Escrita

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escritaAcadêmica: Rita Rosangela Martins Oliveira Polo: Santana do Livramento Existem duas maneiras de conceber a escrita, como código de transcrição ou como sistema de representação da Ifngua. E usar uma ou outra de cada uma dessas implica metodologicamente na prática educativa. Se a escrita for compreendida como código de transcrição, ela entra na mesma categoria do código Morse ou do código Braile, por exemplo.

Esses códigos foram construídos a partir da escrita, de tal maneira que cada um de seus sinais — silêncios e sons, no caso do código Morse; po eterminado espaço, letras da escrita, sist a serviu de base para a construído a partir d lingua. OFY W. p next page izados em um responde a uma das e conhecido, que ua seria um código ntaçáo dos sons da A aprendizagem da escrita, portanto, seria uma mera questão de estabelecer correspondência entre um grupo de sinais gráficos e outro — relacionar cada uma das letras à sua representação em cada um dos demais códigos.

Quando se aprende a escrever, a referência que temos é a Swige to next page a fala — estabelecemos correspondência entre sons emitidos e marcas gráficas que não é um sistema gráfico constituído, mas sonoro. Os elementos da escrita, portanto, não são da mesma natureza que os da fala, nem a relação que se estabelece entre Não há um sistema de representação gráfica construído antes da escrita. O que há é a fala, com outra materialidade, a sonora, de natureza diversa.

Trata-se de um processo de compreensão sobre o que vem a ser a escrita: o que representa, qual a sua natureza, que tipo de elementos utiliza que tipo de relação estabelece com o que representa. Nesse processo, os alunos formulam hipóteses, que rão sendo testadas, abandonadas e confirmadas. Conhecer as ideias que geralmente as crianças constroem a respeito da escrita — a psicogênese da língua escrita —, nessa perspectiva, é fundamental para o professor organizar seu trabalho, ou seja, como vai programar sua intervenção pedagógica.

Dependendo das idéias já construídas pela criança sobre a escrita, o professor propõe esta ou aquela atividade. Por exemplo, se um aluno nem sequer compreendeu que a escrita representa a fala, atividades como a cópia de famílias silábicas é completamente inútil. Nesse momento, é preciso que e inútil. Nesse momento, é preciso que ele compreenda que tudo o que se fala pode ser escrito.

Então, é fundamental, por exemplo, pedir a eles que ditem ao professor a letra da música que cantaram no recreio para que possa ser grafada na lousa, fazendo com que acompanhem e “leiam” cada palavra escrita. E essa atividade que disponibilizará para esse aluno a informação necessária para avançar na compreensão do sistema. Outra atividade fundamental para esse aluno é o ajuste de um texto que conheça de memória — preferencialmente poemas, arlendas, letras de música, nos quais há uma correspondência entre verso do texto escrito e frase melódica cantada — ao seu registro gráfico.

Nesta atividade, o professor pode solicitar ao aluno que localize determinada palavra. Para fazer isso, ele “ajusta” os versos escritos aos melódicos e utiliza determinadas pistas linguísticas como: “deve ser a última palavra da linha, pois foi à última coisa que cantei”; ou “deve ser a primeira palavra da linha, pois foi ? primeira coisa que falei”. FONTE DE PEQUISA: http://ww. w. educared. org 3

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