Estatística e comunicação aplicada

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DESENVOLVIMENTO SUSTENTO SUSTENTÁLUNIDADE liii DE 5 AS DIMENSÕES ECOLÓGICA, ESPACIAL E CULTURAL DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Estamos dante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a Humanidade deve escolher o seu futuro.. ou formar uma aliança global para cuidar da Terra e uns dos outros, ou arriscar a nossa destruição e a da diversidade da vida. Leonardo goff Antes de falar nas dimensões do desenvolvimento sustentável, é import um ramo da educaçã conhecimento sobre preservação e na utili metodologia de análi c uJ to view -o ambiental é minação do dar na sua us recursos. ? uma crescente interesse do homem em assuntos como o ambiente, devido às grandes catástrofes naturais que têm assolado o mundo nas últimas décadas. No Brasil, a educação ambiental assume uma perspectiva mais abrangente; não restringe seu olhar à proteção e ao uso sustentável de recursos naturais, mas incorpora fortemente a proposta de construção de sociedades sustentáveis.

Mals do que um segmento da educação, a educação em sua complexidade e completude. A educação ambiental tornou-se lei em 27 de Abril de 1999. A Lei no 9. 795 – Lei da Educação Ambiental —, em seu Art. 0, afirma: A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo consciência de que o ser humano é parte do meio ambiente.

Ela tenta superar a visão antropocêntrica, que fez com que o homem se sentisse sempre o centro de tudo, esquecendo a importância da natureza, da qual é parte integrante. A educação ambiental é a ação educativa permanente pela qual a comunidade educativa tem a tomada de consciência de sua realidade global, do tipo de elações que os homens estabelecem entre si e com a natureza, dos problemas derivados de ditas relações e suas causas profundas.

Ela desenvolve, mediante uma prática que vincula o educando com a comunidade, valores e atitudes que promovem um comportamento dirigido à transformação superadora dessa realidade, tanto em seus aspectos naturais como sociais, desenvolvendo no educando as habilidades e atitudes necessárias para dita transformação. A educação ambiental é um processo de reconhecimento de valores e clarificações de conceitos, objetivando o desenvolvimento das habilidades e modificando as atitudes m relação ao meio, para entender e apreciar as inter relações entre os seres humanos, suas culturas e seus meios biofísicos.

A educação ambiental também está relacionada com a prática das tomadas de decisões e a ética que conduzem para a melhora da qualidade de vida. Entende-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o individuo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.

Art. 10 da Lei no 9. 95 de abril de 1999: processo em que se busca despertar a preocupação individual e coletiva para a questão ambient PAGF 35 Processo em que se busca despertar a preocupação individual e coletiva para a questão ambiental, garantindo o acesso ? informação em linguagem adequada, contribuindo para o desenvolvimento de uma consciência crítica e estimulando o enfrentamento das questões ambientais e sociais.

Desenvolve- se num contexto de complexidade, procurando trabalhar não apenas a mudança cultural, mas também a transformação social, assumindo a crise ambiental como uma questão ética e política. . 1 A dimensão ecológica do desenvolvimento sustentável O capital natural é a fonte primária de recursos utilizados em processos de produção de bens e serviços; deve ser usado minimizando e anulando os danos ocasionados na natureza, porque é a base sobre a qual está assentada a espécie humana.

Os âmbitos que ocupam os recursos naturais estão em solo, mar e ar. São três os principais poluídos nos processos industriais, armazenando todos os resíduos tóxicos que afetaram os seres vivos: homens, animais e plantas. Segundo Sachs (1993), essa dimensão se maximiza pelo uso dos recursos potenciais dos cossistemas, com propositos socialmente válidos, ocasionando um mínimo de dano e limitando o consumo de combustíveis fósseis e produtos facilmente esgotáveis, substituindo-os por recursos renováveis.

A emissão de agentes poluentes e mudanças no ecossistema ocasionadas pela geração de energia elétrica, por exemplo, são altas. Nesse tipo de geração, os principais causadores são as usinas termoelétricas, que precisam da combustão de um hidrocarboneto. Os mais utilizados são os derivados do petróleo e gás, como também o carvão mineral; todos liberam gases que impactam negativamente no meio ambiente. Usinas hidrelétr mineral; todos liberam gases que impactam negativamente no meio ambiente.

Usinas hidrelétricas também ocasionam danos aos ecossistemas, porque são causadoras de grandes mudanças nos lugares em que são construídas as barragens e os reservatórios; usinas nucleares não poluem o meio ambiente durante seu funcionamento, porém, depois da vida útil do material radioativo – quando não descartado sob proteção adequada podem gerar um grande impacto na natureza. Todo e qualquer risco de impacto negativo no meio ambiente deverá ser cuidadosamente analisado e eliminado antes que qualquer tipo de exploração e recursos naturais seja iniciada, ainda que se trate de um tipo de recurso renovável.

O ambiente precisa ser priorizado, independentemente do volume econômico que esteja em jogo. 5. 2 A dimensão espacial do desenvolvimento sustentável Todo processo produtivo precisa de um espaço físico para desenvolver-se, tanto sobre a terra quanto no mar. De fato, quando há uma boa distribuição dos espaços para atividades produtivas e econômicas, com as atividades dos homens, animais e plantas, sem alterar suas condições de vida, pode-se dizer que o equilíbrio espacial existe.

