Estratégia empresarial

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índice 1. Introdução 2. História da empresa 3. História do empresário 4. Características das empresas familiares 5. Visão da empresa 6. Missão da empresa 7. Objectivos da empresa 8. Politica da empresa 9. Análise do Meio envolvente 10. Análise interna 11. Internacionalização p. 1 p. 1P. 2p. 3p. 4p. 4p. 4p. 4p. 5p. gp. 16 1 1. Introdução Com o objectivo de responder ao desafio proposto pelo Professor Fernando Carvalho, docente da unidade curricular Estratégia Empresarial, propusemo-nos a colaborar com a empresa “Barata&Marceli que seja útil e que pe I a permitindo aprofund os .

S”içxto next*ge Gestão. 2. História da empresa 1985 ir uma estratégia da mesma, ritos ao nlVel da A empresa Barata e Marcelino nasce no dia 17 de Junho de 1985, fundada por Fernando Dias Barata, José Jerónimo Marcelino e respectivas esposas. Desde logo, esta organização do capital social da empresa conferiu-lhe um claro perfil de empresa famlliar, características que mantem até hoje. Inicialmente, a empresa esteve organizada como sociedade por quotas, denominada “Barata & Marcelino Instalações Eléctricas Lda. ” com capital social inicial de 2. 00. 000$00 (10. 000€). A actividade inicial da empresa consistia em Projectos de electrificações rurais, electrificações interiores, venda de electrodomésticos, montagens de antenas de televisão, entre outras. A empresa abre instalações de armazém e escritórios na qual ainda hoje é a morada da sede da empresa, Adémia em de suporte logístico a obras que realizavam nessa zona. Nesta data, a empresa contava com 6 funcionários. 1987 A empresa realiza neste ano o seu primeiro trabalho para a empresa que ainda hoje é o seu principal cliente, a EDP.

Nesta altura, os concursos eram realizados individualmente por cada bra que era feita, em regime de adjudicações directas. Nestes concursos, a BM concorre contra 140 outras empresas. 2000 Entre 1987 e 2000, a empresa passa por um período de consolidação onde consegue diversificar a oferta dos seus servlços, embora sempre no sector da electricidade. Nestes anos concorre a diversos concursos públicos e privados na área da construção civil, continuando a vencer diversos dos concursos lançados pela EDP.

Fruto da cada vez maior exigência por parte dos clientes, tanto públicos como privados, a empresa inicia a aposta na certificação e qualidade, tendo inicio um processo de certificação através de auditoria por uma entidade externa. Ainda neste ano é realizado um aumento do Capital Social da empresa, por incorporação de reservas, de 200. 000€, mantendo intacta a forma jurídica e a estrutura do capital social da empresa. 2001 Dá-se neste ano uma alteração no formato dos concursos de empreitada da EDP, empresa que era já o principal cliente da BM.

As adjudicações deixam de ser feitas por obra e passam a ser contínuas por um periodo de 3 anos, ficando cada empresa vencedora responsável pela realização das diversas obras e anutenção de linhas na érea geográfica que venceu, durante aquele período de tempo. Esta alteração permitiu à empresa expandir-se, dando-se a abertura de um armazém e escritórios em Castelo-3ranco. 2005 Neste ano, a empresa apo PAGF 7 8 abertura de um armazém e escritórios em Castelo-Branco.

Neste ano, a empresa aposta numa expansão para o arquipélago dos Açores, abrindo armazéns em 3 ilhas (São Jorge, Pico e Terceira). Esta expansão permitiu-lhe diversificar o leque de clientes e reduzir a dependência face ao principal cliente: a EDP. Nos Açores, a maior parte do volume de facturação vem da EDA – Electricidade dos Açores, e os concursos são realizados em formato de empreitada contínua para fins de manutenção das linhas existentes e em regime de adjudicação directa para a realização de novas obras. 010 Entre 2001 e 2010, a empresa continua a apostar na certificação da qualidade e, fruto das novas exigências e preocupações por parte dos clientes e meio envolvente, inicia a certificação ao nlVel do Ambiente e Segurança. No concurso de empreitada contínua lançado pela EDP neste ano, a BM concorre em regime de ACE (Agrupamento Complementar de Empresas) em conjunto com as empresas Helenos S. A. e EIP. Esta parceria surge pelo facto de nenhuma das 3 empresas terem todos os alvarás necessários para a realização dos diversos tipos de trabalhos que eram exigidos no caderno de obra.

