e respiratória, a pressão arterial, a saturação de oxigênio do sangue e ter um traçado básico de eletrocardiograma. Qualquer arritmia cardíaca, queda ou elevação abrupta da pressão arterial , ou queda nos nlVels de oxigenação do paciente são logo de brupta da pressão arterial , ou queda nos níveis de oxigenação do paciente são logo detectados pelo monitor que imediatamente avisa a equipe médica ou de enfermagem. Para Junior (1999), a monitorização hemodinâmica de pacientes críticos permite uma avaliação sequencial de parâmetros hemodinâmicos, proporcionando uma melhor visão longitudinal de pacientes com abordagem terapêutica mais efetiva.

Porém existem grupos de pacientes com instabilidade hemodinâmica que apresentam particularidade dificultando a conduta baseada meramente no exame ffsico, neste caso a onitorização invasiva é fundamental. Os métodos utilizados na monitorização hemodinâmica são: a) abordar os pacientes graves; b) a monitorização eletrocardiográfica realizada rotineiramente; c) aferir a pressão arterial sistêmica; d) verificar a pressão venosa central; e) introduzir o cateter Swan Ganz; A monitorização respiratória é um recente avanço em eletrônica e informática que possibilita uma avaliação contínua de um avanço fisiológico (Pa02, Sa02, Pv02, PaC02, ETC02) que, antes só podena ser medido de maneira intermitente.

Dentre as rincipais técnicas podemos destacar: a oximetria de pulso que é baseada nos princípios de absorção da luz e na captometria e capnografia que é o dióxido de carbono captado e conduzido pela circulação venosa até os pulmões, onde é eliminado por difusão pela membrana alveolocapilar, segundo Junior et al. (1999) A monitorização neurológica, segundo também Junior et al. (1 999), envolve aspectos físicos e varáveis mecânicos, com medidas bioelétricas e metabólicas, além do fator relacionado a perfusão cerebral e circulação, que é quando o fluxo sanguíneo erebral (FCB) é diretamente relacionado a su circulação, que é quando o fluxo sanguíneo cerebral (FCB) é diretamente relacionado a sua pressão de perfusão (PPC) e inversamente proporcional a resistência vascular cerebral. 2. 0 PACIENTE A Unidade de Terapia Intensiva é considerada um ambiente que demanda um alto grau de especialização do trabalho da equipe e exige do trabalhador um treinamento adequado, uma afinidade para atuar em unidades fechadas e uma resistência fisica e emocional diferenciada dos demais que atuam em outras áreas hospitalares. Porem, a humanização do cuidado, a ssistência e a relação com o paciente não deve ser esquecida, de acordo com Proença et al. (2011). Foi feito uma pesquisa, que segundo Proença et al. (201 1), nenhum paciente entrevistado relacionou a UTI com atendimento desumano, ou seja, como um ambiente mecânico, com ações rotineiras, centradas na execução de tarefas e distantes do paciente. Perceberam nesse setor como um ambiente de vida e recuperação, reconhecendo o trabalho da equipe e a importância dos equipamentos na preservação da vida. orem, uma possivel limitação deste resultado diz respeito ao local escolhido para as ntrevistas, as quais foram realizadas dentro da IJTI, durante a internação, o que pode ter intimidado os entrevistados. As experiências vividas em uma UTI são geralmente traumáticas e faz-se necessário um trabalho multiprofissional para minimizar os seus efeitos. A equipe de trabalho foi vista pelos participantes da pesquisa como extensão da família, oferecendo todo amparo e assistência necessária, sendo enfatizado, que o trabalho na UTI é feito de maneira diferenciada dos setores de internamento por onde haviam passado, caracterizando um atendimento humanizado. Diante disso, conhecer a

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