Ensino de gramática nas escolas
Ensino de Gramática nas Escolas por: Michele Tolentino Autoras: Michele de Jesus P. Tolentino Vanessa Assis Lima. Orientadora: Marli Vieira Lins. Faculdade Evangélica Resumo Palavras-Chave OFII Swipetoviewn ‘t p Muito se tem questionado a respeito do ensino de gramática nas aulas de língua portuguesa, afinal a gramática deve ou não ser ensinada? Diante de uma nova metodologia, como seria a reação de professores e alunos?
Em vista disso, surge também outro questionamento, a cerca do ensino de lingua portuguesa nas escolas, pois ao educador compete o ensino da gramatica normativa para o cumprimento os Parâmetros Curriculares Nacionais, os quais servem de falar, ler e escrever com precisão (Antunes, 2007 p. 53). O dever da escola é ensiná-la oferecendo condições ao aluno de adquirir competência para usá-la de acordo com a situação vivenciada.
Não é com teoria gramatical que ela concretizará o seu objetivo, pois isto leva os estudantes ao desinteresse pelo estudo da língua, por não terem condições de entender o conteúdo ministrado em sala de aula, resultando assim frustrações, reprovações e recriminações que iniciam pela própria escola e o preconceito linguístico. ? importante enfatizar que a assimilação crítica dos estudos linguísticos e a necessidade de se estabelecer um maior contato do professor com a língua materna e a proposta da lingüística; valorizar a língua falada pelo aluno.
Considerando que a gramática não deve ser tida como uma verdade única, absoluta e acabada antes, porém seus conceitos devem ser relativizados, para que alcance o educando do século XXI. (BAGNO, 2000 p. 87) opina que: “A gramática deve conter uma boa quantidade de atividades de pesquisa, que possibilitem ao aluno a produção de seu próprio conhecimento lingüístico, como ma arma eficaz contra a reprodução irrefletida e acrítica da doutrina gramatical normativa”.
Através desse conceito, Bagno afirma que a gramática em si não justifica seu papel de única fonte para o ensino da lingua nas escolas, tanto do ponto de vista teórico quanto do prático, bem como o código normativo da linguagem, tomado no geral. Os gramáticos levam ao estágio da angústia os professores e os alunos, para o tomado no geral. Os gramáticos levam ao estágio da angústia os professores e os alunos, para o estudo gramatical em virtude das divergências entre os mesmos.
Então o professor deve deixar e lado o comodismo e a repetição da doutrina gramatical e ser mais dinâmico ministrando o conteúdo de forma reflexiva em atividades contextualizadas, interdisciplinares, individuais ou coletivas de forma que o aluno passa a conhecer as variedades da língua através de pesquisas, as quais envolvam a leitura e produção textual, construindo seu próprio conhecimento linguístico.
O ensino de gramática nas escolas, acontece de forma arcaica, devido à aplicação de métodos totalmente teóricos, sem nenhuma significação na vida dos alunos que, por sua vez, não conseguem estabelecer relação entre a teoria gramatical e a rática de texto. A concepção de que língua e gramática são uma coisa só deriva do fato de, ingenuamente, se acreditar que a lingua constituída de um unico componente: a gramática. por essa ótica, saber uma língua equivale a saber sua gramática; ou, por outro lado, sabe a gramática de uma l[ngua equivale a dominar totalmente essa lingua.
Na mesma linha de raciocino, consolida-se a crença de que o estudo de uma língua é o estudo de sua gramática (p. 39). É importante ressaltar que o ensino de gramática, não deve ocorrer apenas para proteger ou conservar a composição da íngua, mas para auxiliar o usuário e falante no conhecimento de sua própria língua materna, possibilitando-lhe as características essenciais que perten conhecimento de sua própria língua materna, possibilitando-lhe as características essenciais que pertencem à sua cultura.
Deve ser também, um ensino harmonioso na relação entre o ensino da gramática normativa e a contextualizada, sem descartar as nomenclaturas, terminologias e regras, as quais são fundamentais para o desenvolvimento social e cultural dos alunos.
Mediante a algumas situações ocorridas em sala de aula, elacionadas à aprendizagem, faz-se necessário algumas mudanças nos procedimentos adotados em relação ao ensino de língua portuguesa, pois sabe-se que os alunos pertencem a diferentes culturas e devem ser atendidos de acordo com suas necessidades, baseando-se em suas possibilidades de leitura e escrita levando em consideração o potencial gramatical que cada um tem ampliando, ou seja, enriquecendo o poder linguístico através do ensino da gramática que tem por objetivo preparar o aluno para uma produção textual obedecendo à norma padrão.