Com o novo concurso, foi necessária a abertura de um novo armazém em Mangualde para fins de suporte logístico às obras realizadas na zona. Durante este ano, dá-se uma alteração a nível da forma jurídica da empresa, passando de sociedade por quota a sociedade anónima sendo a denominação alterada para “Barata & Marcelino – Engenharia Energética S. A”. Foi ainda realizado um aumento do captal social por ncorporação de reservas para 1. 000. 000€, permitindo a entrada no capital social da empresa aos filhos de ambas as famílias.

PAGF 98 1. 000. 000€, permitindo a entrada no capital social da empresa aos filhos de ambas as familias. 3. História do empresáno Como na maioria das empresas de características familiares, a história da empresa confunde-se com a história da vida dos sócios e das respectivas famílias. Fernando Dias Barata e José Jerónimo Marcelino nasceram na mesma aldeia, lugar do Esteiro na freguesia de Janeiro de Baixo no concelho da Pampilhosa da Serra. Amigos desde a infância, iram esta amizade cimentar-se ao longo dos anos.

A ligação destes dois empreendedores à área da electricidade inlcia-se muito cedo na história das suas vidas. Fernando Barata tirou o curso geral de electricidade no Liceu Avelar Brotero enquanto José Marcelino começou desde muito novo a trabalhar na área da construção civil e instalações eléctricas. Após vários anos a trabalharem por conta de outras empresas, em 1 980, Fernando Barata estabelece uma empresa em nome individual realizando vários trabalhos na área da electricidade, desde instalações eléctricas à venda de equipamentos eléctricos.

Em 1983, Fernando Barata convida José Marcelino para trabalhar em conjunto com ele, projecto que durou durante mais 2 anos e que serviria como o embrião da futura Barata & Marcelino. 4. Características das empresas familiares A empresa familiar é toda aquela que está ligada a uma família durante pelo menos duas gerações. Isto, se essa ligação resultar numa influência recíproca, tanto na política geral do empreendimento, como nos interesses e objectivos da família. A partir de um sonho, de um ideal ou da necessidade de sobrevivência, o empreendedor torna-se a pessoa que gera, cumula ou distribui riqueza.

Este divi 8 acumula ou distribui riqueza. Este divide inicialmente as tarefas com o seu cônjuge e, posteriormente, envolve os filhos nas actividades e operações da empresa, muitas vezes de forma precoce, tendo em vista a melhoria da situação e da condição social da sua família. Tem como característica básica a sucessão do poder decisivo de maneira hereditária a partir de uma ou mais famílias. A estrutura familiar, quando alocada a uma empresa, leva a uma série de interacções especificas da família, provocando particularidades na ctuação na empresa, tornando-a diferente das restantes.

Assim, as empresas familiares têm como principais características: dificuldades na separação entre o que é intuitivo/ emocional e racional; decisão única e centralizada, permitindo reacções rápidas em situações de emergência; forte valorização da confiança mútua, independentemente de vínculos familiares, isto é, a formação de laços entre empregados antigos e os proprietários exercem um papel importante no desempenho da empresa; laços afectivos extremamente fortes, influenciando os comportamentos, relacionamentos e decisões da empresa; alorização da antiguidade como um atributo que supera a exigência de eficácia ou competência; jogos de poder nos quais, várias vezes, vale mais a habilidade política do que a característica ou competência administrativa. 5. Visão da empresa “Mantendo altos padrões de qualidade, ambiciona ser [der de mercado no sector da Engenharia Energética em Portugal, procurando implementar-se simultaneamente em mercados externos. ” 6. Missão da empresa A Barata e Marcelino define como orientação futura: “Actuar PAGF s 8 Missão da empresa “Actuar de forma segura e estável na indústria eléctrica e das nergias renováveis nos mercados nacionais e internacionais, fornecendo bens e serviços de qualidade e tendo em conta a preservação ambiental e a responsabilidade social” 7.