Normalmente, quando há uma oncentração de atividades econômcas dentro de um centro urbano, quebra-se a passividade e a qualidade de vida dos seres vivos que o habitam. Deve-se equilibrar uma melhor distribuição territorial de assentamentos humanos e atividades econômicas (Sachs, 1993). Nos diferentes tipos de geração de eletricidade, observam-se alterações do espaço em que estão localizadas as máquinas e os recursos em geral que permitem o funcionamento das usinas. A geração que mais altera o ecossistema é a hidrelétrica, p 5 funcionamento das usinas.

A geração que mais altera o ecossistema é a hidrelétrica, por depender das barragens onstruídas para reservatórios de água que permitirão dar energia necessária para sua operação. Essas barragens e os reservatórios ocupam grandes áreas, que, muitas vezes, pertencem a habitats de pessoas, animais ou plantas. 5. 3 A dimensão cultural do desenvolvimento sustentável A dimensão cultural, segundo Sachs (1 993), encontra-se num processo de modernização, sem quebra da entidade cultural, dentro do contexto do ambiente em que se desenvolvem as atividades econômicas.

Busca raízes endógenas dos modelos de modernização, mantendo a diversidade local, e capacita a ociedade na base dos valores de tradlção e ética, para que sejam transmitidos para todas as gerações. Pode-se dizer que as dimensões são as variáveis que medem a sustentabilidade de todo processo produtivo e asseguram que o significado de desenvolvimento sustentável seja abordado em sua totalidade.

Podemos relacionar também a dimensão social do desenvolvimento sustentável, que consiste em propiciar um relacionamento mais íntimo com as populações influenciadas por uma determinada produção ou exploração. Isso evita que se gerem ou se ampliem as disparidades sociais oriundas dessas atividades. Também é possível identificar as ameaças existentes para tal desenvolvimento, bem como as possíveis oportunidades das quais as empresas envolvidas podem se beneficiar, favorecendo também as comunidades em que estão inseridas. bservamos que qualquer que seja a dimensão, mesmo as mais antagônicas, que tente explicar a possibilidade de um desenvolvimento sustentável em termos ambientais, todas concordam com o fato de que s PAGF s 5 possibilidade de um desenvolvimento sustentável em termos ambientais, todas concordam com o fato de que somente será possível tal desenvolvimento quando tivermos um ambiente cologicamente equilibrado, capaz de garantir uma vida de qualidade para as atuais e futuras populações.

Considerando tudo isso, é necessário fazer uma análise dos riscos, para ponderar a existência de fontes de recursos renováveis que, ao serem exploradas pelo homem e transformadas em energia, sejam inofensivas ou causem menos danos ao meio ambiente. Esses recursos renováveis são utilizados pelo homem há muitos séculos.

Um bom exemplo é o vento, que gera energia eólica utilizada nas embarcações a vela ou nos monhos vertlcais para bombear água ou moer grãos de milho. ara o aproveitamento das fontes naturais renováveis, transformadas em energia, é necessário levar em consideração um conjunto de condições, para que não ocorram impactos negativos no meio ambiente.

Mesmo sendo um recurso renovável, a água é um recurso natural extremamente sujeito a escassez, para as próximas décadas, porém, já sentimos sua falta em alguns casos na atualidade, como no caso de graves secas do nordeste e rodízios de abastecimento de água em grandes centros urbanos. Um dos principais causadores deste problema é a poluição dos rios e, principalmente, de suas nascentes, casionando, em última análise, a dificuldade de encontrá-la em forma potavel para consumo.

Seu grande consumo em termoelétricas e hidroelétricas para a geração de energia também é um fator contribuinte deste cenário de escassez; desta forma, a utilização da geração alternativa de energia através de geração fotovoltaica (energia solar) e eólica colaborará pa PAGF 6 35 de energia através de geração fotovoltaica (energia solar) e eólica colaborará para a redução do consumo de água em aproximadamente vinte vezes no caso na geração fotovoltaica, que sena o consumo reduzido apenas na lavagem de quipamentos para a transmissão de energia. Já para geração eólica, não há necessidade de uso da égua. A RESPONSABILIDADE AMBIENTAL DAS EMPRESAS O Estado, já há algum tempo, vem preocupando-se com as questões relacionadas à preservação e à conservação do meio ambiente. Essa preocupação sofreu notável significância nas três últimas décadas, quando passou a ser pauta constante nas agendas de governantes, autoridades, bem como da sociedade clvi’ organlzada como um todo. Na esfera das empresas, a preocupação com o meio ambiente é um assunto mais recente inda na maioria das organizações, apesar de muitos organismos particulares terem adotado esse comprometimento mesmo antes que os órgãos da esfera pública se manifestassem.