Percebe-se que o ensino de língua portuguesa perpassa por uitas dificuldades, não apenas com a forma de ensinar a gramática, como também a maneira que o professor atua em sua prática, ou seja, além de fornecer aos alunos uma orientação válida para a prática de produção de textos respaldadas pelas regras gramaticais, então deve-se encontrar métodos dinâmicos e eficientes ao transmitir o conteúdo.
Não há uma receita mágica nem respostas milagrosas, o que deve ser feito são novas práticas de ensino que vão propiciar ao corpo discente uma aprendizagem significativa. 40F Há várias maneiras para que ocorra mudanças no ensino radicional, uma delas é o professor tornar-se o mediador do conhecimento ao aluno, fragmentando a distância entre o mesmo e o ensino de gramática, tornando-a prazerosa e não somente obrigatória.
Pois, será realmente um professor, independentemente do conhecimento que possua se puder transmitir tais informações de forma interativa e criativa, estabelecendo a relação professor-aluno, acreditando sempre que o aluno é capaz de aprender e compreender a gramática. O aluno somente interioriza o conhecimento da estrutura gramatical, se ela for contextualizada em situações ou contextos comunicativos.
O professor poderá utilizar recursos metodológicos, bem como, tecnológicos como cartazes, textos de embalagens, revistas, jornais, oficinas, carta comercial e pessoal, bilhete, romance, horóscopo, receita culinária, cardápio, outdoor, lista de compras, resenha, inquérito, edital de concurso, piada, carta eletrônica, bate-papo online, data show, dentre outros. É importante despertar nos alunos a consciência da funcionalidade da leitura e escrita, e isso só será possível quando os professores levarem em conta a bagagem que o aluno traz consigo, a respeito de sua língua materna.
Dessa forma pode acontecer a nião da norma culta e da norma coloquial sem criar traumas ou defasagens na aprendizagem dos alunos, basta que os educadores busquem a formação continuada, nao apenas teórica, mas também n alunos, basta que os educadores busquem a formação continuada, não apenas teórica, mas também na prática e no contexto da realidade em que ele está inserido, respeitando assim as diferenças. Segundo VYGOTSKY (apud: www. ufsm. br/linguagem_e_cidadania/ 02_03/Liane. htm. Acesso em: 22/10/2008) “0 estudo da gramática é de grande importância para o desenvolvimento mental da criança”.
A criança, embora domine a gramática de sua língua uito antes de entrar na escola, pois organiza sua fala de acordo com a necessidade, esse domínio é inconsciente, ou seja, mesmo usando o tempo verbal correto ao se expressar, não saberá rejeitar uma palavra quando isso lhe for solicitado. Em vista disso, o ensino de gramática torna-se válido não só porque permite ? criança de estar consciente do que está fazendo, mas pode usar essas habilidades de forma precisa, além de permitir o uso da fala com maior eficácia.
O ensino de gramática deve-se iniciar nos primeiros anos de escolaridade, pois a criança desenvolve seu pensamento a partir as descobertas que vai surgindo pelos conteudos aplicados sem sala de aula, os quais contribuem para o desenvolvimento da fala e escrita. A partir dessas descobertas conclui-se que todas as matérias básicas são estimuladas pelo psicológico ao longo de um processo ensino-aprendizagem. Isso ocorre de forma lenta, interativa, coletiva e contextualizada.
Ao ensinar a gramática, o professor deve levar em consideração algumas questões como: o estudo coletivo, a cooperação e a competição, os quais podem ajudar n consideração algumas questões como: o estudo coletivo, a cooperação e a competição, os quais podem ajudar na prendizagem no sentido de que as crianças com facilidade colaboram com as demais, também pode haver uma competição entre grupos, de forma em que um seja avaliado por outros, recebendo sugestões e reflexões para o próprio amadurecimento.
O ensino de gramática é importante tanto na escrita quanto na fala, até porque nós estamos inseridos em uma sociedade contemporânea, na qual nossa aprendizagem é medida para ingressarmos no mercado de trabalho por meio de concursos públicos que exigem dos concorrentes uma gramática contextualizada, que depende das regras da gramática normativa. As provas são elaboradas baseadas nos curr[culos escolares com propostas pedagógicas, onde a gramática normativa está inserida. Neste caso o aluno deve conhecer a estrutura, os usos e o funcionamento de uma língua nos seus diversos níveis: fonológico, morfológico, lexical e semântico.
O professor de lingua materna desde a alfabetização até o último ano escolar deve estar atento a estas informações realizando sua tarefa de educador com precisão e competência. Diante do exposto, segue sugestão a ser trabalhada no ensino de língua portuguesa dentro da sala de aula, que poderá ser adaptada. O professor poderá trabalhar diversas áreas do conteúdo de lingua portuguesa, como por exemplo, gramática, produção textual, e leitura de forma contextualizada e dinâmica. A função de jogos e aulas dinâmicas é exatamente para que o professo dinâmica.