Objectivos da empresa Como metas de desenvolvimento a atingir no curto e no longo prazo, de forma a incentivar os membros da empresa e expandir as suas competências, a Barata e Marcelino pretende: * Superar a facturação de 2010 em 15% nos próximos 3 anos; ‘k Expandir o negócio além fronteiras nacionais nos próximos 2 anos; * Diminuir a dependência face à EDP nos próximos 4 anos; Aumentar a aposta no segmento das energias renováveis no próximo ano; * Reduzir número de acidentes no trabalho em 50% nos próximos 2 anos. 8. Política da empresa A politica da Barata ; Marcelino tem como base princípios que visam a satisfação do cliente, garantia de um serviço de qualidade e ainda uma preocupação ambiental.

Assim, alguns dos princ[pios base desta empresa estão relacionados com a garantia da satisfação contínua do cliente, a promoção do envolvimento de colaboradores no cumprimento das regras exigíveis, o comprometimento para a Melhoria Contínua da Actividade e os Resultados em toda a sua extensão, a avallação e controlo dos riscos de segurança e saúde envolvidos nas actividades, a prevenção da poluição pela avaliação e controlo do seu impacto ambiental, e ainda o cumprimento das regras internas e legislação aplicável. Os trabalhadores da Bar rcelino colocam esta ; Marcelino colocam esta política na base do seu trabalho, e tentam que ela se cumpra, através do cumprimento de todas as regras estabelecidas na execução dos trabalhos, da prevenção do acidente humano e ambiental, analisando os riscos inerentes cada tipo de actividade, a utilização dos equipamentos de protecção adequados a cada situação de trabalho, do respeito e cordialidade para com o cliente, consumidor, ou público em geral, e ainda da separação dos resíduos gerados pela empresa, de modo a contribuir para a melhoria ambiental. g. Análise do Meio envolvente 9. 1.

Meio envolvente contextual Contexto Económico Analisando o contexto económco desta empresa, e começando pela evolução do PIB, podemos verificar que o decréscimo deste indicador leva à redução da procura de bens e serviços e à contratação da actividade empresarial, levando a uma iminuição do fluxo de negócio da empresa. Outros indicadores que importam analisar são a taxa de inflação e taxa de juro. A subida que se tem verificado destas duas taxas levam a uma menor confiança e a um aumento dos custos dos agentes economicos. Isto conduz a um menor investimento em novas instalações por parte das empresas e leva a um menor consumo de bens e serviços por parte dos clientes. Com o aumento da taxa de inflação, torna-se mais difícil renegociar preços e, particularmente, contratos e salários de valores mais baixos.

Assim, pode-se concluir que estes indicadores económicos não stão a favor das empresas em geral e desta em particular, pois este país em crise leva a uma redução do consumo por parte das familias, e a uma contenção nos gastos, o que para uma empresa cujos consumos das famílias assume alguma importância PAGF 7 98 contenção nos gastos, o que para uma empresa cujos consumos das famílias assume alguma importância, é algo que será sempre negativo, e é esta a conclusão que se pode tirar do contexto económco em que esta empresa está inserida. Contexto Sócio-Cultural Quanto ao contexto sócio-cultural, há alguns factores a ter em onta na análise desta empresa. Um deles prende-se com os valores sociais, como a preocupação com o meio ambiente, o que estimula o consumo das energias renováveis, o que é, obviamente, positivo para a empresa e, consequentemente, para o seu volume de negócios. Outro ponto que importa destacar tem a ver com a crescente preocupação com a qualidade e segurança.