Hoje, a questão ambiental é um assunto que saiu dos muros das organizações e ganhou espaço nas ruas das cidades, nas escolas, nas midias, nos sindicatos e, com muita ênfase, nas empresas particulares, ainda mais nesse momento em que tanto se fala em responsabilidade social. As empresas passaram a se ver como parte integrante de um ambiente há muito tempo degradado e perceberam que essa degradação brevemente oderá afetá-las, caso não sejam tomadas iniciativas para tentar reverter a situação. . 1 De quem é a culpa? Hoje, a maioria dos problemas instalados no meio ambiente decorre do uso indevido dos recursos naturais disponíveis na natureza. Para solucioná-los, é necessário o envolvimento das empresas, independentemente da estratég PAGF 7 5 empresas, independentemente da estratégia escolhida, já que as empresas, além de produzirem bens e serviços, comercializam- nos. As empresas, hoje, passam a praticar uma gestão ambiental que pode ser notada de forma global. 6.

A globalização Muito antes de a palavra globalização adquirir a força que tem hoje, já se falava numa globalização de problemas, como o buraco na camada de ozônio ou o aquecimento global. As empresas já haviam percebido que uma atitude por parte delas seria a solução, ou mesmo a minimização de muitos dos problemas ambientais que já estavam instalados e começavam a ameaçar a tranquilidade de muitas espécies. As empresas passavam da posição de geradoras de problemas ambientais para assumir o papel de “salvadoras do meio ambiente”.

Observem que, além de uma mudança omportamental, ocorreu uma mudança de atitude, feito não muito simples de ser realizado, principalmente se a empresa possuir um histórico de pouca relação com questões ambientais. Porém, uma mudança dessa ordem raramente acontece de forma espontânea, ou seja, na maioria dos casos, influências da sociedade, do governo, ou, anda, do mercado financeiro, acarretam esse processo de mudança de comportamento. Essa pressão pode ser vista como o “empurrão” de que algumas empresas necessitam para aceitar sua responsabilidade frente à quantidade de problemas que nosso planeta enfrenta.

A preocupação ambiental é também preocupação da classe política, e uma prova disso é a quantidade de leis ambientais aprovadas atualmente, sem contar com a força das organizações da sociedade civil. Segundo Barbieri (2004), As organizações da sociedade civ organizações da sociedade civil. As organizações da sociedade civil que atuam nas áreas ambientais e sociais têm-se tornado uma influência poderosa, que se manifesta por meio de denúncias, da formação de opiniões perante o grande público, de pressões políticas nas instâncias legislativas e executivas e de cooperação com as mpresas. . 3 As organizações não-governamentais — ONG ‘ s As organizações não-governamentais representam entidades organizadas da sociedade civil que atuam de forma bastante dinâmica na busca para a solução de variados problemas sociais. Essas organizações possuem um papel muito importante frente à causa que representam. A crescente preocupação das ONG ‘ s com os problemas ambientais globais pode garantir que estes não serão engavetados e esquecidos antes que se tome uma iniciativa para solucioná-los.

Observem, sistemicamente, como funciona a influência na gestão ambiental das empresas: Muitas e eficazes são as iniciativas privadas de uta por questões ambientais administradas por organizações não-governamentais. Em algumas áreas, a atuação das ONG ‘s é a únlca ação existente. Segundo Kirschner (1998), A crise econômica e o crescimento do desemprego que atingiram a Europa na década de 80 contribuíram para que a empresa começasse a ser valorizada pela sua capacidade de salvaguardar o emprego – valor essencial da socialização na sociedade contemporânea.

O papel da empresa vai além do económico: ademais de provedora de emprego, é também agente de estabilização social. A preocupação ambiental, hoje, tem impactos até mesmo na competitividade comercial. Países, cidades ou empresas que têm em seu histórico um le ue de a õ competitividade comercial. Países, cidades ou empresas que têm em seu histórico um leque de ações voltado para questões ambientais possuem muito mais chances de fechar bons negócios, enquanto que aquelas que preferem não contribuir para a causa ambiental são vistas de forma pouco positiva pela maioria dos investidores.

Percebemos assim que nao se trata de simples modismo; ao contrário, a questão ambiental representa uma tendência undial capaz de mobilizar e unir pessoas e organizações dos mais diferentes tipos ou culturas. 5. 4 A responsabilidade social corporativa Para que possamos entender como funciona a atuação social das empresas, bem como seu papel efetivo na sociedade contemporânea, precisamos nos remeter ao final do século XX, quando os discursos liberais e democráticos versavam sobre direitos iguais para todos.

Os liberais-democratas defendiam a garantia de todas as pessoas no desenvolvimento de suas potencialidades. Mas apesar de muitos autores concordarem com o fato de as ideias liberais-democratas realmente terem tido forte influência a mudança das empresas em relação às suas responsabilidades sociais, somente nos anos 40 temos relatos concretos de uma empresa europeia preocupada em não somente obter lucros, mas, ciente de sua necessidade, em promover ao seu empregado um bem-estar que tinha início no próprio ambiente de trabalho e que o acompanhava até a sua residência.

A preocupação das empresas, agora, não era o fato de o trabalhador não levar problemas de casa para o trabalho, e sim não deixar que o trabalhador levasse problemas do trabalho para casa. por isso, as empresas passaram a investir em qualidade de vida, cujo objetivo principal er

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