A função de jogos e aulas dinâmicas é exatamente para que o professor construa ferramentas, para que o aluno, através dessas aulas, construa sua visão de mundo. O jogo chamado: ‘Produção textual a partir da história: A Bela e a Fera”, lembrando que o professor poderá adaptá-lo e usar outras histórias, por exemplo: A pequena sereia; Rapunzel; Chapeuzinho ermelho, Pinóquio, dentre outras. A história deverá conter figuras, ilustrando os momentos, e o texto original, os quais estão anexos.
As regras do jogo deverão ser explicadas de modo que a turma compreenda, que são: O professor fará um breve comentário sobre a história, colhendo os conhecimentos prévios dos alunos; Então divide-se a turma em grupos, sendo que a quantidade de grupos fica a critério do professor, podendo ser desde quatro grupos, caso a turma seje pequena, ou em maior quantidade de grupos, caso a turma contenha um número grande de alunos, de modo que todos participem; Em seguida, distribue-se a história ue estará recortada em figuras para que os alunos coloquem-as em sequência; Durante a montagem, o professor acompanhará, se a ordem da história estiver correta, tudo bem, se não, o professor orientará os grupos até que eles consigam organizá- las de forma correta, não falando que está incorreto e sim dando pistas, instigando o aluno a refletir sobre o que foi dito durante a exposição inicial do professor; Montada a historinha, o professor pedirá que os alunos leiam o texto original da historinha e, em seguida, que cada um crie sua própria que os alunos leiam o texto original da historinha e, em seguida, ue cada um crie sua própria história, podendo mudá-la, e, finalmente, na próxima aula o professor colocará o vídeo da história. Os conhecimentos na área da lingüística ocorrem durante todo o processo escolar, pois o ensino gramatical se repete em todos os anos escolares, numa prática diária em sala de aula, numa interação formal e contextualizada, na oralidade e na escrita.
Nesse contexto, pode-se afirmar que o ensino da gramática é importante, pois a mesma oferece condições para o aluno ampliar seu discurso lingüístico em relação ao funcionamento da língua padrão, através do conhecimento de regras gramaticais rabalhadas em atividades aplicadas pelos professores que demonstram as variedades linguísticas levando o aluno a entender a estrutura, o uso e o funcionamento da língua materna. Para a produção textual é importante primeiramente, que o aluno tenha ampla visão de mundo, caso essa não seja a realidade do mesmo, é imprescindível que o professor aborde o assunto determinado em sala de aula, através de debates e pesquisas, para que o aluno construa seu próprio conhecimento de forma critica e reflexiva. A partir de então, aplica-se o conhecimento das normas gramaticais, que ajudará ao aluno na estruturação de seu exto, pois para escrever bem é necessário o uso adequado das palavras que dão uma seqüência lógica e coesa ao texto.
O que falta no ensino da gramática, de acordo com a didática é a aplicabilidade, pois quando a rende-se algo q no ensino da gramática, de acordo com a didática é a aplicabilidade, pois quando aprende-se algo que serve de uso em nossas vidas, certamente ficará guardado dentro de nós, de maneira tal que não esqueceremos. Acredita-se que há possibilidade da gramática condizer com a nossa realidade, utilizando a própria fala dos alunos para por isso em prática, por xemplo, quando um aluno expressa algo comum na fala de sua comunidade como os regionalismos e os neologismos, pode- se aproveitar a oportunidade e intervir nessa fala, mostrando que, muitas vezes, há várias formas de dizer a mesma palavra, que a Lingüística explica todas essas variações e posteriormente demonstrar como a gramática normativa usa essa palavra.
Outro ponto que falta no ensino de gramática é acabar com certas “decorebas”, muitas vezes, aprende na escola que os verbos: ser, estar, continuar, parecer, permanecer, dentro outros, sempre serão verbos de ligação, e ao chegar à faculdade leva-se um hoque ao se deparar que depende do contexto do texto ou da frase para esse verbo ser realmente de ligação. Sabe-se que ser professor é uma profissão importantissima e mesmo com tantos problemas encarados por estes profissionais, é possível ainda sonhar em mudar o ensino da nossa língua de uma forma a que todos venham aprender e a valorizá-la, não é um caminho fácil, não obstante também não é Impossível, mas falta aplicar à prática o que nossa professora comenta em muitas de nossas aulas de Gramática, Descrição e Uso: está na hora de arregaçarmos as mangas em prol de um 0 DF 11