Este e um factor que joga claramente a favor da Barata ; Marcelino, pois tendo arrecadado já várias distinções de qualidade e diferenciação, torna-se assim das primeiras escolhas dos clientes. Contexto Político-Legal No contexto político-legal podemos apontar, por um lado, a instabilidade politica como uma tendência com impacto negativo e, por outro, o aumento das exigências de certificação como uma tendência com impacto positivo. A instabilidade política provoca a diminuição das obras públicas e, consequentemente, dlmlnuição das instalações eléctricas. Para além disto, esta instabilidade ainda gera insegurança no seio das empresas e junto dos responsáveis destas. Relativamente ao aumento das exigências de certificação estas fazem com que haja um aumento a nível da qualidade. Contexto Tecnológico

Neste contexto, a crescente informatização das empresas surge como uma tendência de impacto positivo, uma vez que possibilita uma melhor organização, assim como, um maor e melhor controlo da parte logíst PAGF 8 8 possibilita uma melhor organização, assim como, um maior e melhor controlo da parte logística. Outra tendência com impacto positivo neste contexto é a inovação tecnológica a nível das máquinas e equipamentos utilizados pelas empresas do sector. Estes avanços tecnológicos permitem reduzir os custos e actuar com maior rapidez. 8. 2. Meio envolvente transaccional Clientes Os clientes da indústria e para os quais a empresa faz a sua prestação de serviço, vão desde clientes particulares, pequenas, médias e grandes empresas a organismos públicos. Os principais clientes da Empresa são a EDP (Energias de Portugal) e a EDA (Electricidade dos Açores).

No entanto a empresa trabalha ainda com câmaras municipais e outros clientes privados desde grandes clientes industriais a pequenos clientes domésticos. No ranking de facturação dos clientes, salienta-se a Rede – Empresas de Energia ACE que representa 47% da facturação, através dos contratos feitos para a EDP. Esta rede tem sede no Concelho de Mangualde sendo composta por três empresas: Barata ; Marcellno, Helenos S. A. e E. I. P, empresas de construção e manutenção de instalações eléctricas da rede de EDP Distribuição. Salienta-se que estas empresas são “empresas âncoras”, do sector de actividade em que estão integradas.

Este agrupamento de empresas tem sede na Zona Industrial do Salgueiro e faz a manutenção das redes de baixa, média e alta tensão e assistência à distribuição e avarias dos postos de transformação (PT) nos distritos da Guarda, Castelo Branco, Coimbra e três concelhos do Distrito de Viseu: Mangualde, Nelas Penalva do Castelo. Ainda de salientar no ranking de facturação por clientes de 2010, de outros trabalhos feitos Castelo. Ainda de salientar no ranking de facturação por clientes de 2010, de outros trabalhos feitos para a EDP, não incluídos nas empreitadas de obra continua e da EDA representando 23% e 15% respectivamente, da facturação dos clientes. Sendo os outros os clientes privados.

A empresa factura as obras da EDP e EDA, mediante o estipulado nos contratos de empreitada contínua e por obra. Para outros clientes, a empresa recebe 15% a 30% após a adjudicação sendo restante pago consoante o cumprimento de objectivos até ao final da obra. Fornecedores A empresa interage com vários fornecedores, sendo a Petrogal, SA o principal fornecedor representando 13% das compras da empresa, visto que a empresa faz um elevado consumo de combustível para o desempenho das suas funções. Os outros principais fornecedores são a Empresa de Construção Quinteiro uamp; Sirnoes, LDA (1 1 P. S. P. Electricidade, Lda. Visotela – Soc. Teca Electromecânica, LDA. (10,6%).

A empresa escolhe os seus fornecedores tendo como factor pnncpal de escolha o orçamento apresentado pelo fornecedor. No entanto, a empresa esta algo limitada nas opções de fornecedores devido á especificidade do material que a empresa necessita para a sua actividade. De referir ainda que a empresa paga aos fornecedores entre 30 a 90 dias após a aquisição dos bens. Concorrentes Acerca dos concorrentes, apenas nos foi disponibilizada informação relativamente aos concorrentes directos aos concursos de empreitada contínua da EDP, sendo esta a principal fonte de receitas da empresa. Deste modo, concorreram com a Barata ; Marcelino 11 outras empresas: Helenos, SA• gra alux, Lda. ; CME, SA; Silva uamp; Vinha, C

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