Engenharia de trafego
Universidade Federal de Santa Catarina Centro Tecnológico Departamento de Engenharia Civil ECV – 5129 Engenharia de Tráfego Engenharia de Tráfego 20 Módulo Professora: Lenise Grando Goldner ECV 5129: Engenharia de Tráfego – Módulo 2 SUMARIO ACIDENTES DE TRÁFEGO.. DEFINIÇOES 1. 2 to view nut*ge COMPONENTES BÁSICOS DE UM SISTEMA DE TRÁFEGO 1. 3 FATORES QUE AFETAM OS ACIDENTES 6 1. 5 CUSTOS ASSOCIADOS AOS ACIDENTES DE TRÂNSITO. 1. 5. 1 Estudos em Rodovias . . 10 1 . 5. 2 Estudos em Aglomerações Urbanas……………………………………………….. 1. 6 CLASSIFICAÇAO DOS ACIDENTES • • • 1 1 1. 7 TAXAS DE ACIDENTES . 1 . 7. 1 Cálculo da Taxa 1. 8 DIAGRAMA DE COLISOES PAGF 83 12 … 13 . 11. 5 2 Medidas Corretivas em Interseções………. SEMÁFOROS — … 16 Medidas Corretivas para Circulação ao Longo da Via … 20 22 2. 1 CONCEITOS BÁSICOS — 22 2. 2 ESTÁGIO 2. 3 TEMPO Professora Lenise Grando Goldner APOi0 – PET ECV ECV 5129: Engenharia de Tráfe o – Módulo 2 …. 28 2. 6. 2 Tempo Perdido ou Tempo Morto: I (p/ uma fase) 2. 6. 3 Tempo perdido total: TP (p/ todas as fases)…. 2. 6. 4
Tempo de Amarelo (entre verdes) … 28 2. 6. 5 Tempo de Ciclo Mínimo . 2. 6. 6 ótimo 2. 7 2. 8 ROTEIRO PARA DIMENSIONAMENTO DE SEMÁFOROS… ATRASO 3 … 29 …. 30 … 38 3. 6. 3 Estudos Específicos…. 3. 7 EFEITOS ASSOCIADOS DO ESTACIONAMENTO E TRAFEGO……… …….. 40 3. 7. 1 No Meio 3. 7. 2 Acessibilidade e Congestionamento 3. 7. 3 Acidentes 40 3. 7. 4 Conclusões do Estudo 40 3. 8 ESTACIONAMENTO PAGF s 3 3. 10. 1 3. 11 Métodos de Dimensionamento do n’ de Vagas na Área Central . ESTUDOS DE ESTACIONAMENTO FORA DA ÁREA CENTRAL „ . 3. 11. 1 3. 11. 2
Estacionamento em Supermercados: Dimensionamento 3. 11. 3 Estacionamento em Áreas Industriais (EUA) 3. 11. 4 4 Estacionamento em Shopping Centers. Estacionamento em Aeroportos . . POLOS GERADORES DE TRAFEGO (POLOS GERADORES DE VIAGENS)….. S6 4. 1 INTRODUÇÃO . PAGF 6 83 …. 62 4. 3. Metodologia Americana — ….. 62 4. 3. 2 Metodologia do ITE (Institute Of Transportation Engineers) . 4. 3. 3 TRÁFEGO……….. 91 Metodologias Brasileiras de Avaliação.. 4. 3. 4 Outros Estudos Relacionados ao Tema… . 4. 4 64 SUPERMERCADOS COMO PÓLOS GERADORES DE 4. 4. 1 4. 4.
Estudo de Goldner (1999) 4. 43 Quadro de PAGF 7 3 O National Safety Council (USA) define acidente de trânsito como o resultado de uma seqüência de eventos, dos quais usualmente decorrem, de forma não intencional, morte, ferimento ou unicamente, danos materiais. O “Traffic Engineering Handbook” apresenta acidente como uma falha do sistema rodovia / veículo / motorista, na execução de uma ou mais operações necessárias ? realização de uma viagem sem danos materiais ou pessoais, cujos fatores causais poderão ser encontrados nos pontos em que essas operações oram erradas.
A causa necessária e suficiente de um acidente de trânsito é a combinação de fatores sequenciais e simultâneos, cada um dos quais necessários, mas nenhum deles suficientes por si só. O “Anuário Estatístico de Acidentes de Tráfego” define acidente de trânsito como uma ocorrência fortuita ou não, em decorrência do envolvimento em proporções variáveis do homem, do veículo, da via e demais elementos circunstanciais, da qual tenha resultado um dano, ferimento, etc. O DENATRAN entende que o acidente de trânsito pode ser presentado sob duas formas distintas: . Acidente evitável: que seria aquele acidente que ocorre pelo fato do condutor ter deixado de fazer tudo eria ter sido feito para PAGF 8 3 Para BAGINSKI (1995), o sistema de tráfego pode apresentar-se de duas formas distintas: HOMEM – VEICULO – VIA (Sistema em harmonia) HOMEM X VEICULO X VIA (Sistema em desarmonia) Segundo IZQUIERDO (1996) os fatores determinantes são: Erro Humano, porém, a melhoria das características dos ve[culos e da infraestrutura pode contribuir para a redução das situações de conflito, e em onseqüência, dos acidentes.
Segundo a TRRL-lng aterra (1975) os fatores determinantes são: • Usuário, infra-estrutura e veiculo. Em 70% dos casos há um único fator determinante do acidente. Idem nos EUA. Conclusão: Existe uma interação entre os 3 fatores. Há predominância dos fatores humanos numa proporção de 95%, que de inúmeras formas, desenca esso de acidente. 1. 3. 4 Alguns Fatores em Especial ILUMINAÇAO 50% dos acidentes mortais ocorrem à noite. Levar em consideração que o período de obscuridade é de 40% do total e que o volume de tráfego é enor. Em termos relativos, o condutor tem 2,5 vezes maior probabilidade de ser envolvido em um acidente noturno que o diurno, movendo-se dentro de uma mesma cidade. ESTUDOS INGLESES comprovaram a redução de 50% dos acidentes mortais, 33% dos acidentes graves e 27% dos acidentes leves, com iluminação nos principais pontos de acidentes. Outro Fator: atividades sociais e de lazer noturnas. INTENSIDADE DO TRÁFEGO Numerosos estudos mostraram que os indices de acidentes aumentam na mesma proporção que o volume médio diário.